Te olham os olhos da verdade
Te consome a carne de sattva (harmonia*hindu)
Te relembra o cheiro da saudade
Em tempos quentes de agora
Se lamenta por quem chora
Se perdoa quem te culpa
Salve a Terra de ninguém
Salve a terra para alguém
Ouve o sino equidistante
Dorme e sonha uma lição
Maestria é possuir um plano
Um compasso completo
A retilínea vertical
Bem no meio deste chão
Banho de mar é a limpeza da alma
Areia entre os dedos
Pedaços de conchas
São runas minúsculas de esfoliar
As sujeiras das ruas
Os consumos abruptos
O resquício tentado
Que minimizam no sal
Banho de sol que benze a fronte
Cora esta pele e cicatriza esta nuca
Pense distante
Sonha no horizonte
E sinta a glória vindo no ar