Versão de: “Santo Pança e
D. Kisshot”
D. Kisshot: - … Entendo perfeitamente todas as linhas do território. Os
relevos, as depressões, as bacias, o litoral em (L), tudo, de qualquer lado do
retângulo a qualquer ponta da rosa-dos-ventos. Tenho uma relação com a
matemática, mas é tão básica que consigo olhar para o mapa e jogar xadrez com
formigas contra escorpiões. Se me preocupa a queda do cavalo? Marinho? Não tem
impacto. Quadrúpede? Estudei meu real Leal Conselheiro … “Tal geito como aquel que screvy d’ andar dereito na besta me parece
que devemos teer em os mais de nossos feitos pera seermos no mundo boos
cavalgadores e nos teermos forte de nom cayr per as mallicias com que muitos derribam, que
se nos veherem algũas cousas contrairas de feito e dicto, cuydado ou nembrança,
em guysa que syntamos que nos queiram derribar em sanha, mal-querença,
tristeza, fraqueza de coraçom, menos-preço de nos ou
desagradecimento a deos e aos homeens, ou nos trouxesse a myngua de
ffe ou a desesperaçom pera bem começar, continuar e acabar as cousas que
podemos e devemos fazer, ou em algũa priguiça que vem de fraqueza e
deleixamento da voontade, logo sperando toda pryncipal ajuda de nosso
senhor deos, devemos endereitar com esforço e boo consselho nosso e doutros,
que por grande saber, longas e boas speriencias bem saibham, queiram e possam
em taaes feitos obrar e consselhar”
S. Pança: - Não andas a pensar em voz alta. Andas a gritar peças de teatro.
Andas a gozar o turbilhão que existe em sua cabeça. Mas é certo, antes de
morreres sustentarás muito bem o peso consequente que lhe caberá com a
estrondosa trilha sonora de um trovão.