Traz-me combustível, eles andam
por aí. Afiam-se as lâminas, martelam-se os escudos. Saltam como que de
paraquedas – um susto – e só mudam as capas dos “mínions”, com suas cores, mono
ou pluri, suas bandeiras e estilos mui parecidos aos extremos rabugentos que
implicam, picam e mergulham kamikazes... Kabum. Alguns até te remedam. Outros passam
como se fossem fantasmas, fingindo não te vê, não se veem, pois somem e
desaparecem. Mas, eles andam por aí. Há os que perseguem, escondem-se,
mascaram-se, infiltram-se, sorriem, mas todos amam alguma coisa sem saber, por
isso sofrem pensando que odeiam isso ou aquilo, ele ou ela. Diga-se de passagem,
atente-se aos caóticos tempos modernos. E como diria John Lennon se fosse vivo:
“os radicais matam por isto”. Essa mistura de lúdica e imago, invoca figuras de
outros tempos na parcela de suas falas, gafes, desvios, inutilidades e histerias
principalmente políticas e econômicas, de uma massa contaminada pelo fluxo dos
status sociais e da hipocrisia, à borla do que é belo e invisível por dentro
mais do que é por fora, iludidos por um poder que deteriora e sucumbe a cada
hora, às portas de novas disputas que valem a manutenção de um progresso dèmodè
dessa máquina nacional banguela e caduca, gigante de natureza e gente carente
diversa. Gente que mata, sufoca, se mata, trabalha, compete, luta, pira, atua,
contribui ou atrasa e faz o “escambal” por isto (razão). O meio da pirâmide, a
famosa e eterna classe média, vai levando com a barriga de Natal a Natal com
seus bônus e passatempos comparando as virilidades dos seus chefes preferidos
do executivo federal, idosos, nada atraentes, falhos homens masculinos,
enquanto nos horários nobres da TV e nas palmas das mãos em 3, 4 e 5G incluindo
os índios mais genuínos, pipocam-se bundinhas desde a época do Chacrinha. Por
isso é sempre necessário discutir sobre o corpo nacional do país. Para ser um Povo
forte é necessário desenvolver-se saudável, nascer e crescer em continuado
desenvolvimento saudável, corpóreo, intelectual, espiritual. Daí então me pego
com o Patriarca a me questionar quantos anos tenho eu na fuça? O que tenho em
caixa pelos tempos idos? Pois, tendo visto o que me resta é um fôlego que pulsa
na ponta dos dedos sem unha, como que lançando uma peneira sobre tamanha
quantidade de gente humana busca-se dentre elas uma rara fatia que enxerga,
leia, sinta, queira, ame ou odeie.
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