Existem pessoas que te salvam a vida em várias ocasiões. Se for lembrar podem ser muitas vezes para quem viveu uma vida de bravura e desprendimentos sistemáticos, porque cada dia tem o peso de 10. E mesmo quem se recatou no purismo fachada passa aperto um dia e é salvo por alguém. Há quem chame os salvadores de família, amigos, sangue; outros mais refinados chamam de mestres, chefes, tutores e os exemplos dos mais eloquentes de farol, guia, anjo, luz.. Tanto faz, todos nós somos salvos por alguém na vida, chame como quiser. Eu acredito que continuo sendo salvo na escala do 1 por 10. Recentemente caí do cavalo. Não foi a primeira vez. Em todas as vezes existiam tapetes sob meus pés. Não que me amortecia, mas era como que quase morria, sangrava, chorava, emagrecia, não sorria e mesmo assim revigorava, não quebrava, justamente por causa da salva guarda. Em todas as vezes de queda havia no cenário instrumentos, desenhos, espadas, escudos, artes, culturas, convívios, vigor, suor, fé, indignações, criaturas e criações. A última queda fez com que saísse de um ninho bem bonito no meio de um traço citadino, que me fazia lembrar do paisagismo exótico e a mini matinha atlântica do Colégio Cataguases, e por avenidas por onde passei a caminhar 3 anos, todos os dias letivos, indo ou voltando, com espinhas no rosto, paquerando calçadas ao lado, marchando leve com a biologia já pulsando em chegar longe... E o trajeto da minha vida fez com que residisse justamente nessa linha, por um bom tempo de produções e pseudo-união. Quando saí, caí no chão. Mas, lembra, tenho um tapete colado no chão. Vivi 90 dias no local de trabalho (e venho me despedindo com gratidão). Entre vidros e espelhos de 6, 8 e 10 mm de todos os filtros e reflexos diurnos e noturnos, e luzes que me vieram e fizeram escrever um horizonte de decolagens, pousos e reinaugurações. Em simultâneo, nesse tempo, quase morri no dia das eleições, porque era tão grande a carga negativa no país, que abalavam pais, filhos, netos, amigos, irmãos, e o saldo disso é que não vemos grandes resultados positivos depois da última mudança nacional, exceto as figurinhas e os jeitões dos poderosos do momento. Né não? É...! A bagunça continua solta. Eu queria pegar a Venezuela pra mim. Como é uma ideia de bravura e desprendimentos, com propósito coletivo, com certeza eu teria que ser salvo em algum momento dessa ideia, por isso lances assim são estratégicos mesmo, para instigar e aquecer os salvadores. Que me escolham! Explico: “Pegaria a Venezuela pra mim” para salvar o povo inteiro da opressão governamental, povo que já vem tentando se libertar há anos, povo que paga os banquetes da ínfima minoria aristocrata e político militar, enquanto pipocam dívidas bilionárias, e perdas para quem emprestou sorridentes nos palácios; povo venezuelano fugindo doente, lutando contra tanques, aqui mesmo ao lado, só que depende das transmissões globais e das jogadas norte americanas com a Rússia. É o que de fato gostaria quando falo em “pegar”. E quem salvaria o Maduro? R: O Lula. Termino depois de ter sobrevivido à última queda. Eu fui socorrido, ouvido, acreditado, abraçado, aceito, reconhecido, orientado, abrigado por um homem com 9 dedos nas mãos. Falta-lhe o dedão esquerdo perdido num sinistro. A pinça mais ágil para se lidar com as dificuldades do dia a dia do “homem primata, capitalismo selvagem”. A este salvador, meu primo, Flávio J.N., minha imensa gratidão ao seu abrigo, ao seu ofício, à sua família (que é também a minha), às suas mãos, ao seu despertar. Por isso que eu digo, salvadores têm muitos nomes, formas, alguns nem são vistos, porque salvam o tempo todo, os que salvam. Gratidão a Deus!
terça-feira, 30 de maio de 2023
segunda-feira, 29 de maio de 2023
CONTO: TEOREMA DA COMPETIÇÃO
... Faltava 7% de bateria do celular e essas maquininhas velhas acabam indo à baixo de uma hora pra outra, mas houve tempo de pegar o nome do título desse conto. Uso outra máquina antiga, barulhenta, onde escrevo e esquenta os pulsos, serve lindamente como prancha onde teclam meu dedilhado. Tenho dito por estar absorvendo, que quase todos os dias da semana a boemia comercial dos comes e bebes, o que é ótimo fazê-lo, e seus ruídos comportamentais de utentes e vendedores invadem casas diversas ao redor, ao lado, a frente, com gente residente idosos, doentes, crianças, há tempos ou recém chegados à comunidade. Por isso aconselho sempre como bom Hospitalário, usarem fones de ouvido mesmo que não toque nada sonoro, pois funciona como tampão, as borrachinhas. Indiscutivelmente é tamanho o impacto de quem sai empanturrado ou bêbado de um bar, peidando, arrotando, gritando, sujando, sorrindo, até chorando, como se estivesse num estádio ou no quintal da sua casa. E o fluxo de veículos, e motos andando nas calçadas nas barbas da lei, subindo em contra mão, enquanto um janota fuma seu cigarro filtro branco aos berros no telefone xinga alguém qualquer, sem senso comunitário, de espaço público ou privado... BABILÔNIA PURA! Houve um tempo na pracinha onde cresci, saí e atualmente vivo, na casa dos meus pais, que o inferno citadino eram os carros com sons altíssimos, vários, e com músicas estridentes e horríveis, que vibravam os vidros canelados quadrados da colmeia da porta de madeira da entrada depois da varanda branca e entre a sala de mesma altura do piso da quadra da praça. O inferno muda de meia em meia década. Esse cenário doméstico reabre outras lembranças, da primeira infância, quando o portão da calçada e rua ainda era baixo, até a peitoral, não ia até o teto, como jaula. Era de ferro pintado de branco, tinha dobradiça para entrar a “capital de rodas”, trincos e cadeado, obviamente. No passado algumas coisas parece que eram melhores, ou ocorriam menos, de fato diferentes, porque resolveu-se subir uma nova grade alta até o teto depois que a casa fora invadida pela anarquia, roubo e descontrole dos dopados em drogas mais pesadas e a famosa água ardente. Antes da lesa, aceita-se que os atos livres quando não ferem, devem perpetuar, mas se lesam, não poderiam, então por isso previne-se, tranca-se em casa, e ainda assim luta-se contra malícias dos outros contra os outros. Daí surge a teoria da competição. Conta-se em escritura sagrada a história de Caim e Abel, e ainda que fossem irmãos, olhavam-se em comparações, surgindo consequências negativas e com isso prejuízo comunitário. Péssimo isso. Se lá naquele tempo o pau já quebrava, então é verdade mesmo que o seio das famílias hoje em dia anda um tanto perdido. Não são fachadas que consumam eixos de mesmo fim, uniões sem análises, campanhas quaisquer por mais matérias e materiais, processos inventados sem fundamentos, enquanto o que impera são caminhadas e chegadas prósperas, fartas ideias realizáveis e povoadoras de novidades vivas, executáveis pelos que sabem. E é verdade que algumas ideias já estão prontas, como que aguardando o sinal de largada, integração e feitorias. Eu sei que pode parecer complexo, mas se prestarem bem atenção nessa teoria, será revelador o presente se repetindo no passado da seguinte maneira. Vai parecer prova do IBGE ou da Marinha esse conto, mas é bem atual mesmo, e seguramente iluminado por essas luzes da mesa, dos postes e dos tablados. Pois, aqueles tablados que conto nos bornais diagonais de outros contos. E ficarei imensamente honrado se um dia for citado. Um dia pode ser depois de muito tempo mesmo, ficarei honrado, certamente. Eu mesmo, não devo ganhar nada com isso, é quase sempre assim. (risos). Tá bem, é o ofício. Havendo descendentes poderão seguir de exemplo o que de bom hoje faço. E ganharão com isso?! O conto é assim: Duas pessoas vivem em suas casas, uma em cima da outra. Um tem uma casa em baixo. Outro tem uma casa em cima. Eles foram batizados em religiões diferentes. E por ignorância não se topam, não se falam, muito menos poderiam ser amigos ou irmãos, como Caim e Abel, eles competem, invejam e brigam. O indivíduo que vive em cima tem um terreno ao lado que o pertence. Para sacanear o de baixo, o de cima cria porcos, joga restos de comida de cima para o lado para alimentá-los. E os porcos fedem. O fedor e a agitação do chiqueiro perturbam o de baixo logo na altura ao lado. Da perturbação vem o mal estar e a fuga, deixando a casa para o de cima apossar. Depois que o de baixo sair e o de cima entrar, fará o de cima um altar, onde se saciarão seus egos num local onde cresceram porcos fétidos e barulhentos, num chiqueiro atmosférico. Sacam? Essas mininovelas existem em diversas realidades pelo mundo e são combustíveis para auferir (medir) a temperatura da evolução da sociedade desorientada, caduca, mal-educada, porca, sacana, parasitária, gananciosa, covarde, atrasada, degradante, ainda mais em Territórios com má fama por erros repetidos, e mais, desapercebidos, trocados por valorizações superficiais e cegueira da essência do que vale a evolução da alma; fraca mistura, comunhão e participação certa e o pior, desimportância, desamor. Um alô que deixo dos que me acompanham aos que acompanham esse conto, e que ao fim ao cabo revela que a competição humana é uma arma da ganância que é fruto da ignorância. É preciso combater todo tipo de maldade com notável inteligência, inclusive analisando-as sem escondê-las, muitas vezes explícitas, sobretudo as camufladas. Expondo as bases, os degraus e as complexidades, ensina-se a vencer o que é preciso vencer para não declinar mais o Mundo. A maldade, a desordem, a banalidade, a ignorância, o desrespeito, não devem prevalecer! Não deixe que a ilusão das quantidades, a futilidade, a fachada, as competições de status e egos prevaleça sobre a beleza natural de tudo, o equilíbrio das paisagens e das potências, a sensatez e a esperança por um mundo melhor.
domingo, 28 de maio de 2023
ESSA CRÔNICA É MUITO FORTE
sábado, 27 de maio de 2023
OS NOVOS ASES
quarta-feira, 24 de maio de 2023
É O GRITO DA TESE DO FICO QUE VAI LONGE: APROVEITE A LUZ
As problemáticas do lixo espalhado pela cidade são gritantes. A lembrar que há lutos todos os dias, pelos os que cumpriram o seu tempo de vida, pelos animais mortos, pela natureza morta, pela família e a tradição sobreviventes. E enquanto vivos é vero que recebemos, pois auxílios de fora, digo do externo imaginado e sabido ou seja, do além. Ah, o além, como introdução às teses se associa às distâncias relativas, como além-mares, horizontes e montanhas, além quereres e que sejam bons, além do universo? Será que existe? Chega-se? Assim: Há tempos as problemáticas de lixo espalhado pela cidade são gritantes, horríveis! Uma cidade salpicada de lixo (restos) à solta por toda parte, centros e bairros, até aéreos, lixos de cabos e fios quase nos enforcando. É aparente porque quem anda a observar absorve uma atmosfera misturada, não só suja, ou feia, fedorenta, embassada e caindo aos pedaços. Há belezuras, expectadores, e bravos e degradantes. É fato que essa problemática dentro da cidade piora a cada ano. Pode voltar a fita aí 3 décadas, lembrará de um patamar de degredo explícito menor que agora sem contar “lixão v.s aterro”, de certo um comparativo de passado e presente somente diferente em detalhes das embalagens, tamanhos, composições e impressões. Indiscutivelmente uma cronológica poluição crescente nas paisagens terrestres, aquáticas, urbanas e até campestres. Quem educava esse povo antes conseguiu orientá-los ou foram outras vertigens que desvirtuaram as crianças que cresceram primária, básica, fundamental, superior arregaçando tudo? Que superior é esse que tem bens, posses, títulos e pendura sua sacola de lixo num prego na árvore? Escondendo o quê pra quem passa? Desperdícios misturados com plásticos! Quanto ao observante, o que sente passando ou vivendo nessa cidade? Ele faz o mesmo ou pior? Consentimos todos sem perceber os macros detalhes, muito menos o tamanho de um prego que finca centenas de oitis (árvores) escorrendo chorume e seiva de 10 em 10 metros. Contribuímos inclusive para o cenário negativo do lixo, pois quem não lança uma bituca de cigarro industrial no chão? E as bostas dos cachorros, meu Deus, a peste negra explodiu tipo assim. Não tenho uma posição de mero observador, aliás, não tenho uma posição confortável há tempos desde novo nessa pegada de anotar na cuca o que poderia aplicar a frente, sendo um peregrino em terras árduas, cruzando desertos, vezes como um leão impaciente, vezes sedento por falta de amor e ofício de amor, e filhos de amor. Apontar, escrever, parlar, fotografar, de certo são ações que alguns fazem, além das ações pacatas e corriqueiras de cada um e no toque, no exemplo, na brasilidade de todo dia. Fale! Mostre! Converta! Todos os dias, faça! Você compra, você dá descarga, você abre e usa e descarta. Lixo é o fim. É tudo aquilo que descartamos a princípio no calão popular, incluindo os mais reaproveitáveis, os menos aproveitáveis porque não lucra, e os rejeitos mesmo, aqueles descartáveis. É interessante observar na tese que da gama de catadores, há várias organizações, nomenclaturas, públicas e privadas, até os catadores mais independentes, miseráveis. Estes, que se curvam pra dentro de um contentor de 1,50 m está em busca de materiais aproveitáveis (principalmente alumínio), ou comida. Alguns achados dos descartes frenéticos provindos do consumo dos do degrau de cima dos miseráveis, estes, devem achar algum descarte errado valoroso por engano, mas não é esse o caso de mudar a vida de ninguém por mais de 2 horas. “Passo a acreditar que isso vai virar parte de mais uma tese, um produto do trabalho diário na formação da vida e ordenação do território”. Veja bem: Dessa primeira seleção do fuçador de latões (algumas pessoas em situação de rua com alto grau de degredo social), quando ele acha comida ele come e bebe algumas vezes no ato. É natural para ele como para qualquer pessoa sentar numa padaria e comer pão com manteiga e café com leite fresco. Se ele acha lata, ele pisa, amassa e junta geralmente em bolsas ou grandes caixas, param de bicicletas ou a pé, alguns fétidos, zumbis. Lamentável parcela ínfima da sociedade, suja como o lixo! E seguem para vender e comprar o que conseguirem comprar com o peso dos restos nos ombros ou estômago. Porém, o fuçador não leva o isopor, não leva o pano ou a madeira, ele não leva tudo do latão de lixo, pois ele mesmo rejeita o rejeito, que fica ali revirado, entornado, até a passagem dos trabalhadores da limpeza da cidade, que com certeza também sofrem com esses fatos latentes. Aí, vêm os cães, os famosos vira latas, e o cavalos. Isso rola todos os dias, dia e noite na cidade. E há atrasos sobre as noções espaciais citadinas de inserção de itens (contentores e depósitos adequados em zonas adequadas sempre orientando a população geral para o uso correto). Esse grito de Plano Diretor, que leiam e executem andanças por ruas a retratar a realidade, que tenham capacidade de definir e inserir itens (contentores adequados) e outros, para receber os rejeitos do cidadão residente. Pois existem ruas, muitas ruas, praças, morros, quadras, sítios, logradouros da cidade, onde em toda sua extensão existe apenas (1) um latão mediano, que recebe descargas sólidas de centenas de residentes com seus restos, passando pela triagem dos que fuçam nesse único latão, horrível e que fuçam os restos dos restos esparramados, e repito, conte com os cães e os cavalos. É isso. Há ofícios que atuante se envelhece 3 anos em 1 mês e ainda assim contribui na resolução dos pepinos (problemas), bem como outros ofícios que programam um mundo melhor com vigor crescente, ambos com fins para a perpetuação da nossa espécie. Com ou sem fé, mas acima de tudo com reta ação, confiança e saber. Ordem no Território e Equilíbrio Ambiental!
terça-feira, 23 de maio de 2023
HEI DE COLHER TODO DIA
Pensa, que colher todo dia significa ofício e alimento. Isto significa importância de sustento e contributo. Que significa possibilidade de ensino e aprendizado aos próximos. Que significa continuidade organizada e ampla, não só monetária, de outras descobertas. Desde a mexerica vitamina agridoce à resina âmbar das florestas à beira rio.
segunda-feira, 22 de maio de 2023
FADO MATER DEI
domingo, 21 de maio de 2023
MEU ÍMPETO
Dona, caço
Amo filhos
Caso case
Elo forte invisível
Sentimento explícito
Casa em campo
À beira rio
Urbana casa
Casa comigo
Caso queira
O Mestre cria
Cria comigo
Vamos agora
Embora a casa
Seja temporária
Jus repouso
Abrigo amigo
O berço fortalece
CABÔCO
sábado, 20 de maio de 2023
CÊ MEDITA? TENTA!
quinta-feira, 18 de maio de 2023
DADO
Sabe aquelas horas mais
corajosas ao meio dia?
Aqueles tempos que o pensamento
se joga para conquistar a rosa?
Sabe as verdadeiras palavras
lançadas aos corações ao vento?
Aquelas glórias criadas no
peito presente, futuro e memória?
Pois, é o Planeta Terra
chamando... Blza?!
Sabe, já não estou tão
perdido já que aceito o cenário e o destino
Estou mais focado depois
que conheci alguém da tribo, é a minha
Uma irmã iluminada, mente
aberta e fera, que sente o que prospera
Espero sempre que esteja
tudo bem no porto onde devo chegar
Tomara que nossos controles
estejam em partes em boas mãos
Desejo muito estar
presente e ativo e os membros todos
E conhecendo, entender o
poder que move tudo isso
De querer viver tempos
prósperos e construtivos...
Uma potência é a Dora Tè de Dom Kisshot
Imagine filhos
quarta-feira, 17 de maio de 2023
O FAROL SOBRE DOM É LUZ
terça-feira, 16 de maio de 2023
S O S ! PERDIDASSO
Tá falando público ou privado?
É o labirinto de Ktá ou o mundo todo?
Tá avançado ou atrasado?
É outra língua que falo? Calo?
E os chamados? E as chamadas?
E o silêncio depois, do nada?
Tá certo ou tá errado? Eu tô o quê?
As pontes estão furadas ou coladas?
Pouso ou decolo? Mergulho? Salto?
E os resultados? Sucesso ou fracasso?
Fico perto ou parto?
Luto ou subo o monte?
Dormindo ou acordado?
É real, sacam?
segunda-feira, 15 de maio de 2023
MARAVILHA DO MUNDO
O amor pode ter uma via, onde quem o sente faz surgir coisas lindas. Mas, quando ele tem duas vias, o amor unta e transforma sonhos em reais maravilhas do mundo. Das coisas lindas surgem feitos fantásticos e marcantes. É como uma semente que começa dormente na escuridão da casca, multiplicando o núcleo rompe primeiro as raízes e luta contra as pedras para fixar-se. Um filete rijo cabeceia o solo que desponta para continuar a crescer como árvore. E o amor é multi mesmo, ele expande quando cultivado, vira coragem e vai. Ganha o ar, bebe água, come o sol, voa longe, atinge perto, protegido e forte dispersa pelo mundo afora vencendo as trevas. O amor.
domingo, 14 de maio de 2023
A ROTINA ESTÁ EM NOSSAS MÃOS
Segunda, pelada descalço em campo alto e nebla na beira do
asfaltoGalopes e unhas no verde-barro e pingas de arranques
treinados com ferasO trampo que guarda e levanta um portão de aço, escudo do
que é frágil e regaUma mesa com ponta de diamante, placas e traços de projetos
reais e abstratos Refletem-se bons dias passados desde olhares à maturidade da
paixão da musa Terça, maculado de ânimo caço teles e tragos com sonoras
vibrações e sonhosAguardo um chamado da espera de algo que lancei no espaço
para começar obrasComo estar com alguém todo dia que entra na rotina e com
isso cria família e ofícioUm trabalho natural de poderio iluminado para o futuro
começado, vivido em atosJá vem quarta e quinta e sexta, enquanto vivos virão sábados
e domingos leves e pesadosVirão noviços, virão viçosos, serão encaixes de engrenagens
ou capítulos de histórias boasNa rotina que é uma estrada, uma escada, um oceano, uma montanha
e está em nossas mãos
sábado, 13 de maio de 2023
SEU REI, PREPARA-TE
Eu tenho os tablados
Tenho as pecinhas
Tenho os dados
Não tenho cadeados
Eu não tenho carro
Eu chego no passo
Eu pego emprestado
Levo comigo, sou levado
Eu não tenho amante
Eu não sou amado
Eu tenho uma flauta
Falo em ser iluminado
Eu tenho sangue nato
Eu tenho amor constante
Eu sou muito variado
E não tenho medo da morte
Não tenho medo do amor
Respeito terra, água, fogo e ar
Tenho amigos perto e distantes
Tenho uma sina de ser
Não tenho gana de ter
Eu tenho sina de ser
Não só um pensador
Nem um só cognome
Eu tenho gana de ter
Dama, castelo e brasão
E ser, eu tenho sede de ser
quinta-feira, 11 de maio de 2023
REPASSAGEM
Depois de 3 meses que minha filha nasceu no final do inverno de 2009 em Roskilde, migrei com a jovem e aventureira família para Braga, a cidade dos Bispos. Anos antes havíamos chegado caminhando em Braga vindos do Caminho de Santiago, tenho dito. Aquele período foi um upgrade do nosso universo. Reingressamos na Universidade, registramos as identificações sociais, pertencemos ao funcionamento da máquina recebendo e contribuindo, a saber, repassando alimentos aos romenos e búlgaros, ciganos com ouros nos dentes e fedores sem banho, fugitivos dos países do leste e também escrevendo, fotografando, pintando, educamos, caminhamos por bosques, jardins e calçadas um tanto sujas de cuspes e bostas. Certo dia, em Braga, recebemos Ronaldo Werneck e Patrícia Barbosa, de Cataguases. Eles estavam numa turnê poética encabeçado pelo R.W., mas com direção do carro e das vibes por P.B. Nos encontramos no T3 da Padre Manuel Alaio. Tomamos café, R.W. começou a ser desenhado, fumamos cigarro, saímos a noite, ouvimos sentado à mesa a beber vinhos um poeta bêbado – já morto – a cantar o fado... Depois eles partiram e nos encontramos no futuro em outros sítios, em mesas com vinhos e mais vivos. Eu “tive” um professor de genética no mestrado no Minho que aparentemente se irritava com minhas perguntas. Num todo era evidente que ele se irritava com minhas respostas, não muito diferentes dessa forma de escrever, mas é importante dizer eram dadas com a mesma finalidade de provar saber. Na época o código de barras do DNA (DNA barcode) estava na moda, e nesse mesmo dia que chegara R.W e P.B a Braga, rolava uma conferência acadêmica do assunto em destaque, todo ele em formato comunicativo em inglês – algo corrente e proposital por núcleos refinados lusos, isso de querer colocar a lusofonia em segundo plano. Essa linha não é condenável, pois ela fisga mesmo a seleção de quem domina a língua inglesa, no mínimo, como se estivesse em Inglaterra, ou outra, que se rebaixem como a mais fera. É bom e bonito dizer isso porque quem não sabe minimamente a língua portuguesa, nesse caso precisará traduzir para entender isso. Daí então a genética foi chumbada, o professor efetuou isso, porém meu percurso formativo foi continuado mais acima no Douro, até Espanha, a falar portugaliza, com o ordenamento do território na sola, nos trilhos madrugadores e tardios até às salas brancas e metálicas à beira rio Minho, até aos cristais nas cabeças dos peixes. Essa passagem serve simplesmente para uma máxima que fala mais ou menos assim: Saber muito sobre algo diante de tanta coisa que existe te torna apenas conhecedor disto ou daquilo. As consequências de saber afeta algumas vezes por sorte, por herança, outras por burla, outras por mérito, todas as formas contaminando o ego e evidenciando comportamentos boçais ou iluminados. “Você pode ser um doutor em alguma coisa e ainda assim ser um idiota no dia a dia”. Saber muito sobre algo não te torna conhecedor de tudo. Saber muito e ainda humildemente reconhecer recato e busca por saber, por não saber tudo, isso sim te faz ser reconhecido sobre a grandeza de tudo. E sobre o código de barras do DNA, talvez tenha sido reprovado por escrever assim, usando enfim os elementos da temática em português. Esse texto sem criptografia se for triado em palavras e conjuntos linguísticos cada qual com um símbolo micro ou em barrinhas espaçadas, poderia ser simplificado num grãozinho compacto de determinada forma, composição, peso, cor e até sabor. E as I.A.s que se virem pra explicar.
quarta-feira, 10 de maio de 2023
MINHA IDADE
terça-feira, 9 de maio de 2023
KARDÁBIO
domingo, 7 de maio de 2023
SUA GARRA E A MINHA CONFIANÇA
Chegando agarra-me e consuma-me!
Corpo, mente e alma no seu coração
Estou cheio, transbordante e forte
A estrada é real, longa, parte pronta
E eu vi o nosso Mundo lado a lado
Nossa vida é linda e as que virão mais
Sinta a maravilhosa coragem do amor
Ele une, cresce, multiplica, vence o mau
Um passo apenas e decola a nossa história
E lá em cima todos verão que somos um bem
sexta-feira, 5 de maio de 2023
A PRIMEIRA PESSOA
quarta-feira, 3 de maio de 2023
DOM KISSHOT SUBIU CORRENDO AS ESCADAS...
- Lá vem Dom KissHot
dizer-me que está apaixonado, mais do que nunca, ainda por cima. Disse o Velho da
Torre prevendo sua chegada.Dom, subiu correndo as escadas da torre para falar com seu
mestre.- Estou apaixonado! Mais do que nunca!E passou a mirar da
janela o alto horizonte que seus olhos alcançavam, na vastidão pingada de
moinhos que vencera, estando ali naquele estado de espírito apaixonado.A noite caiu sem que Dom KissHot se afastasse da janela,
observando do alto a cidadela, as estradas, os salpicos humanos...O Velho da Torre, antes de adentrar nos seus aposentos para
o sono necessário deixou o seguinte recado para Dom KissHot: “Enquanto os elos estiverem com a mesma vontade estarão juntos para sempre e não haverá qualquer
barreira que impeça de cruzarem a vida toda.”
RPG
segunda-feira, 1 de maio de 2023
NATIVA
GENTE BOA E SANGUE BOM
Surgem preces que precedem o embarque Rumo ao verde mata que morre por mim Ai de mim se o folclore me encontra falho Lembrará que plantei vi...
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* É básico e simples constatar através da análise e pesquisa que nas sociedades antigas a humanidade associava as reações do tempo e da nat...
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Um pouco de ironia não faz mal a ninguém, pois não? Há piadas e piadas. Gargalhadas e bufos que contradizem as tentativas das eras das comun...
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Um dos primeiríssimos eventos ocorridos no Centro Cultural Humberto Mauro (2001-2002), foi a palestra do Navegador e Expedicionário Amyr Kli...