quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

EIS A FACE DA TEMPESTADE

Começa com pingos maiores que qualquer pratinha
Faz mini rios de enxurradas com barquinhos de folhagens
Pois as árvores são imensas, são imensas árvores
Tomba outros caules que pretendem ser arbóreas
Lava em três minutos qualquer pessoa antes imunda
Limpa esse cimento quase estéreo pois a força é bruta
É uma coluna d`água porque o sol é rei e toma as gotículas
Suspende a massa toda numa dança ao som de raios e trovões

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

DESEJO O ANO NOVO

Poder continuar a travessia
Sobre a terra e o fogo
Frente a água e envolto em ar
Humilde no aprendizado de cada dia
Orgulhoso por repassar o que quiserem
E ter melhores condições de vida
Isto engloba matéria e espírito
Autonomia para poder realizar
Criar quem vive já e mais, procriar
Desejo ver o campeonato carioca
Continuar filosofia, ciências e letras
Dormir mais à hora certa
Comer manga a escorrer pelo queixo
Rever conhecidos e executores
Amores e mestres antigos
Desejo ser exatamente o que sou
Para ter condições de andar convosco

UM POUCO MAIS

Os Titãs me pediram pra reclamar da sexta
Andam a tentar me sugar em pé
Não finjam que confundiram com açúcar
Não tem sabor propriamente
O menino da estação já havia me dito
Abaixe os preços, por favor, está tudo muito caro
Pensava ele que era só levantar os braços
- Ei, arranja-me um copo, se faz favor!
- Sim, um minuto, mas tem que pagar dois
(¨¨)
- Aonde você estava mesmo?
- A questão é: Estão pensando que eu sou quem?
- Isso complica um pouco mais. Quem é você mesmo?
- Alguém capaz de revelar a extorsão
- Isso quer dizer que você é...
- Suuu... Silêncio. Um pouco menos, irão querer mais

domingo, 28 de dezembro de 2014

***CUBA***

Se O Rappa canta “me abrace e me dê um beijo” e ainda diz “faça um filho comigo”, por que é que eu não posso olhar bem dentro dos seus olhos? E aproveitando o embalo. Se Leonardo Da Vinci, por que é que eu não posso dar dois? São questões que afirmam a liberdade.

ALMANAQUE

O Ministério não prende ou trava ideias próprias
200 pés de sumo procriados que gerarão pratas
Quando pisa a uva para o sustento desde tempos memoráveis
Onde a alegria hoje é o compasso da reunião amiga forte
E não há espaço para tristeza, nem cheiro dela, ninguém chora

sábado, 27 de dezembro de 2014

POUCO É ALGO MUITO IMPORTANTE

Crônica:

Eu tinha 15 reais
Ainda tenho menos
Podia dizer que não havia
Se não houvesse de fato
Mas há, ainda
Para constatar que suporto
É um comportamento humano
Digo mais
Cheio e diversificado de sentimentos
Ora pois,
Fácil como a língua cárnea abençoada
Misteriosamente oculta é o páreo
Porque de uma cidade à outra
Há estradas onde morros são corações de copas


*** Para os filhos vindouros***

PAR

REINA
*
Dama
O tempo passa
O paraíso é uma dádiva
Pousa e encanta a nobre gente


REI
*

Pede
Tem
É

ESPERA

Enquanto para uns é dia
E para outros é noite
Para o sábio é igual
Supremacia, pois, vigente

CEDIM

Viver com o que acabou
É tempo consciente
Atento como um ápice
Mais sonoro que a manhã

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

JUIZ FEROZ

Eu discuti sobre imagem. Só acho justo alguém reclamar a sua própria imagem exposta ao Mundo quando é isento por completo da participação do Mundo moderno. E vejam bem, um dos símbolos da modernidade é o espelho. Se uma pessoa se olhar no espelho e não gostar do que vê de quem é a culpa? Outra ferramenta é a fotografia. Pessoas têm nome e imagem. Estas duas coisas são apenas coisas banais. O que devemos realmente pesar é a essência, o que emana do som, das letras, as consequências das opiniões, o resultado das ações. Para hipócritas ditos radicais, lembro uma radical entre os radicais do passado. Faço assim uma homenagem à “Princesa do Brasil e quase Reina Del Plata, Carlota Joaquina”: NÃO OLHEM PARA MIM!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

PARA A PINTA

Eu vi o trem passar e ele não levava passageiros
Eram muitos vagões de carga com ou sem bauxita
De onde eu vim o comboio levava muita gente
Demorava uma hora e quinze minutos para percorrer 55 km
A pé eu já fiz este percurso em 3 dias, acredite
Uma vez entrou no trem uma família humilde
Todos pagam o passe por mais que o pica* não veja
Era a primeira vez que o filho mais novo sentia a máquina
Eu ajudei dizendo onde era a sua estação de destino
Tive tempo de dizer que aqui em Minas há Maria Fumaça
Como eu disse todos pagam o transporte público
Custa o necessário para evitar greves ao máximo do salário mínimo
O que quero dizer é que meus amigos ganham a raspa do petróleo
O suficiente para terem gasolina “y otras cositas más”
Eu só tenho moedas velhas, um euro novo e quinze reais desbotados
Contudo vale uma viagem ao meu lado, seja de trem, a pé ou a cavalo
É fascinante. É como um almanaque inteiro vivo. É uma maturação instantânea
______________
*pica: Apelido popular dado ao fiscal do trem que utiliza um instrumento que fura (valida) o papel da passagem

ALÁ SARA O MAGO

Resguardo as lembranças passadas dos dias e noites muito mais amenas que agora exceto quando em outra estação extrema de empedrar gotículas do pulmão que os ares me trouxeram liberdade como um forasteiro visível aos olhos dos que esperam algo mais que a passagem igual aves migradoras à beira rio comedoras de cristais internos dentre ossos das cabeças dos cinquenta peixes que estudei para aqui trazer um curso velho percorrido desde o mar até o fim do mundo (Finisterra) onde imagens registradas são expostas nos botecos e os papos recheados de mistérios logo após um breve trago poderoso e um cheiro de beldade feminina misturada à poesia sem qualquer vírgula que pousa ou pausa até ao ponto inicial.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

CREDO

A insônia existe em todo lugar
O inseto tem que picar logo na palma
A unha que incha a carne do canto por causa do dente
O desenho rabiscado de uma criança sadia
Abstratos que um dia decorarão paredes imensas
O arqueado horizonte de barrancos da cidade de cresce
Ora penso que os centros com nomes bloqueiam a cultura
Mas os dias passam seguindo o ofício da arte constante
Quando o calendário programa pompas nas horas marcadas
É que a glória tem duas faces apenas
Uma é a vida
Outra é a morte
Ambas conquistas

sábado, 20 de dezembro de 2014

ISTO É SÓ UM CONTO DE RÉIS

Dizem que certa vez o Imperador Dom Pedro vinha a cavalo de Minas Gerais para São Paulo quando num súbito de emoção desenfreada por conta do seu fardo acumulado desembainhou sua espada às margens do Rio Ipiranga e gritou: INDEPENDÊNCIA OU MORTE! De acordo com o seu prestígio era óbvio que sua comitiva armada não daria a morte a Dom Pedro, mas sim a chave do seu destino guardado, naquele momento entregue ao povo como um presente incomparável. Um caipira que ouvira o Dono daquilo tudo esbravejar esta máxima consequência teria dito a seguir: Se um pedaço desta terra agora também é minha, meu Dom Pedro, plantarei neste terreno alimento para que a sede saciada por este brado seu seja para a realização do seu desejo em criar um Mundo Novo. O Brasil é exatamente isto, um conto de reis.

II - PRIMEIRO

MOVIMENTO VERDE

ATO DE* HUMILDADE * No Fear *

PARA SER

Eu
Preciso
Tempo
Barco
Redes
Anistia




I - PRIMEIRO

MOVIMENTO VERDE

ATO DE MOLHA

Regênstato Prescritas Grandificata 

(Criação de Palavras Baseado em: http://www.munduspartum.blogspot.com.br/ (* * *)

R.P.G.

A chuva não me mandou embora
É vero que o éter emanado como a maresia
Das árvores quando as copas estão cheias, são abrigos
Corredores entre as pontes onde a maestria delicia a existência
Que é a mesma equivalência em outros córregos e personagens
Dizem que a obra é forte pois resiste simples e absolutamente
Equânime conjunta abstratamente eloquente se assim quiserem
Vento traga vapores d`água deslocados pelo o astro
Campos férteis alimentam toda gente, querem mais mapa?
A sequência do passado é isto pois, voltará emergente

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

MINAS

Mãe,
Quê que isso, véi (a)
Que alho "potentoso" é este?
Levanta até defunto
Sorte de quem casar conosco
Saberá o segredo da receita
Fiz um mexidão na madrugada e fiquei até bobo
É por isso que vem tanta gente aqui em casa na hora do almoço
Briga comigo não mas eu tenho que dizer
Minhas “férias” vão acabar
E eu devo ir para algum lugar
Sem nunca esquecer você, Sra.
OBS.: Ai, que perigo!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

DEZTEM

A minha musa é muito jovem
É conhecida como princesinha da mata
Mas eu também tenho uma praga
Que é a mais velha conhecida minha
Não falarei sobre ela, pois desanima
A minha musa paira na memória
Cruza o mar atlântico onde também mora
É a Dona das palavras que retratam minha casa
Digo, minha terra agora onde piso quieto
Onde as bordas das calçadas tem poeira acumulada
E os rios de outrora eram límpidos com patacas
Hoje as pontes quase caem aos pedaços
E o centro mais parece a central da Índia
Com cavalos entre gentes e gramíneas
Nada errado porque a idade da menina que espero
É a mesma idade resistente das florestas
Sim, misturo rio, terra, verde e mar
Pisos, tetos, gentes, cores, portos e cantares
Tudo isso porque o tempo voa e vence as miragens
Realidade pura essa guerra que é viver amando assim

MANUAL D.K.

Educação cívica
Para honrar a bandeira hasteada no Palácio, em consulados e representações
Para arrepiar a alma com a letra do hino que ajuda a valorizar-nos
 
Educação ambiental
Para louvar a nascença nossa num mundo abundante de vidas
E saber que um papel no chão sufoca um peixe com mil ovos no rio

Educação no trânsito
Para respeitar andantes ancestrais
Para distinguir velocidades, massas e chegar vivo a tempo

Educação física
Para estimular a união e a competição sadia
Para vencer o ócio e a química das drogas

Educação religiosa
Para contar histórias que são causas desta história agora
Para matutar de onde vem a cisma de achar que somos donos de alguma coisa 

Educação sexual
Para explicar que o corpo é o inventário mais precioso para a procriação
E a saudável manutenção do corpo conjuga-se à saudável maturação da mente

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

ANGU

O movimento verde dorme. Acorde!
O mestre disse que acabou. Comece!
Eu sou um bandeirante. Calma!
E venho com a Lusitânia. Forte!

Sentei à mesa cheia
Falei com toda gente
Pesquei atualidades
Estou na nova era

Será impactante
Se os vivos veteranos
Passarem vista fina
Filtrarem a arte buena

Reúna no Colégio
Na mata há um prédio
Projetado ha muitos anos
Por reais conjuntos belos

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

VOLTA OLÍMPICA

Nos extremos da cidade chegarei com pés e fé
Além das vias que cortam pastos entre morros
Toda reta lisa leva rápido ao fim da estrada
Mas as curvas exemplares dos maestros de artimanhas
São retardos positivos para serem renovadas fidalguias
Andorinhas que em dupla pousam na janela da cozinha
Deve ser um bom sinal que o verão virá em companhia
Toda obra que tremula deixam linhas d`águas protegidas
Valorosas simetrias que perpetuarão por um só dia
Um só dia que significa o conjunto de um tempo desta vida

domingo, 14 de dezembro de 2014

Uma forma de entender a vida é a concentração
Acredite em mim, eu sei fazer meditação
É sempre importante dizer a verdade nos olhos
O que eu não poderia deixar de fazer era tentar e fiz
Pois deixava claro justamente aquilo que você não quis
Sinceramente não busquei tanta gente como a ti, mas tanta gente sim
Tava na cara que tentava algum diálogo mais próximo além das mãos
Ora, você conseguiu que eu fosse embora sem beber um copo caro a mais
Ou pensa que inações não têm reações? Em qualquer plano há!
Não pense que sou apenas um vagabundo flautista e poeta, sou um pouco mais
Não compito com o meu sangue, sequer desejo mal aos meus inimigos
Constato que buscam mais o meu bolso furado do que o meu rosto comum
Amargos revoltos voltam-se contra os seus, os meus, eu não posso deixar
Melhor seria se não houvesse complexidades e sim intimidades entre nós
Já somos crescidos, temos a língua, os olhos, a boemia e a simpatia
Somos amigos por assim dizer e eu estou de braços abertos pra você
Contudo, respeito, toda vez que quiser esta distância maior, assim terá
Por fim, terá você poder, dizer que não tem ninguém para eu voltar

CAUSO: O RIO, SÃO PAULO EM MINAS

Oh Chiquim, você viu que o cavalo de São Paulo comeu poeira por causa dos cascos do cavalo do Rio? Em Minas, os cavaleiros argumentaram se aquele feito dos cavalos do Rio poderia atingi-los: “Será que ele fará o mesmo conosco?” Vou te contar o que o condutor da minha carruagem viu, pois em suma ele vivenciou o passado e este está entendido. Vamos lá, ele me disse mais ou menos assim: “Moço, eu vivo no campo desde quando nasci mas de vez em quando vou pro mar. Acabei de chegar de lá agora pouco e já estou com bicho de pé no dedo da mão. Meu envolvimento com os cavalos – que antigamente eram chamados de bestas – é feito de forma inteligente. Sou seguramente tão adaptado ao assunto que lido até com as ferraduras. Inclusive, hoje, quando reunimos a malta mais uma vez, cada um mais forte que o outro soube que o cavalo de São Paulo não vencera qualquer corrida em 2014. Isto fez com que o cavaleiro condutor se calasse e concentrasse nos treinos. Na verdade seria conveniente que o cavalo perdedor comesse rações com alto teor vegetal nutritivo para se fortalecer e entrar na próxima corrida. Tenho certeza que depois daquela poeira nos olhos o cavaleiro de São Paulo não saberá nem quantas patas tem o seu cavalo. Digam a ele que tem a mesma quantidade de patas que o cavalo do Rio ou de Minas. Depois de algum treino, seria interessante convidarmos o perdedor a vir ao nosso haras (eu costumo chamar de campo onde se domam os selvagens). Oferecemos-lhe um banquete para se fartar. Depois que o bucho estiver cheio perguntaremos se conseguirá montar. Na verdade será um teste para saber se a culpa é do cavalo ou do cavaleiro. Caso seja do cavaleiro, ele será rebaixado a limpador do mato fermentado. É preciso fazer isso para garantir o espetáculo ao público de vários escudos e bandeiras vindos de longe já acostumados com este rito. Caso a culpa seja do cavalo, então, o cavaleiro será incluído tal como outros saudáveis já estão. É um esforço necessário para não se perder pessoal com algum alcance, pois se ficarem à margem o olho grande cresce e isso é uma chatice danada. Enfim. Leve este comunicado com muita seriedade. Se ele não quiser aceitar o nosso convite sugiro então o seguinte: Quando o seu cavalo correr pelo lado esquerdo e não houver nenhum movimento por estas bandas saiba que o núcleo se passa pela direita e é ali que as coisas mais extraordinárias acontecem”

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

OUVINTES ENTRE MUROS

Se você pensa que o que me agrada é fachada supérflua
Não sabe da beleza interior e perde-se na essência do poder
Esta frente fraca não passa de uma simples vista de olhos rápida
Mindinhos ao alto, gargalhadas forçadas e pregas assadas
Não entram na mala que tenho abarrotada de natas
Pelo contrário, essa farsa, de uma panela sem pressão
É notável, faz-me são e tão ileso quanto a fortaleza de um farol
Como a calheta delta inversa de um corguinho raso e a linha do trem
Estes são cenários que ajudam situar a posição da formiga e do leão
Por isso, brother, saiba de uma vez por todas que Pisa cairá
Mas eu não

CHECK

Basta um trago de absinto em fumo
Para parlare italiano astuto
Onde sorrisos sonoros são graves
Absurdos goles de encanto
Venham noites calorosas, venham
E mulheres encantadas belas
O seu sopro flui em terra
Seu cajado pousa junto a raiz
Onde as conchas que venero
São do rio da Imperatriz

QUINTAL

Quinta quentinha
Tinha telhados no céu
Quadra, nuvens e chuva

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

IGUAL

Parece que o sal é mais salgado
Que o doce é mais melado
Parece que a parede do quarto é sem cor
Que o calor impera à noite
Parece que as calçadas são portuguesas
Que as crianças brincam sempre
Parece que as montanhas são ondas do mar
E o ofício é bem maior que caminhar
Mas é tudo a mesma coisa
E isso prova que a grandeza do abstrato
Tem uma mania de iludir o fim da história

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

É PARA MIM

The Lions seguros
Na mesa estendida
As garras medonhas
Preparam as feridas
Um solo tamanho
Estratégias em vista
Você viu o anúncio?
Eu vi na TV que educa ativa
O plano começa no mês 1 (um)
E passa indiretamente por mim

domingo, 7 de dezembro de 2014

POSTO

Depois de escrever quase tudo que senti
E desenhar o que aflora agora em mente
As paisagens são retratos de lugares quentes
E os cômodos deste templo em construção
Trazem a sensação de uma missão cumprida
Que foi fazer a respiração comum da vida
Sem frutos que me enchem as mãos de níquel
Ou celuloses coloridas de animais silvestres
Mas em paz ciente do contínuo ofício de existir
Para colher mais do que posso ter para distribuir

sábado, 6 de dezembro de 2014

GENTE GRANDE

O moleque que falou comigo na estação
Pediu que eu baixasse os preços das coisas
Mas eu acabara de chegar à terra gigante
Com as conquistas que ele perguntava quais eram
Disse-lhe muitas, como as tivera e até as próximas
Despedimos e ele fora para longe sorridente
Enquanto esperei mais uma hora a minha frota

COLOQUE SEU PANDEIRO NA CABEÇA

Entregue ao povo
Com os quadros em mãos
Seco após enfrentar o destino
Por descobrir o segredo de Nachiketas
Que é preferir estudar a vida
Sem se preocupar com a hora da morte
Assim ganha prados floridos de polens
E centenas de cabeças esculpidas em pedras
São as dádivas que enriquecem a alma
São as bases os tesouros das pirâmides

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

DEUS EXISTE

Ei, Mestre de Avis
Eu vou a cavalo pra moldar as pernas
O meu grito de guerra tem pulso
É um silêncio profundo forte
Que ecoa como estrondo de trovão
Acalenta presas e garras de leões
É um drama pensar que o tempo nos vê
E comédia saber que não vemos o tempo passar
A evolução tende a olhar para o céu da via
É ali que se encontra a verdade absoluta

COMITÊ A PRECE

A parte fechada da porta aberta
Me mostra uma gama de rotas fantásticas
Galadoardo de orbes como em Santiago
Neste tempo da Era dos jarros de Aquárius
As consquistas vindouras serão perpétuas
Pois a força da matéria me mortifica
E a força do espírito me salvaguarda

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...