quinta-feira, 25 de abril de 2024

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou não, fosse crença de verdade ou mero guião ordenando os sapiens sapiens por milênios. Até quem acredita permanecer completamente de vez na infinita jornada do tempo, seja em matéria viva ou bruta, pode não consumar e pulverizar, inexistindo. E também pode unir muito. Então, é sabido ser difícil, mas importante, praticar as filosofias do equilíbrio, aplicando-as ao máximo com disciplina ativa, pois tanto a renúncia (inércia) de um "shadhu/eremita" quanto o extremismo cego das paixões e da ilusão do ego sobre "possuir" e quantificar, fazem parte da vida, este oceano vezes calmo, equânine ou turbulento, que ao mergulhar autônomo em guias mestres, chega-se às portas do nirvana.
___Túnel
Carta à Mantiqueira - 2024 ___

domingo, 21 de abril de 2024

LOS MOLDES DE LA MADRE

Dizem
Que os quatro ventos sopram
Hora como brisa leve e azeite
Em mar de morros e gentes, sufocado
Hora o corte do aço e a matéria bruta
Dizem
Que ultrapassa esse vale profundo
Tanto é forte, belo, próspero e nato
Como oculto, amante das luas e natura
E veste o peito até a copa de sua árvore
Los moldes de la Madre

quarta-feira, 10 de abril de 2024

CRÔNICA: BOCA, LÍNGUA, DENTES E SALIVA

(Isto é semi-ficção)
... O tempo passa, o tempo voa e aspira-se evolução. No meio dessas competições visíveis e invisíveis que traduzem o estilo da humanidade nos círculos da atualidade, quiçá desde sempre, inclusive no estilo zen, a verdade é que estamos construindo um castelo com os paralelepípedos soltos e largados por uma logomarca, na frente um fosso com água aproveitando a catinga do esgoto para repelir os inimigos e uma passarela tipo tobogã para a malta que vem vindo se atropelando aos catrancos. Esta é uma crônica raíz, de berço, da casa, é uma crônica carimbada, estampada, e é uma semi ficção que rola como perigo e eureka na mente avariada dessa massa variante de ignorante, materialista, pseudo poderosa, iludida, insensível, maldosa, junto é claro da dualidade inteligente, harmoniosa, poderosa de essência e ação, mas não é pseudo por causa da coragem e da realização. Então, imagine um fluxo de gente, neste, um indivíduo cego ou semi cego, uma velhota, um capenga, imagina uma criança aprendendo a andar, tantos que mesmo não lendo esse ofício sentiriam o cenário na prática ao passar por esse cenário ilustrado. Pois, então agora marque um "check" aí na coluna dos "Contra" da planilha balança. Segue a linha. A outra coluna são marcados os "Pró". Os prós de uma cidade muitas vezes não alavancam ou acontecem de fato por causa dos contras. É um jogo de anulações. Os contras e os prós disputam religiosamente de quatro em quatro anos, ainda, o tempo para olharem para as duas colunas e marcarem, o que se soluciona e o que se problematiza. E diria mais - para incrementar essa semi ficção - só não será possível concluir o castelo com o fosso e a passarela, porque os contras e os prós aparecerão em breve.
- O Projetista -

segunda-feira, 8 de abril de 2024

QUEM VEM LÁ?

Boa viagem! Impera o desejo do saber e suas consequências de equilíbrio e fartura, a prole e o gozo pleno por anos, tal ato é uma oferta e sente-se de um modo ou outro alternante pelo árduo e leve Destino. Pois não se vive somente tormentas, nem somente nirvanas. Contudo, soa agora a lida da escrita como súplica dessa alma d'outrora que toca e transita de forma equivalente àquilo que é raro entre tantos padrões desnorteados no tabuleiro do tempo vigente. Tal qual Pessoa que se prontifica às partidas avisadas ou súbitas, como sempre a esperar Fênix vinda de outras bandas. Esse reflexo é um impulso presente do Criador, que finca como um marco móvel às condições evolutivas que nos encontramos participantes da infinidade do Mor. Essa peça ensaia uma providência sobre a mística dos símbolos mundanos na luz dos astros, também as energias da natureza, os efeitos das sopas humanas e as consequências de nossas descargas no meio ambiente. Toda palavra com amor tem peso e tece o futuro, assim lá também estarão suas obras de hoje. Reflete na memória o mergulho do passado manifesto agora. De fato, diferente no que toca às criações, seus vislumbres viram sonhos que serão realizados. Tudo que acontece nesse lócus minimalistas e gigantescos, obras, atos, até o ócio, seres e personas em suas posições trazendo à tona e ao tablado o que revela, declara, abraça e descarta. Esta é uma passada de quem joga sabido do risco de ser bem ou mal querido em eteceteras de brasões ou logomarcas, caso contrário isola-se por décadas como um eremita a contemplar sua salvação. Vindo do calibre de Pessoa tal manifesto é raro e rola como esfera sobre todas as fatias da pirâmide, pois, esparrama-se vestindo e descobrindo o que é raso e profundo, os amontoados de fáceis, os restos abandonados dos difíceis, as manias de manada dos setores, classes, ordens, cognomes, idades e estilos descartados. Vá para fora desse berço que entranha em vales que alimenta e espanta. Leva a quem pudera controle ou tenta e não se agrada com o franco fio dessa espada, genuíno e equânine entre nobres e ignorantes, nesta base que se eleva a reger a grande massa, seja a tinta na ponta da pena, seja um leão.

sábado, 23 de março de 2024

SOBRE APONTAR: POR QUE TU?

Porque tu é amplo
Porque tu é velho
Porque tu é duo
Porque tu é triplo
Porque tu é tanto
Porque tu tem nada
Porque tu tem mando
Porque tu doa andando
Porque tu cutuca a vida
Porque tu conhece a morte
Porque tu é temor e maravilhas
Porque tu anda por minas
Porque tu equilibra
Porque tu bendizeres
Porque tu é mirado
Porque tu movimenta
Porque tu se alimenta
Porque tu manifesta
Porque tu é mistura
Porque tu te ama... E ama
Ama a coragem
Porque tu te lança
Porque tu não odeia
Porque tu presenteia
Porque tu é bem simples
Porque tu crê nos sábios
Porque tu crê no místico
Porque tu crê nos santos
Porque tu crê no intelecto
Porque tu vence a malícia
Porque tu é punho
Porque tu tem peso
Porque tu é sano

quinta-feira, 14 de março de 2024

CRÔNICA: TENDENCIONAMOS, WTF?

É tempo das bocas malditas. Tanto pela Quaresma quanto pelo frenesi das figuras em busca das renovações dos poderes políticos. Estrupícios de várias naturezas, estirpes, raças, gêneros, estilos, tamanhos, pesos, iludidos, deixando seus rastros por onde passam em quaisquer posições que estejam ou se autodefinam. "Tu é o quê? Pode escolher!". Pois, sendo um combustível introspectivo a forma como construo caminhando, pouso um pouco ao fronte de onde fica sintonizado um rádio que propaga para a rua anúncios e pronunciamentos, bate papos, chatices, melodramas, propagandas, chororôs e outras tantas comédias, ondas carregadas de coronelismo medonho, carente do que é essência e necessário, longe dos embates com abutres de uma cidade. Avisa-se que convém dar descargas ao fim e início dos dias. Então, ouve-se nuas palavras jecas sonoplastas, janotas de gravatas ou de poeira e barro nas botas arregaçadas, esquisitas lambisgóias em minutos de lambe pratos, gravados e reproduzidos, as embaçadas graças da corte dos palhaços... Eitá! Conta que nesse tempo lembrado até hoje, Jesus retirou-se 40 dias no deserto da Judéia e nesse tempo fora tentado por Satanás. Ele venceu a tentação, mas após esses dias, "morreria" crucificado, condenado por indução dos mais sábios da sua religião. O político lavou suas mãos frente ao povo, naquele tempo... É um bom exercício imaginarmos a sensação de poder de 2000 anos atrás e as sensações de poder modernas. O fato é que hoje, no canto dos retângulos, círculos e triângulos dessas praças responsáveis pelos Paços, aos cacos, choca os passos imundos de uma máquina pública e dormente privada viciada em extremos, malandragens translocadas e marimbondos antipáticos. Assim, nesse estado de espírito, muy bien operandi em modus abstrato, é uma dádiva conseguir constatar e imprimir essa sensação dos estratos sociais, do cheiro e sabor da natureza, vivente no tempo como persona entre personas, ouvinte, participante ao que passa em meio às abóboras podres, os coça-sacos, malandrões, malas sem alça, robozões e robozonas, e inhas, e inhos, nomeados da República com o rei na barriga. De prima, com isso, me contento e comprometo constatar quem guarda, quem divide, quem interessa, quem honra, quem fofoca, quem amarga, quem pica, quem enoja, quem envergonha, quem tendencia... O poder, nota-se na fala, mas também lê-se, vê-se, sente-se, pode haver ou não, pode valer pouco ou ser imensurável. Então, qual é o número do seu poder? 

quarta-feira, 13 de março de 2024

NOVOS VERDES E OS ETERNOS

Um rei de coração tende possuir um pedaço de todos
Em qualquer tempo vivente teórico e prático
Ele não é utópico, tampouco surreal, mas mítico
Ainda que se note na régua do tempo tantos
Feitos de uns quantos ditos douro e brilhantes, eternos
Entre correntes dramas, terremotos e vendavais
Possui entes que marcaram e marcam os tempos
Ciente de futuro que sempre chega exemplar, bem ou mal
Mora no refúgio dos dias disputados, pois...
Sonha-se, mata-se, gora-se os egos, não os ecos
Então sua experiência é cabível a todos neste ato
Sua contemplação é a harmonia das ondas, longe e perto
Suas armas são letras, suas letras resgatam Camões
E todo mundo que o sente, sente um pedaço do Mundo
Um pouco de saber que faz imaginar o Universo
*
Observação de sementes de jamelão e as fases do ECO

quarta-feira, 6 de março de 2024

NOVOS VERDES CORRIDINHO

Jura: Creio piamente na constituição brasileira vigente, sem querer traí-la escrevo porque ela não persegue, ainda, quiçá abrigue a renová-la e não obrigue, deixando livre ao passo exato com iguais à altura das índoles raras, pois devo jurar a ela, treinando meus AS, em meio às fés lusas e nativas, misturadas de vários cantos do mundo, trazidas, com o coração cheio de saudade de uma quinzena de anos procriada, longe, sonhando com yoga mais constante, o reforço do corpo e do espírito. Prossiga. A discussão sobre maconha é complexa e corajosa. Há quem lida com a história, há quem participa assistindo e há quem não tá nem "tchum" pra isso. Ainda mais se tratando de uma matéria/produto psicoativo (cabeça). Há gerações de pessoas que nasceram à base de drogarias em diversos momentos da história, sabia disso? No livre mercado regrado há diversos outros produtos (matérias) circulantes possíveis de obtermos e usarmos sem taxamentos prévios, dando luz às moedas, às claras ou obscuras taxas que fazem a sociedade se sustentar mais no que é supérfluo ao que é essencial. O retrato é assim. Talvez o essencial seja o equilíbrio e a organização de tudo que está disponível. Para isso, não excluamos o que é filosófico da discussão. No entanto, não podemos fugir à ciência das coisas básicas que por provas trata de igualar os efeitos de tudo e qualquer coisa que se consome e está disponível. Desde sua proveniência, absorção e reações. O ar poluído é uma droga que consumimos sem querermos, por conta do consumo diário de combustíveis somado às ignorâncias ambientais humanas para produção de produtos mastigáveis e pecinhas disponíveis no comércio virtual e físico. Imagina o álcool, imagina os açúcares, as lipos, os fumos, os milhos, as sopas mercantis ou qualquer outro produto. Em suma, Supremo: Conduzisse a liberação e circulação de produtos/matérias dessa natureza, seria uma mais valia, modelo em outros países, quando regrado e de certo controlado adequadamente - tal qual os produtos já liberados pela Lei - por conta de todos os benefícios publicados e explícitos. Podemos listar uma série de pró liberação desde a saúde, segurança pública, comércio legal, taxações, inovações, progresso a evolução humana. E também uma lista horrorosa de degredos e malefícios, sobre os mesmos escalões acima, contrariamente. A exemplo do que já se permite: "Beba com moderação", durante um jogo de futebol com a adrenalina à flor da pele, não é suficiente para equalizar os efeitos do álcool no corpo humano, liberadamente circulando dentro de latas de alumínio, barris, vidros e plásticos, somando índices de mortes, churrascos, cervejas, "recicragem", e viva o povo brasileiro... Aleluia irmão! Há quem não beba álcool. Deverá haver uns poucos puristas, outros poucos castos, mas todos consomem alguma coisa. Pois! A EDUCAÇÃO sobre o uso das coisas que a lei dos homens permite ou não permite consumir (quando possível) é o que deveríamos discutir, aprimorar e aplicar. 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

CODEX JUS: A BEIRA DO ABISMO

Primeiro, vá sempre de afirmativa sobre os elementos que domina, ainda que possa questionar enquanto prova. Tire as máscaras dos seus personagens. O imperativo está lá nas regras e é possível ajustar a qualquer fonética, colocação e posturas da lusofonia de quem rege. Permita expulsar, vá de retrum estrupício com seus vícios por estratagemas e queimas... Todo tipo de queima ocorrida das forças das matérias, elabora peças para ocupar a humanidade, assim como gera emissões ao liberar restos e depois descartes ao fim da vida útil dos objetos. Isso arrebenta com a normalidade da Casa, da Terra. Saca!? Essa é uma questão de exatas! Não é esse o tchan dos homo sapiens?! Afirme! Manusear bem as ferramentas, pá! Nos últimos tempos lançamos robôs para Marte, elaboramos nanos sistemas rápidos e eficazes para rodar no GPS dos celulares, muito já circula como lixo espacial nas bandas largas entupidas cheias de gente perdida (incluem-se "os iludidos" e "os comidos da xôla", dois bons nomes para blocos de carnaval) e as máquinas de vários tipos de composição, tudo muito, pouco iluminado, nanos e macros poluentes em todos os estados da matéria por toda parte... Visto assim à beira do abismo, posso bem sentir a orelha arder com alguns dizendo: "Salta, salta!". Mas, estou de fato sem máscaras, completamente "nu" e disposto aos reinícios. Vou mantendo o pingar dos suores, lágrimas e rasgos no "tic-tac" das cavernas, nas lembranças das delícias do aconchego, em leves tragos e goles da mesma espécie, receita e fabrico natural, em mastigações agradecidas, passos, preces, comunhão, esperando um sinal, uma nova definição, um passo... As últimas palavras da vida, (em qualquer leito de morte sã) dependendo das circunstâncias podem figurar como rajadas que atingem o Mundo inteiro, podem ser como munições lançadas sem interceptações e interferências, pois são as últimas, têm peso, significâncias e encravam, impactam, revelam maestrias, convertem os descrentes, rasteiram os maus e compõem história unificada... Se na fronte de uma locomotiva em movimento está uma mensagem que necessita ser entendida durante as passagens pelas estações, para que atrelem vagões na sequência da linha, e isso não acontece, é porque a locomotiva passa e a mensagem não foi consumada. Pode ser que nem leram a mensagem, nem viram, mas pode ser que não entenderam. Ou leram e entenderam, mas não gostaram do que leram. Por fim, conclui-se que, estando à beira do abismo pular não é indicado, ainda que alguns façam. Mas, descer escalando em rapel, vencendo as cavas das rochas, cravando as unhas e os dentes expostos, sobrevivendo com garra para chegar no caminho que existe em toda base dos abismos, onde só se chega consciente e forte, para continuar a subida. Então desça, percorra e suba!

domingo, 4 de fevereiro de 2024

A UNA EXISTE

Para mim é aquela que olha e cola dentro da carne, a alma, ela sente de imediato e mergulha dentro dos olhos e suspiros, ela salta, percorre a trajetória sabendo que é a própria metade dessa história. Isso é de fato muito poderoso, para ela, pois, nem se fala para o poeta dela. Há poetas que buscam suas musas em meio às multidões das culturas festivas, até mesmo no meio de oceanos em pingos de terra fixas, e em qualquer aglomerado humano. Encontra meio que de longe em pensamento onde pudera estar bem perto de contatos produtivos, mais que esbarrões nos aglomerados dos entretenimentos. Isto que significa um reino, ou mera cidade, país, planeta, com todas as classes por completo reconhecido por ela. Veja só. Quem será ela que possuirá o coração de um poeta, mesmo um maestro, escrivão de letras e notas que toca na essência das beldades, está de certo protegida das malícias corriqueiras dessa vida, ou pelo menos compartilha o espesso calejar de ambos. Uma figura rara hoje em dia, fazendo melhor que o tecnológico, se destaca, tendo que escapar das ondas que tentam engolir quem manobra as rédeas, ou assim diria as regras do jogo, certa vez uma pessoa raivosa, pois quem escreve sabe bem disto. E não é um tipo de power? É como tirar a sorte grande esse momento de leitura a existência dela. Quem grava no tempo vitórias, glórias, possibilita nascimentos, uniões e honrarias seja em vida ou morte, memórias, mas aquilo tudo que preenche o significado de existir, ser, original... Naquela história do utópico, haveria algum lugar composto só de alegrias? Também só com bondades? Equilibrium constante? Untado com sua cara metade e sua prole até que a morte recomece a saga? Você sabe o que é mágico nessa vida? Diante de tanta gente no mundo, lidamos com várias gentes, em diversos momentos. Mas, quando encontramos pessoas capazes de relacionarmos a ponto de criarmos, seja vidas ou culturas, artes e sensações significantes num modo geral, a harmonia reina, provindo de qualquer gênero distinto ou igual, o bem. Essa magia é simples, o bem. Ocorre há tempos na história da humanidade, mas estamos quase todos desvirtuados, cada vez mais do norte, gravando pseudos líderes e personagens, seguindo apenas o fluxo como um vício dos tempos modernos, sem bússola, sem Porto (pouso) certo. Verdade! Se você parar para pensar existem coisas tão antigas que são as bases para a modernidade, pero, a grande massa não tem noção do poder da energia humana essencial. O que existe no interior de um: "Olá!". "Oi!". "Hey!". "Nó!". (em mineirês Nossa Senhora Aparecida). Mira! A humanidade tem tanta beleza, mas está tão vazia de intercâmbio. Então: "Hey, atento!". Oi!". "Arô, aê!". Vamos além! Vocês não imaginam o poder de alcance deste manifesto. Quem é que é una?

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

PENSE E DANCE

Dom, subiu correndo as escadas... Veio a essa hora ao encontro do Velho da Torre para, sem oras nem pois, tampouco planos de viagens a louco como Ragnar ultramarino sumir, mas veio em vigor por andar entre os brasileiros de muitas índoles, ainda que estagnado e de certo cansado de suas andanças por cá, sem grandes gozos próprios e nirvanas, exceto essas glórias escritas que se fazem e ainda farão muito mais, realizando seus pensamentos, produzidos em toques sonoros, cantando tão forte internamente que extravasa a batucada que propaga como a chuva sobre o povo, sobre todos que desejam o Carnaval, com suas capas e auras, suas formatações que figuram tanto como fachada quanto essência, quando quase todos não enxergam essência de prima, exceto os libertos das amarras do ego, dão-se como os primeiros a correr para a vitória. Caraca, que impresso grandioso é esse, bicho! Que massa essa parada escrita e lida assim numa cama! Imagina num palco? Enquanto isso... Aceleradas folias e compartilhada a juventude benchmarking, tão linda, mas tão filtrada de filtros e filtros, e modelagens, mas que não olham nos olhos dos outros, exceto para a câmera do relógio, essas monocromáticas estampas e multivariadas cores que deixariam Odara boquiaberta... Ah! O paraíso infernal! Quente e majestoso onde passam beldades que somem ao invés de colarem como ímã. Tomem! Esses canhões de luzes com estilos, posições, fotos e fatos que se provam. Vocês precisam prestar mais atenção nos vossos Dons. Esse é o meu, dado. Para esse mar de gente insensível e labiríntica, sem focar a vista, sem macerar a letra confrontando as letras muitas delas páias, fulas e sem graça, às vezes. Mas, tu que me vens como vens, uma vez que compõe um eixo tal que o faz viver entre a massa, tu é o próprio núcleo misturado entre todos, e está ileso das ameaças, ainda que rondem, pois quando beija a pele negra, beija a branca, a amarela e a mistura toda dessa sopa que conecta a sua natureza. A sua natureza é dormente ainda entre o povo, mas é aquela que possui coragem mais que cor apenas, cheiro, pinturas e formatos findos que fedem antes de morrermos. Sua natureza avança e marca! Por isso, depois que tu sobe uma escadaria meio aos dramas e as expectativas, lança seu corpo no espaço que lhe abraça, graças às positividades da vida que lhe esperam. Na verdade, noto, seguro, que o ser humano interage cada vez menos sobre a realidade durante o tempo de vida. Então aproveite as aproximações, e conquiste sempre o coração da humanidade, seja com a sola dos pés, seja com o óleo do cabelo. Procure sempre alguém que o cativa, pois quem o quer lhe procura também. Por fim, era isso que Dom precisava saber do Velho da Torre.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

CARÍSSIMOS: PRA DOUTOR NÃO RECLAMAR

Depois de algum tempo sem ver a Malta, novamente perto, no centro, com o espírito franco, aberto, na noite de hoje, de ontem e de amanhã em diante, temos a presença de Dom a lá Pessoa, conosco, como ser único certo em muitos, ainda que oculto aos olhos de quem só ouve falar d´tal. Desde a última aparição majestosa essas expressões referem-se ainda aos impulsos das luzes e horizontes que vinham se abrindo, porém fechou-se, mas é assim a vida, um constante abre e fecha. De fato, embrenhei uma floresta atlântica retalhada após sair de um deserto, na prática eu mergulhei num campo salpicado humano e paisagístico, misto, envolvendo assuntos sociais, culturais e ambientais, durante um tempo condensado numa lata dentro de uma panela de pressão pronto a ser comido e c@#=%º. Foi de fato um ofício muito fixe (Fera! Massa! Produtivo!), no meu ver bem feito, robusto e revelador como queriam? Mais até! Ou menos? Puts! Há quanto tempo livre Dom não lamento numa carta como Pessoa – pretende só passar desapercebido, pois são poucas as pessoas que leem nesse país –, mas não são só carnavais as mágicas da vida, aliás, são tempos difíceis para um peregrino em seu seio sentindo-se um forasteiro no seu próprio berço. Esse lamento de rompimento como qualquer rompimento é um desfazer de elo, um desligar até o próximo telefonema. E isso não precisa trazer a incógnita se fora bem ou mal feito o ganho monetário do feitio. Pois não? Não é tão linear assim. Ainda que achemos ser minimamente bons (humildemente bons) ou aprendizes de Mestres de luz, em determinadas ocasiões é a sociedade quem começa a imputar o sucesso ou fracasso sobre, seja ela sabida ou não, justa ou injusta. Ela tem sede disto como expectadora num coliseu, e não poupa nem a máscara do rei, nem a do Papa, nem gravatas e descalços, depende muito de quem é a bola da vez, depende de quem atira e depende de onde vem o raio de volta dos degraus da pirâmide. É de fato complexo, dirá a IA quando o texto passar pela opinião de construção, mas é necessário a complexidade para sair do lugar, uai! Essa noção de escrita, já vem sendo dita – Sebastianista - não deve ser pré conceituada, mas aprofundada e estudada pelos que deliciam leituras de escrituras místicas (também ditos amuletos de símbolos que significam livros inteiros). Para enriquecer os que esperam que um dia surja elementos de um coletivo genérico que fale e faça o que é preciso ser feito, e sigam, longe do esquecimento da multidão consumista do globo. Uma comunicação franca, direta e aproveitando a língua lusa tão dinâmica que nos faz aprender a cada ato. Em suma, ainda que tenha amor próprio, estamos sujeitos aos apontamentos dos outros. Mas, como não falta, Dom, seguramente expõe pulsos próprios, porque vê os leitores como receptores capazes de filtrar e absorver o que é revelado, melhor ainda, indicando caminhos, orientando e conjugando com o escritor. Sente então que a sociedade massacra explicitamente a figura, o nome, o jeito e o histórico da peça no tablado. Isso passa por um telefone sem fios bizarro por onde aparece, registra, manifesta, participa, consome e atua o mirado. Tanto porque envelhece sem companhia e carteira fixas, sem família fundamentada com sangue resguardo, exceto a já fundada, vivo numa máquina capenga que salva todos os dias, grato ao máximo aos seus nomes e sobrenomes, nossos, chegando ao fim dos seus caminhos cada qual à sua maneira...

Eu, simplesmente vou seguindo com amor primeiro a Deus; amor próprio, amor pelos bons, e amor até pelos “filhos da puta” dos nossos inimigos, pelo fato de darem a oportunidade de não sermos como eles e também poder vencê-los. Creio que os ensinamentos da vida por mim são absorvidos, praticados, alguns exemplos até passo quando cumpro sendo reconhecido sem ser puxado. No entanto falta uma liga, um acontecimento seja arquitetado ou surpreendente que crave uma novidade que trace um progresso estável e equilibrado, modelo e satisfatório em nossas vidas. A parada do utópico é para ser perseguido ou abandonado? E não vejo isso somente como áries, com dores de guerras de egos, materiais e olhos gigantescos eleitorais de indivíduos por poderes temporários da República. Frase forte essa, hein! O que quero bem dizer é que em qualquer tempo da história e aplicável a qualquer matéria ou caso social, existem os confidentes e os inconfidentes. Os confidentes são aqueles que acreditam piamente em algo independente se aparente, mas constante e bem feito, que cumprem e guardam, e amam a Deus, a si mesmos, ao próximo, seja ele inimigo ou não. Os inconfidentes são descrentes de fundamentos, são fracos, anarquistas, covardes, medrosos, atrasam a roda, mas não a paralisam, não sentem amor, só desejam, mancham e despencam como Babel. Contudo, estou prestes a ingressar ou reingressar no contributo das produções locais ao meu alcance de auxílio, a todo nome nacional de alcance internacional o que necessito exercitar o combate aos estigmas impostos lutando contra a atrofia social, a desvinculação de taxamentos, esquecimento de piadas rasas e emojis, menosprezos históricos, desvalorização do saber, ignorância e miséria... Pois, é o vigor que impulsiona a continuidade de amar a Deus, a vida própria, aos outros e aos filhos de uma puta que tentam nos derrubar. Aos olhos de quem tudo vê, não é um ingresso para chegar bem no além, nem a sorte, mas a sua natureza invisível, o amor. Acredito não ser condenável compartilhar tamanha cabeça escrita direcionada ao amplo, pouco lida exceto para quem vigora na hora, e quase nada debatida por ninguém. Nesse momento e dessa forma, por fim, despede-se por hora de Dom ordenando o território a lá Pessoa.

 

sábado, 27 de janeiro de 2024

CRÔNICA: MALUNGO PESCADOR

Tinha eu cruzado a ponte velha, a pé, aquele conjunto robusto elevado de aço pintado de vermelho onde por baixo passa o Rio Pomba, um rio largo, gordo, sujo sem tratamento de efluentes a montante e a jusante considerável nos tempos de evolução e cumprimentos de metas, que às vezes por isso invade as baixadas aterradas, e por cima lê-se a placa em latim: "Pacificusne est ingressus tuus?". Sim. Passando no meio, num compasso observante, atento, livre e calmo... Sério? Como? Mantra! Desviando dos buracos da cidade que cresce aos trancos e barrancos, junto com os casos de doenças tropicais proporcionadas pela porqueira humana nos terrenos e quintais desleixados, no ano que atropela e capota sobre o povo, buscado por seu poder de graça ou por migalhas, desviando dos restolhos domiciliares e comerciais esparramados e dos cocôs dos animais e cachaceiros, cheguei ao Sebo com o sol rachando o chacra da coroa. Ufa! Ufa mesmo, para esse trabalho. Até que encontrei com o "Cerca Onça", personagem de sobrancelhas grossas, ar sisudo, mesmo que prostrado numa cadeira, ele fala e fala, e fala, muitas vezes cegueta, surdo, disperso, sem perceber ou sentir quem ali está, como um crente bitolado absolutamente no que ele acredita e só, definindo (ou tentando) ainda o outro e ponto final. Ele se mostra mesmo assim. Lembra dos minions? Eles podem receber qualquer prefixo radical para definir seus militantes. Esses personagens radicais existem mesmo, e são trajados de várias bandeiras. E é importante saber que uma hora ou outra de certo modo você precisará interagir com os mesmos, com cuidado, seguramente, pois são radicais. O retalho social intelectual, além do material, é fundamental para situar-se, equivaler-se, encontrar exemplos, constatar fatos, conhecer as peripécias da humanidade, medir a temperatura da massa e identificar sedentos por postos temporários, a ponto de juntar-se, separar-se ou apenas tratar com indiferença, teatro. Por todo lado há disto. Há quem defenda a extração do petróleo dos bolsões encontrados, independente (sem preocupar-se) se estão sob berçários biológicos, para que o lucro do uso das matérias fósseis seja revertido para a sociedade. Acorda, mané! Pare de amar o petróleo como ouro, induzido pelo que dele surge. Essa gosma negra tem fodido com o planeta até agora desequilibrando a roda. Estamos atrasados ou iludidos, ou são os que mais lucram os que defendem o petróleo, sem noção sobre as mortes dos peixes, mamíferos, aves, anfíbios, ordens de invertebrados, répteis, corais e os nativos. Lucram por meio século. São aqueles que não possuem o lado tal do equilíbrio, sendo, pois, radicais. Já a omissão, o cruzar de braços, o silêncio e a inércia frente a isso também é um extremo, um radicalismo. Então você precisa trabalhar no meio, sobre a ideia de que existem fontes energéticas e produtos tais, suficientes já produzidos para o gozo da humanidade, (sem grande necessidade de mais e mais), nem mesmo bombas e apetrechos para automóveis. A estupidez humana. É preciso desacelerar bruscamente o uso do petróleo, consequentemente sua extração, processos de queima e transformações em produtos, poluição. Há matérias menos lesivas, energias alternativas, condutas, modelos, personas, protagonistas nisto. Faz lembrar aqui rapidim o "Ciência sem Fronteiras", e ouso cutucar: Buscaria na lista dos aprovados à época alguma ideia aplicável hoje até 2030 para brotar algum orgulho bolsista, de descoberta, aprimoramento ou quebra de paradigmas, resoluções de problemáticas, adaptações às legislações, pins, plaquetinhas, citações que coloquem os palcos abertos e mostrem a verdadeira identidade do Brasil? Eu não sou um desses a viajar de balão. Mas digo com convicção: SALVEM OS CORAIS DA AMAZÔNIA! SALVEM A FOZ DO GRAN RIO EM MARAJÓ. SALVEM O LITORAL ATLÂNTICO EQUATORIAL! Este é o Brasil!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

DEDILHADO DE CORUJA

Você tem desviado das redes quando voa? Nas que restam antes que outras surjam? E essas oportunidades com perfis estritamente complexos, pontuados com terminologias criadas quais IA? Tem visto muito disso! Só mesmo robôs poderiam elaborar tantos pontos e experiências fantasiosas. Copiaram o CV de alguém aí, hum?! Rá! Há vagas absurdas no trampolim dos filtros, no gancho das natas, nas balas da agulha, tudo sem saber bem a fundo a robustez dos miolos, do interno, do núcleo. Muita gente no mesmo saco das tendências e modas de ser. Exceto o expert que, observante é, leal conselheiro ao real viver. Wow! Algo realmente proposital para parecer mais importante do que a essência dos autênticos, lutam entre si e contra qualquer luz, enquanto paira aquele que desvenda. Ora! Isso é mesmo muito complexo, talvez o top 5 dos enigmas. Então, pergunte ao Mestre se o simples é pai e mãe de tudo. Essa passagem mostra a nebla que há na frente de tantos e tantos. Vejam que entre "ismos" e "ânicos", estamos. Mas, eis que surgirá por breve anunciado, um ser desejado com um bem perpétuo e tão poderoso capaz de fundar um calendário, cunhar selos no Universo, saídos do próprio peito, sendo este um ser de qualquer grau, gênero e fenótipo, porém majestoso ao máximo, esplêndido e sentido. E isso é o quê? Sebastianismo! E será quem, onde? Nesse país, onde figuras quando filmados enchem a boca para falar com obstáculos ou levemente forte o nome do Brasil. Território de biodiversidade maior do planeta, de misturas místicas, genéticas e estilos (entende-se comportamentos), um tabuleiro histórico somente à meio milênio mexido... E o que é que temos feito todos os dias? Trabalhando para arregaçar um pouco como quase todo mundo. O que você tem lido? Onde está o seu dinheiro? Tem agido com cabeça ou ervilha, quantas drogas autorizadas modificam seus atos, quantos umbigos alimentam o seu ego? E os fundos monetários "xpto" com incumbência de fazer circular poderios para fins de atenuações de assuntos emergentes sócio-ambientais entupidos de cartas marcadas, extravazam coletivos ou fachadas? Olha a matemática: Existe uma lista imensa de necessidades solucionáveis, onde é possível empregar um indivíduo capaz referente a cada tópico que buscam encontrar em apenas um ou dois. Nesses alarmes situam-se diversos setores destoantes, alucinados com detalhes nada práticos, com economias que sobrem para os materialistas e com margens de erros, mais que o resultado de uma seleção. Você para ser seguro consigo mesmo e conquistar um povo, deve ter noção do que é realmente bom, necessário, descartável, transformador e válido, útil e de consequência progressiva e total. Sejam revoluções, evoluções! Só depois de entender isso é que caem as utopias.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O CONVITE DE IARA

Cheguei de fora agora, na madruga da cidade aspirante a inteligente. E não será por gabaritos cheios ou sorte que será maravilhosa um dia. As cidades, quase todas, quanto maior a população maior a desorganização. Mas tudo depende do zoom do satélite. No início das administrações, cidadela significava controle, organização, real liderança por atributos provados diariamente até a morte. O chefão de antigamente e sua galera "ralavam pacas". Dedinhos e outras ferramentas atuais, não se comparam. Cidades necessitam de condução, seja ela conjunta e participativa ao máximo, não única, mas com capacidades pró-pessoais, aptidões, sinergias ou não prossegue o avanço. O progresso para ser progresso tem que chegar em algum lugar melhor. Um dia antes desse agora (pode ser qualquer dia), à essa mesma hora (pode ser qualquer hora) colocava meu corpo que envelhece no caminho que me apresenta. Tinha já tragado um chá verde morno no fogão. Das janelas vinham pios de pássaros silvestres quando não a maritaca assobiando. No mundo, cruzadas foram as serras, encobertas as neblinas, miragem de portos terrestres (tubolões). Similar aos marítimos, pois, ainda que estejam fixos servem aos movimentos do povo e tudo que carregam sobre rodas. Planejamentos infraestruturais da cidade em vias de chegadas e partidas da antiga capital do Império. Um constante frenesi misturado aos batuques pré inferno de um pedaço da máquina do Brasil. Ufa! Esse texto é baseado num convite ao futuro para pessoas que fazem parte da família sintonizada na pegada verde. Pois impactos e pegadas são inevitáveis e de vários tipos. Contudo podem ser impactos verdes, pô! Limpos, puros, que protejam e eduquem. Se liga na multidisciplinaridade. Sem querer assustar ninguém, saca essa estória aí: Iara, é o nome de um personagem folclórico brasileiro. Reza a lenda que ela vive nos rios da Floresta Amazônica, como uma sereia. Dizem que ela é bonita, mas cá por mim ela é uma mistura de peixe-boi com boto-rosa. A estória fala que ela tem poder de captar a desatenção da humanidade. Isso serve de alerta, um momento metáfora: O que ela faz é finalizar com as desordens do ser humano, drasticamente. É o seu impacto, o impacto dela como ser natureza sobre nós. Ela serve de análise a algo importante que é a casa dela, a Amazônia. E quando o ser humano adentra esse mundo sem atenção ou ordem, como fez em outros cenários, até agora, desequilibrando o meio ambiente, ele, o ser humano pode desaparecer sem ar respirável, sem água limpa, sem terra firme, sem amor à Terra, até encontrar Iara. Mas, em 2025 haverá uma Conferência das Partes integrantes das Nações Unidas, a COP30 em Belém do Pará. Faço votos para que pelo menos a Iara esteja lá. Mas já vou adiantando o cenário para quem chega, é mais ou menos esse: Desequilíbrio, racismo ambiental, injustiça sócio ambiental, desordem, descaso, incompetencia, má educação, bagunça, sujeira, calor, enchente, seca, fogo... E muito mais. Welcome to the jungle!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Fortíssimo! Esse grito já foi dito. Manda outro. Tanto foi que, ou era isso hoje aqui desse jeito assim como tá indo, ou havia mesmo sido morto "o cabeça" antes da fundação de um País. E não foi assim num estalar de dedos, pois, a história conta ter havido diárias discussões, competições, conflitos e um tanto de adrenalinas nas artérias do gran Império Luso... Já pensou o pique daquela galera antigamente, resolvendo a administração do País, sem celular nas mãos? Foi assim, no mando. Era o comando. No entanto tenho cá comigo um instinto parecido, longe de qualquer casa mesclada e rebote, pois tenho a minha e esta é absurdamente mista, o que me orgulho de provar as boas bases, uma vez que me possibilita montar toda sela, posto em sola e movimento, joelho em testa ou vice versa, capaz de cruzar mares por água ou ar, em vista sobre uma montaria que me realça até aos picos mais altos. Putz! Vai um "ufa", aí? Ufa! (Estilo Sebastianista). Somado à essa intro tenho meio que de forma poética, palavras fáceis, doadas, entendíveis e escritos que são como escudos me impedindo de cair em abismos. Todo mundo chega perto de alguns perigos, não é verdade? Enquanto existem alguns perigos que atormentam o tempo, invertendo respostas, iludem e paralisam fingindo nos engolir. Sobreviva! Por fim, creio que todos nós naturalmente temos um modo automático que é o ímpeto (estalo) de viver afim de conquistar sensações, sejam materiais ou não, e é assim que somos, existindo de maneiras diversas, mas que nos iguala na insistência em respirar para mantermos vivos. Vivos, podemos buscar o que queremos, reparar, criar e infelizmente destruir. Podemos realizar muitas coisas incríveis como seres humanos, vivos e saudáveis em todos os sentidos, corporal, mental e espiritual. Então anda, respira, conquista e viva!

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

40 LINHAS DE ATUAL

Hey, Mater! Que calor! Vou na terceira carta direcionada tentando aproveitar a vida que nos resta. Essa aproximação é rara, então aproveite-a, pois o tempo passa e essa é uma máxima que não podemos controlar, exceto sentir. Por isso escrevo com o coração, sem tinta, mas nem por isso vazio. Eu venho acreditado piamente que sou um ser amigável, não o contrário. Que sou respeitoso, não um monstro. Que pinto, como pinto, o abstrato-realístico, voo, mergulho e até posso te fazer chorar, quiçá riam disso. Sei que é difícil sermos completamente iguais ainda que tenhamos vindo dos mesmos buchos, e mesmo tenhamos as mesmas opiniões ainda assim serão diferentes. Então saliento para fazermos o básico, fugindo e combatendo as mazelas humanas a começar as ocorridas debaixo das nossas barbas. Algo semelhante é visto exposto em vitrine, como exemplo moderno, para que malhem, cuspam ou abram alas, seios e bumbuns no carnaval à vista. Há puristas que condenam. E sabe como eu pago a sola do meu passo? Passo. Devemos ter ciência que existem pessoas de mesma cidade, bairro, família, país, religião, bandeira ou conjunto que nem se cumprimentam. Pior, competem, lesam e se matam direta e indiretamente. E se amam, pois, não tem como haver só desgraças. Mas, toda ação tem um choque na balança (qualquer balança do leitor) onde necessariamente constam três marcos. Essa é uma mostra da escada. Daí em diante coloque dois pilares laterais nos extremos verticais do retângulo, tipo cine-teatro, o enquadramento do espaço; um chão psicodélico monocromático e um céu multivariado. Ao situar-se, chega-se à necessidade de união com a parte que leva à possibilidade de continuidade dessa construção. Ufa! O “ufa” é bom, pois mostra o trabalho executado. Creio, certamente, que nós podemos ser melhores nesse cenário, cada um no seu degrau de mesma árvore. Fazendo simplesmente o básico e seguindo o script de um roteiro sabido, você acredita que podemos ter sucesso inabalável além da morte? Ou continuaremos em conflito sem a capacidade de fazer bons dias, sem gratidão e insensíveis às desculpas. Hey, Mater, é para lembrá-la que eu vou treinando a escrita, os olhos e a audição, preparando para um salto ou mergulho (como queira) sem discutir com os minutos que me levam ao dia tal. Devo arquitetar um excelente texto varando o topo, como que um acordar gigantesco ou um imenso suspirar, nessa parte, ambos. Meus joelhos doem, mas ainda assim chegarei ao mar, verei navios e interiores de terras além que se conectam. Pois venho marcando cada canto com a sina da independência referente para colocar-me no meio dos terrenos. Forte isso, hum? Mater! Essa flecha, lança-se e impacta, ela está engatilhada em dedos que trabalham como os que fazem costuras e dão marteladas. Contudo não está sendo fácil para um peregrino, meia vida, ralo em seu sítio como um forasteiro no berço, meio cinza, apaixonado pelas musas, depois que os faróis desligaram suas luzes, sobrevivente ao ego contaminado de competições de status e mesquinharias invejosas dos "crachatados", e que se fez em desperdício de dezenas de redações com milhares de linhas de suor, sangue, lágrimas e amor. Você já parou para pensar que existem pessoas que exibem selos em seus rodapés de endereço eletrônico e ao mesmo tempo não têm a noção do que são 30 linhas de palavras douradas? Quiçá percepções de manchas, nuvens, descargas, sinônimos de palavras, efeitos e teias... Você acredita que há gente entupida de líquidos de máquinas que acumulam em suas ancas parecendo impressoras de polímeros de carbono recauchutado, com o cérebros fragmentados dentro de caixas com ares refrigerados a morder dentes e engasgarem-se com bolsões de ares empapuçados na garganta agindo como blocks and retardos? C@&^+]º! Você sabia que as pessoas sacanas têm registros, números, coisas e nomenclaturas, aparentam ser uma coisa e são outra, e de certo são covardes atrás de rankings pessoais? No entanto não se abata, tampouco se sinta perdido. Venho dito, o bem existe, acredite! Se enobreça nas excelentes produções, se erga nas conquistas. Elas extravasam o corriqueiro e em qualquer língua elas são sentido por quem reconhece. Toda excelência tem nota máxima. Alguns dizem outros não. Uns podem, tantos não. É essa a riqueza do ofício de lidar com as letras ao saber colocá-las para a compreensão e o aprimoramento da arte de tocar na brecha das coisas já abertas. É fácil entender o funcionamento da sociedade. Há tempos. É como percorrer uma estrada ao escrever sobre ela. E sempre alerta! Sem fugir da realidade dessa estrada, nem ocioso, nem eufórico, pois uma vez a moeda não estampa minha cara, figuro oculto com uma coroa que ultrapassa a aceitação, sua ou de qualquer, exceto Deus. Isso continua muito forte, não é! Pois, é quando digo que ultrapassa. É essa a estrada da sociedade. Eu sugiro que não se vista de uma aceitação entre aspas, porque a negação nota-se na expressão e não há jura que camufle. A positiva também não se esconde, e dispensa juras, pois os leais se vêm. Já a negação eu conheço bem. Você é repelido, incomoda, atua como um leproso do novo testamento. Mas isso é o Mundo atual, tão bizarro com disfarces, máscaras, explícitas maldades a confrontar essências, guerras e a horrível doença humana que é a ignorância em meio à linda capacidade do Homem de criar e construir. Então? Tá sacando como chego lá? De uma forma ou de outra estamos todos nessa dinâmica, estrada, ou pirâmide, nessa escadaria, nesse mapa, estamos nessas linhas, nesse Planeta, e a vida segue mais ou menos assim.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

CONTO: A EXPLICAÇÃO DE PARABRAHMA SOBRE QUEM SABE DE HORIZONTES

Existe uma força contínua, que transcende o início sendo a razão do próprio tempo. Como o criador é também criado, esse é um inexplicável retrospecto do infinito. Mas, por isso mesmo e mais, é meditativo, além de sentido, mastigado, alongado, respirado, vivido. Tudo que é o meio, tudo que está no espaço, matéria, luz e até a escuridão, conjuga-se e é visto, é Vishnu (para os Hindus). Os Mestres mais estudiosos costumam dizer apenas que PARABRAHMA é um pré-Tudo, bem como tudo que existe após, o "start", na sequência com sua tríplice resumida em início, meio e fim, e no decorrer de suas dualidades e multiversos. Prova ser magnânimo o destino dos nascimentos com seus acontecimentos, sejam encontros ou atos próximos ou distantes, mas tudo tem um laço vindos dos impulsos. Ah! O poder dos atos, dos gritos, do sim, o poder do teatro casado à realidade, dormente na sociedade com suas maquinetas. Isso é comparado aos fascínios dos primórdios, dos primeiros pensantes, que elevando a cabeça podiam encontrar como agora incontáveis situações positivas e negativas a todo momento numa amplitude do céu imenso, este que nos observa - ainda melhor em lócus diferentes das cidades caóticas - num constante movimento da energia da vida. Visto ser infinitamente variável de situações e escolhas a partir disso, tendemos ter afeição pelo máximo o que é sistematizado como bom, bem, correto, organizado, evoluído, equilibrado, questionador, disciplinado e constante, não perdendo-se em anarquias, desordens e competições (guerras) que até hoje são travadas a demonstrar o que é horrendo no ser humano, a autodestruição, a ganância, a pobreza de espírito. Mas isso, é apenas um conto um tanto oriental, meio sul-americano, de um peregrino em crescimento, treinando a fala, e com as luzes iluminando a escrita. Para quem consome a leitura é uma alimentação em meio aos preenchimentos de forms, injeções de células, likes e pausas de carregamentos de sacos de areia nas costas, ou aqueles que apenas ficam em cima do muro. Quiçá os índios com seus avatares originais ou tecnológicos, teriam direito de saber, mas querem isso? Os índios com seu Tupã? O estudo dessas quadras atuais ensolarado com àguas se acumulando e caindo arrastando gentes, na exemplar janela da Índia com suas monções, com suas misturas tantas, interações humanas e silvestres, em pleno primeiro quarto do século... Nós estamos no Brasil, o País do futuro. O que repasso na consciência de Mestre para tais. Minhas experiências, sensações, mergulhos, caminhos, feitorias, ações, estão ao dispor ou até a volta...
Shiva, pode ser entendido como o fim, o final, e também tem uma história, que não essa agora.
AUM!
Namastê!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

RUNAS: OS QUE DIZ O VELHO DA TORRE NESSES TEMPOS ATUAIS?

Dom, costuma subir correndo as escadas da Torre para encontrar-se com o Mestre, que é o Velho da Torre, que sempre dá uns pitacos importantes. É vero que há linhas enigmáticas em suas obras, mas é a natureza de quem investiga que dá gosto pelas descobertas. É fácil quando se gosta e difícil quando repele o básico, a concentração vai embora. Hey! Você está nesse texto? Então, após subir as escadas correndo - típico cliché das introduções desse título - o Velho da Torre repondeu às primeiras questões de Dom KissHot, mais ou menos assim: "Você necessita que Mar te queira para que haja uma auspiciosa graça na vida. Você bem busca encontros, reencontros e encontra fugas de quem sobrevive à sua maneira. Você precisa acoplar o corpo nativo para a alma ser lavada por completo. Você precisa que uma porta entre abra para que todas as janelas vibrem. Você precisa de um seio que te caiba para todas as brisas soprarem em seu castelo. Você precisa subir degraus na mistura das escadas para que sigam construindo pontes. Você precisa de uma fala fera e um olhar que abraça para conquistar o dia e a noite de qualquer Mundo. Que você bem preze uma vida longa sana, enérgico, certamente empolgado pela comunicação com a Dama que dá vida para que todas as salas se unam, para que criem. E a luz que te acompanha manifesta forte permaneça ativa do Everest às Fossas das Marianas. Viva!". 
(...) E Dom sempre aproveita alguns desses pitacos.
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Foto. Casarão do Museu da Eletricidade
Ave. Astolfo Dutra
Cataguases - MG

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

O Iº DIA DE RANS, O ZINZA

Até quando esse Atlas carregará o Mundo nas costas? PQP! O dia mais parece nórdico, monótono, gélido por algumas horas a confrontar o inferno do verão; o céu de agora é cinza e parece com o de Inglaterra no inverno ou de qualquer terra do velho mundo a norte. É um dia molhado e sonoro com os chiados das rodas nas poças, folhagens, cimento, barro, areia, bostas de cães e de miseráveis gentes em situação de rua, rebabas dos transbordos dos corguinhos assoreados, plásticos e mais plásticos esparramados... Miragem de ODS! Rans consome a cidade dirigida como Zinza, e sonha com outros locus acoplado às suas capengas realidades de todo lugar. Com toda segurança, traz à tona evidências de quem lança o que absorve cada vez mais autêntico e ajuda no que impulsiona e alerta mesmo que indiretamente as gentes, no centro do contexto do observante reclamante - uma boa parte do povo, é vero - , de tudo aquilo que é muito claro deixando de ser enigmático, isto é: Eita! Siga! Prova-se tamanho peso de um personagem que adentra as entranhas do Mundo, as covardias dos fracos, os vícios rasos e desmascarados dos invejosos, a pobreza dos maliciosos, a imensidão dos bons, a ganância explícita por sensações de poderes dos loucos, a ilusão dos supérfluos e outras fachadas... Pois vindo do Rans o Zinza, escorrem desabafos sinceros pelas pontas dos seus dedos quando pausa o que faz, o que toca de instrumento ou produz, o que escreve, sente, sendo luz nas trevas. Todo drama tem um naco de realidade e com isso a oportuna chance de fundar uma nova história desde o primeiro dia. Aliás, esse é o ano do: "Olá meu amigo! Olá minha amiga! Não é o abacaxi de Marataízes, mas chega aí para eu apertar a sua mão, aqui meu número, tapinhas e bocas malditas coçando saco fervilhando nas calçadas imundas e esburacadas, olhos gigantes desfilando e engolindo gráficos e likes, dentes afiam-se... Venenos humanos... Cuidado!
Cof Cof Cof.
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*Imagem: Fotografia de um fragmento macro da obra Painel Tiradentes de Cândido Portinari. Réplica original Colégio Cataguases.

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...