Um pouco de ironia não faz mal a ninguém, pois não? Há piadas e piadas. Gargalhadas e bufos que contradizem as tentativas das eras das comunicações não violentas e seus gestos, que classifica cada qual em sua tribo ou escalão. Existem níveis de gente boa, que vai de 0 a 10. Você já trabalhou numa traineira de pesca de atum com 11 pescadores a lá, Brutos? Pode imaginar 3 horas diárias ou mais de esforço de pescaria artesanal e o registro das entradas de peixes escorrendo pelo convés ao porão, num frenesi alucinante no chuveiro lateral da embarcação, e a gritaria da tropa, em tom açoriano ou madeirense, imagine no mar do norte, noite ou dia... Há mulheres que também trabalham firmes em embarcações como estas, lembradas. Conheci algumas em 2005. Bom, antes de continuar essa crônica, o bordão do título pertence à gravação feita por Natali Torres, do seu primo Duduzinho num momento de extroversão familiar. Duduzinho, tem um perfil de Instagram conduzido por responsáveis do seu círculo, onde expõe sua rotina de vida (qual tantos internautas). Expõe seu enfrentamento e necessidades de saúde referente a uma doença grave, além do chamariz que deu graça à frase ou clip de vídeo ("O que foi mulé? O que foi que te mordeu?"). Esse é um bordão que indica atenção dispensada a ela, mulher. "Está acontecendo algo de errado contigo?". "Alguma coisa te mordeu?". "Posso te ajudar?" No filtro das redes regadas de gente in-on, corporativo, executivo, democrático, opcional, trabalhista, multivariado, interativo de trampolins, lançamentos e guilhotinas, teria alguma consequência negativa tal crônica nessa roda hora oca, hora revolucionária, viralizante? Dizem que todos os poetas perdem o medo já na segunda palavra, mas morrem antes mesmo de terminar a obra. É verdade. Bem sabemos que vem chegando o calendário dos concursos eleitorais, as figurinhas começam suas estratégias públicas corriqueiras e em covis de pequenas, médias e grandes marcas, é a corrida da conquista do confirma-eletrônico e viva, ufa! Ufa! E eu não consigo entender como estou moribundo nessa terra que tanto amo em busca de um posto fixo e contínuo, concorrendo inclusive às loterias dos A. B. C. D. E(s)... Após percorrer e produzir meio mundo com sopas que alimentam as inteligências artificiais nas cadeiras quentes das chefias com rei na barriga. Não entendo, mesmo. Mas, me lembro bem recente de uma, entre tantas, que me abalou por tamanha injustiça e covardia de fantasias, com regras de jogo e com ares de homo maria, com medo de T(s) grandes, uma pessoa a se perguntar: "O que foi mulé? O que foi que te mordeu?". E ainda reclamaria, sequer sorriria como a prima do Duduzinho. Pois, eu conheci a fera, uma besta, ela bufaria como que houvesse um ovo em sua goela ou fosse mesmo mordida por algum bicho. É importante que não aceitemos que nos prejudiquem por mera malícia. E se não te mordeu ainda, vai morder um dia.
segunda-feira, 20 de maio de 2024
quarta-feira, 15 de maio de 2024
CHEIRO DE FOGO
Acredito que a vida é um mistério profundo com infinitas possibilidades de início, meio e fim, desde as formas, os elementos, as sensações (boas e más) e todos os incontáveis registros no tempo, seja um retrato humano ou apenas a contemplação das estrelas (esse é um pensamento profundo). Venho de um seio velho, com filosofia, ciências e letras, arcado e marcado com o bruto, belo e farto, sempre ativo. Misto com as perdas sofridas pelo ego de ascendência dominante e até hoje replicadas nos ramos dessa árvore galopante. É complexo, mas sabido, pois situo justo - como dito por quem me vela - no meio de um quadro, onde de um lado é ardente e estrondoso, enquanto o outro é calmo e apaziguante. E é por isso que acredito conhecer os extremos, já tendo experimentado-os em partes, como qualquer um que medite em si. Tenho pois, sentido e gravado tantos acontecimentos, sem fama, glórias, reconhecimentos, nem fortunas que me possibilitem plantar frutas pelo mundo, mas tenho uma cria, uma sorte tamanha que me salva a alma, de todos esses ismos, partidos, gêneros, escalões da pirâmide desde a rasa massa até a última rala ponta dela... Isto, é servente para ser sempre genuíno, é um princípio para estar no meio e sempre pronto ao fim.
domingo, 12 de maio de 2024
MANIFESTO LIBERTÁRIO VERDE
Todo manifesto vindo agora não é súbito. É um vagão que compõe a locomotiva do ser. Nem ocorre em estado de boêmia descontrolada, não se encaixa esse manifesto na antipatia, o contrário, ainda que introspectivo. É legítimo frente ao tempo presente expresso em lusa língua que até as inteligências artificiais vasculham a amplitude da língua portuguesa para concluir algo expresso. É sublime, pois, é catauá. Sou imensamente feliz por imprimir o pensamento nesta forma capaz de provocar a alteração da tendência universal, tantas vezes falha. Então vocês têm que entender esta língua, e traduzam num click a concepção - seria bom que de forma intrínsica, cursante, periódica, diferente do ato de colar rapidamente os termos e reproduzir um significado. Quero e faço que seja como um "intercâmbio de Iara aplicado" - com a educação de qualidade dos replicadores aos receptores. Firmo que, esse manifesto funda e lança uma obra que beira o sentido do que é utópico, quando analisado nas dimensões da nação, o Brasil, (Que Império V majestoso é o Brasil!) e corajosamente em confronto com as personalidades que conduzem as máquinas todas, inclusive as privadas, esse manifesto vale um pingo da história tingindo tudo, se quisermos. É de fato um eco revolucionário, confesso. Tentem o meu sangue, eu entrego neste texto. Pois! Algum leitor aí debate na atualidade a reforma agrária no Brasil? Alguém ousa levantar a bandeira indignada do discrepante poderio de CPFs possuidores de terrenos imensos do tamanho da Suíça, pelo menos, por conta de títulos e legislações antigas? Então, o que é isso? A figura da dama republicana aproveita os resquícios da monarquia última perpetuando os mandos nos brasões e sobrenomes, ignoram um novo mando que altera essa última? Puts! Releia. A república acoberta as vantagens da monarquia? E um novo rei, mudaria isso que acontece hoje, amanhã? Pensa! Se houvesse um mando diferente desse republicano ou junto a ele, que decretasse que é nula a posse de bens territoriais /terras muitas delas para monocultura e gado, e lucros capitais na alçada de figuras não contributas ao coletivo? Ora Supremo! Ouçam os sons desse desenho, SFF. A terra, o Brasil, tende ser compartilhado e manejado de forma harmônica por todos que nascem até morrer nele. Até os que morrem longe, como eu morrerei, está escrito. Assim, beirando o utópico, trabalho. E pergunto: Por que tanto segue a população nacional a sina de aglomerar-se nos centros capitais em busca de moedas, gerando desordens e colapsos? Creio francamente que o sistema político atual que aceitamos ou juramos na impressão digital é este, e luta-se no Brasil por situações muitas vezes atrasadas comparadas à de outros países. E a revelação do mundo é tão negativa que, ainda que existam territórios exemplares ou pessoas realmente boas e iluminadas, a maré com suas consequências de degredos históricos acumulados são maiores e embatem nessa guerra entre o bem e o mau. E o Brasil é uma terra imensamente rica e mista de genomas do mundo antigo. É um país de formas e conteúdos diversificados na tal globalização do futuro do país. E eu sou o presente do país! Você também o é. Basta ver seu coração pulsar onde estiver, com coragem e amor.
sexta-feira, 10 de maio de 2024
PALAVRAS DO BRASIL
Uai, e Cataguases? Cataguases é terra de gente boa, também. Escrito sem medo ou números classificatórios, exceto títulos de percursos presenciais, cheio de romantismo, pertencimento, cicatrizes e pesadelos como qualquer guerreiro. E, aproveitando os trampolins das palavras, à tona temáticas ambientais e atrelada a ela os manejos públicos de galho em galho, ao que permite a significância das lutas para melhorar essa Terra. Misturado estão as sensações temporárias em busca de renovações de fachada, isto é, o velho veneno da humanidade por poder de status (imaterial) e bens (material). Algumas administrações e administradores públicos do Brasil atropelam bases fundamentais passadas, por cinismo e incompetência, atuando "cegos" e cheios de egos que inflam peças serventes por grana, executando estratégias "fogo de palha" e camuflando as consequências. Essa foto é de um trecho degradado do ribeirão meia pataca (ilhota de areia) com alto grau de assoreamento (rio raso), com deposição de sedimentos (barranco e lixo) historicamente acumulados e nos últimos tempos aceleradamente escorridos para dentro da calha por conta do rigoroso desflorestamento em trechos do meio urbano. Também campestre. Fato! Soma-se descargas irregulares domiciliares em vários pontos da cidade. Soma-se a péssima ou ausente educação ambiental do povo no lançamento de rejeitos de todos os tipos direta e indiretamente para dentro do ribeirão. Soma-se a pobre ideia de que "a paisagem fica mais bonita-limpa" enquanto faltam outros elementos cruciais como dragagem, reposição de flora adequada ou estruturas que mitiguem a erosão. Soma-se a ausência de várias outras políticas públicas ambientais interligadas, além da drástica mudança da paisagem acarretando prejuízos à porta. E soma-se mais, uma série imensa de irregularidades, conduções administrativas tupetudas, pseudos parcerias privadas e ausência de participação social minimamente ciente do assunto. Doa o dente de quem doer. Ou melhor, o pai, a mãe, o filho, o neto, o cachorro, o gato e até o cavalo de quem doer. Mais pra frente a gente faz uma campanha de arrecadação de pix pra ajudar. Cataguases é terra de gente boa, também!
terça-feira, 7 de maio de 2024
HISTÓRIA PARA IARA: NOSTRADAMUS
Figura iluminada, sábia, por conta da bagagem, de grande parte da história do universo d'ontem, ao que se passa hoje e amanhã talvez. Faz pensar o quadro: O oceano atlântico invadindo a terra seca no inclinar do globo em meio às chuvas, incêndios, secas, extremos de frio e calor. Pense na escala dos manifestos (impacto) gravada na régua do tempo (caminho). Essas duas chaves como exemplo e infinitas mais atuando em desalinho. Gente sacaneando gente e arrebentando a natureza. Imagine um cenário apocalíptico, - aos olhos de NOSTRADAMUS - humanos cada vez mais bizarros e tortuosos ao movimento de evolução primata (olhando pra baixo pra nada), microorganismos, doenças virais cada vez mais disseminativas e letais. Filma na cuca, os lançamentos dos foguetões para a exosfera e canta (óh almanaque de descobertas e autodestruições) ocorridas extrações de radioatividades com ogivas nucleares preparadas e o caos humano à vista, em meio às sujeiras das praças, misérias e as ilusões de rara classe tecnológica dentro de salas com ar condicionado. Onde estão os crentes, leais e amantes no inverso desse selo? Pensando nisso e constatando, situamo-nos. Eis aqui um, em treinamento. Pois, saiba o que lhe digo no título. E assim ilumina-se. Uma revelação camuflada de súplica, pois é tão rica e poderosa essa rosa majestosa que procria, letras e vidas, e mais para a glória de um tempo vindo. Entretanto o mundo arde, mas nunca fica vazio de uma força própria de quem o criou. Tranquiliza saber que o Criador está em Todo lugar e ele age (atua) dentro e fora de nós.
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Leia: munduspartum.blogspot.com
My work for us
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sábado, 4 de maio de 2024
TRECHO DE: CARTA À ILHA TERCEIRA
(...) A gestão e a conservação ambiental são tão necessárias nos tempos atuais para a humanidade, pois notamos e sentimos os movimentos da natureza e suas máximas forças atmosféricas, marinhas, terrestres, patológicas e humanas, um tanto drásticas e destoantes das estações regradas em diversos macro-ecossistemas, sendo necessário agir com fórmulas e ações teóricas e práticas que olhem para o passado, registrem, congelem e coletem o presente, e projete o futuro da própria humanidade diante do que se desencadeia na descalibragem do Planeta Terra por interferência humana (Isso é ciência).
(...)
A atualidade tende ser sagaz porque saber lidar com o presente é a maior administração ou trabalho que o ser humano pode possuir, não vale tanto o passado, nem o futuro distante alcança-se diante das atrofias comportamentais do ser humano. (Isso é filosofia).
(...)
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