terça-feira, 14 de janeiro de 2025

OS OLHOS VERDES DA FLORESTA

Quando te vejo ao longe imagino campos fartos nesse atlântico maravilhoso
Encho potes de mel vindos das abelhas que voam pelos bosques floridos
Cato cogumelos, irrigo hortas biológicas, faço frutos, colho frutas, semeio alimentos
Bicho! Quando te vejo sinto tocar os pés no paraíso, pois rio e gozo da tristeza
Saiba que mesmo ao longe essa companhia é forte, pois continua quando dorme
Não pense que seu corpo é somente carne que se molda, que se beija, que procria
Mas pense que é macia quando se cuida, e apodrecem até mesmo as beldades
Seu nome e sobrenomes são belos, também seu sorriso, imagino o interior da sua cuca
Pois é cativante os quadros e os passos dessa história explícita e corajosa
Eis que ativa a busca por conquistas e Glórias como amante de todos os signos
Talvez declare ser poeta com e sem rimas, sem e com aditivos e compostos
Pois, já é sabido que os poetas são movidos por musas, são um combustível
Um tipo de etério que quando surge, mexe, finca ou abala estruturas da emoção (do coração)
Tanto atinge um pedaço do nirvana, quanto a insônia quando perturba
O poder das musas para os poetas não está somente nas damas e seus ventres
Está nas luas, mares, ares, suores que alimentam as letras dos poetas
Está nas paisagens raras diante o caos e nos respiros profundos de natureza pura
E por ser perpétuo, esse poder é maior que qualquer matéria valoroza ou reluzente
Até atingir o amor, Ágape

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