sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Manhã

Orvalho que encharca
O aro metálico
E banha profundo o espírito do corpo.
Superficial.
Toalha absorve gotículas
Manhã.
Bebida em cascata
De juventude.
A sorte não esconde,
as dores passageiras
e os loucos impacientes.

Escriba, Escrivão


Cadencia o pensar e traduz a tradição
Sobre a fronte horizonte, são milhares estrelares
Uma luz tão desejada pousa em meio a escuridão
Esta chuva tão serena que borrifa a face e os membros
Este corpo frente a Sé é sinal de água benta, é a plena devoção
Tenho o dom do punho forte, dedilhadas alternâncias
Abrem asas o futuro e a esperança não descansa
Tenho dó do pó do acaso que num ato é só momento.
Tenho a plena consciência que meus passos são de Deus.
Tudo começa sendo uno, todo e completo.
Depois degrada-se, excede-se e finda.

sábado, 18 de agosto de 2012

Criativ Mundi

Passeio na estrada do lado direito e tenho o ângulo das pontas das casas.
Miro, cabeças e orbes de pedra, em círculos fixos de onde jorram as águas.
O céu que ao longe se mostra azulado, aberto e composto de bons ares.
As matas dos montes verdejantes, aguardam prostradas a luz do sol exuberante, sempre.

*
Cabeças de leões, que estampam casa armada.
Manhãs de leve sol clareiam as arcadas.
Pessoas que se prendem ao rude ato impróprio.
As aves sobrevoam a mapear os homens.
Pergunta respondida, sotaque tão diverso,
Conduta do destino, certeza sempre certa.
*

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...