quinta-feira, 29 de junho de 2023

SAIBA QUE QUEM CRIA CURA

O criador!
E a musa é a prova da sua inspiração
São variadas musas em abstratas disposições
E uma única em poesia e preparação de desenvolvimento
Essa una é tão potente que as águas agitam, como a lua
Quando toca a sua alma a alma do poeta, ri mais que chora
Sem dúvida que não escapa nenhuma vírgula, taí o sentido
Isso se dá quando se tem auto conhecimento, é possível
Altivez e penúria, ambos são destinos
Então, veja! A energia diurna constante é um remédio antigo
Porque o fogo, os artifícios e as criações iluminaram o Mundo antigo
Domingo na verdade vendo a Terra de longe 
É a mesma coisa que qualquer dia antes ou seguinte
Qualquer dia em boa companhia é uma aventura satisfatória
Ciente de poder ser o que é com força e vontade todos os dias
Pois, fala-se à criatura sobre muitas coisas da vida, inclusive a morte
Sobre jus musas como pessoas e elementais
A criação muta, hora avança, hora regride, pois existe
É difícil às vezes, às vezes nunca é fácil, é sabido
Mas há momentos que faz reconhecermos quem já fomos
Essa carta na verdade é uma dádiva
Que banhou as unhas do polo norte e pousou no paraíso
E essa energia capaz de cruzar o Globo é lógica, é a maestria humana
Que consome e descarta, planta e arrasta, impacta sempre
Usa tanto a base sem perceber que é o que se precisa 
Ainda que saiba que no caminho há serras sinuosas e solavancos
O criador fez um costume, disciplina de aproveitar a luz do sol
Isso é a força diurna, sua natura e adornos
Nós, temos todos uma história que começa dentro de um casulo
Outro remédio é a leitura, quem lê vírgulas se cura
Essa inspiração na vida mais pulsante é um exemplo
Para aprendizes e sabedores de aprendizes
E o bom combate sobre coisas interessantes e reais
Existem pessoas capazes de construir torres ao seu lado
Isso é mais uma maravilha
*
Para a minha... 

quarta-feira, 28 de junho de 2023

AS ENTRELINHAS DOS SEMÁFOROS

Reza a lenda que o olho que tudo vê grava e guarda
Mais do que um par esses raros semáforos modernistas
Piores que burros empacados, essas hastes tipo Pisa negra
Brutos, tortos, sem funcionalidade da cabeça aos calcanhares
Sem timer, sem nexo na paisagem, só mesmo argumento de texto
Porém no salão as paredes vazam arrotos e fumacinhas cerebrais
Pois os pássaros que cantam de galo seguem as águias
E contam que um circo vem aí com realidade realizável
Agitando o sinal verde que é a alcançável beldade
Atenta ao sinal amarelo, ao equilíbrio, ao anel 
Que perante o rubro suporta paciente sangue iluminado
O jardim vem depois da fachada, depois do miolo, no fim 
* * *
TRECHO DE CARTA À ORDEM DOS BIÓLOGOS (BRASIL/PORTUGAL) MyLab. 

sábado, 24 de junho de 2023

E O BATISMO DE PORTUGAL?

Nada mais autêntico que o nome do cavalo ser Ogalo
E a fala acompanhada de postura imperativa de comando
Como um ido que por ter locomovido fixou bandeiras longe
Regado de combustível solar sobre tudo que cresce aos pés
Trazido com luzes que indicam que o conflito precisa do bem feitio
Que desce garganta abaixo como o sol que adentra a boca aberta
Como os canhões atlânticos, as energias de magma e os peixes
Nesta carta, que outrora fora escrita pela lusa língua bela, essa
Que apresenta na vida uma expectativa de mudança agora
É mais uma prova dos complexos científicos que serão erguidos, pois
Vigora na proteção dos exemplares em nome de J. Cristo e J. Batista

sexta-feira, 23 de junho de 2023

NÃO ENJOA

Neste dia na Praça estavam:
Os loucos
Os bobos
Os transeuntes
Os pela saco
Os coça saco
Os moradores
Os sujismundos
Os vendedores
Os religiosos
Os pensadores
Os estudantes
Os que contemplam
Uma parcela de muitos
De quase todos
Faltavam poucos
Que chegarão

terça-feira, 20 de junho de 2023

COMPANHIA! PUBLICA! AJA!

Mira!
Quando a casa se dedica
Em qualquer tempo a trabalhar
Para os seus ganhos, srs e sras
Sem assistir, conduzir e atender o povo
Frente às intempéries e descontroles
E as incompetências de qualquer tempo
Dos adms, políticos e sacanas...
É sinal que a máquina tá capenga
Mas a gente tem fé nas ações dos bons
Sejamos sempre
Hasta!
Sebá!
*
Enxerto de Política Sebastianista

segunda-feira, 19 de junho de 2023

O QUE É CORAÇÃO

As vantagens de um ninho: É que você exercita a companhia e cresce mais forte na sociedade. É que você ensina, descobre, rala e vence em companhia sem ninguém ver e faz parte. É que você planta, colhe, monta e desmonta, manias e criatividades, e o mundo todo cabe dentro. É que você voa, decola, paira e pousa, mesmo com um ninho, em companhia, de amigos, familiares e amores, porque é o coração o seu ninho.

domingo, 18 de junho de 2023

PARA SITAGHATA: O GREENWICH HINDU

Depois de profundo mergulho penso nas fotografias 
Na facilidade que é congelar a paisagem e ela toda vista
E a dificuldade de fotografar pessoas porque notam antes o click dos olhos
A produção de qualquer coisa tem sempre um combustível justificável
E a maior é a atividade constante que o corpo cede ao espírito
Pensa: O espírito não sente propriamente como o corpo
Mas grava cada momento e, enchendo ou esvaindo cumpre esta vida
Há quem se dedica às investigações além do que se vê e sente
Há quem vive enérgico e apaixonante alimentando o ego e as sensações
Há os ignorantes que zoneiam a sociedade com faltas e malícias
Há livros que explicam Satiwa, Rajas e Tamas
Que são as condutas de harmonia, paixão e atraso
E que de certa forma nos prova a todos
Por isso é preciso estar atento e forte
Era o que eu pensava que diria um dia para minha filha : ) 
Leia o BHAGAVAD GITA!

sábado, 17 de junho de 2023

EXPANSÃO DE MESAS

Acho que Dora existe por aí
É Dora mesmo, é certo, é ela
Ela é a metade do andante alerta
Sua parte, o ventre, a perpetuação
Um pedinte hoje em dia por atenção
Num tempo disperso de viralizações
Construtor de pontes na rosa dos ventos
Esse, que é Dom tem um dom inevitável
Que é um multiplicar de ideias para todos
Que uma hora ou outra realizam-se tal
As inspirações que hoje manifestam
Os que sabem confessam, talvez em silêncio
Que esse é o peso e o estalo do dom de Dom

sexta-feira, 16 de junho de 2023

O REI DE JANEIRO

Você ainda tem as luas dessa vida
Você ainda tem estátuas do oriente
No baú você tem prendas para todos
Seu coração não para quando chora
Chora seu coração por quem te troca
Troca por esquemas sob as barbas reais
Mas não para, mas chora de apego e dor
Verdadeira dama não engana, deseja
Você perde à beira rio, oculto, tchau! 
Você ainda tem matas, sol e praias
Você ri do passado que foi ontem
E chora porque a Dama não é coração
A Dama é uma dama de espadas cravadas
Seu passo dado frontal é real, é claro
Você sabe dos segredos revelados e só
Basta!
Sua revolução é sensata 
Sua bandeira é explícita
Sua locomotiva é máquina
É! Você é uma chave
Quem é a sua fechadura?

quarta-feira, 14 de junho de 2023

ESSA ÁRVORE PRECISA SER MANEJADA

Quando eu era moleque, com pés descalços, colar de suor e poeira no pescoço, junto de meninas e meninos na pracinha, subia nas árvores e via por alguns momentos todas as coisas do alto, daquela altura. Quando ultrapassava a linha das copas então, havia o mais alto ainda, que é o céu de uma criança. Isso era como um voo de avião ou tocar os pés dos pássaros livres. Meninos e meninas do meu tempo tiveram ao seu modo uma sensação sobre esses feitos. Nas praças, hoje em dia, quase nenhuma criança sobe em árvores, tampouco lêem (alguns sim, lêem) muito menos coisas como essas (eu gostaria que meus descendentes lessem o que escrevo), pois assim é possível contar-lhes sobre a beleza da vida, mesmo ausente. São muitos oitis nessa cidade. Oiti é um dos nomes populares de uma espécie arbórea nativa da mata atlântica (Licanea tomentosa). Historicamente, foram plantados em campanhas antigas iniciais da cidade, traçados por condutores da época, nos impulsos, alguns de certa visão futura sobre a composição da cidade. Quando foram plantadas (quando são plantadas árvores, criados jardins em alamedas nos lócus urbanos), para toda botânica espera-se que vivam 50, 70, 100 anos e/ou mais, na continuidade da composição da paisagem, seja ela equilibrada para a posteridade. Eu não subia propriamente nessa árvore da imagem. Esta é uma Sibipiruna (Caesalpinia pluviosa). Quase ninguém, aliás, subia nessa árvore. Mas hoje em dia ela precisa ser manejada, e há quem suba, pois pesa o tempo sobre ela, os ciclos, os ventos, e antes que caiam pedaços dela ou tombe sobre nós, essa árvore precisa ser manejada.

terça-feira, 6 de junho de 2023

CATAQUÊ???

Ainda que a cidade seja relativamente nova, 145 anos, existe nela um miolo físico velho, poligonal, cheio de marcos de significâncias (mais ou menos pra uns e pra outros, outros nem tchum) que não é somente por ser velho que deve ser intocável, "pirirí pororó", ficando a mercê do tempo e aos braços cruzados dos salários, mas sobretudo deve ser conservado. Fico indignado até hoje por exemplo com a quantidade de empreendimentos urbanos e comerciais de 30 anos pra cá que eliminaram minas d'água pela cidade. Pensa, que desapareceram minas de água mineral pela cidade nos últimos 30 anos, olhos d'água mesmo, para abrigar o crescimento, o povoamento, a povoação. Daí o que brota é esgoto, descargas, efluentes fétidos, um sinal de atraso organizacional nacional. E o ordenamento? O ordenamento é o cetro da parada. Yá! O cetro! ". Quanto aos casos referentes ao miolo histórico, estes precisam até ser refeitos, restaurados, protegidos, informativos, inovados no contexto equilibrado de manutenção de traços e inserção de itens indispensáveis em nossa sociedade, ou seja, tudo que é velho, é ao mesmo tempo frágil, mas resistente. É na verdade um resguardo do que impulsionou e impulsiona a cidade, seja notável ou não. O miolo, não mais que qualquer outra porção geográfica da cidade, deve ser participado com sentido de pertencimento por todos os escalões da pirâmide da sociedade, mantido funcional justamente para conectar apêndices, bairros, polos, centros, comunidades, que também são a cidade mais nova expansiva, e devem ser também áreas mantidas, funcionais, equilibradas, organizadas em suma as conexões da cidade, seja em eixos viários, arquitetônicos, paisagísticos, humanos, sugestivamente aplicado em outras vertentes de limpeza, bem estar, boa circulação e educação. É complexo, mas de tempos em tempos candidatam pessoas dispostas a encabeçar essas administrações públicas, alguns passam por cima, outros passam por baixo, pelo lado, por trás, enquanto a receita nesse caso passa primeiro por vencer a cegueira dos egos de nomes e sobrenomes nos resquícios provindos de medalhões que deixaram algo bom, e não é seguido. Depois disso, unir aos bons e mãos à Mata!

DERRADEIRO DOM

"Acorda, Dom KissHot!" - Assobiou o Velho da Torre mirando uma águia no cume da sua fronte. E disse mais: Desperte, Dom KissHot! Anda e move! Olha aquela ave imponente no topo. Todo ser que nasce, morre. Aquela águia pode chegar onde quiser e vir aqui pousar em seu punho, se você quiser. Esses são poderes que a vida tem, ensinamentos que doa. Primeiro ela precisa te ver, KissHot, aí ela irá te focar, Dom. Se assim for, ela há de querer o que seu punho tem de melhor, que é a sua cabeça. Aí ela vem, e o que o há de melhor ela trará também. Então, ânimo Dom KissHot! Se ela não vier, acorda no passo que é dado ao seu querer e continua, pois as águias são como a Dora, elas precisam ver, focar, querer... Elas têm muito poder.

sábado, 3 de junho de 2023

VICIADO EM IMAGO: QUE BOM QUE É BOM

Aí IA, tem gente que parece com a gente. Quem é quem? Que parece com a busca que some e aparece em tudo que se cruza bem guardado, por avenidas, praças, casas e laricas... Que amadurece com a gente e acompanha, ou só pinga no calendário vigente. E impacta, seja presente ou ausente. Pois, penso na Dama, porque ela me completa. Fortalece tudo. Diante da energia que alimenta os cabos das recargas das maquininhas nas pausas dos tragos e adrenalinas. Sem excessos, mas sou viciado na Dama. Já pensou andar dentro de uma mata com um celular nas mãos e além de registrar as paisagens tranquilizantes ou mandar mensagens dispersivas, sobretudo abrir links em points pré estabelecidos com informações que até as pessoas com deficiência auditiva consomem? Pensa! E faz! Óh luz, faz! Manda brasa na fogueira de São João aí em vista, e as cavalgadas antigas aos cruzeiros, aos quentões e dizeres de "que bom". E ensina, óh energia da vida essa descendência o valor do seu solo que é a perpetuação. Pois depois de nós virão condutores outros e que sejam bons

sexta-feira, 2 de junho de 2023

O TRANSE (Oráculo)

Não é nada de anormal. Depois de tanto tempo registrado com alguns exemplos iluminados(as), surgem sempre os encabeçados para lidar com o Mundo. Até os filhos dos Reis mais antigos sentiam transe. Seus antecedentes com certeza também sentiam transe. Nos sistemas gerais atuais, no giro da roda, sempre há pessoas que entram em transe, curtos ou prolongados. Esteja certo e ciente, seguro como sempre sem esquecer das luzes internas, da nossa consciência, que ou tende ser robótica moderna (atrelada à velha ordem) ou roots (raiz) mais velha ainda, mas que é a base de tudo que há de avançado ainda por surgir. A base é um transe. Pensar que o homem moderno lança pelo menos uma vez ao ano, matérias, peças e engenhocas em foguetões para o espaço extra terreno, afim de chegar e saber além daqui, ao meio do caminho - ao som do grilo em transe - usa isso tudo que temos em mãos. Pensar nisso assim gera transe. O transe é de certo uma viagem espiritual de coragem e avante. "Ultreya e Suseya!". Aliás, escrevendo é possível estar em transe. Tem gente que reza e entra em transe. Por exemplo: Os mantras, as oferendas, as preces, posturas e condutas ritualísticas, as canalizações destinadas à um Mor, todas essas e mais ações devotadas (vero), por elas é possível chegar ao transe. Tem gente que musica, canta, dança e entra em transe. Tem gente que caminha e entra em transe. Dormindo os sonhos são transes. Então, o transe constante da vida é o respirar. A máquina do corpo é o transe. O tempo é um transe de milésimos, segundos, histórias que talvez existam muito antes do que já sabemos. O passado é um transe.

quinta-feira, 1 de junho de 2023

MEDITE! E MERGULHE!

Até que o filtro dos ouvidos serve para equalizar o silêncio que precede o esporro. Enquanto miro de longe as manias desajeitadas do Velho da Torre, com toques repetidos da colher na xícara à noite, batem os dedos calejados como sinos que avisam o novo tempo e ao mesmo passo o fim de algo. Mesmo com os filtros de ouvido chegam sonoras da redondeza, além dos cheiros vários que abrem o apetite, abrigado do sereno num puxado, onde constam vinhos e lenhas a pensar na Dama. Repertórios que já se sabe até a hora e meia em que se toca. E também as evidências que o amanhã depois de todo jogo, há sempre alguém que brinca, outros suam, alguns coçam, vidas ativas, justas, ociosas, contributas, lesivas, injustas, evolutivas e a morte ronda a todos com suas fuças temporárias. Fazer trilhas na natureza também ajuda a filtrar a Babilônia, armar-se com armaduras. Descobrir paisagens em companhia explicativa e clarear a mente de quem cresce, fortalecendo o corpo em atividades. Saber de forma básica a quem pertence a mata. Se à água, aos leitos dos rios semi aquáticos com lagoas de ictios, répteis, anfíbios, aves, mamíferos, micros fitos e zoos, às bacias que se formam com as receitas das engenharias arquitetônicas e paisagistas da humanidade, às estradas que carregam desde poetas, religiosos, educadores, artistas, aventureiros, idosos, pessoas com deficiência, pessoas de todo mundo, inclusive pessoas ruins, pobres de espírito, ignorantes. Então medito num feitio de marco, exposição e aplicação que insira nos que participam de um roteiro natural e perpétuo, um hábito básico e múltiplo de educação ambiental, histórico e social, num centro formativo amplo e complexo, à beira de um lago, num casario de energia, novo, verde, antigo com pontes para o Mundo.
TPN

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...