domingo, 27 de fevereiro de 2022

RAGNAR: ÚBECKPANCÀ CARNACOVID

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Poderia ser um nome indígena
Símbolos, cognomes e textos
Mas é uma onda de aventuras
De cheiros e outras superfícies
Às preguiças de sábados e domingos
Da Dama sem saber que é ela
A Dama
Sábios pois, os mais fortes
Não por corpo e fisionomias
Podem ser mais novos ou velhos
Mas fortes por sabedorias
Como os moinhos que rodam
Aguando terras sobre o fogo
E em meio ao ar
(Climaloko)
*

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

REEDITE D'O BLOCO DO REI NA PRAIA

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Pensei sair por aí
Mesmo que não me encantem
Vestido como agora
Tronco livre, pano, sopro
Pés descalços e uma cueca nova
Na cabeça, acreditem
Um bloco do eu com todos
Ou simplesmente rei
Pois, fantasias de carnaval
Existem, sê intenso (a)
Ao próprio sempre
Quarenta dias
Normalmente
* (2017)
Mas os dias de folia antes
Agora explodem em casos
Em abalos e efeitos dominó
* (2022)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

HÁ MAIS IGUAIS!

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Tão revolucionário será
Além de corajoso
Como antes, vendo d'alto
O mar gigante e os poemas
Ter uma malta de sopros e cordas
E sons de equilibrados batuques
Ainda que ao fim da tarde
O sol se pondo e o giro do globo
Em meio de campos ou maloca
Uma avenida extensa e as águas
Onde circulam transeuntes tantos
Austeros e extravagantes, variados
Pois seria qual o poderio de um rei
Esses tempos agora de atalhos
De Aquarius
A cativar semelhantes para uma nova ordem
E o bom funcionamento das leis ambientais e sociais
Quem prometeria? Comprometeria? 
*

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

TENTADO

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Te resta os portais que abrirão
Te resta as cruzadas e os textos
Te resta a visita aos vikings, rápido
Te resta saber o defeito e a solução
Te resta o horizonte, a despedida
Te resta a chegada às ondas do norte
Te resta a vida, te resta a morte
Te resta o pensamento das obras
Te resta a mística, a doação
Te resta o sonho, a dádiva
O destino, te resta
*

domingo, 20 de fevereiro de 2022

TIVÍ

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Aí você vê o Fantástico e o primeiro caso é o descaso caótico com a história, a grandeza do macro e o presente brutal da natureza, pós acidente na cidade de Pedro. Não está nenhuma força preocupada com isso. Doa-se! Papel higiênico, panos, produtos... Correm a escutar pedras rolando. Já que cresceram nas encostas das montanhas, como que, quanto mais alto somente os cabritos. Vivem perto do céu, (lato extenso), perto das águas correntes aéreas que caem em pé. E águas horizontais das redes subterrâneas de distribuição de potáveis, captação e esgotos, tudo rompido, (será que existiam?) onde a avalanche se deu... Nenhuma força digna de seus pôsteres e cognomes dá importância como sua, tanto os planos, como os objetos, como as paisagens, como as vidas...
Pensa no céu, como estava antes de cair a chuva?
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TIRINHAS PUNK!

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Puts! Eu vi. Globo moderada, cruz credo! O Pe.FdM é o novo Clodovil?
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sábado, 19 de fevereiro de 2022

DO ALTO DUM BALÃO...

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Dom Kiss Hot vira para o amigo Santo Pança e diz: - "Olha ali pra você ver! Ali, agora, os ex presidentes da república ainda recebem salários vitalícios, y otras cositas más, entre auxílios vários para o brio da máquina pública". 
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O PODER DAS EXPERIÊNCIAS

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É impressionante o movimento de expressão da massa sobre política. A nacional, a brasileira. É impressionante ao mesmo tempo que é bom, pois mostra que há temáticas mais importantes que pão e circo, escasso é verdade. Eis que a natureza dramatiza tudo isso. Prova o avanço social, pelo menos pelas redes interativas. Tem gente que não tem e está aí! Destaca por haver entre as expressividades manifestos de “melhor ideal” – vários de várias moderações – como ondas de catequeses pré eleitorais, aliás, eleições ocorrem em suma todos os anos depois que o homem descobriu que não precisa esperar Deus para escolher rumos da sociedade, (da ordem e do progresso). Você pode escolher o chefe de qualquer esquema. É impressionante porque isso aproxima o helicóptero do descalço. Daí surgiu a politicagem. E as experiências – isto é, impressões do tempo na vida – as realidades do que a vida apresenta, tudo isso que se lembra do passado até agora, ontem mesmo, são como injeção inserida, que por ser prática e aproveitável faz parte da capacidade do indivíduo se posicionar ou equilibrar, sobreviver, em qualquer tempo. Em qualquer cidade de 75 mil habitantes, há mais famílias ricas e “poderosas” que a de Orleans e Bragança. Brasil afora, famílias com mais terras aliás, fazendeiros, artistas, jogadores de futebol, políticos, pastores de todos os credos, gravatas e sedentos, a aristocracia em geral conseguiria fundar novos bairros, vilas e cidades, assim num pulo planejado, logicamente com manual de correto funcionamento, em outros nomes modernos: Plano Diretor. A Cidade de Deus, por exemplo, só que com tudo “certim”. Acredito que os impostos permanentes nos acordos finais da mudança do sistema, ainda hoje – por alguma significância ou não – perdura, mas como digo, não enriquece tanto mais os donos de Petrópolis. O laudêmio é lembrado em uma carta que nem fala dele. Fala até de Santo, mas não de dinheiro ou administração. Imagino que num passado remoto esse nome era mais conhecido pelo povo – basta ver o dicionário – não só os que residiam na cidade de Pedro, outros mais informados pelo Brasil afora. E com certeza não havia tantas casas nas montanhas, e havia mais árvores, ainda que trombas e monções viessem. Nem me arrisco a perguntar se 98% das obras (casas, moradias, imobiliários, comércio, estada?) sobre aquela terra têm que pagar taxa. Se eu quisesse um balanço, pesquisaria. Bom, essa era a raiz do acordo, ao fim ao cabo de cedência da ADM e salvaguarda do sangue, sem grande escolta inglesa, depois de domarem a loucura napoleônica. Algo como modelo, que em suma se apresenta na república, meio que camuflada, meio que caduca, meio que inchada, com outras tantas taxas e mais, sub sessões de sub poderes e sub ineficiências de sub pessoas na condução das esferas dos três poderes do Brasil.
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

PENSA LÁ: SERIA MAIS UTÓPICO OU POSSIVEL?

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Seria mais utópico ou possível, criar novos bairros, vilas e cidades para abrigar a saída de populações viventes em despenhadeiros e beiras de rios, ou mandar gente pra Marte? Lembrando que "mandar gente pra Marte" pode ser associado à tudo que se faz ou não faz aqui mesmo na Terra, seja decisões de pessoas, poderes e sistemas políticos batendo cabeça. Mas, diga aí: É mais utópico ou possível? O que é preciso é Ordenamento do Território. 
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ST À CARTA IMPERIAL: O QUE DISSE CAMÕES AO REI D. SEBÁ

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A atual casa imperial brasilis é também caduca
Como a república e a eloquente democracia
A diferença é que uma quem escolhe o uno é Deus
Noutra escolhe o povo, que escolhe outros postos
De certo qualquer uma sistemática deveria atuar
A ponto de evitar problemas e criar soluções às frentes
E a justiça também personificada em boas capas certas 
É notável quando se expressa a ilusão de importância
Usa milimétricas falas, modo de dizer, comunicação
Melhor do que só expectadores ou lesivos, no?
Sobre a arcaica crença em santos intercessores da história
Não que fosse pecado, mas modo antigo e arcaico, atrasado
Mas isto não seria blasfêmia por conta de crença em algo mor
Bem diferente dessa dinastia, dessas nomenclaturas sem forças
Crer que os atos da vida de um “rei”, possa vir ser maravilhoso
Serve com certeza absoluta às fragmentações do absoluto
Do Quinto Império breve e futuro à todos
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BANDEIRAS NÃO SÃO PESSOAS!

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Pessoas podem parecer pessoas
Países podem almejar regimes
Regimes podem querer perpetuar
No tempo já houvera acordos
Acordos que enriquecia a prole
Prole de essência e fortaleza
O que alavanca mesmo as Pátrias
São almas encarnadas de nobreza 
De harmonia e equilíbrio dos povos e natureza 
Não apenas formas, sistemas e nomes ocos
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

SÍNTESE DO PILAR DA BIOMANIP DO DOC

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A Dracaena fragans é uma espécie arbustiva proveniente da África Central

Os portugueses antes de chegarem ao Brasil já circulavam sobre a África Central

Por incursões litorâneas e interiores desde os primórdios do Império da África

Eis que os portugueses introduziram a Dracaena fragans na Mata Atlântica brasileira desde séculos

Exótica, não indígena, aqui distribuída, a Dracaena fragans cresceu em manchas mais ou menos abundantes

Competindo por espaços, nutrientes, luz solar e abrigando nichos de animais invertebrados e vertebrados vs. spp. nativas

Paisagística, a Dracaena fragans fora utilizada pelo paisagismo de 1940/1950 em diante, até hoje

Mas hoje, a Dracaena fragans precisa ser combatida em determinadas UCs para salvaguardar das spp. nativas

Até para os corredores ecológicas atenta-se, pois se pode dispersar espécies exóticas sobre áreas antes nativas

E coletar sobre a flora exótica e nativa invertebrados e vertebrados que se amostram pela totalidade, para infos. e formações de Mundo

Conservação e Biodiversidade

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SAMAÙMA

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Não havia luxo, mas havia lixo, ainda há lixo
Havia uma montanha de árvores e pasto na beira do rio
A montanha foi escavada e sua terra para a beira do rio
Foi por causa dos mercados e dos frenesis humanos
Olha! É o tempo modernista! Caducado ao mesmo tempo babilônico
Nos momentos de brincante não sabemos o quão importante é o que é sério
Como as bases que monitoram as chuvas, nunca as controlam, mas registram
E informam depois de cruzamentos de outras bases, pois, parece complexo
Mas é justamente o que é complexo que alavanca o governante que impera
Que engenharia ambiental é essa? Picar uma montanha e aterrá-la na beira de um ribeirão? Autorização!? Que mitigações? E o(s) TAC(s)?
Onde a vazão natural era justamente um vazio de semi plano para o alagadiço no natural transbordo quando muito chove
E me questiono sobre os títulos, os postos, as denominações, as responsabilidades...
Os valores quanto mais alto, “melhor”, e ainda ócio?
Existem certas pragas que pegam carona na natureza
E é um grande passo perceber isso
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

OLHA O RIO, ACAMPA!

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Pois o rio desce
Das montantes
Quando chove
Desce forte
E enche
As jusantes
Sociais
Que a montante
Hajam olhos
E falas, informáticas
Modernistas, constantes... 
Se o monitoramento de um rio forte
Faz-se acompanhar por dias a fio
Por causa do extravaso e prejuízos
É preciso saber manejar as estações
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domingo, 6 de fevereiro de 2022

O BOM DOS TÍTULOS

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Carnavais são sempre em fevereiro ou março. Mês 2 ou 3 dependendo do calendário vigente. Não sei se estarei por cá nos próximos, mas não é impedimemto vir a cria acompanhada. E a companhia ficar por um tempo com os meus. Ainda que leões, de fato, seus. Mas também pode ser que sim. Que eu esteja aqui vivaz e em formação. Conduzindo as paisagens e aspirando o controle do perpétuo. Mas se eu estiver realmente longe, além mar em terras lusas, nossas, que seja possível tantas dinâmicas sob o céu aberto, como dantes, por andanças, campanhas e os significados das nossas vidas... O destino. De tantas possibilidades é bom pensar nas tantas. Como não sabemos onde estaremos daqui há um ano, nem mesmo se planejarmos, então agora, estejamos juntos.
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TÁ NA TESE

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Existem muitas formas de conservar a natureza. A proteção documental que reza somente à condução natural, deixando a natureza recuperar-se ao passo do tempo (com pouco manejo ou quase nada), além de serem pseudo conservadoras – pois parecem mais preservadoras -, poderão ser conduzidas nesses tempos de evidentes agressões e consequências à natureza, deverão ser melhor funcionais a fim de contribuírem com o equilíbrio da biodiversidade e a formação/evolução da humanidade.
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TCHAUSONARO!

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Cara! Que presidente horrível!
Que pessoa arrogante e antipática!
Incapaz, amargo, incompetente!
Malicioso, insensível, ignorante!
Sem aptidões de chefe de Estado!
Que governo péssimo!
Que escolha medonha, povo!
Que péssima escolha de novo!
Péssimas e velhas escolhas de novo???
Que administração sem coisas boas!
Quanto desprezo à ciência nacional!
Quanto prejuízo ao meio ambiente!
Quanta desimportância à sociedade, aos povos, às raças e etnias!
Que cultura esquecida e desanimada!
Quantas figuras ignorantes antivacina!
Que saúde insana!
Quantas pessoas medíocres nos ministérios!
Que economia fuleira e burra!
Quanta pobreza, ministro Guedes!
A educação desorientada! Que educação?
Que progresso? Quanto atraso!
Quanta lesa!
Quanto vexame! Quanta polêmica tosca!
Quantas picuinhas inúteis entre poderes!
Quantas falas hilárias qual à última "enta"
Que doidera é Damares e outros!
Que perigo são os adeptos disso!
Quanta gente da mesma laia!
Que justiça morta! Ressuscita!
Que vergonha à independência!
Que dúvida a liberdade...
O que as forças armadas pensam disso?
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O BONITO SAI CHATO

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A culpa é do branco, pardo
Político, médico, engenheiro... 
Que é incompetente e lesa
Que omite, estupra e fatia
Que arquiteta a superfatura 
A culpa é do branco, pardo
Cheio deles em todas as classes
Em todas as funções e hierarquias
Com vários status e poderes supérfluos
Em seus carros, posses e contas
A culpa é do branco, pardo
Que acha que é educado e educa
Que na verdade disvirtua com gestos
Que se achando armado mata e sufoca
A culpa é do branco, pardo
Que bebe e atropela
Que suborna, que paga
Que julga a mística que liberta
A culpa é do branco, pardo
Que idolotra idiotas
Que por ser branco e pardo
Acha que é mais ou melhor pela cor
A culpa é do branco, pardo
Que com títulos não sabem das bases
Com estilos atrasados, infringem
E perfumados, fedem suas almas
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MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...