sexta-feira, 27 de setembro de 2019

BEBA COM MODERAÇÃO: ECOLOGIA, AMBIENTE E TERRITÓRIO

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"... Foi um bom dia de trabalho e “comemoração” de 25a Decreto E. EE, com tempo de falarmos sobre o manejo da área do Horto Florestal. Este, é de fato uma mancha verde vista do alto, considerável e rica, inclusive com olhos d’água meio cegos, acho que foi esse o grito do Art. A vazante de pequenas e médias nascentes de água limpa, talvez passe por desassorear manilhas verticais de 30 metros entupidas e outros encharques rasos. É possível nos dias de hoje tal engenharia e ações humanas no terreno para fazer correr água novamente dentro da banda esquerda. A bandeira que levanto e exponho com pedido de análise aos potentes que entendem, pode ser entendida simplesmente como uma sugestão de organização do tabuleiro, em suma uma proposta de capítulo geral ao futuro e breve plano de manejo do “Parque Horto Florestal”. A banda esquerda e direita é bem entendida, pois não? Rua NSD Estrada sentido norte,, Sinimbu. Temos dois lados ou duas bandas, porções mais ou menos proporcionais em área. O lado direito é mais próximo da cidade, colado inclusive. A estrada corta os 70ha (vistos em outros Parques no Brasil e no Mundo). A base da PM Ambiental dispõe de efetivo capacitado para o controle, inclusive de guarita (entre quebra-molas, segurança equipada/“armada”/ com pelotão e cia. participativo numa das portas da cidade). A porta sul do Parque é uma das portas de entrada do pensamento de futuro “Parque”. A banda esquerda possui a porta de pilares de pedra da segunda porta do Parque, a porta norte (guarita já existente). "Já com guarita, inclusive". Na estrada de chão que leva à atual Sede, temos a estrada de acesso, com curvas e exemplares de flora nativa e algumas exóticas em descontrole. Nesta estrada também moram teiús (répteis). Em dias de verão nota-se vários indivíduos, o que não se aconselha circulação de veículos (que seja limitado). Na guarita pode haver bicicletas, inclusive duplas, a se pensar em parcerias de fabrico e patrocínio. A ideia é que o trajeto da porteira até a atual Sede (1km +/-) seja percorrida mais a pé ou de bike e raramente (ou necessário) de carro. Ainda na banda esquerda as duas edificações poderiam ser duas coisas (em sugestão ampla). O casarão poderia ser recuperado com a retirada do miolo onde funcionou uma lanchonete/rest/bar, retirar o atual (“e obscuro/degradado”) banheiro público, liberando o chão para possível colocação de mosaicos (tipo ladrilho ou azulejo). O teto do mesmo casarão poderá ter um dos pilares danificado refeito, tal como os existentes, e o teto pudera que houvesse telhas transparentes, onde a luz de todo dia nos chegasse mesmo dentro de uma base antiga (ideia de solar). Recuperação: Pilar quebrado, retirada do miolo bar e banheiro público liberando o chão com mosaico e teto transparente ou menos opaco (acrílico/vidro/grande claraboia ou a totalidade do teto. Solar Atlântico (Exposições, encontros, etc). O desenho poligonal da fundação da estrutura é interessante, tem escadas nos fundos. Valorização arquitetônica (irei expor ao P. M. O. / estudante de Arquitetura. A casa mais nova (Sede da EEAL é extensa e propícia a ser ou um Centro Histórico e “Casa do Pesquisador” base de pesquisas, exposições e comunicações, possível laboratório. É boa a ideia de estruturar um trajeto de arborismo, (percurso entre as árvores) no vão ou na depressão de relevo que margeia a trilha do vinhático, atrás da Casarão ou futuro solar (cava que estende até o atual anfiteatro /salinha de madeira bem posicionada no trevo que leva a outros extremos da banda esquerda. O platô de pedras poderia ser um ponto ou atrativo no sentido histórico e também arquitetônico, remetendo aos assuntos do plantio do café Fazenda (tudo indica que o terreiro de secagem e seleção do café, no boom comercial da época inicial da cidade). (Lócus histórico e arquitetônico). Sobre o platô crescem palmeiras imperiais e outras árvores que expõem suas raízes sobre as escadinhas de acesso no interior de cada platô extensivo. Outro assunto crucial da banda esquerda é a proliferação de espécies exóticas de flora. Pau-d'água, por exemplo, (Dracaena fragans) tem que ser retirada, diminuída. É notável uma literalmente floresta homogênia desta espécie que compete e prejudica as espécies nativas, ainda que seja abrigo de outros seres. Por isso será interessante o acompanhamento de estudiosos/pesquisadores de entomologia (insetos) e outros macro invertebrados, também anfíbios, enfim biólogos, com técnicas e métodos de captura quando a retirada da flora “pau d’água” para posterior identificação dos animais, inventário. Assim visualizo o ordenamento ou manejo da banda esquerda, no sentido de que poderia ser mais restrita e útil ao efetivo de trabalho (equipa) antes a liberação constante ao público. Para a banda esquerda, limitação de circulação de veículos, diminuição de flora exótica, recuperação do Casarão, “ressuscitação dos olhos d´águas” e encharques, manejo das trilhas existentes, trajeto arbóreo suspenso (arborismo) na cava/vão do relevo. Há os atributos da banda direita que são indispensáveis dizer desde já contidos ou estruturais físicos dentro da área do Parque. Inclusive podemos treinar a maquete visual das possibilidades percorrendo in situ o cenário Horto Florestal. Em suma a banda direita além da porta sul (PM Ambiental), consta um acesso por porteira à direita onde a atual casa do pesquisador poderia ser referência ao estacionamento em zona a ser estudada com mais afinco (base com guarita de estacionamento de veículos. Os veículos não irão adentrar na banda direita. Deverão ser direcionados em zona de estacionamento +/- 100 a 200 carros. O açude/lago com diversos itens possíveis de estruturação como correção da margem com passadiço, melhoria da qualidade da água, possível chafariz ou ponte pênsil, travessia segura por cabos, pedalinhos, etc). A área do viveiro atual poderia ser a base de uma lanchonete ou um restaurante (de médio porte). A área é plana e mais dura para além da zona de irrigação das mudas mais próximas ao galpão. A atividade como exemplo poderia continuar a fazer entender aos visitantes a importância dos viveiristas. Sugiro que nas denominações de zoneamento do futuro Parque seja mantido a referência [Viveiro]. A zona do viveiro sendo a mais ampla para reunião geral de utentes, lanchonete, poderá conter parquinho de madeira, mesinhas, área de jogos (diversos jogos). Na banda direita ainda consta a Samaúma que poderá receber um passadiço circular de madeira, com cuidados às raízes, escadinha de acesso. As trilhas no parque deverão constar informações básicas, a exemplo de outras UCs. Outro Gran atrativo o bosque Pau Brasil 500 anos, planejado ou consequente histórico à produção e período (20 anos). A área do campo poderia ser um camping, com todos os quesitos tal *** 3 estrelas, balneário e zona comunitária, campo para barracas ligação direta com turismo de aventura (mochileiros, aventureiros), ponte para outros circuitos culturais e artísticos da cidade. As casas e casinhas da banda direita poderiam ser centros temáticos, expositórios com maquetes e outros elementos, de comunicação e educação ambiental, de bases de instrumentos, stocks, atendimento de informações, vendas, primeiros socorros, etc..."
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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

PROSA REAL


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Alô! Eu trabalho lá na SAMA (Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente). Estou como Coordenador de Apoio I. Não lido diretamente com a poda, mas posso sanar seguramente algumas dúvidas e fornecer informações.  A Secretaria que executa campanhas lineares e sazonais de poda das árvores da cidade e distritos é a Secretaria de Serviços Urbanos. Empresas privadas também executam podas. Algumas podas e até supressões – na maioria dos casos pedidos avulsos – são analisadas e despachadas através da demanda protocolada no Centro Administrativo (antigo Pronto Córdis). Nós, locais, vivemos numa cidade muito arborizada, né! Alguns exemplares já estão caducos, com galhos velhos ou doenças/pragas, outros exemplares com taxa de crescimento rápido, ficam viçosas, bonitas, mas invadem casas e racham o piso, abrigam bichos peçonhentos, ou pássaros, enfim, há uma infinidade de casos positivos e negativos diante da quantidade (abundância de árvores), que precisam de manejo temporário no meio urbano. É verdade que até as florestas, se estiverem desequilibradas por exemplo com proliferação de espécie de planta exótica pode ou deve passar por algum manejo ou interferência humana/científica. A questão aqui é o manejo das árvores no meio urbano. Sei, como ouvinte e participante indireto, que o Conselho Municipal de Meio Ambiente, de certo modo participa dessa discussão sobre a poda geral, os cuidados da execução, os procedimentos corretos, as recomendações e até a oportunidade de acompanhamento nas operações, incluindo os livres manifestos nas redes www. Em verdade outros órgãos como PM Ambiental, ONGs, Instituições e até lá entre nós profissionais da SAMA, discutimos, a melhor maneira de se realizar campanhas quaisquer sobre o meio ambiente. De 3 anos pra cá as campanhas de poda vem ocorrendo. Hoje (na atualidade) as “queixas ou insatisfações” são referentes à atual campanha. A primeira campanha então, nó... Foi uma “avalanche” de indignação. As árvores vinham sem manejo há muito tempo, então cresceram e cresceram, né?! Havia túneis de copas de árvores, cabeleiras verdes, galhos pesados, bonito ao mesmo tempo danoso pois haviam pedidos unitários da população para resolução dos tais problemas da falta de manejo. Chamo a atenção para o impacto visual após qualquer poda, logicamente mais evidente quando drástica, que é mais notável. A poda drástica não é aconselhada como padrão para todas as árvores, tenho que defender isso! “Temos” que manifestar contra qualquer poda drástica padrão, desnecessária e sem critério (salvo alguns casos que seja necessário). A discussão abre um leque para expressões saudáveis. A Prefeitura divulgando ações pró ambientais, além do manejo das árvores que são difíceis e com um grau de exatidão mais certo, menos drástico, também está plantando árvores e executando outros serviços de alta demanda ambiental numa quase “conversão evolutiva” aos adultos e uma constante Educação Ambiental aos infanto-juvenis. Compreendo o impacto visual que as podas podem causar. Eu mesmo reclamava quando moleque, quando faziam a poda das árvores das ruas da Pracinha e revelavam os esconderijos dos piques barrilhe. Hoje entendo melhor, que as podas são necessárias, e o manejo deve ser equilibrado, sem podas drásticas, com equilíbrio do impacto visual. Preocupa-me os ninhos de aves residentes e ou migradoras. Proponho a feitoria e aplicação de ninhos artesanais feitos com bambu gigante em muitas árvores. Também encomoda e quase mata o aumento das temperaturas diretas na selva de pedra (cimento, cidade). Temos que entender o ciclo natural pois durante um ano as árvores podadas voltam a ficar cheias, as mudinhas crescem magrelas e as velhas árvores antes que tombem sobre nós possam ser “amparadas” e substituídas naturalmente, porque tem que ser feito. Tento atuar todos os dias de trabalho com uma equipe “tal” com estímulos de mais plantios de árvores em locais adequados que não venham acarretar problemas futuros, aliás, de imaginar a complexidade do ofício, com a educação ambiental e afins. Enfim. Participem das agendas ambientais globais (ONU) e de outras esferas nacionais. Dia 21/09 vamos pegar lixo espalhado e disperso no chão. Velha culpa de todos nós. Em busca de modificações!
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terça-feira, 17 de setembro de 2019

HARE ADY

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Quando morre um artista longe
Por algum motivo chega-nos partes
Total são os sentimentos aos artistas que morrem perto
Talvez fosse dia para folga, quente dia
Inverno inverso
Ou para as lembranças que passaram e por vir
Até poucas horas num andor sempre calmo
Ereto, meio curvo, mãos nas costas
E nas orelhas das calças, calma
E assobios, cruzadas de pernas Levantamento dos olhos, para as barbas
Das gigantes árvores que serviam de teto
Para as captações das casas de luz
Choro hoje como a perda da minha cria
Por ter estado presente, moleque e velho
Temporalmente com um ícone
Vivo, iluminado
Que está agora no Eterno
Porém infinito um dia volte
A desenhar
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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

POESIA SEBASTIANISTA: OS NOVOS DAS CRÔNICAS


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É muito fácil autodenominar-se
Qualquer
Mais difícil dominar-se na ira
Ou amor
É uma constante ser minado
E irreconhecível
Quando olham confusos enganados
A Liberdade
É lamentável o estado do Estado
Minas
Uma poeira aos pés dos enfeitados
Eu não!
É uma maldade acender velas na mata
Insensato
Um distorcer forçado velho e findo
Aposentado
É o sonho que se sonha junto
Guia
A certeza de realização dos bons iluminados
Nós
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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

XEQUE

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Como resolver a questão do movimento malicioso (criminoso) de pessoas de quase todas as classes da pirâmide social nos grandes centros mundanos munidos de “armas” quase equivalentes às forças armadas talvez seja observada à mímica de exemplos dos cavalos que pertencem aos ignorantes, e maldosos, tratando a besta sem ordenação, entupindo vias de rodagem e passadiços, instaurando confusões. Porém munido de torres, Gran Norte e A Bandeira, o impacto da abordagem é um total render-se ao absoluto, uma máxima sensação quando tocado, nota quão grandioso é o território. Isto é de fato místico e ao mesmo tempo explícito e claro aos que pesquisam. Digo, quiçá dito, regido é o mundo novo, os bispos mais antigos são mui raros, alguns pouquíssimos são os que levam à frente a cruz. Dentre eles, caminhante, o Rei. No centro a coroa, o povo, no alto o sol e a lua.
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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

O REI

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É o criador de baralhos quem fala
Ativo numa máquina com gentes
De atendentes à agrimensores
E matérias primas várias ao pensamento
Perseverante afinco comum à natureza
Está presente neste polo encontrado
Que derrete lentamente aos raios do sol
Por pertencente observa e sente o movimento
Num império inteiro, intensamente misturado
Que após mostrar-se ao sistema, de ser base
Como o pão, a lembrança e as meditações
Incluindo as mentes dos estudiosos, das filosofias, das artes...
Até as astronaves, orbes e as coisas do tempo todo
Sem contar a boemia, ativa na sociedade legal e sã
Eis que o estudo do sal enquanto à letra ilumina o destino
Dos atos da desesperança, nem medalhas ou real posição
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MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...