sábado, 28 de dezembro de 2024

CABAS ATTACK & O BESOURO GIGANTE

Em todos os escalões da sociedade mundana, sem descartar quaisquer populações - inclusive nativos originários - ,em todas as épocas do ano, há um medidor chamado status social. O status social (há quem estude o termo com afinco) é uma colocação individual num ranking geral de vários comparativos. Dentre os títulos mais famosos, a grana e o estilo. Ilustrando, é como uma barra vertical móvel num gráfico dinâmico que muda pra cima e pra baixo, lado a lado com centenas de milhares de outras barrinhas oscilantes = status social. É verdade que, muitos das poucas pessoas que possuem muita grana e estilo estão no topo de tal quesito, mas noutros nobres estão no fundo, apenas gozando as faces do destino. O destino é um distribuidor de cartas fartas com 4 naipes (sangue, suor, sorte, saber) contínuo que acelera a máquina dos sistemas, aquece o planeta e consequentemente os acontecimentos. Quando se mira organizar uma Terra, Bandeira, um País e um povo misto, miscigenado, pode ser extenso a toda língua lusa que entenda, é preciso dizer que as rédeas que conduzem o avanço, a paralisia ou o retrocesso, as pontes e vias, os núcleos e ícones, servem como elos que costuram e conectam um progresso moderno e adequado à sobrevivência. Há países pequenos com pegadas limpas e exemplos replicáveis. Contrário ao que se constata nesse império aos cacos, verde e amarelo, ao inteirar-me com a tvzinha nas mãos e o calor na testa, com os colapsos dos arcos das pontes, plataformas e pilares, derrames e atrasos nacionais continuados sem grande novidade boa e impactante. Mas estamos treinados à Constituição, ou treinando, dessa Rep. Fed. Bra. Rezando, uns de verdade outros só fachada. Uns interesse, outros nada. No meio do povo de vários status desde o pulha miserável, e o midiático meloso aos raros iluminados os governos bailam e banham-se fosse éden; figuras carimbadas de todas as esferas e poderes esquentando suas bundas em ares condicionados da máquina pública; patentes, diretores, gerentes e outros apelidos que compõem toda essa história do status social. Sendo o tempo resistente ao infinito nele haverá tantos outros marcos, dotes e colocações.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

MISSÃO 4 - GESTÃO PARTICIPATIVA

Nesse dia 20 de dezembro participei da 36ª Reunião do Conselho Consultivo da Rebio Uatumã ocorrida no Polo da Universidade Estadual do Amazonas em Presidente Figueiredo. Esta foi presidida pelo Chefe da UC, Gilmar Klein, com mediação do Subchefe Alzenilson Santos que empossaram novos Conselheiros - pessoas representantes de vários setores da sociedade civil, de órgãos públicos e privados da macro região da Rebio para a nova temporada. O voluntariado bem trilhado nessa idade - meia idade já - , enquanto o mundo arde em besteiras, degredos e todo tipo de guerras e competições cancerígenas, me proporciona literalmente continuar a viver num meio institucional socioambiental sendo aceito e útil, participando de coletivos e equipes, contribuindo e recebendo apoios básicos suficientes, e oportunidades de conhecer realidades, pessoas e cenários na prática. Continuando a jornada da vida em busca de um porto final, compreendo cada vez mais que devemos nos autoconhecer ao máximo a cada ato ou minuto que passa, e assim estarmos seguros e preparados para reforçar nossas fragilidades e perdas, continuando a alimentar sonhos de novas glórias desde o alcance do cume das montanhas aos interiores dos mantos florestais, às ilhas além e mar e as águas doces limpas, mergulhado sempre em culturas das maravilhas e peripécias da raça humana. Conheça, preserve e conserve o meio ambiente! 

domingo, 1 de dezembro de 2024

CATAUÁ PIPIPI PAPAPÁ

...Tem cinema, pois tem
Cachoeira vertente, o ciclo
Procurando até que trem tem
E consta um gene da gente ativa
Que é fazedora do bem ao eco
Eis que o expresso é gente boa, doa
Despertando Pessoa, místico e impetuoso
Salvo de tormentas dos egos como Camões
 *
Numa autocrítica de pré valores audiovisuais algo que não significa tudo, me coloco como um mero registrador dos quadros móveis quiçá fixos e sonoros, que ora ou outra oscila o punho quando pulsa o coração.
___ Voluntariado ICMBio 2024 - ReBio Uatumã - AM
TPN
https://youtube.com/shorts/b8mGyl_DrOE?feature=shared

CONSCIÊNCIA!

Eu lamento e repugno a escravidão dos povos africanos trazidos à força para o Brasil no passado, toda e qualquer discriminação racial, étnica, cultural e humana nos tempos atuais. Eu acredito que a cor da pele não define a raça de uma pessoa, mas o sangue misturado que unta a nossa rica diversidade genética, nos classificando como seres humanos, "Yanomamis". Essa é a minha matriz materna - in memoriam - Vô Leleco e Vó Neida, negra, branca, indígena e que misturada é mulata, mameluca, cafuza. Essa mistura que corre em minhas veias também circula na minha descendência, que por sua vez traz outras misturas étnicas orientais.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

HOMEM BOMBA EM BRASÍLIA?

Cara! O Brasil ainda está acontecendo... 
Como dito uma corte sana, atos geram tendências 
Não é novidade que a bagunça é grotesca e medonha
É um tempo imundo de exemplos humanos com suas réplicas
Em muitas classes e estratos sociais modernos que alimentam
Dos miseráveis aos herdeiros de pastos secos seus egos
Um país de mata atlântica em remendos agonizante, implora
O fim de gentes com ideias ilógicas, instigadas ao insano
Enquanto a Amazônia é rodeada por todo canto, escudeira-se! 
E a malta que faz falta ser mais ativa, mais pujante de amor 
Eu não penso simplesmente, mas eu vivo, eloquente e grito
Que uma nova ordem realística à balança e ao remédio mundano
Com bases fundamentais todas que sustentam o sucesso do novo
Com pilares de condutas aos nascidos breves e os próximos séculos
O inverso dessa sede amarga dos poderes em Ser Público e ter peças
Mas, afirmo aos leais que filtram e consomem as artes dos comandos
Que agindo num tempo televisionado, previsível, em dominó ou vice-versa
Faz com que a história penda para o que sustenta para sempre um final feliz
*
Atentemos aos atentados!
** * **

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

PARECE COM O FIM, MAS É O MEIO

Digo meio que distante, mas completamente intenso
Num hemisfério norte e equatorial diverso de gentes
Nesse imenso lócus brasilis de ex-libris pluri autênticos
Onde cruzam o céu orbes e massas, potências e magnificências
Pios que isento dos motores são estrondos dos deuses
Gritos que ecoam como emanam incensos das sementes
Esse meio Mundo “y” e o eixo horizontal do tempo “x”, crente
Faz-se sapientes e iluminados os que com seus atos avançam
Pois amam a rosa majestosa dos ventos com leal vigor 
Mais (+), digo que virá mui altiva luz somar o rumo do equilíbrio
Num mix temporal capaz de refazer calendários que empolgam
A revelação de territórios que desde sempre pertencem à vida
Pensantes apenas? Agentes somente?
Envolto de um clarão onde pairam espadas e penas
Caem máscaras e as zarabatanas sopram sons
Esse é o caos de um canto alinhado ao saciar harmônico
Um Dom no núcleo que funda o estalo absoluto
Regando vias de começo d'uma Nova Ordem Mundial
***
Teste de Fé em Tempestade
Represa de Balbina - AM 
(06/11/24)

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

MISSÃO 3: {QAP}. BRASIL NA ESCUTA, CÂMBIO!

Prossiga... {QTC}. Estive 15 dias em uma ilhota no meio do lago de Balbina, na Base WABA da Rebio Uatumã. As funções aparentemente seriam simples, mas não há nada fácil na Floresta Amazônica. Manutenção das estruturas, limpeza geral, rega de plantas, observação de embarcações circulantes, recebimento e repasse de informações de/para Sede e outros pontos de rádio, apoio aos pesquisadores credenciados e apoio às fiscalizações contra infratores ambientais. A Base Waba está localizada às portas do limite sul da Reserva Biológica do Uatumã, e é muito bem estruturada com cabanas, banheiros, escritório, equipamentos diversos, torre, hortas, energia solar, botes, depósitos, geradores, poço artesiano, Internet... É uma autêntica Base auto sustentável com rotatividade quinzenal de Agentes Temporários Ambientais (ATAs). Nessa missão tive a companhia do ATA e amigo, Max, o qual aprendi com sua experiência sobre a Base e o manejo de alguns equipamentos e máquinas. Também vivenciei sua calma em situações que poderiam ser estressantes (quando à falha do motor do barco e rádio no meio do lago, p. ex.); e a sua fé e devoção em Jesus Cristo. Os dias foram de calor e sol exagerados. A localização é bem próxima à linha do Equador, e o clima está realmente descalibrado. As noites foram de lutas contra os carapanãs (pernilongos) e nem incensos, nem mosqueteiros os impedem de zunir e picar. A cozinha é um território inconquistável de zilhões de formigas que brotam da terra, “na água e no ar”. Querendo ou não elas fazem parte da dieta, pois bebemos e comemos formigas, naturalmente. Os botos deram shows de saltos e respiros bem em frente aos olhos. São sobreviventes do rio original nesse lago impactado há décadas com os níveis da água cada dia mais baixos pela ausência de chuvas. E a chuva veio um dia, quente, forte e trazendo alívio rápido, esperança e medo, sem querer excesso, pois também gera prejuízos. Nesses dias tomei banho de sol, floresta, chuva e estrelas. Por fim pude provar a coragem e o cumprimento do dever com excelência de pessoal efetivo do ICMBio escoltados por oficiais experientes e munidos de armamentos na fiscalização contra quaisquer irregularidades ambientais que infelizmente ocorrem e precisam ser freadas, autuadas e combatidas. Nesse tempo de isolamento urbano temporário pude refletir novamente sobre os problemas do ser humano causados ao meio ambiente, por nós mesmos contra nós mesmos. Pude inspirar e aspirar a grandeza e riqueza do Brasil, amando-o mais, ciente que o povo precisa ser bem educado ambientalmente para proteger, preservar e conservar esse território vital para a perpetuação das espécies, inclusive a humana. Esse, é um GRITO NO RÁDIO, para que todo Governo do Estado Nacional, atual e os vindouros, haja com amor e respeito à Terra, aos Povos Originários Indígenas e às culturas que aqui habitam. Proteja, Salve e Viva, o Meio Ambiente do Brasil! {QSL > QRV}.

@rebio.uatuma

domingo, 27 de outubro de 2024

40 ANOS DA TRAVESSIA DO ATLÂNTICO DE AMYR KLINK

Um dos primeiríssimos eventos ocorridos no Centro Cultural Humberto Mauro (2001-2002), foi a palestra do Navegador e Expedicionário Amyr Klink, que na ocosião falou sobre a travessia realizada por ele a remos pelo Oceano Atlântico Sul (Namíbia > Bahia) na embarcação "Paraty", feito conquistado em 1984, e a promoção do livro que conta esse marco: "100 Dias Entre Céu e Mar", escrito pelo próprio Amyr. Eu estava lá no público, ouvinte e atento com meus 19 anos, estreando os confortáveis assentos vermelhos do CCHM no início dos "anos dourados" da arte e cultura em Cataguases e região, liderados por Mônica Perez Botelho e Cia., atual Energisa. O convite e a promoção da palestra foi pela Psicóloga e Pedagoga Motivacional, Terezinha de Freitas Carvalho Pinheiro - carinhosamente, "Tetê". Lembro como se fosse hoje, pois aquela energia era tão motivante que alimentou meus sonhos e me impulsionou a tal ponto de realizar por anos consecutivos incursões de estágios voluntários em áreas protegidas do Brasil, durante as férias de junho da Faculdade de Biologia. Primeiro na RPPN Salto Morato - PR (2002); Parna Serra do Cipó - MG (2003); Rebio Marinha do Arvoredo - SC (2004), e o grande salto ao Arquipélago dos Açores - Portugal (2005 a 2008), onde concluí a graduação em Biologia Marinha e obtive experiências científicas magníficas que compõem minha jornada pessoal e profissional. Posso dizer seguramente que o início dessa estrada e, que ainda percorro foi aquela palestra. É muito importante propagar e destacar as Pessoas e os seus feitos, valorizar a coragem de enfrentar literalmente feras silvestres, intempéries, logísticas e as malícias humanas, pois suas Glórias nunca são somente para si. Seus feitos, sejam eles de todos os tamanhos, são contagiantes e atingem os corações daqueles que os seguem, pois recrutam, alimentam, energizam e também convertem outras em zonas de conforto e bolhas estagnadas, atreladas aos status de satisfação. Até hoje, nesse exato momento, sinto aquela energia correndo em minhas veias, iluminando a minha cuca, visto onde estou no meio da Floresta Amazônica, retornando e reforçando degraus socioeconômicos e ambientais, depois que bolhas me engoliram, para voltar a subir mais forte rumo ao topo novamente. Eis, que "já naveguei mato fechado, caminhei em alto mar e cheguei a Compostela", continuarei... Obrigado, Amyr Klink! Obrigado Tetê! Obrigado Energisa! Que continuemos todos a conquistar feitos, pois haverão seguidores que perpetuarão nossos passos com novos feitos. VIVA!
*
https://lnkd.in/dwxm_nbP

FONTE VÍDEO: globoplay - Esporte Espetacular (27/10/24)
https://globoplay.globo.com/v/13048724/


terça-feira, 22 de outubro de 2024

MISSÃO 2: REFORÇAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO POVO BRASILEIRO

Iniciei os estudos acadêmicos na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cataguases - 2000. Tenho muito orgulho por ter recebido estímulos e ensinamentos desses três pilares da sabedoria em minha cidade. Cataguases, “é terra de gente boa”, também. Há coisas na vida que depois que aprendemos tornam-se membros, correm nas veias e acompanham-nos para onde vamos, até o fim. O amor e o pertencimento pelo Brasil, pelo povo e pelo Meio Ambiente são remédios que todos deveriam receber e aplicar. Nas duas últimas semanas fui incumbido de trabalhar as temáticas sobre o “Dia do Educador Ambiental”, abordando dentre uma infinidade de assuntos as questões dos resíduos urbanos, os consumos desenfreados, a natureza e o estado dos materiais, produtos e a “guerra entre “lixo vs reciclagem”. Atuei como comunicador em 4 comunidades educacionais no entorno da Reserva Biológica do Uatumã. A educação ambiental no entorno de Reservas Biológicas, perante o SNUC é permitida e indicada. Aliás, a EA é aplicável dentro ou fora (área) de todas as UCs. Tive a honra e a felicidade de expressar, ver, ouvir, sentir e interagir com cerca de 200 estudantes infanto-juvenis e professores do Ensino Fundamental I da Vila de Balbina, do Ramal da Morena e da Comunidade São Miguel. Pude aprender que a região norte do Brasil, os profissionais da Educação, as Escolas e os estudantes são tão semelhantes aos da minha região, quiçá mais autênticos e dotados de uma riqueza mundial que é a cultura local (não tão misturada, ainda) e viventes de dentro da Floresta Amazônica, literalmente, com toda sua biodiversidade ao redor. Falar sobre o meio ambiente, aos estudantes amazônicos deu-me a sensação de estar sendo observado pela própria natureza ainda original e grandiosa. Receber a força humana dessa terra me fez mais brasileiro e inteiramente emocionado, senti a grande do nosso País. Mas, o que relato não são só mares de rosas e romantismos literários para exposições superficiais em redes sociais. Há uma emergente necessidade de os governos local, Estadual e Federal prestarem mais assistências ao povo brasileiro e nortenho, valorizarem MAIS os Professores, resolverem necessidades atrasadas de infraestrutura, saúde e darem mais oportunidades efetivas. É preciso combater e findar as desigualdades sociais, as corrupções e personagens corruptos de todas as esferas com punho forte, frear a ganância e a cegueira por lucros a todo custo dos privados, despertar a Justiça para martelar os lesivos à Pátria e continuar a formar todos os infanto-juvenis do Brasil, para serem indivíduos inteligentes, fortes, cumpridores de deveres e sabedores dos direitos e assim atuarem na Sociedade presente e futura. A Educação de Qualidade (ODS 4) da Agenda ONU 2030, é o Norte! Vamos lá Brasil! Alimente as feras, as onças que existem dentro dos corações de todos os Professores que honram e amam o que fazem. Com Educação e com Ciência, seremos melhores!

sábado, 19 de outubro de 2024

CATAGUASES TEM MUITA GENTE RUIM

Cataguases tem alguns bordões antigos, caducos, atrasados... Mas, sim, é uma terra de gente boa, também. Tem artes, cinema (?), pi pi pi pá pá pá. Já teve trem, tem uma linha dupla torta frente ao Beville Hotel, avenidas lindas ao estilo tobogãs e agora Cataguases tem até asfalto. Que bom, né!? Mas, o ser humano é o bicho mais complexo na natureza. Complexo no sentido de biologia e ecologia mesmo. É o ser mais adaptado a todas as temperaturas, o mais evoluído podendo construir e destruir mais do que qualquer outro, até agora. E Cataguases, como em todo mundo tem muita gente ruim. Como narrador tenho já que me posicionar do lado "claro da força", seguro com a luz que me acompanha, pois treinado de autoconhecimento não tenho dúvidas quanto a mim, nem juízo capital sobre os outros, mas sim opiniões e sentimentos. Então, esse texto tem a medida da carapuça de quem quiser. Há dois ou três anos, alguém ou grupo fez uma denúncia anônima ao Ministério Público referente a um evento esportivo na Estação Ecológica Água Limpa, envolvendo pessoas e Instituições. Eu, como havia trabalhado naquela Unidade de Conservação e conheço o SNUC, levantava e ainda levanto várias bandeiras explícitas em prol de um adequado manejo de uso público ambiental e social, que requer união de forças públicas, privadas, inteligências, capacidades e amor à causa. O fato é que os denunciados e seus círculos familiares, religiosos e de amizades, de forma cabreira e velada associaram a mim como sendo o denunciante. No último ano, esses denunciados e os seus viraram o rosto, enviaram mensagens subliminares sobre calúnias, duvidaram das minhas graduações acadêmicas e, até na religião, pecaram cegamente adotando um bode expiatório, apontando pra mim. Por fim, confesso: Hoje, estou há milhas dessa terra onde o rios estão assoreados, mendigos cagam e mijam pelas calçadas, corguinhos fedem a bosta de rico, garçons e músicos batem panelas cantando "parabéns pra você" nas madrugadas domicilares, sujeira impera como a marca da ignorância da democracia, as logomarcas e seus fichados jogam o jogo de quem tem o maior rei na barriga, os órgãos públicos são incompetentes, os fiéis ganham vantagens e os forasteiros chegam para fincar facas e pichar pertencimentos, (ufa, essa cornetada foi grande, hum?!). Eu gostaria de dizer às pessoas ruins que alguma coisa muito forte vos castigará em breve! Amém? Amém!
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Foto de Thiago Nunes. Pensa aí! Escultura de Jan Zach - Colégio Cataguases - 1943/1944

domingo, 6 de outubro de 2024

MUITAS SAPUPEMAS, TANTAS SAMAÚMAS...

Há um ano eu percorria o entorno de uma Unidade de Conservação Privada exercendo uma pesquisa macro de reconhecimento dos potenciais e das carências nos âmbitos social, cultural e ambiental na zona da mata mineira. Lamentavelmente, de forma seca e fria, fui descartado do que poderia ser a chegada num horizonte promissor profissional, paralisando assim meus sonhos e consequentemente atrasando contribuições às necessidades de resoluções e avanços no quesito Unidade de Conservação Privada, em xeque. Senti uma das piores amarguras às vésperas das tradições natalinas de 2023 - ainda que meu time do coração tivesse levantado um caneco - e toda a frustração metafórica de quem está num iate e é lançado borda fora ao mar. Eu estava me afogando e para não, subi uma grande montanha, peguei um belo fôlego, vi caminhos, ilhas e recomeços, então desci para uma terra nem tão firme assim. À medida que o ovo meio podre que se encontra a minha cidade natal ia fedendo, meu espírito sentia-se preso, triste e contaminado. Crescia em mim um medo de montar o cavalo novamente por causa das pedras e cobras na estrada, pois com a minha idade, à deriva, sem bens numéricos e alianças leais, eu não tinha armaduras para ir para a "guerra". O fato é que trago uma luz de nascença que estava meio dormente, mas que não se apagará nem quando eu morrer. Juro! Essa força cresceu e matou o medo que se aninhava, alimentou a coragem que me move e resgatando a lembrança do meu passado mais simples e primordial me conduziu ao Voluntariado, novamente. O que pode gerar espanto, risos, deboche ou mesmo exemplo. Hoje, um ano depois de um descarte decepcionante, faço parte - voluntariamente - de uma equipe dinâmica e multi operacional atuando em uma Unidade de Conservação Federal, a Reserva Biológica do Uatumã, no coração da Amazônia brasileira. Nessa jornada medirei árvores, combaterei crimes ambientais, acompanharei pesquisas científicas diversas, aplicarei a educação ambiental, tomarei a sopa da cultura nacional e principalmente estarei servindo ao Meio Ambiente do Planeta Terra. Fico! De missão em missão, até que um barco passe novamente, buscando e aberto ao embarque para que continuemos essa história...
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MISSÃO 1: A PROVA DE SOBREVIVÊNCIA DE ÁRIES NO EXCEL DA FLORESTA - O GRID
Antes de entrar a primeira vez no interior da Floresta Amazônica, avisa-se aos navegantes: "O calor do mato te cozinha por dentro". De fato a temperatura é brutal, uma verdadeira sauna constante. Transpira-se só de pensar, mesmo que parado. Os insetos vão de minúsculos a gigantes. Agulhas com toxinas apontam por todos os lados, os cheiros te envolvem, as cores confundem. Os barulhos são frequências de rádio e estrondos. O banho se faz em igarapés nunca distante das feras. E as lendas tornam-se reais a cada passo. A Rebio do Uatumã tem aproximadamente 1 milhão de ha. Abrange grande parte do lago artificial e espelho d'água da hidroelétrica de Balbina 200km N de Manaus. Nela, ocorrem diversas pesquisas científicas nacionais e internacionais, além de operações de fiscalização por oficiais contra a pesca, caça e todo tipo de extrações ilegais. Existem demandas complexas para se cumprir e responsabilidades vitais da equipe gestora e trabalhista, todos os dias. Nessa missão, integrei por 6 dias uma equipe habilidosa que aplicou um método científico chamado "Cruz de Malta", que extrai dados fidedignos sobre a diversidade, riqueza, abundância e desenvolvimento de espécies da flora Amazônica. Esses dados alimentam o banco de informações científicas do programa MONITORA do Governo Federal, liderado pelo ICMBio.
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Saiba mais em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/monitoramento
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domingo, 22 de setembro de 2024

A PDL AGONIZA

Degradada e vandalizada
Nem a chuva lava
Espalha, entope e revela imunda
Não de folhas, pois não é lixo
Tem gente que acha e propaga
Mas, essas são marcas dos zumbis
Nas ruas, nas praças, nas avenidas
Ausentes dos comícios, mas votam
Sob as barbas e batons da fantochada
Vindos dos fracassos sociais políticos
Que não têm vergonha, nem força
E capotam em corridas por "poderes públicos"
Sem noção das pitchulas de cachaça
Que rolam todos os dias, repito
Nas ruas, avenidas e praças...
E mesmo que varridas, molhadas
Voltam sempre com os piores entes
Todos descrentes de ordem e progresso
É assim em muitos lados dessa quadra
Quem pertence sempre lembra, defende
Mas a maioria escolhe uma dezena e se ilude
Acorda Cataguases!

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

MUDAR O CLIMA MUDADO

É de suma importância que as lideranças políticas, socioeconômicas, das produções agropecuárias, industriais e científicas, ajam com urgência e capacidade para frear o desequilíbrio climático, e usem a inteligência humana com: ciência compartilhada, fim de guerras correntes, mudança de comportamentos mais evoluídos através da boa educação ambiental, doma de ganâncias aceleradas das produções e dos consumos, generalização das eficiências energéticas alternativas, e acima de tudo valorização de inteligências humanas ainda vivas em Culturas e Tradições, dotadas de receitas serventes para a perpetuação e equilíbrio das espécies. Agindo assim, com urgência e capacidades, as lideranças cativam, motivam e impulsionam a sociedade, gera um movimento, uma onda, finca uma pegada significativa, continuada e urgente para um Mundo melhor.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

PORQUE PERTENÇO

Cataguases é fera! Mas, Cataguases tem uma boa fama tão velha e estática que os marcos mais fundamentais mais parecem ruínas; os miseráveis que desde os tempos de Cristo existem, existem em Cataguases quais aos daquele tempo. Temos o Messias, por exemplo, um senhor que vive há década(s) alucinado pelas ruas de Cataguases. Tínhamos a Solange - outro exemplo bíblico marcante - que semeava pelas ruas degredos como um cavaleiro apocalíptico. E o meio ambiente em Cataguases é como um roseiral cheio de espinhos. Em Cataguases tem uma atmosfera tão velha que ainda arde viva como que vegetando nas narinas ares de putrefação, sem qualquer mangue por perto, só podridão. Existe um fluxo de artes e artistas em Cataguases que são como remédios doces e amargos contra as desatenções dos votantes. Mas falta em Cataguases trampolins gigantes. Cataguases tem um misto de sorte e azar, mais gente boa do que gente má, creio sempre ou nasceria no inferno e não no paraíso. Então Cataguases precisa acordar, evoluir, consertar, progredir como os impulsos iniciais, das faíscas aos progressos calibrados. Precisa-se recuperar dos atrasos que existem em Cataguases, reunir realidades e melhorar Cataguases. Cataguases precisa melhorar bastante! 

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

SUA ILHA AO LONGE É UMA MAGNÍFICA FLORESTA!

Num dos primeiros voos para fora do casulo, "Sitaghata", questiona se seus criadores enfrentam problemas, como ela. A fim de tentar traduzir o sentido da vida, comunicar-se questionando é um passo bem dado ao convívio inteligente familiar, social e comunitário no geral. A interatividade moderna pode ocorrer de várias formas, então é bom que aconteça de fato, e de formas extensivas com peso e conteúdo adicionável, não meramente rápido ou sensações relâmpagos, expondo o avesso das coisas, o desleixo e as competições destrutivas banais. O que vejo em resposta particularmente é que todos nós temos um destino certo que corre oscilante em portas que beiram o nirvana e os terrores piores que pestes e guerras. Todo mundo tem a sua balança que pende para um lado da dualidade das coisas. Pois, sendo uma bússola, esse é um Dom, que aponta com a escrita o pensamento que mostra que existe um meio muito difícil de manter-se, mas não impossível, com fé no bem, união e qualidade. Como lembram as súplicas e as dádivas, ainda que eu esteja à deriva, sem grandes marcas lesivas nesse mar imenso do mercado de trabalho profissional, cada vez mais sedento e peçonhento de perfis que içam e esmagam uns aos outros nas lutas por espaços virtuais, inclusive, fachadas, invejas, pequenez, mesquinharias, combatíveis maldades num mundo que precisa da bondade de qualquer pessoa de qualquer cor e credo, que plante, que conjugue culturas, que toque no âmago de quem sente e precisa porque está dormente de tecs sem nada, que apague fogos e estude o movimento dos animais e a flora que cura, que defenda e proteja terras raras e povos antigos e eduque pessoas... Que não suje e não queime maus consumos. Então, o que eu tenho explícito é uma base simples, vindo de um tempo vizinho à virada do século e do milênio, onde apoiam hoje as siglas que emperram práticas e teorias. E é por isso que necessito levar o corpo ao máximo extremo do que é rico e tanto, e é nosso, o meio ambiente silvestre e humano, para que o espírito continue mais perto do grande Mistério, no cumprimento do dever, esse autoconhecer.

domingo, 1 de setembro de 2024

TEOREMA DA SOCIEDADE

Neste momento atual estou a um passo de pular fora. Não por mera fraqueza ou abandono, tampouco com o dedo do meio levantado e praguejamentos. Não sou imaculado e confesso que quando indignado amarguei vezes sem contas com peripécias sem sentido, anti progresso organizado, desordens, ausência de lealdade, atrasos de pensamentos e atos, ódio, sujeiras físicas, os degredos humanos. É bizarra a sociedade. A sociedade é bizarra. Está abarrotada num tablado podre borbulhante onde rola extrema competição de egos - todos temos - sem controle e sem guia, com bases confusas e por isso atropelam-se sem acreditar em nada empolgante, só no ego. Então há um modo do "jogo" que é o afastamento, o isolamento profundo com o núcleo minado e o contato com o imenso resto. O Mundo. Levo toda vez que rumo para fora deste berço uma chave que se chama: Eureka! Nessa luz que vigora mora muitos cognomes, nessas solas constam marcas do alto mar, dos desertos e florestas, tendo chegado em Finisterra, e continuará... Até que um dia volte, e só Deus sabe como será.
Open the door!

domingo, 25 de agosto de 2024

QUEM MANDA TEM NOME, A COVARDIA NÃO

O capitalismo feroz ataca novamente. É quinta eufórica. Ardem os fogões em feitorias alimentares e há jogos fanáticos. Canta-se e toca-se, por mais que mal, grita-se. Viva! Entregam mercadorias várias em veículos de duas e quatro rodas enquanto drones e lentes não estão muito longe a filmar toda cena. Na verdade é um cenário caótico do caramba. É um campo saturado de minas perigosas, então é um campo minado. Espreita-se do outro lado, mija-se, vomita-se, chuta-se retrovisores e cacos, é um ambiente sujo, atualmente está pelado nas copas, pisado e pipocado no solo, degradado, manco, onde passam, zombam, fede, pois sujam, atentam e complicam um tanto a harmonia desse relato. Ufa! Lamento. Este é um quadro mesclado que resiste ao antigo frente aos absurdos fluxos acelerados e desregulados, sem pertencimento, sem amor. Quem manda tem nome, a covardia não.

domingo, 18 de agosto de 2024

FALA BIOSÓFICA

O futuro tá aí faz tempo. As lentes dos satélites que circundam o globo a captar zoons constantes são como olhos que se voltam para alvos vários, como os tipos de progresso, planos de construção, conservação e preservação, até mesmo as guerras frias modernas usando de escudo povos brancos suplicando aos salvadores livramento dos seus carrascos (com drones e joysticks ocidentais e orientais). Mira, que o compartilhamento da sua localização em movimento ou estático através de um celular (dispositivo telemóvel), para/com uma base receptora de outros dispositivos, ao vivo e de qualquer tamanho, é uma amostra de que o futuro tecnológico que se via antes somente em livros e telas, aplica-se no touch de bilhões de pessoas, com seus sentidos misturados aos venenos do Homem (5 + os ocultos variáveis). É fato que há anos, essa tendência é cada vez mais percebida e analisada quanto à sua importância que pode ser de evoluir equilibradamente ou revoltar-se naturalmente e extinguir-se, sofrer, penar, agonizar e ser desimportante, inútil, sem ânimo. Ouvi durante andanças - como KissHot - sobre as teorias conspiratórias e os fatos reais, ambos exemplares para seguir ou rejeitar. Tal como na estrada principal possam surgir vias marginais e paralelas todos os dias, o autoconhecimento é capaz de percorrer até a morte a que principia sem perder a humilde sina de saber o máximo possível sobre tudo, que é o infinito.
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LEIA: munduspartum.blogspot.com

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

CRÔNICA: PAPO ZEN E O AUM

As pessoas ditas religiosas - um monte delas -, mas que vivem sem atenção primordial sobre o significado do respeito básico, chegam a ser religiosas sem educação ou sabedoria; chegam a ser religiosas com posses e ao mesmo tempo miseráveis de espírito ou pobreza d'alma; chegam a ignorar suas próprias glórias por inveja das glórias da irmandade, pois não praticam no dia a dia e por décadas até a morte, pensamentos e atos nobres e raríssimos nestes tempos modernos de 2024, trasvestidos nos rituais fantasiosos e nas jogadas comerciais. É nulo e zero nestas pessoas carimbadas na testa, o hábito essencial de SER HUMANO ou Yanomami, visto que um fake-crente (um indivíduo idólatra, um hipócrita, um sacana, um ganancioso) não é inteligente no ambiente onde se deveria prosperar a humanidade com abundâncias, mas ao mesmo tempo competem e atropelam-se de formas extremamente barulhentas, perdem a noção do quão maravilhoso é o equilíbrio de um "novo mundo" com convívios em harmonia ao máximo. O mundo está descalibrado! Não só o clima. O homo sapiens. Nessa escada do tempo, no degrau de agora, nos encontramos mais ou menos avançados, mas de certo estamos amarrados em uma mistura de pessoas boas e más, (como sempre), numa sociedade deficiente de valorização de um guião de comunhão não utópico, nem meramente político, muito menos capitalista poluente, onde as bases e os fundamentos de SER HUMANO ou Yanomami compõem um manual de vida equilibrada e perpétua. Isso sim é acreditar que a fonte da esperança é o misterioso Divino, que ilumina a cuca de quem porta essência e é amplamente contributivo, simplesmente, elevando a criatura à evolução.

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

NARIZES TORTOS

...E espíritos tortos, também. Noto no tempo, um sítio bagunçado cheio de gente “paia”, fraca e mesquinha que olha e não enxerga o brilho que lhe compõe. Que ilude achando que algo físico é seu por muito, nada sabe sobre o eterno, não lê e não desvenda e assim crê na velha moda humana de sentir poderes e gozos. Noto, um lócus cheio de gente que vive o jogo de ter mais que o outro para alimentar mini guerras todos os dias, uma massa que suja mais do que os robôs e espalha-se como espécie invasora exótica parasitária. Noto, um espaço no paraíso manchado com egos endeusados por status-flash e salários, sem inovação, sem graça... Nessa estrada da vida o caminhante que escreve revela que todos somos andarilhos na jornada do infinito, até os cegos e os paralíticos são caminhantes rumo ao fim e o recomeço. Porém, no meio, existem muitas pedras e buracos na sociedade, literalmente gentes que vibram, torcem e minam a escadaria uma das outras. Além das condições físicas. O que diria o “bebum mendigo” aqui da frente sobre a dificuldade de se ganhar 2r$ para uma “meiota” de cachaça? Não é novidade, desde que o homo pensou ser sapiens virar qualquer jogo em tabuleiros contemporâneos, vezes para o bem, vezes para o mau feitio. Diante desses últimos, em toda parte deixo a certeza dos passos com fé, iluminados, marcantes, fortes e avante rumo à calibragem da balança descalibrada. Pois também existem os bons, e eles fazem o bem. Essa é a fraternidade. Rara. Viva!
“Os cães ladram e a caravana passa”.

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

TODAS AS TRIBOS PASSAM NA PDL

Ontem na alta madrugada, no horário mais profundo da noite e do sono de quem dorme nas beiras dos rios raso e fundo, chegou a malta da moto-serra metendo bronca com seu radinho ligado e a ruidosa e necessária função da phoda de árvores na Pracinha. Não é de se espantar com o tanto de episódios bisonhos que ocorrem nesse núcleo – um misto de brasões e comércios ferozes e uma ilusória harmonia, sufocante para qualquer modernista) – quando precisamente às 3:45 am ecoava um determinado serviço urbano despertando empregados, desempregados, jovens, adultos, crianças, doentes, idosos, até as pessoas em situação de rua “bodados” e os residentes nos arredores da Sandoval Azevedo. Como digo, todas as tribos passam na PDL. Sendo uma praça baixa, ela é um degrau próximo ao nível dos “rios”, que quando enchem forte invadem e estragam mais do que o homem pode. Ela, a Praça, está no caminho das estações para fora daqui que levam aos portões do Mundo, por isso passa todo tipo de tribo. Também mora todo tipo de Tradição. Para ela, dela ou nela se mudam, resistem ou progridem, mas perpetua sempre a mistura de bons, maus, ignorantes, miseráveis, janotas, antipáticos, simpáticos e todos os duos ou multi variados da nossa sociedade. Tudo é visto, ouvido e sentido por quem está na PDL. Desde o riscar de um fósforo até o pio de uma rapina, desde o salvador da pátria até o traidor do próprio sangue. Enquanto isso, temos mais um mijo na calçada, mais uma bosta de cachorro minado, mais um escarro humano no chão, crianças tropeçam em areia, pedra e buracos, fedores, lixos esparramados, motocicletas circulam sobre calçadas... A Babilônia passa por aqui.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

MATRIMÔNIO COM O PATRIMÔNIO


Fogo no bosque! Resposta, vigia
Controle dos ciclos, perigo, desmedida
Mendigos, pessoas na rua, cama e penico
O Meia Pataca dá pânico, assoreamento
Das gentes com títulos reconhecidos, falhas
Que chegam e que partem sem amar nada
As ondas dos paralelepípedos sejam azeite
Arranjadas passeatas em calçadas retas
E os olhos que tudo podem no alto estejam
Quase tudo pode o homem com luz e fé
Mas a morte um dia chega a todos os vivos
Então mira num horizonte onde se vai longe
E alcança a esperança de sempre ser o que é

segunda-feira, 22 de julho de 2024

CIDADE DIRIGIDA |||

... Enquanto isso, na cidade aspirante a inteligente, por onde passo mais parece um cenário de guerra ou típico de terceiro mundo, imundo com ruas e calçadas desformatadas, buracos, cocôs, menos cuspes do que em Portugal, porém lixos de toda natureza esparramados por bichos e mendigos (pessoas em situação de rua). Siga. Vê-se descartes e descargas de todo tipo pela paisagem, mais claro, infelizmente, em pleno domingo e em todos os dias vigentes por luas que passam, estão os restos de degredos expostos nas praças e rios, frente às casas e refeitórios. São os feitos de realizações da sociedade na cidade aspirante a inteligente. Houve um tempo em Cataguases, na época do cerca onça, onde se discutia - de um jeito ou de outro - sobre a porcentagem indicada de poda das copas das árvores (método técnico-científico basicamente para se evitar poda drástica, com manuais que rezam o tema). Em Cataguases é preciso entender ou somar à gravidade - antes de parecer só chiado - a complexidade dos ramos antigos em meio aos fios tecnológicos emaranhados, vezes puxados por "cracudos", por seus cobres, vezes ponte para micos e gambás... Esta, é uma cidade pequena, para quem pensa, observa e age ao que lhe cabe, que possibilita um misto de conhecimento, sobrevivência e treinamento pré apocalipse, sabendo que sempre está por vir as maravilhas de um mundo melhor.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

CRÔNICA: MOINHOS DO MINHO

Dom KissHot - O Imortal - bem poderia ser esse um de seus cognomes, e de companhia suas consortes personagens que com ele sempre perpetuam vivas, homens, mulheres e os lugares da Terra. Sem plágios - longe disso - um ciente aprendiz do poder das letras, reza que originalmente Dom Quixote/Quijote começa em terras ibéricas, no hemisfério norte do globo, braço oeste da Europa, no meio dos movimentos atmosféricos do Atlântico e do Mediterrâneo, sendo então um macaronésio, mas acima de tudo um globalizado. Eis que é mundano o Dom KissHot, este, que com certeza é dotado do mesmo espírito que cativa viventes minimamente sabidos e seus autores a principiar Cervantes, até nós mesmos, modernos e futuros homo sapiens técno-lógicos. Dizem - quem o sente - que a revelação desse Dom que aparece e some como fênix, nunca finda ou renasce sempre pós colapsos, a exemplo do que passa todo mortal. É que ele apaixona-se por musas que o esperam como as luas cheias, e o abraçam quando o encontram em paz. Esse Dom KissHot, diante das guerras dos egos que arregaçam com os ecos, arma-se cavaleiro contra os poderes maliciosos temporários, ilusórios e além, pois anda como que construindo obras em letras e imagens, protegido por pulsos de vida sem temer a morte, somente a Deus, ido aos sons com atitudes corajosas que servirão de guia para vencer o caos e seus desequilíbrios. Os desertos, as traições, as maldades, a ganância, as competições humanas, as pás dos moinhos da vida, o poder devastador da inteligência e ignorância humana. Por isso, é importante ler os feitos exemplares de todos os personagens reais ou fictícios, em qualquer língua possível de traduzir esse coração. Ali reside Dom KissHot, ou aqui, bem seja.

domingo, 7 de julho de 2024

CRÔNICA: ARI, METE AÇÃO, AÍ!

Traz-me combustível, eles andam por aí. Afiam-se as lâminas, martelam-se os escudos. Saltam como que de paraquedas – um susto – e só mudam as capas dos “mínions”, com suas cores, mono ou pluri, suas bandeiras e estilos mui parecidos aos extremos rabugentos que implicam, picam e mergulham kamikazes... Kabum. Alguns até te remedam. Outros passam como se fossem fantasmas, fingindo não te vê, não se veem, pois somem e desaparecem. Mas, eles andam por aí. Há os que perseguem, escondem-se, mascaram-se, infiltram-se, sorriem, mas todos amam alguma coisa sem saber, por isso sofrem pensando que odeiam isso ou aquilo, ele ou ela. Diga-se de passagem, atente-se aos caóticos tempos modernos. E como diria John Lennon se fosse vivo: “os radicais matam por isto”. Essa mistura de lúdica e imago, invoca figuras de outros tempos na parcela de suas falas, gafes, desvios, inutilidades e histerias principalmente políticas e econômicas, de uma massa contaminada pelo fluxo dos status sociais e da hipocrisia, à borla do que é belo e invisível por dentro mais do que é por fora, iludidos por um poder que deteriora e sucumbe a cada hora, às portas de novas disputas que valem a manutenção de um progresso dèmodè dessa máquina nacional banguela e caduca, gigante de natureza e gente carente diversa. Gente que mata, sufoca, se mata, trabalha, compete, luta, pira, atua, contribui ou atrasa e faz o “escambal” por isto (razão). O meio da pirâmide, a famosa e eterna classe média, vai levando com a barriga de Natal a Natal com seus bônus e passatempos comparando as virilidades dos seus chefes preferidos do executivo federal, idosos, nada atraentes, falhos homens masculinos, enquanto nos horários nobres da TV e nas palmas das mãos em 3, 4 e 5G incluindo os índios mais genuínos, pipocam-se bundinhas desde a época do Chacrinha. Por isso é sempre necessário discutir sobre o corpo nacional do país. Para ser um Povo forte é necessário desenvolver-se saudável, nascer e crescer em continuado desenvolvimento saudável, corpóreo, intelectual, espiritual. Daí então me pego com o Patriarca a me questionar quantos anos tenho eu na fuça? O que tenho em caixa pelos tempos idos? Pois, tendo visto o que me resta é um fôlego que pulsa na ponta dos dedos sem unha, como que lançando uma peneira sobre tamanha quantidade de gente humana busca-se dentre elas uma rara fatia que enxerga, leia, sinta, queira, ame ou odeie.
 

quarta-feira, 19 de junho de 2024

NATO

*
Enquanto líderes mundiais a locais montam eixos apocalípticos
A pedreira arde para abrigar miseráveis onde o futuro espera mudança
Enquanto os rios continuam rasos, poluídos e fétidos
Centenas de árvores caem para dar lugar às produções e gado
Enquanto as áreas verdes continuam retalhadas  de desleixo
Ongs! Ressuscitem com amantes fortes de fundamentos claros
Enquanto o progresso galopa em tecnologias que otimizam processos
Agonizam os desempregados, os excluídos, sem status, la society
Enquanto a grana é ganha e gasta com o que é físico e abstrato
As ideias são ofícios pois são bases donde vem pilares da vida
Que no avanço chega ao teto máximo da humanidade
Não quieto, mas manifesto, amplo e aberto às resoluções
Assim, participante, integrante e cumpridor grato à Deus por respirar
Eis que mora dentro d'alma minha um pertencimento
Um amor com sina por glórias que melhorem a história
*

quarta-feira, 12 de junho de 2024

O GARGALO DO FIM: DERRUBAR GIGANTES GERA FARELOS

Essa é a foz do ribeirão Meia Pataca. O fim de um rio que desemboca em outro. Afluente de outro rio. Esse ribeirão deságua no Rio Pomba que está logo ali abaixo, mais largo e profundo, e também assoreado. O ribeirão Meia Pataca está muito assoreado. Ilhas de areia de ponte a ponte, impacta-se. E é fétido, sujo de plásticos humanos e descargas, é raso, há animais natantes, voadores e mamíferos, más provavelmente todos contaminados. Algo a registrar para se organizar fazer um artigo científico sobre os ecossistemas silvestres e humanos ainda existentes na própria cidade que você nasce, cresce, reproduz e morre. Nota-se há anos cada vez mais que está assoreado o ribeirão Meia Pataca. Seus cílios estão sendo retirados há décadas, ontem mesmo, derrubaram grandes árvores e outras em crescimento. E há quem diga quando contemplando a caminho, mirando a calha pelada do rio ao longe: "Como é bonita a paisagem, vê-se a água corrente...". É que o retrato traduz camadas do tempo de descuido com a natureza. As cidades creciam primeiro com os mandos, depois com os títulos, a seguir as produções em volta, as vendas dentro, as vendas fora, depois as grandes feitorias e as transformações, agora as tecnológicas, tudo isso sobre o solo brasilis atlântico. A matriz natureza. A saber que os abates das arbóreas prejudicam as contenções naturais dos torrões das margens, fora ou dentro dos meios urbanos, estendendo aos meios rurais até a foz, pois, deveriam ser preservados, diz a lei com métricas, quiçá conservados em administrações políticas, e mantidos, replicados, reforçados, mas não removidos. Indivíduos arbóreos exóticos ainda que não nativos executam a função de contenção e composição natural do solo. Justifica-se permanência até substituição por causa natural. Derrubar gigantes entopem-nos de farelos. Quem é o Diretor?

domingo, 2 de junho de 2024

CRÔNICA: IA (AIAI) CIDADE ASPIRANTE A INTELIGENTE

Você tem coragem de escrever para o mundo? Pra falar do quanto se emite de sobras de produtos finais queimados e desfragmentados nos oceanos, sufocando peixes, engolindo cidades. Dom KissHot vive como qualquer um que sente dor ou gozo à sua forma e maneira, porque sonha com um mundo mais limpo e equalizado, ciente das ações, e persiste na ideia que a educação constante como campanha específica treinaria em uma década uma geração diferenciada de fato, e continuada. E é por isso que essa joça não chega bem além dos filtros e funis, nos históricos citadinos. Quando disputam poderes que cegam e iludem os que deleitam em posições temporárias enquanto a cidade capota em bases vistas como maquete sem esqueleto, frente aos grandes centros caóticos e exemplares pelo mundo. Vem à tona em seu passo cheio de lembranças das glórias e perdas, criações que alimentaram o fogo, multiplicaram quadros feitos nas caixas de milho açucarado frito e feitorias. Essa crônica somente lida sem levar em conta a imagem dessa foto, faria mergulhar nos aromas das cortiças das árvores chamuscadas, sentir o gole do vinho campestre e da mina corrente revitalizante, a brisa rara em uma noite fria... Mas vindo de KissHot, que anda e anda, o oceano está bem próximo e as ondas o aceitam sempre, como um passageiro distante. Passa a ser utópico somente se não manifestasse corajosamente as marcas dos seus passos. Seria apenas alguém que clama, reclama, declama, proclama... Contudo é real, e toca o corpo e a mente. Houve um tempo que os enfrentamentos eram mais camuflados por trás de perfis múltiplos munidos de espectadores e pseudos atuantes nas mesas, picadeiro ou tablado no tempo das caças às feras. O terror era perseguir à Deus dará, sem uma organização ensaiada, sufocando qualquer organismo ou agente, mesmo os da mesma tribo. Hoje, no entanto, o cenário é o mesmo atraso de ontem. A mesma sujeira espalhada cotidiana, ou pior, as mesmas condutas tortas das classes da pirâmide, técnicas fracas, coordenações perdidas, chefias infladas de nada. Pá! Na máquina ou no tabuleiro sempre há os que contentam-se, se apertam e os que compõem.

segunda-feira, 20 de maio de 2024

O QUE FOI QUE TE MORDEU, MULÉ?

Um pouco de ironia não faz mal a ninguém, pois não? Há piadas e piadas. Gargalhadas e bufos que contradizem as tentativas das eras das comunicações não violentas e seus gestos, que classifica cada qual em sua tribo ou escalão. Existem níveis de gente boa, que vai de 0 a 10. Você já trabalhou numa traineira de pesca de atum com 11 pescadores a lá, Brutos? Pode imaginar 3 horas diárias ou mais de esforço de pescaria artesanal e o registro das entradas de peixes escorrendo pelo convés ao porão, num frenesi alucinante no chuveiro lateral da embarcação, e a gritaria da tropa, em tom açoriano ou madeirense, imagine no mar do norte, noite ou dia... Há mulheres que também trabalham firmes em embarcações como estas, lembradas. Conheci algumas em 2005. Bom, antes de continuar essa crônica, o bordão do título pertence à gravação feita por Natali Torres, do seu primo Duduzinho num momento de extroversão familiar. Duduzinho, tem um perfil de Instagram conduzido por responsáveis do seu círculo, onde expõe sua rotina de vida (qual tantos internautas). Expõe seu enfrentamento e necessidades de saúde referente a uma doença grave, além do chamariz que deu graça à frase ou clip de vídeo ("O que foi mulé? O que foi que te mordeu?"). Esse é um bordão que indica atenção dispensada a ela, mulher. "Está acontecendo algo de errado contigo?". "Alguma coisa te mordeu?". "Posso te ajudar?" No filtro das redes regadas de gente in-on, corporativo, executivo, democrático, opcional, trabalhista, multivariado, interativo de trampolins, lançamentos e guilhotinas, teria alguma consequência negativa tal crônica nessa roda hora oca, hora revolucionária, viralizante? Dizem que todos os poetas perdem o medo já na segunda palavra, mas morrem antes mesmo de terminar a obra. É verdade. Bem sabemos que vem chegando o calendário dos concursos eleitorais, as figurinhas começam suas estratégias públicas corriqueiras e em covis de pequenas, médias e grandes marcas, é a corrida da conquista do confirma-eletrônico e viva, ufa! Ufa! E eu não consigo entender como estou moribundo nessa terra que tanto amo em busca de um posto fixo e contínuo, concorrendo inclusive às loterias dos A. B. C. D. E(s)... Após percorrer e produzir meio mundo com sopas que alimentam as inteligências artificiais nas cadeiras quentes das chefias com rei na barriga. Não entendo, mesmo. Mas, me lembro bem recente de uma, entre tantas, que me abalou por tamanha injustiça e covardia de fantasias, com regras de jogo e com ares de homo maria, com medo de T(s) grandes, uma pessoa a se perguntar: "O que foi mulé? O que foi que te mordeu?". E ainda reclamaria, sequer sorriria como a prima do Duduzinho. Pois, eu conheci a fera, uma besta, ela bufaria como que houvesse um ovo em sua goela ou fosse mesmo mordida por algum bicho. É importante que não aceitemos que nos prejudiquem por mera malícia. E se não te mordeu ainda, vai morder um dia.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

CHEIRO DE FOGO

Acredito que a vida é um mistério profundo com infinitas possibilidades de início, meio e fim, desde as formas, os elementos, as sensações (boas e más) e todos os incontáveis registros no tempo, seja um retrato humano ou apenas a contemplação das estrelas (esse é um pensamento profundo). Venho de um seio velho, com filosofia, ciências e letras, arcado e marcado com o bruto, belo e farto, sempre ativo. Misto com as perdas sofridas pelo ego de ascendência dominante e até hoje replicadas nos ramos dessa árvore galopante. É complexo, mas sabido, pois situo justo - como dito por quem me vela - no meio de um quadro, onde de um lado é ardente e estrondoso, enquanto o outro é calmo e apaziguante. E é por isso que acredito conhecer os extremos, já tendo experimentado-os em partes, como qualquer um que medite em si. Tenho pois, sentido e gravado tantos acontecimentos, sem fama, glórias, reconhecimentos, nem fortunas que me possibilitem plantar frutas pelo mundo, mas tenho uma cria, uma sorte tamanha que me salva a alma, de todos esses ismos, partidos, gêneros, escalões da pirâmide desde a rasa massa até a última rala ponta dela... Isto, é servente para ser sempre genuíno, é um princípio para estar no meio e sempre pronto ao fim.

domingo, 12 de maio de 2024

MANIFESTO LIBERTÁRIO VERDE

Todo manifesto vindo agora não é súbito. É um vagão que compõe a locomotiva do ser. Nem ocorre em estado de boêmia descontrolada, não se encaixa esse manifesto na antipatia, o contrário, ainda que introspectivo. É legítimo frente ao tempo presente expresso em lusa língua que até as inteligências artificiais vasculham a amplitude da língua portuguesa para concluir algo expresso. É sublime, pois, é catauá. Sou imensamente feliz por imprimir o pensamento nesta forma capaz de provocar a alteração da tendência universal, tantas vezes falha. Então vocês têm que entender esta língua, e traduzam num click a concepção - seria bom que de forma intrínsica, cursante, periódica, diferente do ato de colar rapidamente os termos e reproduzir um significado. Quero e faço que seja como um "intercâmbio de Iara aplicado" - com a educação de qualidade dos replicadores aos receptores. Firmo que, esse manifesto funda e lança uma obra que beira o sentido do que é utópico, quando analisado nas dimensões da nação, o Brasil, (Que Império V majestoso é o Brasil!) e corajosamente em confronto com as personalidades que conduzem as máquinas todas, inclusive as privadas, esse manifesto vale um pingo da história tingindo tudo, se quisermos. É de fato um eco revolucionário, confesso. Tentem o meu sangue, eu entrego neste texto. Pois! Algum leitor aí debate na atualidade a reforma agrária no Brasil? Alguém ousa levantar a bandeira indignada do discrepante poderio de CPFs possuidores de terrenos imensos do tamanho da Suíça, pelo menos, por conta de títulos e legislações antigas? Então, o que é isso? A figura da dama republicana aproveita os resquícios da monarquia última perpetuando os mandos nos brasões e sobrenomes, ignoram um novo mando que altera essa última? Puts! Releia. A república acoberta as vantagens da monarquia? E um novo rei, mudaria isso que acontece hoje, amanhã? Pensa! Se houvesse um mando diferente desse republicano ou junto a ele, que decretasse que é nula a posse de bens territoriais /terras muitas delas para monocultura e gado, e lucros capitais na alçada de figuras não contributas ao coletivo? Ora Supremo! Ouçam os sons desse desenho, SFF. A terra, o Brasil, tende ser compartilhado e manejado de forma harmônica por todos que nascem até morrer nele. Até os que morrem longe, como eu morrerei, está escrito. Assim, beirando o utópico, trabalho. E pergunto: Por que tanto segue a população nacional a sina de aglomerar-se nos centros capitais em busca de moedas, gerando desordens e colapsos? Creio francamente que o sistema político atual que aceitamos ou juramos na impressão digital é este, e luta-se no Brasil por situações muitas vezes atrasadas comparadas à de outros países. E a revelação do mundo é tão negativa que, ainda que existam territórios exemplares ou pessoas realmente boas e iluminadas, a maré com suas consequências de degredos históricos acumulados são maiores e embatem nessa guerra entre o bem e o mau. E o Brasil é uma terra imensamente rica e mista de genomas do mundo antigo. É um país de formas e conteúdos diversificados na tal globalização do futuro do país. E eu sou o presente do país! Você também o é. Basta ver seu coração pulsar onde estiver, com coragem e amor. 

sexta-feira, 10 de maio de 2024

PALAVRAS DO BRASIL

Uai, e Cataguases? Cataguases é terra de gente boa, também. Escrito sem medo ou números classificatórios, exceto títulos de percursos presenciais, cheio de romantismo, pertencimento, cicatrizes e pesadelos como qualquer guerreiro. E, aproveitando os trampolins das palavras, à tona temáticas ambientais e atrelada a ela os manejos públicos de galho em galho, ao que permite a significância das lutas para melhorar essa Terra. Misturado estão as sensações temporárias em busca de renovações de fachada, isto é, o velho veneno da humanidade por poder de status (imaterial) e bens (material). Algumas administrações e administradores públicos do Brasil atropelam bases fundamentais passadas, por cinismo e incompetência, atuando "cegos" e cheios de egos que inflam peças serventes por grana, executando estratégias "fogo de palha" e camuflando as consequências. Essa foto é de um trecho degradado do ribeirão meia pataca (ilhota de areia) com alto grau de assoreamento (rio raso), com deposição de sedimentos (barranco e lixo) historicamente acumulados e nos últimos tempos aceleradamente escorridos para dentro da calha por conta do rigoroso desflorestamento em trechos do meio urbano. Também campestre. Fato! Soma-se descargas irregulares domiciliares em vários pontos da cidade. Soma-se a péssima ou ausente educação ambiental do povo no lançamento de rejeitos de todos os tipos direta e indiretamente para dentro do ribeirão. Soma-se a pobre ideia de que "a paisagem fica mais bonita-limpa" enquanto faltam outros elementos cruciais como dragagem, reposição de flora adequada ou estruturas que mitiguem a erosão. Soma-se a ausência de várias outras políticas públicas ambientais interligadas, além da drástica mudança da paisagem acarretando prejuízos à porta. E soma-se mais, uma série imensa de irregularidades, conduções administrativas tupetudas, pseudos parcerias privadas e ausência de participação social minimamente ciente do assunto. Doa o dente de quem doer. Ou melhor, o pai, a mãe, o filho, o neto, o cachorro, o gato e até o cavalo de quem doer. Mais pra frente a gente faz uma campanha de arrecadação de pix pra ajudar. Cataguases é terra de gente boa, também!

terça-feira, 7 de maio de 2024

HISTÓRIA PARA IARA: NOSTRADAMUS

Figura iluminada, sábia, por conta da bagagem, de grande parte da história do universo d'ontem, ao que se passa hoje e amanhã talvez. Faz pensar o quadro: O oceano atlântico invadindo a terra seca no inclinar do globo em meio às chuvas, incêndios, secas, extremos de frio e calor. Pense na escala dos manifestos (impacto) gravada na régua do tempo (caminho). Essas duas chaves como exemplo e infinitas mais atuando em desalinho. Gente sacaneando gente e arrebentando a natureza. Imagine um cenário apocalíptico, - aos olhos de NOSTRADAMUS - humanos cada vez mais bizarros e tortuosos ao movimento de evolução primata (olhando pra baixo pra nada), microorganismos, doenças virais cada vez mais disseminativas e letais. Filma na cuca, os lançamentos dos foguetões para a exosfera e canta (óh almanaque de descobertas e autodestruições) ocorridas extrações de radioatividades com ogivas nucleares preparadas e o caos humano à vista, em meio às sujeiras das praças, misérias e as ilusões de rara classe tecnológica dentro de salas com ar condicionado. Onde estão os crentes, leais e amantes no inverso desse selo? Pensando nisso e constatando, situamo-nos. Eis aqui um, em treinamento. Pois, saiba o que lhe digo no título. E assim ilumina-se. Uma revelação camuflada de súplica, pois é tão rica e poderosa essa rosa majestosa que procria, letras e vidas, e mais para a glória de um tempo vindo. Entretanto o mundo arde, mas nunca fica vazio de uma força própria de quem o criou. Tranquiliza saber que o Criador está em Todo lugar e ele age (atua) dentro e fora de nós.
*
Leia: munduspartum.blogspot.com
My work for us

sábado, 4 de maio de 2024

TRECHO DE: CARTA À ILHA TERCEIRA

(...) A gestão e a conservação ambiental são tão necessárias nos tempos atuais para a humanidade, pois notamos e sentimos os movimentos da natureza e suas máximas forças atmosféricas, marinhas, terrestres, patológicas e humanas, um tanto drásticas e destoantes das estações regradas em diversos macro-ecossistemas, sendo necessário agir com fórmulas e ações teóricas e práticas que olhem para o passado, registrem, congelem e coletem o presente, e projete o futuro da própria humanidade diante do que se desencadeia na descalibragem do Planeta Terra por interferência humana (Isso é ciência).
 (...)
A atualidade tende ser sagaz porque saber lidar com o presente é a maior administração ou trabalho que o ser humano pode possuir, não vale tanto o passado, nem o futuro distante alcança-se diante das atrofias comportamentais do ser humano. (Isso é filosofia). 
(...)

quinta-feira, 25 de abril de 2024

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou não, fosse crença de verdade ou mero guião ordenando os sapiens sapiens por milênios. Até quem acredita permanecer completamente de vez na infinita jornada do tempo, seja em matéria viva ou bruta, pode não consumar e pulverizar, inexistindo. E também pode unir muito. Então, é sabido ser difícil, mas importante, praticar as filosofias do equilíbrio, aplicando-as ao máximo com disciplina ativa, pois tanto a renúncia (inércia) de um "shadhu/eremita" quanto o extremismo cego das paixões e da ilusão do ego sobre "possuir" e quantificar, fazem parte da vida, este oceano vezes calmo, equânine ou turbulento, que ao mergulhar autônomo em guias mestres, chega-se às portas do nirvana.
___Túnel
Carta à Mantiqueira - 2024 ___

domingo, 21 de abril de 2024

LOS MOLDES DE LA MADRE

Dizem
Que os quatro ventos sopram
Hora como brisa leve e azeite
Em mar de morros e gentes, sufocado
Hora o corte do aço e a matéria bruta
Dizem
Que ultrapassa esse vale profundo
Tanto é forte, belo, próspero e nato
Como oculto, amante das luas e natura
E veste o peito até a copa de sua árvore
Los moldes de la Madre

quarta-feira, 10 de abril de 2024

CRÔNICA: BOCA, LÍNGUA, DENTES E SALIVA

(Isto é semi-ficção)
... O tempo passa, o tempo voa e aspira-se evolução. No meio dessas competições visíveis e invisíveis que traduzem o estilo da humanidade nos círculos da atualidade, quiçá desde sempre, inclusive no estilo zen, a verdade é que estamos construindo um castelo com os paralelepípedos soltos e largados por uma logomarca, na frente um fosso com água aproveitando a catinga do esgoto para repelir os inimigos e uma passarela tipo tobogã para a malta que vem vindo se atropelando aos catrancos. Esta é uma crônica raíz, de berço, da casa, é uma crônica carimbada, estampada, e é uma semi ficção que rola como perigo e eureka na mente avariada dessa massa variante de ignorante, materialista, pseudo poderosa, iludida, insensível, maldosa, junto é claro da dualidade inteligente, harmoniosa, poderosa de essência e ação, mas não é pseudo por causa da coragem e da realização. Então, imagine um fluxo de gente, neste, um indivíduo cego ou semi cego, uma velhota, um capenga, imagina uma criança aprendendo a andar, tantos que mesmo não lendo esse ofício sentiriam o cenário na prática ao passar por esse cenário ilustrado. Pois, então agora marque um "check" aí na coluna dos "Contra" da planilha balança. Segue a linha. A outra coluna são marcados os "Pró". Os prós de uma cidade muitas vezes não alavancam ou acontecem de fato por causa dos contras. É um jogo de anulações. Os contras e os prós disputam religiosamente de quatro em quatro anos, ainda, o tempo para olharem para as duas colunas e marcarem, o que se soluciona e o que se problematiza. E diria mais - para incrementar essa semi ficção - só não será possível concluir o castelo com o fosso e a passarela, porque os contras e os prós aparecerão em breve.
- O Projetista -

segunda-feira, 8 de abril de 2024

QUEM VEM LÁ?

Boa viagem! Impera o desejo do saber e suas consequências de equilíbrio e fartura, a prole e o gozo pleno por anos, tal ato é uma oferta e sente-se de um modo ou outro alternante pelo árduo e leve Destino. Pois não se vive somente tormentas, nem somente nirvanas. Contudo, soa agora a lida da escrita como súplica dessa alma d'outrora que toca e transita de forma equivalente àquilo que é raro entre tantos padrões desnorteados no tabuleiro do tempo vigente. Tal qual Pessoa que se prontifica às partidas avisadas ou súbitas, como sempre a esperar Fênix vinda de outras bandas. Esse reflexo é um impulso presente do Criador, que finca como um marco móvel às condições evolutivas que nos encontramos participantes da infinidade do Mor. Essa peça ensaia uma providência sobre a mística dos símbolos mundanos na luz dos astros, também as energias da natureza, os efeitos das sopas humanas e as consequências de nossas descargas no meio ambiente. Toda palavra com amor tem peso e tece o futuro, assim lá também estarão suas obras de hoje. Reflete na memória o mergulho do passado manifesto agora. De fato, diferente no que toca às criações, seus vislumbres viram sonhos que serão realizados. Tudo que acontece nesse lócus minimalistas e gigantescos, obras, atos, até o ócio, seres e personas em suas posições trazendo à tona e ao tablado o que revela, declara, abraça e descarta. Esta é uma passada de quem joga sabido do risco de ser bem ou mal querido em eteceteras de brasões ou logomarcas, caso contrário isola-se por décadas como um eremita a contemplar sua salvação. Vindo do calibre de Pessoa tal manifesto é raro e rola como esfera sobre todas as fatias da pirâmide, pois, esparrama-se vestindo e descobrindo o que é raso e profundo, os amontoados de fáceis, os restos abandonados dos difíceis, as manias de manada dos setores, classes, ordens, cognomes, idades e estilos descartados. Vá para fora desse berço que entranha em vales que alimenta e espanta. Leva a quem pudera controle ou tenta e não se agrada com o franco fio dessa espada, genuíno e equânine entre nobres e ignorantes, nesta base que se eleva a reger a grande massa, seja a tinta na ponta da pena, seja um leão.

sábado, 23 de março de 2024

SOBRE APONTAR: POR QUE TU?

Porque tu é amplo
Porque tu é velho
Porque tu é duo
Porque tu é triplo
Porque tu é tanto
Porque tu tem nada
Porque tu tem mando
Porque tu doa andando
Porque tu cutuca a vida
Porque tu conhece a morte
Porque tu é temor e maravilhas
Porque tu anda por minas
Porque tu equilibra
Porque tu bendizeres
Porque tu é mirado
Porque tu movimenta
Porque tu se alimenta
Porque tu manifesta
Porque tu é mistura
Porque tu te ama... E ama
Ama a coragem
Porque tu te lança
Porque tu não odeia
Porque tu presenteia
Porque tu é bem simples
Porque tu crê nos sábios
Porque tu crê no místico
Porque tu crê nos santos
Porque tu crê no intelecto
Porque tu vence a malícia
Porque tu é punho
Porque tu tem peso
Porque tu é sano

quinta-feira, 14 de março de 2024

CRÔNICA: TENDENCIONAMOS, WTF?

É tempo das bocas malditas. Tanto pela Quaresma quanto pelo frenesi das figuras em busca das renovações dos poderes políticos. Estrupícios de várias naturezas, estirpes, raças, gêneros, estilos, tamanhos, pesos, iludidos, deixando seus rastros por onde passam em quaisquer posições que estejam ou se autodefinam. "Tu é o quê? Pode escolher!". Pois, sendo um combustível introspectivo a forma como construo caminhando, pouso um pouco ao fronte de onde fica sintonizado um rádio que propaga para a rua anúncios e pronunciamentos, bate papos, chatices, melodramas, propagandas, chororôs e outras tantas comédias, ondas carregadas de coronelismo medonho, carente do que é essência e necessário, longe dos embates com abutres de uma cidade. Avisa-se que convém dar descargas ao fim e início dos dias. Então, ouve-se nuas palavras jecas sonoplastas, janotas de gravatas ou de poeira e barro nas botas arregaçadas, esquisitas lambisgóias em minutos de lambe pratos, gravados e reproduzidos, as embaçadas graças da corte dos palhaços... Eitá! Conta que nesse tempo lembrado até hoje, Jesus retirou-se 40 dias no deserto da Judéia e nesse tempo fora tentado por Satanás. Ele venceu a tentação, mas após esses dias, "morreria" crucificado, condenado por indução dos mais sábios da sua religião. O político lavou suas mãos frente ao povo, naquele tempo... É um bom exercício imaginarmos a sensação de poder de 2000 anos atrás e as sensações de poder modernas. O fato é que hoje, no canto dos retângulos, círculos e triângulos dessas praças responsáveis pelos Paços, aos cacos, choca os passos imundos de uma máquina pública e dormente privada viciada em extremos, malandragens translocadas e marimbondos antipáticos. Assim, nesse estado de espírito, muy bien operandi em modus abstrato, é uma dádiva conseguir constatar e imprimir essa sensação dos estratos sociais, do cheiro e sabor da natureza, vivente no tempo como persona entre personas, ouvinte, participante ao que passa em meio às abóboras podres, os coça-sacos, malandrões, malas sem alça, robozões e robozonas, e inhas, e inhos, nomeados da República com o rei na barriga. De prima, com isso, me contento e comprometo constatar quem guarda, quem divide, quem interessa, quem honra, quem fofoca, quem amarga, quem pica, quem enoja, quem envergonha, quem tendencia... O poder, nota-se na fala, mas também lê-se, vê-se, sente-se, pode haver ou não, pode valer pouco ou ser imensurável. Então, qual é o número do seu poder? 

quarta-feira, 13 de março de 2024

NOVOS VERDES E OS ETERNOS

Um rei de coração tende possuir um pedaço de todos
Em qualquer tempo vivente teórico e prático
Ele não é utópico, tampouco surreal, mas mítico
Ainda que se note na régua do tempo tantos
Feitos de uns quantos ditos douro e brilhantes, eternos
Entre correntes dramas, terremotos e vendavais
Possui entes que marcaram e marcam os tempos
Ciente de futuro que sempre chega exemplar, bem ou mal
Mora no refúgio dos dias disputados, pois...
Sonha-se, mata-se, gora-se os egos, não os ecos
Então sua experiência é cabível a todos neste ato
Sua contemplação é a harmonia das ondas, longe e perto
Suas armas são letras, suas letras resgatam Camões
E todo mundo que o sente, sente um pedaço do Mundo
Um pouco de saber que faz imaginar o Universo
*
Observação de sementes de jamelão e as fases do ECO

quarta-feira, 6 de março de 2024

NOVOS VERDES CORRIDINHO

Jura: Creio piamente na constituição brasileira vigente, sem querer traí-la escrevo porque ela não persegue, ainda, quiçá abrigue a renová-la e não obrigue, deixando livre ao passo exato com iguais à altura das índoles raras, pois devo jurar a ela, treinando meus AS, em meio às fés lusas e nativas, misturadas de vários cantos do mundo, trazidas, com o coração cheio de saudade de uma quinzena de anos procriada, longe, sonhando com yoga mais constante, o reforço do corpo e do espírito. Prossiga. A discussão sobre maconha é complexa e corajosa. Há quem lida com a história, há quem participa assistindo e há quem não tá nem "tchum" pra isso. Ainda mais se tratando de uma matéria/produto psicoativo (cabeça). Há gerações de pessoas que nasceram à base de drogarias em diversos momentos da história, sabia disso? No livre mercado regrado há diversos outros produtos (matérias) circulantes possíveis de obtermos e usarmos sem taxamentos prévios, dando luz às moedas, às claras ou obscuras taxas que fazem a sociedade se sustentar mais no que é supérfluo ao que é essencial. O retrato é assim. Talvez o essencial seja o equilíbrio e a organização de tudo que está disponível. Para isso, não excluamos o que é filosófico da discussão. No entanto, não podemos fugir à ciência das coisas básicas que por provas trata de igualar os efeitos de tudo e qualquer coisa que se consome e está disponível. Desde sua proveniência, absorção e reações. O ar poluído é uma droga que consumimos sem querermos, por conta do consumo diário de combustíveis somado às ignorâncias ambientais humanas para produção de produtos mastigáveis e pecinhas disponíveis no comércio virtual e físico. Imagina o álcool, imagina os açúcares, as lipos, os fumos, os milhos, as sopas mercantis ou qualquer outro produto. Em suma, Supremo: Conduzisse a liberação e circulação de produtos/matérias dessa natureza, seria uma mais valia, modelo em outros países, quando regrado e de certo controlado adequadamente - tal qual os produtos já liberados pela Lei - por conta de todos os benefícios publicados e explícitos. Podemos listar uma série de pró liberação desde a saúde, segurança pública, comércio legal, taxações, inovações, progresso a evolução humana. E também uma lista horrorosa de degredos e malefícios, sobre os mesmos escalões acima, contrariamente. A exemplo do que já se permite: "Beba com moderação", durante um jogo de futebol com a adrenalina à flor da pele, não é suficiente para equalizar os efeitos do álcool no corpo humano, liberadamente circulando dentro de latas de alumínio, barris, vidros e plásticos, somando índices de mortes, churrascos, cervejas, "recicragem", e viva o povo brasileiro... Aleluia irmão! Há quem não beba álcool. Deverá haver uns poucos puristas, outros poucos castos, mas todos consomem alguma coisa. Pois! A EDUCAÇÃO sobre o uso das coisas que a lei dos homens permite ou não permite consumir (quando possível) é o que deveríamos discutir, aprimorar e aplicar. 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

CODEX JUS: A BEIRA DO ABISMO

Primeiro, vá sempre de afirmativa sobre os elementos que domina, ainda que possa questionar enquanto prova. Tire as máscaras dos seus personagens. O imperativo está lá nas regras e é possível ajustar a qualquer fonética, colocação e posturas da lusofonia de quem rege. Permita expulsar, vá de retrum estrupício com seus vícios por estratagemas e queimas... Todo tipo de queima ocorrida das forças das matérias, elabora peças para ocupar a humanidade, assim como gera emissões ao liberar restos e depois descartes ao fim da vida útil dos objetos. Isso arrebenta com a normalidade da Casa, da Terra. Saca!? Essa é uma questão de exatas! Não é esse o tchan dos homo sapiens?! Afirme! Manusear bem as ferramentas, pá! Nos últimos tempos lançamos robôs para Marte, elaboramos nanos sistemas rápidos e eficazes para rodar no GPS dos celulares, muito já circula como lixo espacial nas bandas largas entupidas cheias de gente perdida (incluem-se "os iludidos" e "os comidos da xôla", dois bons nomes para blocos de carnaval) e as máquinas de vários tipos de composição, tudo muito, pouco iluminado, nanos e macros poluentes em todos os estados da matéria por toda parte... Visto assim à beira do abismo, posso bem sentir a orelha arder com alguns dizendo: "Salta, salta!". Mas, estou de fato sem máscaras, completamente "nu" e disposto aos reinícios. Vou mantendo o pingar dos suores, lágrimas e rasgos no "tic-tac" das cavernas, nas lembranças das delícias do aconchego, em leves tragos e goles da mesma espécie, receita e fabrico natural, em mastigações agradecidas, passos, preces, comunhão, esperando um sinal, uma nova definição, um passo... As últimas palavras da vida, (em qualquer leito de morte sã) dependendo das circunstâncias podem figurar como rajadas que atingem o Mundo inteiro, podem ser como munições lançadas sem interceptações e interferências, pois são as últimas, têm peso, significâncias e encravam, impactam, revelam maestrias, convertem os descrentes, rasteiram os maus e compõem história unificada... Se na fronte de uma locomotiva em movimento está uma mensagem que necessita ser entendida durante as passagens pelas estações, para que atrelem vagões na sequência da linha, e isso não acontece, é porque a locomotiva passa e a mensagem não foi consumada. Pode ser que nem leram a mensagem, nem viram, mas pode ser que não entenderam. Ou leram e entenderam, mas não gostaram do que leram. Por fim, conclui-se que, estando à beira do abismo pular não é indicado, ainda que alguns façam. Mas, descer escalando em rapel, vencendo as cavas das rochas, cravando as unhas e os dentes expostos, sobrevivendo com garra para chegar no caminho que existe em toda base dos abismos, onde só se chega consciente e forte, para continuar a subida. Então desça, percorra e suba!

domingo, 4 de fevereiro de 2024

A UNA EXISTE

Para mim é aquela que olha e cola dentro da carne, a alma, ela sente de imediato e mergulha dentro dos olhos e suspiros, ela salta, percorre a trajetória sabendo que é a própria metade dessa história. Isso é de fato muito poderoso, para ela, pois, nem se fala para o poeta dela. Há poetas que buscam suas musas em meio às multidões das culturas festivas, até mesmo no meio de oceanos em pingos de terra fixas, e em qualquer aglomerado humano. Encontra meio que de longe em pensamento onde pudera estar bem perto de contatos produtivos, mais que esbarrões nos aglomerados dos entretenimentos. Isto que significa um reino, ou mera cidade, país, planeta, com todas as classes por completo reconhecido por ela. Veja só. Quem será ela que possuirá o coração de um poeta, mesmo um maestro, escrivão de letras e notas que toca na essência das beldades, está de certo protegida das malícias corriqueiras dessa vida, ou pelo menos compartilha o espesso calejar de ambos. Uma figura rara hoje em dia, fazendo melhor que o tecnológico, se destaca, tendo que escapar das ondas que tentam engolir quem manobra as rédeas, ou assim diria as regras do jogo, certa vez uma pessoa raivosa, pois quem escreve sabe bem disto. E não é um tipo de power? É como tirar a sorte grande esse momento de leitura a existência dela. Quem grava no tempo vitórias, glórias, possibilita nascimentos, uniões e honrarias seja em vida ou morte, memórias, mas aquilo tudo que preenche o significado de existir, ser, original... Naquela história do utópico, haveria algum lugar composto só de alegrias? Também só com bondades? Equilibrium constante? Untado com sua cara metade e sua prole até que a morte recomece a saga? Você sabe o que é mágico nessa vida? Diante de tanta gente no mundo, lidamos com várias gentes, em diversos momentos. Mas, quando encontramos pessoas capazes de relacionarmos a ponto de criarmos, seja vidas ou culturas, artes e sensações significantes num modo geral, a harmonia reina, provindo de qualquer gênero distinto ou igual, o bem. Essa magia é simples, o bem. Ocorre há tempos na história da humanidade, mas estamos quase todos desvirtuados, cada vez mais do norte, gravando pseudos líderes e personagens, seguindo apenas o fluxo como um vício dos tempos modernos, sem bússola, sem Porto (pouso) certo. Verdade! Se você parar para pensar existem coisas tão antigas que são as bases para a modernidade, pero, a grande massa não tem noção do poder da energia humana essencial. O que existe no interior de um: "Olá!". "Oi!". "Hey!". "Nó!". (em mineirês Nossa Senhora Aparecida). Mira! A humanidade tem tanta beleza, mas está tão vazia de intercâmbio. Então: "Hey, atento!". Oi!". "Arô, aê!". Vamos além! Vocês não imaginam o poder de alcance deste manifesto. Quem é que é una?

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

PENSE E DANCE

Dom, subiu correndo as escadas... Veio a essa hora ao encontro do Velho da Torre para, sem oras nem pois, tampouco planos de viagens a louco como Ragnar ultramarino sumir, mas veio em vigor por andar entre os brasileiros de muitas índoles, ainda que estagnado e de certo cansado de suas andanças por cá, sem grandes gozos próprios e nirvanas, exceto essas glórias escritas que se fazem e ainda farão muito mais, realizando seus pensamentos, produzidos em toques sonoros, cantando tão forte internamente que extravasa a batucada que propaga como a chuva sobre o povo, sobre todos que desejam o Carnaval, com suas capas e auras, suas formatações que figuram tanto como fachada quanto essência, quando quase todos não enxergam essência de prima, exceto os libertos das amarras do ego, dão-se como os primeiros a correr para a vitória. Caraca, que impresso grandioso é esse, bicho! Que massa essa parada escrita e lida assim numa cama! Imagina num palco? Enquanto isso... Aceleradas folias e compartilhada a juventude benchmarking, tão linda, mas tão filtrada de filtros e filtros, e modelagens, mas que não olham nos olhos dos outros, exceto para a câmera do relógio, essas monocromáticas estampas e multivariadas cores que deixariam Odara boquiaberta... Ah! O paraíso infernal! Quente e majestoso onde passam beldades que somem ao invés de colarem como ímã. Tomem! Esses canhões de luzes com estilos, posições, fotos e fatos que se provam. Vocês precisam prestar mais atenção nos vossos Dons. Esse é o meu, dado. Para esse mar de gente insensível e labiríntica, sem focar a vista, sem macerar a letra confrontando as letras muitas delas páias, fulas e sem graça, às vezes. Mas, tu que me vens como vens, uma vez que compõe um eixo tal que o faz viver entre a massa, tu é o próprio núcleo misturado entre todos, e está ileso das ameaças, ainda que rondem, pois quando beija a pele negra, beija a branca, a amarela e a mistura toda dessa sopa que conecta a sua natureza. A sua natureza é dormente ainda entre o povo, mas é aquela que possui coragem mais que cor apenas, cheiro, pinturas e formatos findos que fedem antes de morrermos. Sua natureza avança e marca! Por isso, depois que tu sobe uma escadaria meio aos dramas e as expectativas, lança seu corpo no espaço que lhe abraça, graças às positividades da vida que lhe esperam. Na verdade, noto, seguro, que o ser humano interage cada vez menos sobre a realidade durante o tempo de vida. Então aproveite as aproximações, e conquiste sempre o coração da humanidade, seja com a sola dos pés, seja com o óleo do cabelo. Procure sempre alguém que o cativa, pois quem o quer lhe procura também. Por fim, era isso que Dom precisava saber do Velho da Torre.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

CARÍSSIMOS: PRA DOUTOR NÃO RECLAMAR

Depois de algum tempo sem ver a Malta, novamente perto, no centro, com o espírito franco, aberto, na noite de hoje, de ontem e de amanhã em diante, temos a presença de Dom a lá Pessoa, conosco, como ser único certo em muitos, ainda que oculto aos olhos de quem só ouve falar d´tal. Desde a última aparição majestosa essas expressões referem-se ainda aos impulsos das luzes e horizontes que vinham se abrindo, porém fechou-se, mas é assim a vida, um constante abre e fecha. De fato, embrenhei uma floresta atlântica retalhada após sair de um deserto, na prática eu mergulhei num campo salpicado humano e paisagístico, misto, envolvendo assuntos sociais, culturais e ambientais, durante um tempo condensado numa lata dentro de uma panela de pressão pronto a ser comido e c@#=%º. Foi de fato um ofício muito fixe (Fera! Massa! Produtivo!), no meu ver bem feito, robusto e revelador como queriam? Mais até! Ou menos? Puts! Há quanto tempo livre Dom não lamento numa carta como Pessoa – pretende só passar desapercebido, pois são poucas as pessoas que leem nesse país –, mas não são só carnavais as mágicas da vida, aliás, são tempos difíceis para um peregrino em seu seio sentindo-se um forasteiro no seu próprio berço. Esse lamento de rompimento como qualquer rompimento é um desfazer de elo, um desligar até o próximo telefonema. E isso não precisa trazer a incógnita se fora bem ou mal feito o ganho monetário do feitio. Pois não? Não é tão linear assim. Ainda que achemos ser minimamente bons (humildemente bons) ou aprendizes de Mestres de luz, em determinadas ocasiões é a sociedade quem começa a imputar o sucesso ou fracasso sobre, seja ela sabida ou não, justa ou injusta. Ela tem sede disto como expectadora num coliseu, e não poupa nem a máscara do rei, nem a do Papa, nem gravatas e descalços, depende muito de quem é a bola da vez, depende de quem atira e depende de onde vem o raio de volta dos degraus da pirâmide. É de fato complexo, dirá a IA quando o texto passar pela opinião de construção, mas é necessário a complexidade para sair do lugar, uai! Essa noção de escrita, já vem sendo dita – Sebastianista - não deve ser pré conceituada, mas aprofundada e estudada pelos que deliciam leituras de escrituras místicas (também ditos amuletos de símbolos que significam livros inteiros). Para enriquecer os que esperam que um dia surja elementos de um coletivo genérico que fale e faça o que é preciso ser feito, e sigam, longe do esquecimento da multidão consumista do globo. Uma comunicação franca, direta e aproveitando a língua lusa tão dinâmica que nos faz aprender a cada ato. Em suma, ainda que tenha amor próprio, estamos sujeitos aos apontamentos dos outros. Mas, como não falta, Dom, seguramente expõe pulsos próprios, porque vê os leitores como receptores capazes de filtrar e absorver o que é revelado, melhor ainda, indicando caminhos, orientando e conjugando com o escritor. Sente então que a sociedade massacra explicitamente a figura, o nome, o jeito e o histórico da peça no tablado. Isso passa por um telefone sem fios bizarro por onde aparece, registra, manifesta, participa, consome e atua o mirado. Tanto porque envelhece sem companhia e carteira fixas, sem família fundamentada com sangue resguardo, exceto a já fundada, vivo numa máquina capenga que salva todos os dias, grato ao máximo aos seus nomes e sobrenomes, nossos, chegando ao fim dos seus caminhos cada qual à sua maneira...

Eu, simplesmente vou seguindo com amor primeiro a Deus; amor próprio, amor pelos bons, e amor até pelos “filhos da puta” dos nossos inimigos, pelo fato de darem a oportunidade de não sermos como eles e também poder vencê-los. Creio que os ensinamentos da vida por mim são absorvidos, praticados, alguns exemplos até passo quando cumpro sendo reconhecido sem ser puxado. No entanto falta uma liga, um acontecimento seja arquitetado ou surpreendente que crave uma novidade que trace um progresso estável e equilibrado, modelo e satisfatório em nossas vidas. A parada do utópico é para ser perseguido ou abandonado? E não vejo isso somente como áries, com dores de guerras de egos, materiais e olhos gigantescos eleitorais de indivíduos por poderes temporários da República. Frase forte essa, hein! O que quero bem dizer é que em qualquer tempo da história e aplicável a qualquer matéria ou caso social, existem os confidentes e os inconfidentes. Os confidentes são aqueles que acreditam piamente em algo independente se aparente, mas constante e bem feito, que cumprem e guardam, e amam a Deus, a si mesmos, ao próximo, seja ele inimigo ou não. Os inconfidentes são descrentes de fundamentos, são fracos, anarquistas, covardes, medrosos, atrasam a roda, mas não a paralisam, não sentem amor, só desejam, mancham e despencam como Babel. Contudo, estou prestes a ingressar ou reingressar no contributo das produções locais ao meu alcance de auxílio, a todo nome nacional de alcance internacional o que necessito exercitar o combate aos estigmas impostos lutando contra a atrofia social, a desvinculação de taxamentos, esquecimento de piadas rasas e emojis, menosprezos históricos, desvalorização do saber, ignorância e miséria... Pois, é o vigor que impulsiona a continuidade de amar a Deus, a vida própria, aos outros e aos filhos de uma puta que tentam nos derrubar. Aos olhos de quem tudo vê, não é um ingresso para chegar bem no além, nem a sorte, mas a sua natureza invisível, o amor. Acredito não ser condenável compartilhar tamanha cabeça escrita direcionada ao amplo, pouco lida exceto para quem vigora na hora, e quase nada debatida por ninguém. Nesse momento e dessa forma, por fim, despede-se por hora de Dom ordenando o território a lá Pessoa.

 

sábado, 27 de janeiro de 2024

CRÔNICA: MALUNGO PESCADOR

Tinha eu cruzado a ponte velha, a pé, aquele conjunto robusto elevado de aço pintado de vermelho onde por baixo passa o Rio Pomba, um rio largo, gordo, sujo sem tratamento de efluentes a montante e a jusante considerável nos tempos de evolução e cumprimentos de metas, que às vezes por isso invade as baixadas aterradas, e por cima lê-se a placa em latim: "Pacificusne est ingressus tuus?". Sim. Passando no meio, num compasso observante, atento, livre e calmo... Sério? Como? Mantra! Desviando dos buracos da cidade que cresce aos trancos e barrancos, junto com os casos de doenças tropicais proporcionadas pela porqueira humana nos terrenos e quintais desleixados, no ano que atropela e capota sobre o povo, buscado por seu poder de graça ou por migalhas, desviando dos restolhos domiciliares e comerciais esparramados e dos cocôs dos animais e cachaceiros, cheguei ao Sebo com o sol rachando o chacra da coroa. Ufa! Ufa mesmo, para esse trabalho. Até que encontrei com o "Cerca Onça", personagem de sobrancelhas grossas, ar sisudo, mesmo que prostrado numa cadeira, ele fala e fala, e fala, muitas vezes cegueta, surdo, disperso, sem perceber ou sentir quem ali está, como um crente bitolado absolutamente no que ele acredita e só, definindo (ou tentando) ainda o outro e ponto final. Ele se mostra mesmo assim. Lembra dos minions? Eles podem receber qualquer prefixo radical para definir seus militantes. Esses personagens radicais existem mesmo, e são trajados de várias bandeiras. E é importante saber que uma hora ou outra de certo modo você precisará interagir com os mesmos, com cuidado, seguramente, pois são radicais. O retalho social intelectual, além do material, é fundamental para situar-se, equivaler-se, encontrar exemplos, constatar fatos, conhecer as peripécias da humanidade, medir a temperatura da massa e identificar sedentos por postos temporários, a ponto de juntar-se, separar-se ou apenas tratar com indiferença, teatro. Por todo lado há disto. Há quem defenda a extração do petróleo dos bolsões encontrados, independente (sem preocupar-se) se estão sob berçários biológicos, para que o lucro do uso das matérias fósseis seja revertido para a sociedade. Acorda, mané! Pare de amar o petróleo como ouro, induzido pelo que dele surge. Essa gosma negra tem fodido com o planeta até agora desequilibrando a roda. Estamos atrasados ou iludidos, ou são os que mais lucram os que defendem o petróleo, sem noção sobre as mortes dos peixes, mamíferos, aves, anfíbios, ordens de invertebrados, répteis, corais e os nativos. Lucram por meio século. São aqueles que não possuem o lado tal do equilíbrio, sendo, pois, radicais. Já a omissão, o cruzar de braços, o silêncio e a inércia frente a isso também é um extremo, um radicalismo. Então você precisa trabalhar no meio, sobre a ideia de que existem fontes energéticas e produtos tais, suficientes já produzidos para o gozo da humanidade, (sem grande necessidade de mais e mais), nem mesmo bombas e apetrechos para automóveis. A estupidez humana. É preciso desacelerar bruscamente o uso do petróleo, consequentemente sua extração, processos de queima e transformações em produtos, poluição. Há matérias menos lesivas, energias alternativas, condutas, modelos, personas, protagonistas nisto. Faz lembrar aqui rapidim o "Ciência sem Fronteiras", e ouso cutucar: Buscaria na lista dos aprovados à época alguma ideia aplicável hoje até 2030 para brotar algum orgulho bolsista, de descoberta, aprimoramento ou quebra de paradigmas, resoluções de problemáticas, adaptações às legislações, pins, plaquetinhas, citações que coloquem os palcos abertos e mostrem a verdadeira identidade do Brasil? Eu não sou um desses a viajar de balão. Mas digo com convicção: SALVEM OS CORAIS DA AMAZÔNIA! SALVEM A FOZ DO GRAN RIO EM MARAJÓ. SALVEM O LITORAL ATLÂNTICO EQUATORIAL! Este é o Brasil!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

DEDILHADO DE CORUJA

Você tem desviado das redes quando voa? Nas que restam antes que outras surjam? E essas oportunidades com perfis estritamente complexos, pontuados com terminologias criadas quais IA? Tem visto muito disso! Só mesmo robôs poderiam elaborar tantos pontos e experiências fantasiosas. Copiaram o CV de alguém aí, hum?! Rá! Há vagas absurdas no trampolim dos filtros, no gancho das natas, nas balas da agulha, tudo sem saber bem a fundo a robustez dos miolos, do interno, do núcleo. Muita gente no mesmo saco das tendências e modas de ser. Exceto o expert que, observante é, leal conselheiro ao real viver. Wow! Algo realmente proposital para parecer mais importante do que a essência dos autênticos, lutam entre si e contra qualquer luz, enquanto paira aquele que desvenda. Ora! Isso é mesmo muito complexo, talvez o top 5 dos enigmas. Então, pergunte ao Mestre se o simples é pai e mãe de tudo. Essa passagem mostra a nebla que há na frente de tantos e tantos. Vejam que entre "ismos" e "ânicos", estamos. Mas, eis que surgirá por breve anunciado, um ser desejado com um bem perpétuo e tão poderoso capaz de fundar um calendário, cunhar selos no Universo, saídos do próprio peito, sendo este um ser de qualquer grau, gênero e fenótipo, porém majestoso ao máximo, esplêndido e sentido. E isso é o quê? Sebastianismo! E será quem, onde? Nesse país, onde figuras quando filmados enchem a boca para falar com obstáculos ou levemente forte o nome do Brasil. Território de biodiversidade maior do planeta, de misturas místicas, genéticas e estilos (entende-se comportamentos), um tabuleiro histórico somente à meio milênio mexido... E o que é que temos feito todos os dias? Trabalhando para arregaçar um pouco como quase todo mundo. O que você tem lido? Onde está o seu dinheiro? Tem agido com cabeça ou ervilha, quantas drogas autorizadas modificam seus atos, quantos umbigos alimentam o seu ego? E os fundos monetários "xpto" com incumbência de fazer circular poderios para fins de atenuações de assuntos emergentes sócio-ambientais entupidos de cartas marcadas, extravazam coletivos ou fachadas? Olha a matemática: Existe uma lista imensa de necessidades solucionáveis, onde é possível empregar um indivíduo capaz referente a cada tópico que buscam encontrar em apenas um ou dois. Nesses alarmes situam-se diversos setores destoantes, alucinados com detalhes nada práticos, com economias que sobrem para os materialistas e com margens de erros, mais que o resultado de uma seleção. Você para ser seguro consigo mesmo e conquistar um povo, deve ter noção do que é realmente bom, necessário, descartável, transformador e válido, útil e de consequência progressiva e total. Sejam revoluções, evoluções! Só depois de entender isso é que caem as utopias.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O CONVITE DE IARA

Cheguei de fora agora, na madruga da cidade aspirante a inteligente. E não será por gabaritos cheios ou sorte que será maravilhosa um dia. As cidades, quase todas, quanto maior a população maior a desorganização. Mas tudo depende do zoom do satélite. No início das administrações, cidadela significava controle, organização, real liderança por atributos provados diariamente até a morte. O chefão de antigamente e sua galera "ralavam pacas". Dedinhos e outras ferramentas atuais, não se comparam. Cidades necessitam de condução, seja ela conjunta e participativa ao máximo, não única, mas com capacidades pró-pessoais, aptidões, sinergias ou não prossegue o avanço. O progresso para ser progresso tem que chegar em algum lugar melhor. Um dia antes desse agora (pode ser qualquer dia), à essa mesma hora (pode ser qualquer hora) colocava meu corpo que envelhece no caminho que me apresenta. Tinha já tragado um chá verde morno no fogão. Das janelas vinham pios de pássaros silvestres quando não a maritaca assobiando. No mundo, cruzadas foram as serras, encobertas as neblinas, miragem de portos terrestres (tubolões). Similar aos marítimos, pois, ainda que estejam fixos servem aos movimentos do povo e tudo que carregam sobre rodas. Planejamentos infraestruturais da cidade em vias de chegadas e partidas da antiga capital do Império. Um constante frenesi misturado aos batuques pré inferno de um pedaço da máquina do Brasil. Ufa! Esse texto é baseado num convite ao futuro para pessoas que fazem parte da família sintonizada na pegada verde. Pois impactos e pegadas são inevitáveis e de vários tipos. Contudo podem ser impactos verdes, pô! Limpos, puros, que protejam e eduquem. Se liga na multidisciplinaridade. Sem querer assustar ninguém, saca essa estória aí: Iara, é o nome de um personagem folclórico brasileiro. Reza a lenda que ela vive nos rios da Floresta Amazônica, como uma sereia. Dizem que ela é bonita, mas cá por mim ela é uma mistura de peixe-boi com boto-rosa. A estória fala que ela tem poder de captar a desatenção da humanidade. Isso serve de alerta, um momento metáfora: O que ela faz é finalizar com as desordens do ser humano, drasticamente. É o seu impacto, o impacto dela como ser natureza sobre nós. Ela serve de análise a algo importante que é a casa dela, a Amazônia. E quando o ser humano adentra esse mundo sem atenção ou ordem, como fez em outros cenários, até agora, desequilibrando o meio ambiente, ele, o ser humano pode desaparecer sem ar respirável, sem água limpa, sem terra firme, sem amor à Terra, até encontrar Iara. Mas, em 2025 haverá uma Conferência das Partes integrantes das Nações Unidas, a COP30 em Belém do Pará. Faço votos para que pelo menos a Iara esteja lá. Mas já vou adiantando o cenário para quem chega, é mais ou menos esse: Desequilíbrio, racismo ambiental, injustiça sócio ambiental, desordem, descaso, incompetencia, má educação, bagunça, sujeira, calor, enchente, seca, fogo... E muito mais. Welcome to the jungle!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Fortíssimo! Esse grito já foi dito. Manda outro. Tanto foi que, ou era isso hoje aqui desse jeito assim como tá indo, ou havia mesmo sido morto "o cabeça" antes da fundação de um País. E não foi assim num estalar de dedos, pois, a história conta ter havido diárias discussões, competições, conflitos e um tanto de adrenalinas nas artérias do gran Império Luso... Já pensou o pique daquela galera antigamente, resolvendo a administração do País, sem celular nas mãos? Foi assim, no mando. Era o comando. No entanto tenho cá comigo um instinto parecido, longe de qualquer casa mesclada e rebote, pois tenho a minha e esta é absurdamente mista, o que me orgulho de provar as boas bases, uma vez que me possibilita montar toda sela, posto em sola e movimento, joelho em testa ou vice versa, capaz de cruzar mares por água ou ar, em vista sobre uma montaria que me realça até aos picos mais altos. Putz! Vai um "ufa", aí? Ufa! (Estilo Sebastianista). Somado à essa intro tenho meio que de forma poética, palavras fáceis, doadas, entendíveis e escritos que são como escudos me impedindo de cair em abismos. Todo mundo chega perto de alguns perigos, não é verdade? Enquanto existem alguns perigos que atormentam o tempo, invertendo respostas, iludem e paralisam fingindo nos engolir. Sobreviva! Por fim, creio que todos nós naturalmente temos um modo automático que é o ímpeto (estalo) de viver afim de conquistar sensações, sejam materiais ou não, e é assim que somos, existindo de maneiras diversas, mas que nos iguala na insistência em respirar para mantermos vivos. Vivos, podemos buscar o que queremos, reparar, criar e infelizmente destruir. Podemos realizar muitas coisas incríveis como seres humanos, vivos e saudáveis em todos os sentidos, corporal, mental e espiritual. Então anda, respira, conquista e viva!

GENTE BOA E SANGUE BOM

Surgem preces que precedem o embarque Rumo ao verde mata que morre por mim Ai de mim se o folclore me encontra falho Lembrará que plantei vi...