sexta-feira, 31 de outubro de 2014

KTÁ

Chega-se lá pelo Meca
Outra via é a ria da granja
Uma porta justa pela vila reis
Lá as pontes são metais em pedras
Vice e versa ou uma ou outra prontas
O trem de ferro amolga moedas novas e velhas
Tem pão, café, goiabada e queijo também tem
Alguém que me criou nas unhas sujas do melhor
Por um lado solto no quintal do mundo que se enche
Tal qual fera adaptada às cidades desta era

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

DE MEU DEUS

Os conselhos que recebi dos velhos mantos
Diz que devo prosseguir sorrindo aqui
Ir à beira praia e ajoelhar perante o mar
Sentir e planejar as rotas que irão voltar
Passam dias e o destino não se cansa de chegar
Porque alcança o equilíbrio de cada patamar
E este corpo ainda novo pertence à terra imensa
Todo mundo tem um bem que conhece a metade
É a vida majestosa bem capaz de marcar a eternidade

terça-feira, 28 de outubro de 2014

RELUTAR

Quando apertar o coração
Lute para encontrar a razão
Não entregue seu mal passado
Se nós podemos ensinar agora
Eu sei bem o que fazer
Preparar o ninho e trazer
Tente ver as fendas na parede
Queira concerta-las
Há pontos bons nisso
É como arrumar a casa
Não acredito na negação total
De vez em quando choro
Porque a saudade dói demais
Lembranças são facas de dois gumes
Eu tenho fé mesmo pós ferida
Você deverá ter algum calor
Algum segredo
Algum amor
Só é preciso coragem
Para andar o que já andou
Tente entender
Eu penso em você
Ainda sonho ter mais iguais
Ser um bom cais
Que situa numa costa linda
Provinda dos grãos de antigamente
Menor que muitos desertos
Mais claro que qualquer escuridão

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

TRANQUILIDADE

Permita-me reproduzir o calendário
No centro do Porto há um Coliseu
Por pouco não sou eu a apresentar
Quem vai tocar vem da terra do leão
Será bom prolongar dia e noite numa grande emoção
Qualquer coisa como estudar na rua a lua inchar
Com todo tempo qual crescimento de filhos e frutos
Garanto que tocamos na prática isentos de mágoas
Enquanto a semana corre decorrem leituras nos trilhos do trem
Bem, é possível que o tamanco seja à altura do salto alto
Eu gosto um pouco de tudo mas preciso mais de uma coisa só
Estilos, acordes, mosaicos, calores no inverno, mar, norte
E acabo voltando às ilhas distantes no sonho de um gigante

PROMETIDO

Forte nas linhas dos oceanos
Portas que são portos de encantos
Naves que chegam com reluzentes mantos
E partem para conquistar outros cantos

Letras dos mais profundos sentidos
Artes que decoram pisos e o ar do céu
Serras e rios e campos e magma
Povo que se prepara tanto que agrada

domingo, 26 de outubro de 2014

RÁPIDO

Eu tenho que aumentar o fogo do alimento
Que preparo no círculo para o sustento
Tendencia vir à mesa com cadeiras vazias
Não tenciono imitar os relâmpagos que somem
Desde que seja constante como as ondas que voltam
É por isso que expresso o que quero no corpo
Qual a última hora que estive em pé e vestido
De frente a olhos com íris de cores do Mundo
Explícitas as presas e as garras contidas às belas
Tudo por um beijo capaz de mudar nossas vidas

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

OR.TEM.SEC.XXI


Dentro de uma união de bandeiras
Quando existe uma missão de progresso
Como o passe da iluminação deste século
É de fato uma inclusão continental vigente
Sobre as conexões entre países mais perto
Naveguem os mares e cruzem os céus
Pois firme em terra impera quem luta
Com quem pontapeia e erra
O que é útil com as mãos
E ainda usa em vão
Por isso a balança que pesa pende pra quem é destinado
É uma raridade una existente neste exato presente
Sim, as plataformas são bases para impulsos
Então vamos juntos
Eu conduzo o comando
Mais do jeito que devo
Só por revelar segredos

terça-feira, 21 de outubro de 2014

POPA

Inicial originalidade dos mares
Vista das margens navegáveis
Composição de base ao fundo ancoragem
Super nutritiva carne dos peixes degusto
*
Testes para outros cultos novos
Estudos reformulam o curso al pró
Naturais de aquáticas de Atlântida
Arquitetam a natureza fixa al bruto

sábado, 18 de outubro de 2014

TRY



Speak Portuguese
Easy, because the cause is bland
Do not run nor will tackle the source
Beside face right up front
(Google .T.)
*
TENTE ORIGINAL
Fale português
Calma, porque a causa é branda
Não fuja nem afronte a fonte
Ao lado enfrente bem lá na frente

COBRE

Aprovo somente essa chuva que madruga
São águas das alturas, nem quente, nem fria
Amena apenas mas limpa, pura e consequente
Pois vigentes são olhos que alcançam essa gente
Quem chega e toca a memória do encanto nobre
No canto da esquina de tudo que engloba o norte
Tão absorto num amor louco de outrora com a dádiva
Igual aos melhores conjuntos que assentam no tempo
*
De fato situa no próprio reduto do tempo
*
Qual gotas que escoam do céu
Sobre a massa que perto espreita
As mãos cheias de força e afeto
Aceita os pés seguros que o corpo move
Isto é a prova que o coração pulsa
Querendo um encontro que cola
Diversas formas como a poesia
Que aborda, transborda e ilustra
Usa, escadas que conduzem à Glória

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

POLEGAR

Cantaria à minha filha
Num espaço amplo e festivo
Pingo d´ouro, vai! Volta
Faça bem e suba a Catedral
Direito Al centro, torres, padarias
Cunha, alfacinha quente, viva!
Sita tem os olhos de Tibel
Dona cara de Lisboa, coroar

AULA FRANCA

É claro e evidente que impostos são para acumular números. E a maneira de extinguir a mania de peso sobre valor é a PRODUÇÃO. Esta, é, a mania de valor sobre peso. Ter terra e não transformar a área em riqueza é como ter mar e não pescar. É como ter uva e não fazer vinho. É como haver mulheres que não procriam (em prol da natalidade). É como ter republicanos vivendo em palácios (em prol da nova divina providência). É como ter o corpo com sete castelos fortificados que caem para grãos invisíveis (os vírus). É como trabalhar assim tão facilmente e não sentir a chuva vinda do topo do Mundo. E nós temos que aprender porque há muito para fazer.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

QUE DONO


Fumaça na sala
Passadas na cozinha
Trajeto interrompido
Por fútil hipocrisia
Você acha errado
Com consideração não vista
Então estude e contente-se
Como quem está em perfeita sintonia
Apresente à uma comissão
Uma opinião que vença
Frente ao manifesto que age
Alguém que entrega bondades
De bom grado e grátis
Não perde matérias e imateriais
Não perde para quem tenta mais
Do que recebeu a promessa de não haver demora
Por isso não diga que tem
Porque o gosto é ser
Tá bem?

IT.TI.TÃ.THI.

Ei você que mora
Eu morava antes que agora
E tenho mais que a noite, acorde a nota
Acorde que agora contenta com o que têm agora e mora
Não tem jura porquê tem a nota e porquê há aurora agora ora
Há o que é mais forte que o corpo, é o espírito límpido e multi
Pois, é mais que existente e vive mesmo que o empecilho, lute
E perde na hora que nega mas prega na hora que luta justa a lua crua
Nua na hora que o que é tem mais que quem está para sempre e vive agora.

domingo, 12 de outubro de 2014

ELES GOSTAM DE SI NÃO TENHA DÓ

Até pode ser
Porque dou o espaço
Mas chegam mesmo bem perto da sola
Ainda mais os que aceleram
Já havia dito
Freiam nas canelas
E se eu pulasse com 4 patas sobre?
Seria um exemplo do que não faço
É claro, não é necessário
Aqui onde as pessoas se cruzam
Salvaguardo a minha vida
Mas sozinho não salvaguardaria demais outras
Sim, eu preciso de proteção
Mas eu vou a pé
E por favor
Cuidado com o resmungão

LIVRE

Na dança o Dom descansa
Em pé, em meio à massa
Descalço quase, frente às Damas
Algumas próximas resguardam mudas
Outras com chances ao cetro pensam
E encontram perto um som vibrante
Da mesma letra que faz lembrar agora
Estas contidas Damas complexas
Com lábios e olhos que deliciam
Ganham tudo que lanço ao alvo
Até o sorriso raro dos antipáticos
Que não vale mais que a ponta da lança
Que atinge a batida mais certa em ciranda
Do compasso incansável de um coração bravo

terça-feira, 7 de outubro de 2014

GRÃOTRÊSCORÁ

Sonido regência
Garrido em galope
Divisas inversas
Bela Dona consorte
 
Cidades modelo
No mapa moderno
Nascidas dos povos
Provindos do enlace
  
Calmaria, praia
Chama a Maria!
Bonita que pousa
Mariposa viva

sábado, 4 de outubro de 2014

CONCLUSÃO SIMPÓSIO HBRM/NOV/14/VNC

O ordenamento do território começa por reconhecer as funcionalidades todas dos espaços físicos aplicando necessidades de manipulação em muitos casos ao desfazer da própria alteração acontecida. A desativação de uma usina hidro-elétrica como projeto piloto científico justificada frente às alternativas modernistas atuais de “energia limpa” e benefícios ambientais ao nível reprodutivo ecológico aquático e até terrestre, é ALGO que se deve realizar em Portugal.TPN.

P, A, PA, PÁ

A madeira é a matéria-prima vinda de várias espécies vegetais. O conteúdo das árvores servem para muitos fins. O papel é um fim. É feito de celulose, de abundante material celular dos eucaliptos. Estes troncos crescem rápido, para cima-primário, engrossando-secundário. “Sugam” profundamente a água e os sais minerais do terreno. Existem ondas nas montanhas de eucaliptos em regiões que virarão papel. Logo, ainda, em pleno século XXI tão eletrônico e digital. Observe então o território do alto. E o tempo do território no pulso. Tire o último retrato da paisagem enquadrada como uma mancha homogênea cultivada. Em seguida inicie drásticas substituições dos eucaliptos por nativas, por noviças. De: cascas Para: cortiças, de flores pro mel, de frutos saudáveis, de mognos para móveis, de nozes pros que escalam… Depois de uma geração ansiosa por resultados compare a lembrança homogênea de verde e papéis com o diverso e rico sentido do amanhã visto agora. Esta é uma questão que abrange não só a natureza, mas também a ganancia da economia monetária e o comportamento de consumo do ser humano. É uma boa oportunidade para citar Bertrand Russell, em “O Elogio ao Ócio”. Se bem que o ócio exemplar é bem defendido quando no decorrer da produção o homem já acumulou um stock incontável de papel, alfinetes e outros produtos replicados exageradamente, alguns mais outros menos utilizáveis no dia a dia. Praticamente, aquele ócio justo por causa de existir o que se precisa fundamentalmente, nasce da própria capacidade do homem em planejar o espaço que vive com a diversidade de itens benéficos que surgirão naturalmente, até ao ponto de serem transformados em produtos que ocupam espaço, tempo e influenciam a evolução.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

FUTURO IMPERATIVO

Virá promessa de transbordo em toda terra fértil
Lerão latim do Mundo novo plenamente, viva!
Ari é o nome de um mosaico branco e preto
Azulejo que embeleza porta aberta e cantarias
Nesta casa imensa antiga de aromas das Índias

Ter pousado o mapa do espaço que alcança
Sobre os monumentos circundantes da coroa
Mistificados serão segredos delirantes de Lisboa
Esta obra é para a pós vitória invicta, forte e velha
Passo em Paços das passadas de Infante, ultreia!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

CEM * TEMPO

Com o sol cheguei
Com o sol parti
Castelo e campos
Boa gente convivi

É grande a serra
Alinha ao mar
Outono, inverno
Verão voltar

Real farol
Seu corpo amar
Meu porto belo
Vou conquistar

Boca que leva à Roma
Cartas reformam Europa
Punho que elabora obras
Sangue que conta agora

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...