quinta-feira, 29 de setembro de 2022

O BRASIL DOS GNOMOS E DOS BORRADOS

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É o circo dos horrores, a sequela. A situação do naipe dos concorrentes à presidência da República é doidera! Absolutamente bizarra. Era melhor nem saber que dia é hoje. É muito feia a coisa mesmo. A situação do perfil da maioria dos personagens que lideram a corrida eleitoral para ganhar o poder executivo do Brasil, é medonha. Deveria ter como juntar numa só bandeira uns três que ali se salvam, nos salvam. A questão econômica (de grana) é a questão do baú. Se o baú é aberto escancaradamente, saindo de qualquer jeito o conteúdo que não transforma significadamente os receptores, então não evoluem. Independente da cor do receptor. Acaba virando uma bola de neve. De perdas por satisfações que aprisionam e atolam os indivíduos. Dá acesso ao céu, mas sem pistas de pouso. Depois caem como kamikases sobre outros. No entanto se o conteúdo do baú atinge o receptor com mudança, que ganha e cresce, bem usa (ou deveria), disponibiliza, evolui, progride, avança... Eis que é melhor investir na formação das essências - por ser mais importante - a prazeres sem frutos.
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terça-feira, 27 de setembro de 2022

O QUE É O PERTENCIMENTO?

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É um amor pelo o que a sola toca e alcança
E o que paira logo acima da coroa
Por tudo que se sente em qualquer locus ou mapas
Seja ele quarto, rua, barco, ilha ou sol
O corpo todo dado em toque (tato), experiência e ação 
É o cuidar de uma semente periodicamente ao básico
Que crescente expande fértil como correm os rios
É um desejo de estarem limpos de todo o excesso humano
Como preparar o átma, a alma para um futuro pleno, esperado
Esse pertencimento máximo quase utópico, vive! Ainda...
É um pertencimento trazido de tempos passados, dali, longe
Um manifesto explícito desde cedo com o galo, e Ogalo (cavalo)
Depois de um pensamento sobre o que eu amo
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domingo, 25 de setembro de 2022

O VASO

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Você fica aí pensando que o vaso é uma miniatura em mãos da vastidão da Terra. Tendo o fundo raso, bem distante do comparado ao magma, batem as cabeças das raízes quando crescem e crescem limitadas, quando muito vazam braços e pernas pelas fendas. Um certo semi limitado, até que encontre a mãe das terras, depois disso quebra, tamanha a força da esfera. O vaso é como um aquário, um terráreo, uma bolha onde encontra sua alma, onde o corpo cresce interno, externo e esotérico, nos limites extremos do objeto, mas que quando vaza, como dito, pelas fendas, ultrapassa e continua tudo que o vaso gera, para todos os lados. O vaso é como Eureka! do controle das coisas, das estratégias, dos ciclos do tempo, da observação da vida e da morte dos minúsculos móveis e estáticos, aos bicos dos pássaros que colhem qualquer coisa sobre o vaso. O vaso é um exemplo de treinamento, comportamento, conhecimento e posteridade.
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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

SENADOR? DE NOVO?

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Dá-lhe máquina desdentada!
Vem do PIB a "manú"? Ou do sangue e do suor?
Tem certeza que precisa desses postes(os)?
Nomes, sobrenomes, com condutas absurdas?
É sério que o seu poder pode escolher o "melhor"?
Dos já escolhidos, que esconde dinheiro em cueca
Que rouba, que lesa, que zomba, que humilha, que não se importa
Que mata, que pisa, que cospe, que um monte de mala inútil... 
Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Prefeito, Vereador e rabos
Pro país estar nesse atraso de quinto mundo
Uma fama caduca de bola e ginga fulas, sem ID que não pulsa
Tradições e misturas étnicas e espécies botânicas ardendo
Cobras e peixes pedindo socorro
Com gente fugindo de arrastão imaginário
Revirando lixo com os cachorros todos os dias
Viciados em petróleo queimado e cana
Saneamento básico nem 50% do país funciona
Crianças de 10 anos grávidas, é o tchan, é o chacrinha da atualidade
Gangues mais do que pivetes aos drones
Figuras admistrativas bisonhas, acompanhando o resto do mundo!
Apocalíptico, no? Ou, só tretas beatnick's
Sujeira, fedor, injustiça, confusão...
Palavrões deveriam sair aos montes (digeridos)
Sério! Tão vendo o rumo aí?
O silêncio que precede o esporro
O daqui a pouco?
Um novo aborto de esperança na humanidade
Vai melhorar? Vai piorar?
Bora, bora
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quinta-feira, 22 de setembro de 2022

PLATAFORMA

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Minha tia já desde jovem
Me dizia em tom de mística
Sobre uma rixa antiga brava
Numa tela alta tipo tela de cine
Entre a divina e a encapetada
Que viviam a disputar o meio
Bem onde você estava. Arrepiava...
Mas era um sonho, só um sonho
Onde acordado não se vê a polarizada
De uma massa vazia de essências
Ícones com esperanças em manchas
Diferentes manchas e vendas de ilusões
Almas, em corpos vivos, já penadas
Tudo disputado, como a divina e a encapetada
Comédia e drama tudo fundido
Entre outros sufocados junto aos tubarões
Esse texto tem a ver com a imagem
Que é uma foto de uma catraca pendurada num gancho
Colada a ela três ímãs de diferentes tamanhos
Uma chapinha circular dourada
E uma ferradura de cavalo a coroar o móvel
Serve de exemplo de dualidade vera
Diferente de "menos a mesma coisa", ou mais
Que mesmo sem eixo, à deriva, a calibrar, sabe a fonte
Como um selo de Salomão, o poder d'onde vem, vai
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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

DETOX

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Olhar atento
A tudo e a todos
Lembrar passado
Belo e horroroso
Sem perder presente
Esburacado e plano 
Partir futuro
Lá no horizonte
Correr, suar, fazer
Além do programado
Pensar, opor, colar
Há tanta coisa... 
Rezar, comer, amar
Ao bem, bem, o bem 
Quebrar tristezas, findar
Renascimento, até quando?
Aspirar atmosferas, respirar
Todo dia, sempre
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terça-feira, 20 de setembro de 2022

...E AMOR

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Para os insones e os que acreditam 
Faltou dizer no fim da carta à fonte
Que o amor real nunca morre, pois é ágape (pesquise)
É o que se busca inconsciente, já o possuindo
É que a gente tem amor dormente ou dormido
E o amor estala uma coragem surpreendente
Para ir além ou ficar, no campo de batalha 
Naqueles mais calejados, rasgados e arianos
O amor é como uma flecha lenta percorrendo o espaço
Para atingir um coração forte que procrie e progrida
O amor não é sorte, tampouco falsidade. É verdade
O amor não tem forma definida, nem cheiro, mas vive em almas com nomes
Muitos constataram que o amor é dor
Mas o amor é o ouro dos poetas "esquisitos"
Não é o único bordão dos que o sentem, mas é o que os faz vivos
O amor é um vigor devolvido às musas
Um carinho eterno ao ente partido, ao longe ou ali na esquina
Amores pequeninos, grandiosos, com sorrisos que engolem
E olhares de esperança pela paz, é o amor
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domingo, 18 de setembro de 2022

PRESS ENTER

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Quando não tiveres cama para descansar, caminhe
Quando tiveres oceanos para ultrapassar, cruze-os
Quando teus sonhos pulsarem como outrora, reinicie
Enquanto o amanhã não chega, vigore!
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QUEM MANDOU MATAR PIXOTE?

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É velha essa, né!
Desde os tempos de Salomé
E essa quantidade de capangas nas ruas e nas redes? 
De várias finalidades e bandeiras ocultas e sem vergonhas
Tudo filmado, alguns fritados, pagos, fanáticos
Das disputas, juras e estratégias de todos os gêneros
Uma mini máfia em todo canto brasilis
Depois das negativas, dos tapetes puxados, das malícias
Sobrevivido, ao virar costas não atingem nada mais
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terça-feira, 13 de setembro de 2022

POR QUE VAZASTE?

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Deve ter sido por causa das serrinhas afiadas
Que cortam e sangram
Que a alguns fazem rir
A outros xingar
Confrontado com as canecas impressas
De desenhos retos e terceirizados
Talvez seja por causa dos silicones
Dos corpos-fachada e melosidades
Das frases, palavras e cultos errados
Por causa de uma falha no pacto
Da alma aspirada pelos oportunistas
Ou só fantasia enjoativa, cansaço
Talvez porque tremia ao pensar revelarem
Essas máscaras importadas de outros Estados
Sem raízes
Sem seriedade
No embalo das salas veludas
Dos tetos vigiados
Dos labirintos trancados
Das estrelas sem luz
Afinal era dele o papel do meio da frente
Dos grandes, dos altos, dos subordináveis
Será que ele era o pai de quem não veio?
Ninguém sabe quanto valia, o que sentia, o que usava
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sábado, 10 de setembro de 2022

DIAS PAVOROSOS

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Poeira, sinais do calor chegando 
Castigo por tudo mal feito passado
Chamados vazios, retrocesso, calo
Um amargo dos mais poéticos restos
O orgulho invasor de castelos inacabados (acabados)
Horizonte longe e perto, cheio e arrebatado
Um vício simples de careta tecnológico
Dentre tantos que não tragam, mas cospem
Perdedor desse movimento rápido ilusionista
Até o calendário se perde com a síndrome do celular
Descamba, atropela e confunde quem pensa que ama
E faz um monte de asneira cotidiana, sem espelho
E uma onda solitária em alto mar, ciente
Daquelas esperas que retomam outrora
Dado que a dúvida surja se à frente ou atrasado
Espera que uma hora as coisas mudam
Treino calejado dessas ladainhas urbanas
Surja alguém que fale, goste e ame, antes apaixone
Mais que qualquer ilusão dos desejos findos
Não mudaria nada já amanhã, nem o apetite voltaria
Sentiria estar pior que dentro de uma caverna seca
Ainda que corra e sue, não embarco nem voo
Também não estou afogado, nem morto
Longe de mim estar louco testo um dom nato
Falo, sem medo em verdadeiro metaverso
São dias pavorosos ver os que competem
Ainda que seu time ganhe e as musas chamem
São dias pavorosos nesses tobogãs de pedra
Respingado de imundices de gentes nas boas horas lembradas
São dias pavorosos que se findarão na praia
Esses dias serão quebrados nas puxadas e espumas
Serão sal, sopa mundana e fragmentos da história
"Depois da tempestade a bonança"
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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

RAPIDINHAS BIO ESTATÍSTICAS

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Mais do que zero likes no facebook pra ter noção de rejeição relativa, é ver matéria jornalística relatando que: "a metade da torcida do flamengo (no estádio lotado) xingou Bolsonaro e outra metade xingou o Lula". Faz aí de cabeça a tabelinha: Número total de público, eleva ao cubo, noves fora vai dois, multiplica pela maioria do orgulho dos dois dígitos de ambos + a galera do gatonet + "secadores de plantão" = A rejeição por Bolsonaro e Lula, é grande. Nem precisa chamar a Miriam Leitão. 
: )%)
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terça-feira, 6 de setembro de 2022

AÍ REPŰ, PÁ TU!

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Esse desespero do PT de querer tirar o outro já a todo custo, dando chiliques sobre quem NÃO quer votar nem num (Lula), nem noutro (Bolsonaro), ambos sem portarem capa mágica, é mais uma prova da sede (sedentos) destrambelhada pelo poder. Aí dá merda depois. O respeito passa longe uma hora dessa. Podem até matar por causa disso, ambos os polaroides. Ora, "se" o Bolsonaro ganhar novamente, continuar com as lenhas e os poderes não conseguirem se unirem, nem se "comerem", aí o trem tá feio mesmo. Tem que começar a esperar vir do céu a salvação
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O GUAPURUVÚ EM VERSO E PROSA

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A semente era atlântica
Desde o início fora manejada 
Com a certeza de um matuto velho
Que jorrava água dia após dia
Todo turno, toda estação
E a chuva abençoava
E o sol, nem se fala
Dos poderes temporários
Um astuto de pegadas abstratas
Nada de pavor, muito mais que isso
Sob ciclos de convívio nato e forasteiro
Planejara manchas verdes
Pela salva guarda d'água
Pelas mãos de leais conjuntos
De diversas faixas etárias
Crianças, adolescentes, adultos e idosos
Plantaram árvores!
Em vários tempos pré pandêmicos
Só que a máquina pública é rude
Late, baba, confunde, é suja e é fraca
De tempo em tempo aparecem os terroristas
Devastam, atropelam, pisam, como bovinos
E nem pensam que aquele guapuruvú
Podia até dizer dourado para ser mais poético
(Já que essa é uma prosa rima minha à quem se encaixa)
Mas era verde, nativo, sua raíz reta e cabeluda
Grudava a terra, tinha altura e espessura
Era belo, respirava, porém fora derrubado
Como 99% de vegetação de parte da margem de um ribeirão 
(Lá vem a antropização)
Progresso! Novos tempos. Ilusão.
Teatro, fotografia embaçada. Lentidão.
Não que nada disso novo fosse bom
Ou seja, tudo disso novo fosse ruim
Não!
Mas antes do devaste do guapuruvú
Ninguém lembrou de nada? Tudo robô?
Porra! Ordem e Progresso! Nenhum.
Essa balança descalibrada uma hora encaixa
O eixo rodará a favor contínuo, sem dó
Que essa marca bisonha de sacanas
Seja uma amostra do que é encoberto
Outras amostras são televisionadas
Então pensa ou canta: botaram abaixo árvores significativas
Lamenta e replanta! Alimenta. Confronta!
Se gritar pode ser que lhe internem
Então escreva, não "para", mas "por"
Os que não andam
Os que não enxergam
Os que não ouvem
Os que passam fome 
Os que destroem sem escrúpulos
Pensa, que seus filhotes hoje nascidos
Estejam coroas daqui a 50 anos
Poderiam estar sob árvores que os abrigariam
Mas o poder é multifacetado, é uma corrida maluca
Ora ele pausa, ora ele regride, ora ele avança... 
Mas, mataram o guapuruvú verde
Qual milhares de índios, como milhares de indivíduos
Os "poderes"
Amanhã estará surgindo nalgum miolo da floresta atlântica um guapuruvú
Que poderá viver por mais de 200 anos
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segunda-feira, 5 de setembro de 2022

POLÍTICA BEATNIK

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Xiii... Dá muito tempo ainda pra votar no Ciro, galera! Antes do pau quebrar e o fogo arder. "Neguim" puxando pra cá, "candango" puxando pra lá, a moçada enlouquecida se agita, daqui a pouco aparecem aqui... Pode ser qualquer um hoje em dia. Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Há interferências! Tenta escutar o Ciro, pô! Dá pra acreditar num Brasil diferente. Saia dessa maré de polarização boçal. Saca! Há países que inovaram nas escolhas de seus líderes há décadas. Fizeram reformas significativas há décadas. Que atraso angustiante é perceber a sede da "síndrome do trono", de figuras bizarras de confiança e seus adeptos rasos catequisando a massa. Enquanto isso meio país sem esgoto, sem educação, cemitérios cheios de remédios inválidos e pobres mortais, vivos endividados em amarras de estudos privados pela metade ou sem palco de atuação, bolsistas de qualquer jeito bancados por 4 anos no estrangeiro, sem nenhum Nobel. Doidera, né?! Com o que fora investido na educação de ponta diretamente aos brasileiros, já era pra estar bombando o petróleo BR, real valorizado, quiçá o Meio Ambiente exemplar e regulador do clima terrestre, só que não... O povo está em cidades desorganizadas, sujas, caindo aos pedaços, pedaços de fios e ferros sendo roubados, comunidades amontoadas ainda escalando as montanhas, matando uns aos outros... "Que inferno!". Diria o poeta Rans o Zinza. Porém o que percebo do princípio mor do poder do voto, que alimenta a democracia vibrante quando sabida - é que não deveria ser por afinidade esteriotípica, icônica, personas hoje em dia sem fundamentos, moldes e tradições (ainda que criadas), mas sim a capacidade do "caboco", diferencial, dentre tantos, seja Presidente para unir poderes e assim conduzir a sociedade progressista. Esse, é uma figura temporária representante de um livro histórico venerado pelos mais leais à República, quando boa. Esses personagens que escolhemos, deverão (deveriam) ser justamente realizadores de benfeitorias significantes, de propostas, adesões e participações de mudanças drásticas, de melhorias, de defesa, de expansão (marcas intelectuais), de forças brutas humana capaz de proteger forças brutas naturais nossas, biomas, biodiversidade, território, e que sejam igualmente justos(as), as personas, pois tamanha as injustiças parceladas nesse país, tamanha a confusão do que é melhor ou pior para a maioria (os duos da vida). Duos horríveis! Bolsonaro e Lula, horríveis os duos. Vota no Ciro, cara. Tem tempo suficiente para pensar, ler, escutar, comparar... Você vai escolher o presidente do Brasil, pô! Que massa, hein!. Yá! "Que #*%^&! Se liga na mensagem: Seu voto no Ciro ajuda eleger o Ciro! 12.
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ALI PASSAVA

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Hey, moça!
Esse é o Dom Kiss Hot
Fizera um filho assim, num salto
Um pulo belo, súbito e um sim
Treinara terapias antecipadas
Nas solas, nas palmas e nos olhares
Em paisagens das mais gigantes
Com traduções literárias e sonoras, acredite
Porta um amuleto tipo runa viking
Feito por uma bela infanta sua (minha)
Essa runa é um olho wicca que alerta
Tanto que confronta austero as pompas
Dando por entendido que as musas habitam
E ressuscitam o coração dos poetas de Ouro Preto
Multicolorido olho dado, sorte e luz
Por isso, seus mais simples passos servem
Para passar pelos obstáculos da estrada inevitável
Seja um fim, um reinício, um encontro, ou reencontro
Um tanto de coragem porque a vida ama os autênticos
Realísticos, fantásticos...
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sábado, 3 de setembro de 2022

QUADRA: SÓ O OLHO SALVA

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Deixo num locus vida e amor
Uma maloca não só montada
Mas móvel, mutante e criativa

Deixo verdes que sobem e descem
Uns vasos cheios e pedras reviradas
Janelas abertas, estátuas de costas

Deixo um cheiro de misturas puras
Sons filtrados dos cochichos e pegas
Marcas de gozos, delírios, ira e perdão

Deixo um terrário tenebroso do abortado
Um pássaro com todas as cores picadas
Mesas com baús cheios de restos do passado
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A BANDEIRA

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Você olha pro céu durante a noite? Os Sapiens já fazem isso há milênios! Simbolicamente é como olhar para o Brasil de baixo pra cima. Olhar para o céu - não só quando emergente - de certo modo faz-nos pensar em muitas coisas. Por ser um mapa, um quadro gigantesco e vasto, profundo e explícito, por isso a observação do espaço, proporciona à cuca (coroa/cabeça), idealizar teorias e feitorias. Só de pensar e registrar o pensamento já é um tributo, ainda mais os que bem pensam. Passamos grande parte do tempo nos comportando com a sensação de conhecimento básico sobre as coisas do cenário quotidiano real ou midiático. Massivamente raso com seus itens consumíveis de prazeres palpáveis. Ou seja, satisfações e suas consequências, graus e capacidades de superação de cada um dos bilhões. Em suma, todo mundo tem uma pequena razão sobre a realidade, alguns outros têm reflexões e estudos de passados e ciências, domínios de artes, malabares, entre tantos poderes e peripécias da biodiversidade terrestre. Exemplos: Castores constroem diques (barragens), e o ser humano cria e destrói a natureza, seja ela genuína e propriamente humana. Porém nada se compara ao Absoluto. 
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MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...