sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

BRADO 20 * * * BRAVO 14

TRE.: Dom KissHot e Santo Pança
CAP.: AL Dom * Dulce

Dom KissHot: _ “Eu tenho Sede nas vitórias infindáveis
Sou banhado por escudo que vence o fogo
Minha luz é natural e sobrenatural na fé
E minha força motriz percorre de lés a lés
Da guerra já conheço a morte
É por isso que a vida me poupa as horas
O inferno nunca foi nem será minha casa
E o mal que insiste o golpe se desfaz em ar
A tempestade mostra que as horas passam rápido
Porque o movimento atmosférico se faz presente
Porém bonança espera em companhia divinal feminina
Na calma de um tempo vigente, inevitavelmente, solar
Todas as cidades são dirigíveis
Não há espaço para inutilidade caricata apenas
Onde Impera autêntica beleza
Reduzido fica horrendo o bizarro”
Dulcinéia: _ Calma, Dom, (…)

RESPOSTAS DOS ASTROS

A positiva é o que buscas
Não o preenchimento do vazio
A sua essência é o que revelas
Não a superfície da imagem
A esperança é o que te anima
Não o silêncio dos dias
A consagração é o que mereces
Não o desespero do pesadelo alheio
Seu punho conduz o punho ao lado
Seu passo desbrava qualquer perigo
Seus olhos contemplam o céu de marte
Seu corpo todo pertence a vênus
***
A vida inteira esta
Que a nós foi destinada agora
É segura e inabalável sempre
Pois não muda a história feita nunca

INVENTÁRIO DA PRÉ CASA

Buda branco, Buda red, Buda blue, Buda prata
Prata cruz, prata incenso, prata espada
Bola Shiva, bola ying, bola yang, ying yang
Cavalinho grande vivo para montar o bom menino
Concha anel à conquistada sem saber que é tão amada
Flauta, harmônica, mãos potentes, ritmadas batucadas
Paciência, chá pimenta, durma sono, sonho acorde
Amanhã pé na estrada, há plantios e artes natas
Logo logo abre a janela, acelera sua máquina
Sente o cheiro desta dádiva, é o horizonte de água salgada

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

POSICIONAR

Deitado pousa a cabeça macio em quina
Sentado os calcanhares se suportam
Em pé altura aberta
POSICIONAR
Em pé altura aberta
Sentado os calcanhares se suportam
Deitado pousa a cabeça macio em quina

PENSA EM TUDO

O vidro da casa faz com que sintas o conforto do sol num dia frio
Mas esqueces disso quando notas pelas ruas casas de papelão
É um dizer poema clássico confrontado com os excessos que a vida tem
Seria bom que todos pudessem ser feliz todos os dias também

ATLAS

Trecho de: Dom KissHot e Santo Pança

Capítulo: Isto aconteceu lá na Grécia

- Quem anda a pixar o Mapa Mundi por aqui? Pança?

- Só pode ser o Atlas, Dom!

- Mas só o consegue quando pousa o Globo, não é?

"(risa)"

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A REFORMA COMEÇA POR CONHECER OS MOLDES

Os professores devem provar sim saber conter didática, geográfica, história e mais. Porque além dos manuais e quadros digitais é preciso repassar gestos ensinados a muitas frontes, todos os dias de formação.

3 DE 5

Já pensaste que quando estás em frente ao nosso litoral podes bem chegar à Roma sem mesmo teres boca, apenas a mirar o mar à direita sem cruzar Gibraltar? E se subires o norte, seguindo o mar à esquerda, comunicando falas pra poder pontear os picos da muralha Pirinéus? Agora imagine os feitos dentre oceanos!

HÁ PRAXES QUE SÃO AVANÇOS DE VIDA

A dentada do milho é salgada
A golada da cana é açúcar
Um pirata, um lusíada, o primeiro dom do mar
Graças ao alimento, sustento, teor
Consistência bruta de variadas fontes
Inevitavelmente chegará a boa nova
Seja ardente por acúmulo
Ou pacífica como agora
O vinho verde tinto
Etílico gajo andante
Me resta rever praças
Na hora que Deus quiser
Porque a chuva escorre a água em níveis descontínuos
Preparação para cruzar todos os montes
Até mediar o centro oeste mediterrâneo
Sempre à costa, norte ou sul
Onde todos os castelos ainda vistos
Mostram símbolos magníficos

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

domingo, 15 de dezembro de 2013

SÓ DELA

Trecho de: Dom KissHot e Santo Pança
Capítulo: Do que eles falam?

S. Pança: – Já pensaste enviar um pombo correio com um mapa do tesouro?

D. KissHot: – Sim. Já foram muitas asas com quase todas as setas de caminhos aos baús.

S. Pança: – E se colheres lindas flores de cheiro e num galope freasse o seu cavalo bem diante dos seus pés e…

D. KissHot: – As flores soltas morrem rápido. E o jardim já está quase todo completo.

S. Pança: – Hum… Deixa-me ver… Já sei! Fazemos um Torneio de tiro ao alvo! Assim, enfrentas os outros eloquentes… hehe, ops, desculpa, Dom.

D. KissHot: – Tudo bem, Pança. Mas, não. Isso seria fácil demais, não é?

S. Pança: – Pois sim. Sua mira serpenteia as árvores dos bosques. Então se anime, meu amigo, porque as coisas mais difíceis são mais gostosas quando conquistadas.

D. KissHot: – Oxalá!

(…) Enquanto conversavam lado a lado, dois camponeses que no campo trabalhavam, perguntaram-se: “Do que eles falam?”

CÁ * LENDÁRIO


Desvendar o país de cabo a rabo
Dormir nos campos vastos de albergarias
Subir as serras frias de horizontes
Estar em casa no reflexo das praias
Rever castelos, fortes, arte antiga e viva
Pensar pintar os brancos muros mouros
Interiores, chás, tapetes persas e os canhões das torres
O velho mundo sul dourado pelo sol de Aquárius
A Espãnha são dois, três, quartos
Mediterrâneo, pedra inglesa, grande lago, sal
Itália é como a bota e o zig zag o seu cadarço
A companhia é a vitória corajosa
Que do esquecimento desta antiga rota
Dará chance à lembrança do que se faz agora
Verdadeira imensidão de memórias
Para uma nova aventura da vida

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

SAUDAR A SAÚDE

É bom acordar nas manhãs claras ou escuras
Espreguiçar minutos contínuos
Alongando os membros ao máximo
Estar de ponta a cabeça na cama
Com os pés levantados numa parede do quarto
É bom beber líquidos sem sabor ou com sabor
Sumos cítricos que adoçados viram licor
E ainda prometer a brisa do mar toda vez que a janela se abrir
__________________________________________________________
Com sinal verde eu vou voando
__________________________________________________________
É como presentear o corpo depois de translados
Também é bom ler livros em voz alta
Enigmas místicos, fictícios, realísticos, científicos
Gesticulando as pontas dos dedos das mãos
Em auto massagem perfeita e relaxante nos ombros, nos pés
E das caixinhas de som saem líricas
Que te fazem pensar como dançar essas músicas ao vivo
Para cansares em alegre companhia e dormir um sono quente outro dia

FIVE CASTLES

Com ânimo tem-se impulso
Juntando gente a massa avança
São as fronteiras que nos protegem
Todo povo bem guardado
Comunicantes, monges, criadores e amantes

SEVEN CASTLES

Ganha ânimo
Dê impulso
Junta gente
Cruza andando
Vê fronteiras
Guarda vida
Revigora e realiza

PRECISÃO

Le prix: Presença, reforço, expansão, união
Inteligente entrelinha dita
Coxa com coxa (coxão) :)
Ventre com ventre (filhotes) X , Y
Peito com peito (escudo) IIIII
Boca com boca (paixão) ***
Testa com testa (fronte) ==
Mão com mão (fiel) /\\/
O eixo de equilíbrio da tranquilidade é uma conexão d´um fio entre as solas dos pés e o palato

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

SIM OU NÃO?

O céu negro está pingado de estrelas
Em plena terra respira autêntica sereia
Orvalho que molha a toalha que seca
Minha coleção resguardada de conchas vieiras
Seu aro encosta em meu rosto antigo
Seu mando é meu mando composto nos postos
Revelação dos segredos virão com contato dos atos
Fundações, pilares, comunhões familiares
É por interpretar símbolos e sinais
Que eu vejo a afirmação vencer a negação
Porque sorrindo de longe apenas maltratas
E perto transforma história em iniciação

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

CALADA

É na calada da noite que gela a espinha
Que o ano esperado aproxima com energia
Enquanto nos solos das guitarras viajo sozinho
Com euforia contemplo o sol se acabar no dia

domingo, 8 de dezembro de 2013

PORTORIO

O Porto tem o cheiro do Rio
Casarios compridos, luz cobre e pedra cinza
O Porto tem na língua a rima marota e faceira
Com sabor da uva do vinho que adoça
E salobre do mar que a boca toca
O Porto tem uma elite que esbarra
Que orgulhosa resguarda as imagens das cartas
O Porto tem a marca da linda nativa do norte
Tem nascença nos montes dos Pinheiros verdejantes
Onde nas estrias dos relevos ecoam sonoros sinos gigantes

COMO VAI SUA FÁBRICA?

A ficção encontra-se na atmosfera do espaço toda vez que age apenas. Ótimo. Os italianos comem com a boca sobre em cima do prato. Assim é que é. Os gatos são mais asseados que o fundo de uma lixeira. Mesmo assim não devem pisar na mesa. Devem corrigir-se então, homens degradantes. Pois as feras pertencem aos prados de trigo, brisa leve e estão em libertação.

BANDEIRA

Uma bandeira com a base do tempo, tendência forte renovada
Que esteja em mastros nos topos de todas as casas
Que não seja arrancado este pano revelando incomparáveis equivalências
Nem mesmo perdida em repouso, cerimoniais de guerras ou paz

ESTRATEGA

Construir submersos aquáticos
Tarrafas, natantes, para a exploração
Iluminar o fundo das fossas marianas
E chegar aos pés fixados das ilhas vulcões

sábado, 7 de dezembro de 2013

Trecho de: Dom Kisshot e Santo Pança

Cap.: A preocupação do escudeiro

Santo Pança: – Veja bem, D. kissHot, você acha mesmo que a sua musa se importará com as batalhas que tens por aí, tudo para preparar um jardim amplo, limpo e único para ela? Se nesta quantidade de batalhas que enfrentas indo buscar vasos com as sementes variadas, der cabo do seu corpo, quando você entregar este bosque em construção, não estará com seu corpo todo acabado?

D. KissHot: – Se até agora não percebeste que o que faço pela musa é exatamente o que faço para mim, não entendes que a minha vida lhe pertence, tal como a minha vida agora pertence a ti. Assim, vivo concentrado em ser o que sou para ela, para mim e para ti, sem deixar de pensar no que acontecerá depois que eu próprio me acabar.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PARA ENCONTRAR A NATUREZA

O tempo oscila acompanhando o ânimo
Isto é como marés ou como rodas gigantes
Nas horas do dia o ofício confronta os desejos
Nos sonhos noturnos os beijos em bochechas não me acordam
É fixa a paisagem da janela. Mas é um sol poente alaranjado
Aquilo que vês equivale àquilo que efetivamente sentes
Então aguarde a diagonal do tronco e deleita com a vertical que cruza a nuca
Não tente enganar o destino inventando novos planetas
Basta vênus, mate marte!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

TEMP

Os jesuítas cá estão 
Irão, pelo Grão
Dar mestre a nova casa 
Vou andando
Por calçadas 
Muitas, boas e poucas esburacadas
E os cruzeiros à cavalgada
Preparai a sela justa
Porque o mastro já está, seguro
Graças a Deus

DAR

Apresente
Um regalo
Dois quadros
Para a vinda de crianças
Que o ventre guarda
Ao futuro crer
Escadarias

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Sapienti Solum Aperitur Mysterium Mundi

Do mesmo jeito que meu pai transforma o ferro bruto em peças móveis eu traço escadarias preenchendo os planos brancos. Do mesmo jeito que minha mãe transforma as linhas em vestimentas eu transformo cadernos em livros. Do mesmo jeito que meu primeiro irmão conhece interna e externamente a saúde das pessoas eu colho com amplitude os cristais nas cabeças dos peixes. Do mesmo jeito que meu segundo irmão detém a senha da caixa forte eu semeio terras e planto frutos. Do mesmo jeito que minha irmã projeta e educa o futuro eu faço hinos, busco a cria e a procriação. Porque eu sou o último, o novo, um simples, de tudo um pouco.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

QUEM ME DEU FOI A SIMPLICIDADE

Eu tenho as cartas prontas, história
Eu tenho a mente cheia, ideias
Eu tenho o peito vago, espaço
Eu tenho os sonhos certos, glórias
*
Eu tenho o sol no céu, horas
Eu tenho amor de fogo, luz
Eu tenho o mar com peixes, vida
Eu "tenho" a bela dama, rosa
*
Eu tenho Deus comigo, amigo
Eu tenho o Seu abrigo, tudo
Eu tenho o passo firme, centro
Eu tenho honra eterna, calma

ÁLCOOL QUAL ÁGUA DE COCO

Conselho
Puxaram meu cabelo
Lavaram as mãos caput
Atiraram em meu queixo
* *
De gato e sapato por grãos de desejo
Paciência ao ritmo de Dulcinea (D.Q.)
Palavras relâmpagos de frente
De costas viradas ao som do trovão

NAS GUERRAS SURGEM LENDAS

"É que a lua mingua. Mesmo nas primeiras horas do dia. E na trilha estão lágrimas, porque a via que me levaria ao centro, tão pouco atenta estava. Mal sabia que além da pele sob o pano guardada estava uma vieira. Tal qual segredo de um campo estrelado que pela força sustentada relembra a volta a casa. Talvez preciso de um relógio, que pare o melhor momento que não vês. Talvez preciso remexer qualquer sentido além de agora. Só sei que num silêncio absurdo, descanso em calma, seco, e a minha terra é esta, que os seus olhos tem. A minha sorte é minha força, que me conduz bem longe, pois neste espaço pequenino, são seus no céu todos os diamantes. Não lê, não ouve, nem paciência tem, não crê que eu vejo além, mas é presença viva para cumprir um nobre bem. Parti ferido com o metal que nestes dentes quero em meus, pratico agora a lança que em mil partes se desfez. E a gaivota paira, o gato sofre as minhas garras e o mar tem ondas que nunca param. Este pensamento corrido não teria fim se não fosse meu e tão valioso somente pra mim. Bem, por isso mesmo, não tem fim, pois é seu e somente seu"

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

LÊ E VIAJA

No baralho as cortes com sorte
Não existem livros imaginários
Mas existe um livro perpétuo
As sistemáticas pré-pensadas em silêncio
Levam apenas ao artifício do fogo
E a história em que te inscreve contente
Sabe bem mais que todas as manhãs e auroras
Pois a ponte que dirige ao portal a frente
Fez-se em torno do tempo vigente
Incansavelmente ao logo das horas.

sábado, 16 de novembro de 2013

FUSÃO RENASCENTISTA

Esquece, acorda. Recorda, apronte
A rede não vale. O elo é precioso
Viaje sozinho. Instale em conjunto
Não queira o impossível. Deseje o possível
Não toque na alma. Toque no pulso do peito
Nem sonhe com a parte. Sonhe com tudo
Tão forte a metade. Da Invicta completa
Se feche e aguente. Se abra e suporte
O silêncio sufoca. Me diz um som suspirante
Passeie com a brisa. Assente em conforto
Não há hipótese. Mas há horizonte
Não brinque, não doe. Sorria e entregue
Não dá, não quer. Aprenda querer
Não vá agora. Eu vou, sempre
Na vida não pense. Aja até o fim
Pois a parceria arderá. Com a aliança que nascerá

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Aperta

Esquece, acorda
A rede não vale
Viaje só
Não queira o impossível
Não toque na alma
Nem sonhe com a parte
Tão forte metade
Se feche, aguente
Silêncio sufoca
Passeie com a brisa
Não há hipótese
Não brinque, não dê
Não dá, não quer
Não vem, não vá
Agora na vida
Não pense no par
Pois isso arderá

PARA A MINHA NOVA ETERNA

A meia-lua exata sempre me prega partidas
Talvez porque mingua distante sozinha
Talvez porque cresce para junto do sol
Mas a lua cheia reflete e ilumina
Com braços de raios que anestesia minha sina
Acelera a corrente sanguínea
E me jura num rito de vida

O TEMPO TODO É UMA FEIRA DE CIÊNCIAS

A verdadeira posição do homem vitruviano de Da Vinci está deitado em plano horizontal com a fronte e o tronco voltados para cima. Somente neste estado, com a nuca e vértebras, paralela e onduladas à terra arcada, é possível estender os membros superiores e inferiores, postando o crânio ainda em três posições. Na vertical, mesmo que em pé, o representado vivo é uma forma estática, sem uso ou fim. Se o corpo estiver de barriga para baixo, ainda que possível mover os membros, a respiração não se faz em bases sólidas. Da Vinci então, vitruviano, deitado numa grande cama ou num prado raso, em dia claro revelou pensar o praticar tão básico. Noutra esfera diria ainda:
Anjos são guardas costas
Sonhos vêm após viver
Dias findam no princípio
Força maior é o bem-querer

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Teoria

Se a porta não abriu volte e beba seu grão café
Lá nas serras do Brasil galopando o seu cavalo solto 
Seu mirante mostraria bela dama, mais amor e alegria
Sua guerra é utopia e meu coração apaixonado ainda morto viveria

domingo, 10 de novembro de 2013

Trabalho Soa Altar

Instrumentos em casas

A que horas dormes?
Quando o felino acorda com fome
Despertando donzelas sozinhas
Jóia imensa é ter filhos
Para dar vida aos bons ninhos
Moinhos de vento p`raó milho
As brumas do mar chegam pelo ar
Floresta altiva no monte que guarda
Destino, cruzada, em busca d`amada
A ficção não amedronta a realidade
Pois histórias verídicas se fixam no tempo
E o que percebemos é um pedaço de Tudo
Como esteira cósmica em movimento

Farol

És um grande farol. Um farol já és!
O farol é fixo e lança a claridade à frente
Agora assuma um comando móvel
E de farol continue a ser luz 
Mas como um vagalume (pirilampo) que alegra os bosques.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

TRABALHO É O QUE FAZ

Reage o pensador
Que durante a vida 
Ouve palavras buenas
Com fascínio viajante
Ao tentar separar palavras retas
Das linhas das palavras raras
Encontrando estrada encontra casa
Encontra porto e seguro fica
Com ciência o pensamento muda
Quando a hora que a abelha nasce
É para o grão viril da produção
Para a garra do urso lento
Para o mel do homem, os certos.

De: Cartas ao Vaticano

O RELATO DO CRISTÃO
O milagre mais impressionante
A saliva tocada com os dedos
Aos olhos do que sentia sem ver
Aquele que realmente sentia sem ver
TERCEIRA ILHA DE JESUS CRISTO

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A sua mão é minha flecha

Cinza o céu rajado em vento norte está no ar 
Guardado está calor que faz inverno arrepiar
Começo, recomeço, mereço algum apreço 
Tomai meu arco agora pois a sua mão é minha flecha
Olhar a tela
A vertical 
A maresia
Horizontal
O que fazer 
Cria real
Sumiu do mapa
Vivi na mata
Cheiro de flores
Pintar figueiras
Buscar louvores

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Hoje e amanhã

Todas as noites eu deito sob os olhos do meu anjo escudeiro. Com os membros em repouso vejo um quadro novo que bem dentro da cabeça espreito. Fico preparado para sonhar com a realidade da sua grande e decisiva coragem. Eu torço para que meu coração se acalme, mas não pare de querer. E que a estrada nos ajude a encontrar presentes. Porque já temos os sinais dos dias que virão. E os pensamentos que emanam saem e chegam carregados de emoção. E só falta seu confronto, frente, lados, sobre o elo, forte e belo, o nascimento de um amor.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Tudo é relativamente perto

Para não ser tão massivo, com coragem, ousei fazer tudo de uma só vez. Também o desfazer faz sentido, mesmo que diferente de brando. No fim toda obra devora os olhos de quem viu a cama pronta em horas, tatame a luz de velas e cheiros sequenciam o início da tríplice com arte de pensar na meta que é unir amor e paz.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Base, teoria e prática

O que vem antes da prática é a teoria. E a teoria é uma prática da base. A base é onde se sustenta a criação de tudo que o homem pode fazer. E o que homem pode fazer com amor é uma história com início, meio e fim, feliz.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Família

Só ganharás quando ultrapassar o limite do sonho, consumindo com cuidado o desejo bem guardado logo abaixo do seu seio. Encontrarás a cada dia um mundo novo nas manhãs que o sol irradia como um som ou um alimento, como escudo ou braço amigo. Logo será fácil ser feliz quando se constrói o círculo rodeado de entes queridos, em cidades de flora ou edifícios.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A casa do leão é a boca da leoa

Quem quererá terraço, espaço, meus passos, meus traços no terreiro? Quem com um cisco desloca meu eixo, meu queixo e os sonhos que viajam como bala de canhão? É uma deusa Cleo, com olhos que abalam o céu. Uma beldade com maças de lua cheia e curvas como o litoral de Paraty. Ali, depois da porta, bem em frente ao mando do comando paralisado, os navios já zarparam com aqueles de cabelos presos, dourados, sob a chuva rumo à vida. Hoje a tinta azul, nanquim, color ou apenas o silêncio pensamento do vigor. Abro minhas mãos que não aguentam mais vontades de trazer ao peito um abraço aconchegado com carinho que o Mundo espera ver. Crer. Eu aguardo, me guardo e não esqueço.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Navio ou avião

Cortina azul, toalha seca
Imagine o pé da fiel, Penafiel
Concertos mil de cisnes a nascimento
Frutos de abril que chegarão do Brasil
Canção no ouvido
Um sonho perto
Pesadelo em farelos
Corpo forte, Porto belo

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

QUADRA DE DEZ

Conduz a poesia que condiz
Ferrugens
Em quantos canos corroídos por salobre?
De onde vem a água ETAR que banha e bebe?
Subterrâneo visto a planta do arquiteto
Engenharia labirintos consertar/arranjar
Porque a água enxofre existe longe em ilhas
Aqui somente linha antiga a renovar
Tumor covarde são espinhas pelas costas
Justiça altar na mesa e a fome de amar

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Biomineral

Confronta a faca com a tesoura
Extrai o biomineral das cápsulas
Crânio dos peixes, caixa branca
Andares de um líquido equilibrista
Anel de concha, vieira rosa
Para a certeza, a portuguesa.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

CARTA XXI

De: Vinci a CsF
Macro Extra Micro

Ciência é ferramenta que fascina
In vitro, in situ, bioma e clima
Do veneno extrai soro que se faz vacina
Bio, Medicina
*
Pavilhão institucional, laboratório que ensina
Fronteiras de pontes, providências divina
O Portucalle, a cruz do norte
Natureza, estudo, da vida.

*

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A bondade do Shaolin

Abaixe o som para escutar o grito
É um chamado vindo da caverna de Platão
As varreduras servem para evitar pisadas
Poupam as mortes das formigas quando passas
* 

São monges bravos que explicam o zen
Explicam o ápice explosivo de amar alguém
Apenas sobram folhas beges do verão passado
Nesta carreira em banhos quentes, rosas molhadas
*
E se aceitasses navegar de polo a polo, os mares?
Atento iria a controlar o licor da mente
Para atracar num porto belo, velho, branco ou negro
Mas tão eufórico que apurado ficaria o faro sobre os bichos
*
Descubro as torres cinzas e as pontas das cidades
Caminho ao lado de roldanas, cobre, maquinarias
E sonho após algumas taças, vinho tinto
Com frutos rubros que brotarão como cascatas

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Acontecerá

O frio vem, o livro alcança, desenhos mostram
A ler culturas, piscicultura, agricultura
Romance tem, meu sul além, o mar azul
O limpo sol do outono, manhãs dos pássaros
A sorte vem, o tempo passa, a cria cresce
Um ventre, um bem, beleza pura
A roupa velha, se queima, acaba
As vestimentas, o olho nu

Quatro passos

Simples, porque a pausa das palavras não merece lisonja e desrespeito é continuar
Forte, porque o total dos passos dados até hoje dão a volta ao mundo em hemisférios
Solo, porque as notas que ilustram renascença ficam presas na cúpula do pensar
Livre, porque lembranças amargam lágrimas e o sorriso equivale a cantar.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Perder e perdi

Perdeste a cama. Perdeste a sala. Perdeste os quadros. Perdeste retratos. Perdeste a reza. Perdeste a varanda da janela. Perdeste flores. Perdeste odores. Perdeste-a (ela). Perdeste a mãe. Perdeste o pai. Perdeste irmãos. Perdeste o filho. Perdeste o jogo. Perdeste o gozo.

Ganhaste o quê então?

Perdi o medo de descansar na cama, de estar na sala, de refazer os quadros, de tirar retratos, de rezar a reza, de abrir janelas, de semear a terra, de queimar incensos, de conquista-la (ela), de falar com a mãe, de ouvir o pai, de brincar com irmãos, de fazer um filho, de assistir o jogo, de satisfação. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sabia que disse maestria

Quem é você? Você é quem?
De onde vem e para quem?
Eu sou o ramo de uma árvore antiga
O velho ramo que nasceu além
É para ti e para mim
É para alguém que bem me quis
Estas respostas desvendam sonhos
Realçam cantos
Reforçam planos
De conquistar.

domingo, 6 de outubro de 2013

Patrício

Trecho de: Paixão Resoluta

Capítulo: Censure a pré opinião, ajude o proceder

“País, deixai a ganância de querer fazer parte de pontuações em tabelas de rankings económicos com a sede cega que desvia outras importâncias. Se não é ganância mas imposto, coragem então. Para olhar para o seu pano e enxergar no sistema desta organização o que há de melhor como solução. Enxergue ainda o que lhe falta por detalhe de conjugação.
Território, não matai com esquecimento a essência nossa. São terrenos, são as águas, o movimento dos ventos. O pulso forte, o sangue bravo de gente tão variada que abre portas sem olhar caras. Somos serventes de beneficências e não porque nos dizem, mas naturalmente. Exercitem o amor do coração, vivam continuamente em criação e construção. Todo prezado Juiz, outros tantos janotas, em qualquer palácio “habitado” por representantes dependentes e dispostos a tentar conduzir crianças, mulheres, homens e idosos, escutem simplesmente. Se com poder temporal, frente de uma nação inteira, foco de um continente velho e bem visto, ainda assim não conseguem felicitar nascentes e poentes, despertem então para o milagre que se realiza com humildade em aceitar o elo que faz a sopa da união. Pois o maior valor patrício é um caráter que altera a concepção de felicidade contagiosa. É um ensinamento que convence o exterior a agradecer o interior. Este item vive em nós e foi doado por um Santo Mestre e Rei, Nosso Senhor”.

Pupilas dos olhos de Francesco. Em caminhada.   

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Histórias de quem viu para quem não leu

Coisas de lá para cá
...Espero então efeito. Eventos que passam sem a tal confirmação. Vou adiantando então: Eu venho de uma terra cheia de gente que recebeu um galardão de outras gentes passadas não somente inteligentes ou potentes, mas audaciosas em declarar seus sonhos às multidões. É que eu tenho pressa. A massa do pão, a massa, o macarrão não coze completamente. Sou salvo pelo dente do animal mais bonito, o leão. Trabalho, escrevo, penso e ainda não faz efeito. Certa vez encontrei um poeta em plena rua cava de pedras largas. Estava ele bem sorridente com o vinho tinto que bebia e estava eu tão aquecido com a neblina ardente que a minha mente claramente dizia: "A minha estrada não tem luz. Eu ando no escuro mas consigo ver graças aos relampejos que meus passos produzem. E não me é fácil seguir assim. Mas acredito que o acúmulo de clarões é depositado num container que aberto só será no fim da caminhada". É tão chato imaginar o destino quando imutável. A sorte é que o destino não tem só uma estrada, é verdade. Eu venho de uma terra que as coisas mais bonitas são as praças vazias nas madrugadas frias e uma floresta isolada...

Ventanias movem nuvens, seu chamado movem terras

* Lançamento do mar no rio
“Eu joguei a concha ao rio porque toda vez que me deparava com o curso estava sempre a subir maré. Como se o mar viesse ao meu encontro toda vez que chegava perto da água. Lembro de uma história do Buda que para testar sua fé deixou um vaso leve às margens de um rio esperando que este movesse na direção contrária à correnteza. Mas, aquela concha espiralada que lancei encheu-se de água, pousou no fundo ou arrastada fora para cima da nascente ou para a foz no mar. O certo é que agora vejo o rio descer e a subir e não tenho a impressão que ele só corre num sentido. Contudo, faz sentido acreditar que a concha está no mesmo lugar que pousou no leito do rio, pois tal como deixo as páginas da esquerda em branco até o fim deste caderno escrito em lados direitos, farei o sentido inverso remarcando as palavras na banda esquerda. É isso que me faz crer que os lados e os sentidos não são mais que a mesma coisa”.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Do Oriente: Entrevista ao Shiva

Shiva é uma das três básicas e fundamentais divindades aceites pelo intelecto humano para fazer sentido ao entendimento da vida. Na verdade, Shiva, é a última parte do entendimento da vida. É o finalizador. Tem os olhos semiabertos ou semifechados, como queiram. Sua morada predileta é o cume dos Himalaias, sua arma é um tridente poderosíssimo e sua vestimenta são as peles dos animais mais ferozes da terra. Certa vez um investigador da vida depois de sofrer extremas amarguras com a humanidade subiu os Himalaias para encontrar Shiva. Seu intuito era perguntar o que deveria acontecer com todas as pessoas que o fizeram sofrer. Shiva, encontrado, produzia um contínuo som rouco vibrante, era o OM. E respondeu ao alpinista: “Não se preocupe com algumas pessoas somente. Saiba que existem muitas pessoas no Mundo e em todas elas deves pensar e te preocupar para fazer sua questão deixar de ser ínfima e se transformar numa grande questão. De forma geral posso dizer que no Mundo atual há muita vida humana. Nessa massa humana muitos praticam o mau, seja em pensamentos ou em pequenas e grandes ações negativas. Estes, mancham o poder vital da humanidade e são responsáveis pelas atrofias do pulsar dos corações. Outra grande parte dos viventes são passivos neste tempo de necessárias ações. Iludidos e preguiçosos, crentes serem bons por comer sem plantar ou colher, crentes serem salvos por oferecer sacrifícios teóricos a nomes e formas antiquíssimas. Estes, não colocam mão à roda da vida, nem pelo fato de esconderem desamor quando o sentem. Por fim existe uma rara parte dos viventes que agem por natureza limpa, lutam por existir deixando marcas sem querer, mas bem cientes que vivem para proliferar o bem do amanhã. Estes são automaticamente salvos, sabendo ou não que o são. Agora escute bem para te situares. O que acontecerá aos maus que lhe disse existir é que no fim da vida “seus” espíritos se desfragmentarão no fogo do núcleo da terra. Não serão mais que matéria bruta inanimada. Não terão sequer chance de voltar a ter conjugação de potencialidades vivas, intelectuais ou qualquer poder de movimento autônomo. O que acontecerá aos passivos, inertes e iludidos, será que voltarão a nascer depois desta vida, porém como animais, vacas por exemplo que pastam sob a chuva ou gazelas que são devoradas por leões, ou leões que são contaminados por insetos que infectam suas feridas ou ainda, serão compostos por células vegetais e passarão anos, dezenas, centenas de anos fixos ao solo. Isto porque a potencialidade humana recebida anteriormente não fora honrada, nem usada como tal. Acontecerá aos bons a continuidade da construção do bem através do vigor da ação, da capacidade de superação, da força e coragem para conviver com sentimentos, na dualidade de tristeza e alegria. Serão belos que por beleza interior se nota à primeira vista. Serão procriadores, líderes, orientadores, guerreiros, inventores e também morrerão, mas sempre voltarão, bons. Agora, desça esta montanha, mate a primeira fera que encontrar (para dar lugar à passividade / remete ao controle das forças brutas), com a minha arma poderosa (inteligência de criar e destruir / remete a matar o que é mau com inteligência e até com força bruta) e tal como eu que pareço ter os olhos fechados, abra os olhos da humanidade com seus descendentes e finalize a maldade existente com todo vigor que possuis”. 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Comédia Ibero Líbero Proeza

Versão de: “Santo Pança e D. Kisshot”

D. Kisshot: - … Entendo perfeitamente todas as linhas do território. Os relevos, as depressões, as bacias, o litoral em (L), tudo, de qualquer lado do retângulo a qualquer ponta da rosa-dos-ventos. Tenho uma relação com a matemática, mas é tão básica que consigo olhar para o mapa e jogar xadrez com formigas contra escorpiões. Se me preocupa a queda do cavalo? Marinho? Não tem impacto. Quadrúpede? Estudei meu real Leal Conselheiro … “Tal geito como aquel que screvy d’ andar dereito na besta me parece que devemos teer em os mais de nossos feitos pera seermos no mundo boos cavalgadores e nos teermos forte de nom cayr per as mallicias com que muitos derribam, que se nos veherem algũas cousas contrairas de feito e dicto, cuydado ou nembrança, em guysa que syntamos que nos queiram derribar em sanha, mal-querença, tristeza, fraqueza de coraçom, menos-preço de nos  ou desagradecimento a deos e aos homeens, ou nos trouxesse a myngua de ffe ou a desesperaçom pera bem começar, continuar e acabar as cousas que podemos e devemos fazer, ou em algũa priguiça que vem de fraqueza e deleixamento da voontade, logo sperando toda pryncipal ajuda de nosso senhor deos, devemos endereitar com esforço e boo consselho nosso e doutros, que por grande saber, longas e boas speriencias bem saibham, queiram e possam em taaes feitos obrar e consselhar”
S. Pança: - Não andas a pensar em voz alta. Andas a gritar peças de teatro. Andas a gozar o turbilhão que existe em sua cabeça. Mas é certo, antes de morreres sustentarás muito bem o peso consequente que lhe caberá com a estrondosa trilha sonora de um trovão.


Arriscar perder por querer ganhar

“Em que ponto deste imenso céu está a lua entre nuvens carregadas e que ainda assim me arrasta para mergulhar no abismo do amor? Quando ouvirei seu som, terei seu toque, perfume, pele, olhos e sentirei sabor? Foram lançados os planos, encaminhadas escritas e asseguradas as folhas dos calendários anuais. Posso agora despedir do extremo norte, por mais que a fronteira me encape com um manto invisível (Portugaliza), pronto para retornar invicto. Perdido apenas por desejos e o silêncio dos seus lábios tenros. Impaciente por estar ao lado seu, bela, encanto meu. Penso em dias de aconchego, penso em topos de mirantes. Subiremos os blocos nesta base que nos encontramos. Aventuras sorridentes, movimentos de translados. Nossos rumos aos braços escancarados dos seus entes, meus, destinos de pessoas pacientes. Mas o tempo passa e pouco a pouco combato as horas de alguma angústia tão-somente por querer ganhar seu coração… E andando escrevo amor, semeando paixão.”

domingo, 29 de setembro de 2013

Diretriz Imperatriz (Acorde!)

Os arcos achados em meia terra
Os aros nas pontas dos mastros
Os sábados que passo à espera
Fulgores contatos quem dera
Os livros serão consagrados
Histórias conquistas sinceras
Coragem para agradar metade
Misturam virtudes expostas
Nas ruas observo estruturas
Pessoas que observam posturas
Calçados de estrelas calçadas
Cavalos com dorsos eretos
As luzes dos postes enganam as noites
Abafo o sopro entre os dedos
São muitos segredos em meu peito
Desisto, resisto, respiro, adormeço
Sucumbo ao caminho e ofereço recreio
Com a prole os filhos vindouros
A bênção dos deuses dos astros
Gerações, relíquias, paladinos, milênios  

sábado, 28 de setembro de 2013

Idioma: Português

Trecho de: Super Potência no Atlas Mundial
Capítulo: Parceria de uma só língua
- Questões que te faz afirmar:
Já viste o tamanho do território da Angola no Mapa Mundi? E o de Moçambique? Conheces o Brasil? Em cima da Austrália e abaixo da “indo-china”, sabia que também se fala português? Quantos pingos de terras vulcânicas em oceanos existem ao todo? Sabe de onde vem a grandeza do passado?

Imagina uma união! Uma irmandade! Imagina a articulação interpessoal e a vastidão material nova e natural! Acredite que o sufoco deste fôlego maltratado do presente pode suspirar com novidades novamente, com um laço, fio, acordo, entre todos os que entendem que o globo está marcado com os traços existentes! Cativa! 

Chuva

Toda água que do céu descende
Pousa em corredeira de lâmina ascendente
Toca as barras brancas daquela ponte
Crescem a cauda desta torrente
*
Toda poça que infiltra
Nestes passos de Inglaterra
Só nos pés porque na língua
Corta a carne à francezinha
*
E os corvos comem lesmas
Caracóis em pleno voo
E as garças realezas
Pescam enguias negras
*
É na chuva que a cal
Destas quintas adormecidas
Faz aparecer muralhas
Onde devem crescer searas

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Companhia

Trecho de: Arco e Punho à Companhia
Capítulo: A defesa de quem é, é o ataque de quem acredita
… É que o verdadeiro líder deste espaço povoado tomaria para si todas as responsabilidades. E ao mesmo tempo que ficava visto por tal totalidade, também diria, com energia do comando iluminado, novas regras da nova ordem do país.
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“Os cargos, postos, sinónimos superficiais de qualquer política, político, democrática irreal, até ontem relacionados às figuras de pessoas mais ou menos qualificadas, que mais agem sob estereótipos para aparecerem em emissões televisivas nos períodos de petições renováveis, acabaram hoje! Todos estes cargos que abrigavam uma classe, findaram! Não existem mais! “Como fizeram aos Templários, escondidos vingaram, bem mais limpos que antigamente”. Peguem seus terrenos enquanto digo que são vossos. Tratem dessas casas espalhadas e abandonadas que orgulham-se em dizerem serem vossas. Peguem seus capitais de papel e cartão dentro dos bancos e usem, trabalhem então! Abram lojas de pães! Produzam, criem, cultivem! Abram casas de educação! Façam isso e muito mais e não viverão em vão. Não! Serão visados também, em companhia, e pela primeira vez honrados “polipráticos” da nação!”
.:.
… O verdadeiro líder pagaria as nossas dívidas com corajosa determinação e começaria mesmo assim.

domingo, 22 de setembro de 2013

Abertura

A porta aberta
Paredes pintadas
Submerso no rio
Montante correnteza arrasta
*
O óleo nos dedos
A sorte em vão
Projetos em vista
Mirante, avião
*
Cruzada do Minho
Cruzada do ouro
Cruzada do fio
Espada que treina leão
*
Atinge a mira
Dispersa emoção
Contém essa sina
Agora união!
*
Eu peço abertura
Suplico aos colibris
Te levo ao caminho
Que guio por ti
*
Olhai relógio ampulheta
Escorrem os planos nas cestas
Potências das forças ambíguas
Farão campos e fortalezas

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Aprovado pelo poder da criação

Trecho de: Ficção é o silêncio! As palavras são de guerra mas servem para a paz
Capítulo: A biografia da expressão encaixa perfeitamente à personalidade de averiguação aprovado pelo poder da criação.

“Eis que o titular extenso com diversas armas intelectuais e itens imateriais, estudioso da vida, sebastianista por natureza, ou seja, monarquista nascido em berço sobrenatural, perseguido por e perseguidor de símbolos místicos, crente inabalável em Deus Todo Poderoso, amante dos ventres das primaveras, receptor dos raios do sol, observador das luas e da ausente na escuridão da noite, andarilho dos caminhos, navegante das marés calmas, vencedor de diagonais rumo ao topo, matador de maldades através da ira incomparável e pacífico sonhador de um Mundo perfeito, solicita que a Academia reserve uma cadeira bem em frente à uma mesa farta de abundâncias porque não ficará sentado a encher a pança mas sim repartir o que as suas mãos alcançam com jogadas de palavras aos pobres povos do Mundo, enquanto, por conta do poder tecnológico da razão a NASA controla carrinhos remotos em marte, enquanto a CIA congela “cartas quentes”, espera ainda simplesmente que as bombas dos maliciosos da esquerda e direita de Greenwich falhem seus pavios pois vergonhosa será a hora que não saberão empunhar suas espadas protetoras e perderão naturalmente a confiança das pessoas cansadas que não suportam mais esta insistente involução.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Concha

Tema
Não teima
Te dou as conchas todas
Te dou os selos todos
Desfaço o embaraço  
Aceito as consequências
De te conquistar

Vai fazer ficar voltar agora?

*
Vai para o rio
Vai para o Porto
Vai ver os barcos que moviam minérios
*
Vai na passada
Vai na calçada
Vai ver os olhos microscópios modernos
*
Faz a história
Fica contente
Volta ciente
*
Quando precisar
Quando Deus mandar
Quando o amor amar
Antes de a vida terminar

*

Acordado Mestre

Peixes, signo da água, do rio, do mar
Carne branca dentição carnívora
Juntos os cardumes nos veios das bacias
Produtos que escoam trajetos às ribeirinhas
Negócios abundantes, antigos rumos, novos prumos
Desfaz qualquer barreira que insiste impactar
Quem faz da inteligência a rede
Recolhe afazeres
Desperta os bons mestres
Que sabem trabalhar

Administra a natureza bruta para descansar em paz

*****
O território é rico e fértil
Terra quase intocável Lusa
Pessoas não lamentam choros
Gargalham o tempo novo
Cidades pequeninas
Expandam desde já
Com ordem e pré progresso
Como o ritmo de trotar
No alto o gelo estrela
No Pico farol do meio mar
O sol que banha os brotos todos
Atrai plantas longínquas
Reúne iluminados
E funda o bem-estar

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

RIA

Oculta está, com os olhos longos
Não tem respostas, nem aconchego
Decida e venha que eu vou voando
Começo é o dom de quem constrói

Exercício

No sono vivem os sonhos bons
Na calma a língua pousa o céu da boca
No corpo moldam os mantos velhos
Nas mãos a força de um forte exército

Astral

A busca encontra desejo intenso
Supera a marca da procura
Porque iguala a bondade pura
Apego deixa no espelho vidro
Como os índios fogem das máquinas
E frente aos olhos veleiros passam
Farol rodava à luz de velas
Cômodos extensos nas paisagens
O rio desce e o mar embate
Coluna d`água que esconde
Profundidade do instante

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...