O TRÍPLICE ARBÍTRIO

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Há quem defende a tortura

Há quem ataca

Há quem defende a terra plana

Há quem ataca

Há quem defende o terrorismo

Há quem ataca

Há quem defende o uso exagerado de agrotóxicos

Há quem ataca

Há quem defende criminalidades

Há quem ataca

Há quem defende o charlatanismo religioso

Há quem ataca

Há quem defende o uso de fitoterápicos

Há quem ataca

Há quem defende o atual governo brasileiro

Há quem ataca

Há quem defende o governo brasileiro anterior

Há quem ataca

Há quem defende sistemas políticos antigos

Há quem ataca

Há quem defende governos estrangeiros

Há quem ataca

Há quem defende o capitalismo

Há quem ataca

Há quem defende a vacinação

Há quem ataca

Há quem defende a normalidade variada de gêneros

Há quem ataca

Há quem defende a natureza

Há quem ataca

Há outras incontáveis dualidades

E há os neutros, os indiferentes

Nem defendem, nem atacam

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CLAMOR AO REI!

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Pois mais cinzas virão

Prestes a pegar mais fogo

Quaresma, dias para pensar a revolução

Quarentena, isolação dos males

O que escolheria os torcedores de futebol?

Tantos desvirtuados aglomerados

Jovens vazios, invadidos

Fanáticos, lunáticos, descriminações

A ilusória tecnologia nas mãos

E os micróbios destroem os homens

Desordens, pulsos maldosos, convocações

Sinais tão evidentes do anticristo

Dentre os que esperam, me preparo

Pronto com fé em Cristo

O Rei Dom Sebastião 

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A LA SARAMAGO

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Antes, durante e depois do extravaso dos rios que compõem as paisagens outrora secas do cotidiano dos homens, aparecem os doentes, os fortes, os loucos, os maliciosos, os janotas, os propagadores de teorias e feitores de práticas tortas, os que registram, congelam e captam os movimentados, os textos, esforços expressos por bens de plástico, o ócio dos inúteis, a eloquência dos alcoolatras, mira os fracos, todos encravados nas unhas dos pés das serras que até antes do progresso vendido como combustível do sucesso, fracasso mudar a terra que continha as águas das chuvas e hoje são planícies que não param de sobrepor andares de torres de gentes submersas em sacolas de restos e folhas mortas de outros montes, que mesmo ao longe respondem às marés vivas, cheias e novas luas, salvando ao fim as almas boas e evaporando as ruins.

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GITA

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Imagine-se num pensamento profundo (introspecção) que te faz ver-se propriamente, e te faz ver de modo mais minucioso o estado que se encontra a sociedade do globo, seja nas posições da pirâmide superior, mediana e a base, que remetem à ascensões, estações ou renúncia dos padrões de evolução. Ora, os mais velhos não recebem os restantes das vestimentas de nenhum primeiro anterior à eles, ainda que possam ganhar títulos dos mais clássicos, dos mais novos, caso o destino mostre a Majestade. Os mais novos no entanto têm a escolha de aceitação sobre os restolhos dos mais velhos, por poder dar títulos aos mais velhos, e ainda, renunciar à vida além. Este saber vem dos livros sacros dos primórdios do oriente, pelas Índias. Como bem desanuvia a nebla do que supomos crer como muito ou certo ou bom em verdade é vasto, infindo. O Bagavad Gita mostra os que amam, os que lutam, os que lesam, as dualidades básicas e divisões triplices diversas, desde os teores dos alimentos, às formas de falar. "É melhor cumprir o próprio dever, ainda que destituído de méritos, do que o dever de outro bem cumprido. Aquele que cumpre com o dever que lhe impõe a sua própria natureza, não incorre em erros".

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ROMA

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A sorte de alguns é que existe luz

Clarão infinito, quer dizer paz

Isto mostra que há explicações diversas

Contudo há consortes que pairam,

Somente o corpo vale, porém acaba

E os sons, as imagens, as sensações, também

Do destino determinado pela história

A civilização humana caminha sendo vista 

Ficará mais fácil à todos, isto é compreendido

Colocar a interrogativa exatamente assim:

Quem é rico e é cego, enxerga?

Quem é pobre e é cego, enxerga?

Tão básico teste amplo frente ao máximo

Hora é uma pergunta ampla e total, completa

Quem é o membro que duvida da sabedoria? 

Que ousadia testar a base toda?! 

Questiona os doutores, os toscos

Os poderes todos, figurado em gravatas e óleos

De gente que lê em púlpitos ou não só, pensa em maldades

Os sinais dos tempos tentam

Comportamentos conflituosos, blocks

Quando a terra treme clama seus nascimentos

Ventos trazem águas do Alto Supra

E o fogo manifeste em ponta de espírito

Do Rei do Império

Luso, Tríplice, Esplêndido

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POESIA ECONÔMICA

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Pau no Guedes

Pau do Guedes

Para Guedes

Para! Guedes

"Parasita", Guedes

Pão do Guedes

Pé do Guedes

Pó do Guedes

Pow! Do Guedes

Pausa Guedes

Punk Guedes

Porra! Guedes

Pum do Guedes

Pomba Guedes

Posta Guedes

Puts! Guedes

Pancado Guedes

Pala do Guedes

Picha o Guedes

Pula o Guedes

Pira o Guedes

Pinta o Guedes

Poxa! Guedes

Podre Guedes

Pobre Guedes...

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FOTOS

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É quase tudo questão de colocação

É bem possível dizer tudo à todos

Eu sou o quarto filho desta casta

O primeiro do Zodíaco, a soma de raros

Junto das crias  de traços de nativo e aço 

Velhos e novos arianos natos

Novos e velhos tortos e gagos

Dos acoplados que temem e regozijam

Todos ágeis ativos eufóricos por vida

Enquanto sofrem e sucumbem os odiados

Isto é como um ensinamento magistral

Lembra uma diferença tripla belíssima

Pai, filho e espírito místico

Monocromático, sapiens, duo, tetra...

Quintas de terras potentes e ricas

É na realidade uma dádiva a Família

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