domingo, 30 de junho de 2013

BEM "KISS" VITÓRIA




Coma, monte, sopre, beba, ande, olhe, veja, sinta, espera e reconheça. Mude, construa, corrija e reveja. Abrace a esperança e se proteja no manto que colore o canário. A estrada é logo ao lado. Um pé na reta e o outro a frente. Um pé no quadro e se adiante. Nas mãos as ferramentas da unção. E a ponte aérea sobre o mar. Quando longe, distante e contente, consumação dos graus, dos movimentos transparentes. Espere a hora no leito em sono como um transcendente, dedique a honra ao criador (Supremo) e faça muito bem aquilo o que tende fazer.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

As pedras das estradas valem mais que as árvores da cidade que não servem para fazer chá.




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 Sentado observas os quadrados, os que chegam com galhos de umas tantas folhas empoeiradas dizendo ser remédio chá. Longe disso, da indicação errada, é preciso compaixão neste velho tempo e ver que da mistura do ensinamento passado não se pode aplicar de fato como ensino atual. Uma pedra branca da calçada tem mesma cor e forma daquela encontrada à beira das estradas que levam aos rios. Limpas, lavadas e moldadas terão ainda a mesma semelhança, mas, uma pedra é da cidade e a outra pedra é das estradas. Os quadrados dos quadrados daquela praça, por sorte e planejamento, têm oásis, tem a cruz bem no cume de uma torre que afina. E histórias mil, quando sentado absorves o cenário, como um gato, animal, sobre um cão de peito branco e dorso negro, até que penses num leão que te faz impor. Sentado, imaginas que os seus quadros pintados sejam impressos, nas maquinarias que entregam aos que vêm de fora medalhas folheadas a artes modernas que são valores iguais às pedras da praça, mas, bem diferente das pedras das estradas que levam aos rios.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

CORAGEM


Pequenas ruas, pequenas praças, paisagens únicas de belezas sem igual que indicam e levam aos lugares de mesas de madeiras, os bares. O cheiro imaginário das damas ausentes mistura no olfato com o cheiro da noite que trás a flora doce, daquelas aventuras da juventude de outrora. Quando rias a pular corguinhos, quando combinavas ao telefone fixo, copos, não de vinho, ha esta mesma hora. Os do peito esquerdo estão quase todos no litoral, a fazerem afazeres, a montarem suas salas, muito bem feito. Sequencia. Enquanto em Minas, as pontes sustentadas estão sobre os dois barrancos lógicos de um translado aéreo e rápido, com as vigas que oscilam quando o caminhão transita cheio de brita, cheio de areia, todo feito de “prata bruta”. E os canos que apontam para os rios vomitam um líquido grosso misturando um arco-íres da contaminação urbana. Projetai um ideal às escondidas, escrevei para Marinha, digo do Brasil, só pra relembrar quando por lá passarem, o Algarve, o sul de Portugal, era um território à parte do então Império que muitos esqueceram como sendo solução. Então, secreto ainda fica e cale, e não espere que os relatos virem peças de teatro.

A mão no fogo



A contradição dos ilesos.
Uma das melhores sensações que se pode existir.
Despreocupação do que pensam os que te leem
Já foi sanada com orientação dos que opinaram
 Despreocupação dos que nunca terão tempo, nem paciência de entender.
É a tal tranquilidade que um mestre certa vez te disse.
Até agora não contradisse.
Apenas disse.



Nenhuma casa é minha. Nem mesmo o foco que carrego em minhas mãos à minha fronte onde enquadro paisagens ainda não me pertence. Cadeiras, gavetas, linhas, instrumentos de criações e musicais, não são meus. A fotografia é somente um congelamento da imagem, logo, é uma estática temporária, porque move a seguir. Ricos iludidos, não se preocupam com o amanhã.  Enquanto o baú de onde vêm suas riquezas já possui uma fechadura nova. É que a borboleta pousou no solo seco, depois de ter nascido de um casulo protegido, depois de ter trabalhado no polinizar das flores, com cores para os frutos de cada dia.


terça-feira, 25 de junho de 2013

VAI - Reúne o intelécto, não fure a bola do jogo que a revolução só está começando

Vês o ON, que é o mesmo que um zero somado aos pacatos dentro de casa, e que é em verdade o homem ou a mulher que tem medo da fera, esta, que pode estar disfarçada atrás de qualquer quantidade de árvores que existem por aí. Somos todos índios a escrever histórias de medo onde durante o trabalho e o progresso não serve nem para uma linha de um parágrafo, imagine só, de uma epopeia. Não é somente medo, talvez seja resguardo do seu tempo próprio, do seu bolso, das suas pratas, dos seus planos. Os seus planos são os meus planos. Meus planos são reais. O tempo e a sensação que se vive é de um impulso com horas marcadas para deixar rastos de sujeira e imagens que são descargas, apenas feitas por um fio ou placa ou laser (Light Amplification by Stimulated Emission Radiation), que se liga a energia que vem da água, da chuva, das nuvens, do sol, e ainda reclamas das bases. Reclame das falhas das bases, não da base. Quantifique-os, prioriza-os e corrija-os, sem demora! Sem semanas, ou até com, MASSACRES. E a maioria dos filhotes de gigantes não tem pulso, é verdade. Nem punho horizontal para apertar mãos negras, com olhos esbugalhados, e com baba a escorrer pelos cantos da boca, estes sim, de uma força que abriu as estreitas estradas deste país. Então acordas todos os dias a esperar a hora do jogo ao lado de milhões que traem camisas canárias, cara, caríssimos e escudos, justamente, por injustiças e dificuldades de agradar os que não vão ver os jogos ao vivo de graça ou de helicóptero. É mais complexo que isso, eu sei. Isso o que digo é como fazer do território um campo e soltar uma bola e dizer: Que vença o melhor! Hoje é o que se vê. Mas aqui, o que se sente é o cheiro do arroz, do feijão, e da excessiva cachaça também disfarçada nas latas de alumínio, provindas das ruas, das noites e até em plena chuva de um dia claro. E sentes um cheiro de tabaco ralo que se finda em três tragadas e as gritarias das crianças é somente o que me agrada. Vou me embora. Mais nada. (Inspirado em Manuel Bandeira, do texto “Vou-me Embora pra Pasárgada”)

domingo, 23 de junho de 2013

A linha do horizonte tem aquilo o que buscas



A música é um vício original, por necessidade de algum canto cantado em palco iluminado. É o som diverso com fisionomias vindas aos próprios olhos, vivo em frente a todos os sentidos.  Usa-se a música como um consumo naturalmente gravado em produção imediata, sem esforço, justamente pela a entrega daqueles antepassados que até hoje se lembram em instrumentos.  Então a postura segue o ritmo e qualquer satisfação não vêm com positiva fácil. É necessário compasso. Bem mais difícil é ouvir ao longe, quando pensas nas notas daquelas imagens comparadas aos grandes barcos pequeninos lá na linha do horizonte. Pois, são miragens a serem administradas por algo mais complexo, também dito difícil. Mas, é impossível não realizar. Equilíbrio é ter as solas fixadas e desprendidas, em movimento progressista. E os membros superiores ágeis firmes desde o topo das alturas até aos quintos dos extremos. É como visitar os patamares do inferno de Dantes, sem temer, sem temor. E, até as bordas desta quadra cinza são feitas em som incandescente, em cada letra esperançosa do restante desta história que ouvida será, em qualquer dia.  

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...