DESPERTO EM NORTE BRASÍLIS

Vivo tão mergulhado no destino em meio à Amazônia
Sinto quão diversa e rica é a energia natura que revela mística
Amo tanto essa parte que me salva e forma para a sequência
Quanto toda a gente certa e a Dama equânime, sempre
Choro como asa branca quando é árido e degradante
Que muto, luta à luta, sobrevivendo com esperança no que há e o que virá
Penso nas andanças que a cria herda e perdura
Nos ramos e frutos que surgirão dessa experiente árvore nova
Na força das árduas tormentas além mar, feridas e curas
Por isso cravo bandeiras saídas das solas do gigante do meu País
Não é posse geográfica, territórios, línguas, genes e misturas
É a Casa onde nasço e renasço como previsto e ousado antes
Perpetuo, quando pertenço e assim extravasa meu coração

UMA RAIZ E DOIS CORAÇÕES

 Estar no interior da floresta ou no meio ambiente intrínseco é o momento que mais me aproximo de Deus na sua máxima magnitude misteriosa de "Algo" Criador. Todo pensador vira e mexe interroga aos céus, quem é o inventor do tempo, o construtor do universo e consequentemente habita a mente, a alma de todo ser vivo e o coração dos homens? Como cientista - talvez desde criança - por sinal acumulando observâncias, experiências, provas e renascimentos em vida, creio que o ser humano é capaz de agir por várias razões conceituais, pela fé, pelo amor, pelo ódio, pelo prazer, pode não agir, pelo ócio, pode construir e destruir caminhos, florestas, histórias... É por causa do mistério do Dono do Tempo que eu amo. Amo a luz em minha vida que é essa mulher, Bruna. No meio de tanta gente diversa no Mundo, as conexões reais entre pessoas em meio às firulas virtuais, pode ser acreditado como acaso, mágica da vida ou concessões provindas daquele(a) que Tudo vê. E o que se sabe é que a saudade manifesta de várias formas. Em aperto no peito, em lembranças felizes, na energia, no alimento da esperança, na fé em Algo Mor. Pois um dia a saudade cessa, pelo reencontro nesse tempo e pela força da eternidade...

"O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (I Cor. 13).