segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O ANALFABETO É MENOR QUE O SÁBIO

É condenável alguém que instiga o mal ao próximo
É imoral usar drogas líquidas e mal dizer a natural
É antipático o som que sai da boca da fofoca porca e suja
É contraditório estudar os mandamentos e agir com traição
É inviável seguir uma família que guerrilha entre irmãos
É insano fingir dor por atenção, fazer do drama um bordão
É um absurdo fazer conta de arroz e feijão, cobrar a união
É descartável trabalhar a pensar que dinheiro compra gente
É perda de tempo esperar que o tolo contribua com a arte
É destinado o inferno astral antes da morte aos ignorantes
É certo o sábio que diante do inimigo o trata com compaixão

domingo, 30 de agosto de 2015

PESCOÇO

Escorre por dentro uma substância nata
Que alimenta e sacia os instantes de Graça
Nem os murmúrios dos mais velhos loucos
Nem o rastejar da mais venenosa cobra
Nem o sonho da ilusão tornar-se realidade
Nada disso arranca minhas travas na imensidão
Mesmo que me venham sedentos por motivos toscos
Mesmo que façam maus teatros e conspirações
O pescoço sustenta os sentidos quase todos
A boca pronuncia bendizeres e porcarias
O ouvido filtra notas bem dispostas e nãos
O nariz encontra incensos verdes e emissões
Os olhos fitam beldades e falsas impressões
Mas é no coração que reside uma fagulha luminosa
Quando o tato do meu pulso aprova isto é uma prova
Que a maior justiça é Deus e faz feliz os verdadeiros, fiéis

BIO (VIDA) BOA FUTURISTA

Certa vez na ilha de vida
Os homens rebelaram-se
A favor de testar a clonagem
De oferendas vivas dólares
A genética é uma biblioteca
Amplos marcos do tempo agora
Como definições capazes de existir
Numa namo micro energia essencial
De matéria física e química de nome: Genoma
Este, existe em todos os seres vivos
E são incontáveis devido a infinidade
Pois existem desfragmentados além do mais
Na própria composição meramente elemental
Seja em terra, ar, fogo e mar
Esta é uma grande prova de exatidão
Boa é a vista que aceita o beijo meu
Que descobre a chama do calor seu
Essas canções que acalmam Titãs

SER E NÃO SER MAXIMUM INDEPENDENTE

O fato de pensar poder
Faz dependente o procedente
De uma parte ardente
Crente com a coragem
De quem luta sempre
Ter uma vida branda
Por poder ser total
Quem, no meio ambiente, é OM!
Aos capitais de posse, nobres
As ofertas são bons noticiários
Fútil é similar igual a superficial
Tanto tens pressupostos
Como tens o vácuo do passo
Mais um texto e isto é um esplêndido ato
Ressonhar poder ver rio e mar
Relicários de ouro e prata em sol
Bravo amante das luas cheias
Serás resguardo intocável
Dos que viveram aqui

sábado, 29 de agosto de 2015

RESPIRAÇÃO

O marinheiro
Aporta na chegança
Portando o pulso
Na estada fixa
Depois das ondas
Movem pessoas
Que conta ao Rei
Da vista bela
Essas condutas
Gravam, registram
Mas quando é bom
Alguém de ventre
Gera-me um filho
E faça som
De coração

CRÔNICA: O SHOW DE TRUMAN

O Brasil queimou toneladas de café
Já adianto essa histórica expressão: Velha Negra (Nêga Véia)
Estará muitíssimo errôneo se pensar estar contra mim
Com algum ou qualquer outro confronto negativo
Algo que infelizmente manifesta por ignorância
Tal como qualquer outra pessoa mais na face deste vale
Pode acreditar em mim com esse seu intelecto artístico
Eu conheço a feminina porta desde novo
Muito antes de pisar neste solo que te escuta
Já contive trilhões de cheiros em meu paladar
E como lhe pedi apenas um ápice, falhou (Tu falhaste)
É por isso que te relembro, não ser maior, mas, igual
Não assuma um papel mal nesta história
Você pode sorrir ao invés de emburrar
Óh (Óia), sorria (ria), você está sendo filmado(a)

VAZA

Um cabelo eriçado
Pronto a quedar quieta
Ou para longe melhor
Seria que para perto
Uma regra é o silêncio
Tato que sonoro faz
Retrato de uma cena
Nada plena, pois, robusta
Essa cadeira dançarina
Imagina pois a ira? Imagine!
Falha porque acaba
Finda tudo que existe
Aquele sopro solo
Que compõe a dança
Que reluz em ato
Dá-me um beijo?
Isso é guerra
Para o capataz
Dá-me paz?
Dou-te beijo
Meu inimigo
Pegue, não pague
PAZ

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O CAMAROTTI DISSE BEM

Eu complemento o raciocínio do jornal
Que pesquisas servem para concluir
Em alguns casos as mesmas coisas d´ontem
Em outros casos coisas novas d´agora
Os financiadores focam na quantidade
Que os sobrenomes dos pesquisadores
Aparecem em folhetos de 10 páginas
Enquanto a psicologia prova o óbvio:
O que foi escrito hoje pode mudar amanhã
As publicações são de fato registros bases
Que destas bases são usadas como formação
A educação é um bem maior, pois faz uso nobre
Das capacitação que nos difere maiorais, em porções

ARSENAL

Meu tatame situa-se
No ângulo de dois rios
Frente à quadra luminosa
Onde os dedos escancaram o seu sorriso
Não que chora porque segue outro rumo
Por cruzar num relampejar de chuva boa
Toda vila tem viventes
Em estrada sem cancelas
Há aquários de corais

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CABELEÃO

Dê-me um tema
Não teima
Mais que imagens
Para a minha ação
Um jogo novo
De criação
Escolha dia, tarde ou noite
Escolha vinho ou âmbar
Eu andaria leve e forte
A escutar sua voz rouca
Eu falaria dos feitos e os por fazer
A nossa vida em terra, água e ar
Não cansaria nunca ao lado seu
Porque o fogo mantém o amor meu

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

CONFISSÕES DOS QUE ESPERAM

(...) Eu acabara de chegar à Ilha de São Miguel – Açores, era em finais de dezembro de 2003. Na residência universitária que me abrigou só estavam 5 dos 11 portugueses prestes a irem para o continente ou ilhas vizinhas, já que estávamos no período de férias e véspera de Natal. Na casa ao lado, mais dois timorenses recém-chegados seriam as pessoas que eu veria nos próximos dias. Recebi um telefonema na casa informando sobre um convite para passar o natal na casa de uma senhora da comunidade Cristã das Capelas, uma freguesia (região) pacata, porém de uma beleza natural exuberante como toda a ilha possui. Foi então que por volta do meio dia do dia 25 a Sra. Fernandina apareceu como combinado e nos levou para as Capelas, incluindo os dois timorenses. Assim que chegamos à aldeia, fomos logo apresentados ao grupo folclórico e participamos das habituais cerimônias festivas do “menino mija” (tradição carinhosa de anunciar o nascimento de Jesus, passando de porta em porta da comunidade com intuito de beber uma pinguinha, geralmente licores, como sendo o líquido santo, por assim dizer). Já pela noite, depois de alguns “mijos” do menino e uma bendita mesa farta, a Sra. Fernandina me perguntou de qual casa eu era precisamente. Se eu era da casa de Pedro, de Miguel ou de Isabel. No momento não entendi muito bem e respondi como sempre que era filho de um astuto torneiro mecânico e uma caprichosa costureira. Ela, no entanto insistia dizendo que eu tinha os fios loiros de Miguel, os olhos verdes de Isabel e a peitoral de Pedro. No decorrer da conversa cheguei à conclusão que ela falava da família real portuguesa que vivera no Brasil. Quando eu sequer vi de perto a Coroa Imperial em Petrópolis. Enquanto isso os timorenses entoavam orgulhosos cânticos de independência do Timor Leste. Seis dias se passaram e novamente fomos convidados pela Sra. Fernandina a reunirmos para a virada do ano, só que dessa vez, em Ponta Delgada (Capital da ilha). Ela nos levou à uma fraternidade ou mosteiro, uma casa de freis e monges. Eram 7 ao todo, muito simpáticos, alegres, festivos, cantarolando com violas e flautas; e sem fugir à regra doadores dos melhores vinhos caseiros. Antes das badaladas da meia noite do dia 1 do ano 4, quando nos dirigíamos para a parte alta no terraço para ver os fogos de artifício, um dos freis colocou sua mão em meu queixo como se mexesse ligeiramente dois eixos em cruz nos 4 pontos extremos do pescoço e num breve exame das faces, testa e pomo de Adão ele me disse assim: SEBÁ.
(...) Eu tinha 20 anos e ali começava a conhecer o reino.

MANUAL .X.

Esta é uma grande teoria compactada
Dentro dela listam descobertas Nobel
Enquanto estudantes passeiam com bolsas de petróleo
Na cidade dos Bispos o próprio recebeu o meu escrito
Saiba que cruzar o mar é como ir de uma sala a outra
E acredito que a minha sina é te encontrar na luz, menina
Creia, a divina providência é um olhar que aproxima
Uma nova dinastia linda imposta pela velha natureza
Sucedendo a ociosa e melancólica história com novidade
Ensinando a fabricar glórias com sorrisos e amor
Uma oração que tem a cor dos nossos olhos claros
Uma união tão forte capaz de gerar frutos bons

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

SET SET

Vem chegando a parada militar
E pelos canais abertos da modernidade
Discutem o passado ditatorial do país
Alguns com critérios únicos por vivências
Outros sem pensar que o sistema ajusta
Esquecem de olhar as caras das moedas
E encontrar um Marechal ou um General
Não encontram o curandeiro da poliomielite
Ou algum escritor de fábulas majestosas
Mas já pensou se um ditador assim quisesse?
Com certeza não seria com a ponta dos dedos
Para esse nível seria com a ponta da tinta
Que bem seria se as forças retomassem justas
Os militares de antigamente expandiam territórios
Entregavam por dever essas conquistas ao “Dono”
Os militantes de hoje são os filhos da hipocrisia
Comem e cospem, pagam porque roubam por isso compram
Então eu olho pra pracinha e vejo os meninos na bola
Não sabem o significado das siglas dos partidos democráticos
Mas estufam o peito com as baquetas em punho a espera do ensaio da bateria

domingo, 23 de agosto de 2015

NO SENTIDO LATO SENSU

Matei o porco
No sentido de ser o último garfo
Mas alguém matou mesmo o porco
Que em pedaços vai aos pratos
Quando os matrimônios ou nascimentos
Ou nas febras dos menus mais baratos

Mandei a carta
No sentido de responder os meus jurados
Mas é bem provável que eles me dirão
Que a minha formação não é daqui
Quando tanto quero continuar ali
Ou que as coisas que lá existem possam vir

Falei com ela
No sentido de mostrar a porta aberta
Mas na paisagem há tanto portas como janelas
Que em cada uma delas brilham setas de iluminação
Quando é importante atenção às armadilhas
Ou uma certa decisão de união

IRÁ NASCER

Nove meses nesta terra
Tenho estado neste Estado
Com o mesmo calçado raso
Com os panos surrados ganhos
As ladeiras não me cansam
Não me cansam os olhos largos
Alegram-me os amigos novos
Seus sorrisos me alegram
Eu procuro a Dama exata
Que na timidez me ensina
Suportar a minha honra e força
Na vontade dela ser minha Rainha

OS ESPÍRITOS DOS MEUS PAIS

Meu filho,
Obedeça aos mandamentos de seu pai
E não abandone o ensino de sua mãe
Amarre-os sempre junto ao coração
Ate-os ao redor do pescoço
Quando você andar, eles o guiarão
Quando dormir, o estarão protegendo
Quando acordar, falarão com você
A BÍBLIA SAGRADA.

AS

Entre o sol e o mar
Escolho o mar
O sol me escolhe
Que escolhe o mar

sábado, 22 de agosto de 2015

O VELHO DA TORRE MOTIVA O APRENDIZ

Você é um bravo
Cantador de hinos matinais
As noites te acompanham desperto
Seus dedos vibram cordas por saber as teorias
Seus passos movem um corpo encabeçado de mistérios
Ensino-te a sorte minha que é ter me escolhido por maestria
Os anos reinam antes do seu fim e o sol segue a trabalhar por si

O CAPAZ DIFERENCIAL PESO A FAVOR

Deposito todas as minhas fichas neste termo
E mantenho este dado rodopiando no centro
Na mesa deixo a planta da ponte que interliga
Além de redes de pescas as campanhas futuristas
Porque a justa recompensa é a natural aceitação
Uma certa injeção que faz a crença ser persistente
Esperança de um pódio mérito confiante em qualidade
Com certeza que a balança penderá para o que é bom

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

NOTA: A VELA ACESA É O FIM

*
A democracia é um sistema caduco
Tendo a necessidade de existir e deixar
Um recomeço baseado no que expandiu clássico

Dólar, as pessoas na rua do tempo querem
Dóllar, eu realmente quero a vista prao mar
Dólllar, a multidão tende a querer mais do que há
*

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

CRÔNICA: "O BURRO CHAPLIN" DO ANO 2000

Eu costumo estudar a vida
Nela está incluído o ser humano (sapientes)
Este é capaz de elaborar escritas, plantar alimentos
Lançar carbonos, cunhar moedas, construir moradias
E no meio deste manual de esforço trabalhista
Está ilesa a psiquê camuflada de filosofia
Ela funciona como uma fórmula capaz de distinguir a cigarra da formiga
Os monges zen ensinam a pensar dizendo: “bata palmas com uma mão”
Os sábios hindus tranquilizam os que são livres dos prazeres com infinito
Meus antepassados com certeza rodaram a roda que eu chamo vida em Cristo
E há quem ache mais fácil imprimir frases feitas a originalidades bem vindas

LER A LIBERDADE AO MUNDO

Inaudito é o não dito
Pero in audito é o dito interno
Mesmo que o direito da interpretação cale
É a expressão da bondade que mais prevalece
Como desejar a flor madura que procria
Filosofa com a coragem de quem anda em prima
Malucos ficam os que com as orelhas enxergam
Com os olhos sentem e com o nariz sorri
Não acabam as cerimônias começadas à tardinha
É castigo ter que produzir matérias para gozar alegria
É uma dádiva cantar maestrias contra a melancolia
Casarões de abertas portas, cores quinas decoram
Como a primavera volta nasce e morre sempre
Somem as poeiras do outono e do inverno, vocês verão

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

VELHO JOGO

Observe o manifesto
Está em tudo que age
Por isso as eras existem
Causa de algo maior que nós
Sente o frio aqui de cima?
Chegue mais perto da janela!
Vês as rajadas traçarem o seu destino?
Siga para onde as brumas gelam o seu coração!

A RECONQUISTA

Eu pedirei uma ajuda aos de "seu sangue"
Para que vá do seu país até ao meu
E quando lá chegar pedirei a vós que fique
Ou por malícia bondosa eu feche as saídas
Pois assim você não volta estando atada a mim
Mas como a minha vida é uma mistura de impossível e belo
Eu preciso de uma parte que deseja a realização das teorias
E você é justamente essa parte inconsciente que me desperta
A subir escadas parando nos degraus para ver se te encontro
Puxando aos pulmões um ar mais norte que sul
Sinceramente, eu quero primeiro cruzar o oceano
Depois achar o nome da minha rua
Ajeitar as ferramentas na minha mesa
E entregar meu coração em suas mãos

domingo, 16 de agosto de 2015

DOM KISS HOT E SANTO PANÇA em... O QUE FARÁS?

(...)
Penso que a repetição de acontecimentos é a prova que cada vez mais a tempestade aumenta. Isto está claro, escancarado. Este não é o meu espaço, não é o meu povo, não é a minha terra. Não tenho o meu fiel escudeiro, não tenho leais, amantes e agora não tenho sequer ânimo. Entre querer e ter há uma conclusão. Querer é igual a pensar. Ter é como uma realização. Neste caso, eu recebo o que não queria ter. E farei o de costume, continuar a ser.

NÃO

Não aos que vacilam
Aos que disfarçam união
Não aos que amarram o mais comum
Não às comunicações
Não às meninas que "me querem"
“Elas querem” mas elas dizem não
Não, elas terão
Não à democracia
E não a toda recomposição
Não aos sons de sopro
Aos passos certos
Aos que querem ser vilões
Testes sem noção, não!
Não à revolução
Não aos pais, irmãos, netos e sobrinhos
Não ao santo pança, ao velho sábio
Aos personagens e dançarinos
Não!
Eu tenho um dedo de unha curta
Que mostra bravo o não

sábado, 15 de agosto de 2015

A TINTA E O PAPEL

Um poeta não vale nem um copo cheio nem vazio
Ele é o copo e o líquido
Não ganha o pó da planta que dispensa
É o próprio fragmento ativo
Ele é o valor que vem depois
Depois que os vidros voltarem a ser areia
E os líquidos vazarem secas e sede
O poeta vive na borda máxima das coisas
Na alegria de chorar a dor
Ele dança entre a palma de um tambor
Entre o riso histérico dos magnatas
Ele cheira um aroma de tudo
Com o incenso defumado que o revela
Ele resguarda e assim não depende
Nem mesmo dos que leem
Porque segue motriz no pensamento
Independente como os giros que o planeta dá
Mas os expectadores precisam saber do poeta
Que o dinheiro acaba e eterno é o espírito
Que uma fagulha apenas é suficiente para gerar matérias
As partidas são de portos ou de super estações quaisquer
Certo é a chegada que acontece a cada pulso do relógio
Você já pensou na quantidade de ar que existe?
Ele também acabará pois somos moleculares compostos de fim
É com o punho que trabalho em ângulos totais
É com mente que se pensa o intelecto que se ganha
É com vida que se marca históricos nos calendários
É a morte que descansa a incansável obra de viver

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A CHEGADA DO PROFETA

A situação perceptiva
Seja em meio a ícones ou viventes
Dentre muitos acordes há tantos entes
Dotados de instrumentos repartidos ao público
Dessa peitoral imune, transcendente, total é participante
Sorte é ter felinos à porta quando a madrugada é eterna
Cheia de obras sonoras e posturas das mais vislumbrantes
Como ver uma Catedral de perto e sua imponência
É estar em meio à natureza e seus elementos
Esta dinâmica é o tempo manifesto vivo
Também conhecido por Deus
E digo mais
Abertamente
Mais que qualquer outro
Um eloquente
A Era de Aquárius
É brusca
Mais que o não
Da humanidade
Vigente é ela
Que vela todo ato
E prepara
As contrapartidas
Das desconstruções

domingo, 9 de agosto de 2015

INFINITO .*J*.

Hey .*J*.
Tenho mais um texto pra você
Sua estufa tem algumas espécies de flores
Mas eu quero lhe doar o meu jardim


Hey .*J*.
Eu fiz 5 gols para você
Tenho as entradas para os jogos todos
E o trampolim para as piscinas nas Laranjeiras

Hey .*J*.
A ponte está quase chegando ao outro lado
Eu não sei se vou de avião ou de barco
Mas certo é que vou correndo para o seus braços

Hey .*J*.
O tempo passa e as marcas surgem
São raros os que expõem sua essência
Basta um só seu sim apenas para alegrar meu coração

sábado, 8 de agosto de 2015

PUXE UM BANCO

Poder público, te vejo decadente sem forças para criar
Privados engenhosos, sois ociosos nas varandas da ganância
Poder mesmo tenho eu e mais alguns poucos, vagabundos
Em meio a “granfinagem” feliz por portar mixarias descartáveis
Essa joça ainda anda com postura, sopro e uma mão na roda
As óperas clássicas riam comparando seu ingresso gratuito
Aos acúmulos de caixinha como dízimo aos artistas bons
Os executores não são pagos apenas pelo que fazem
São condicentes às tapas (cabeçada) que impedem as alternativas
São dependentes como o líquido é do copo para ser usado
E o lamento é que ao invés de ser matéria pró acadêmica
É perda de essência que tomou as solas e as palmas da animação

O GRANDE AS É UM NÃO PRA QUÊ?

Há um texto sem ponto findo
Que minimiza os formados todos
Que tece a seda em linho das camisolas
Que conquista Damas além dos mares
Este texto desemburra as feras que acordam
E compõem os acordes dos que tocam
Abrindo as portas através da dança estática
É um texto que sozinho atinge o mundo por completo
Por estar vivo como o fogo que provém de uma fagulha
Bem guardadas são as lágrimas do desespero
Este texto estende ao entendimento máximo
É capaz de escolher qualquer cidade
Que moradas são passagens
Desta vida por inteiro

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

CONVENCER

Quando se prende a um item dentre a infinidade de ícones
A filosofia é um estado lento onde os participantes são equivalentes
A imaginação nos leva a Mundos extraordinários
Criatiff Malta – Criação do Mundo
Santa terra onde existiram seres, extra! Vidas!
Isso antes da vida de Cristo na Terra
Isso quinhentos anos antes de Cristo
Aswatta Natura – Tempo Exato
A criação de seu próprio Pai
Cristo é Altíssimo porque diante do Diabo
Demonstra em calmaria os poderes infinitos de Deus
Que é um terceiro olho aberto ao Universo
Infinito que tudo concentra e flui naturalmente
Entre os dois olhos fechados da face há um portal
Porém todo dispersar bruto encontra o recomposto rápido
As Roseiras de Espinhos não são coroas
Latto Existent – Agir Ação!
É a cultura tradicional que devemos respeitar
Faz notar nosso lar de origem, onde se esconde nossos instintos
Cristo revolucionava a cada dia, a todo momento
“...Já que Jesus sempre se referia ao Reino como um campo em que um semeador saiu a semear, ou uma rede atirada ao mar, ou a uma festa de núpcias, ou sobre as aves do céu e os lírios do campo, está claro que esta divisão pré-cartesiana foi fruto da mentalidade patriarcal dos pais da igreja, não do Cristo...” (Joseph Campbell)
Também, pois Tudo é parte do nosso psiquismo
A floresta vasta, ampla, representando o nível desconhecido
Sim, finda, tudo acaba, tudo morre e deixa de existir
E existir novamente simboliza a bondade pura que emana do Criador
Os filosóficos questionam o exato
Eu resguardo intocável pelo exótico
A base serve o tempo evolutivo

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

POR PESSOA

Eu escrevia porque a luz que antes me era no fim do túnel agora estava tão próxima que clareava meus pensamentos mais internos. Deste impulso magnífico surgiram contos e dedicatórias, histórias e canções que um dia ainda serão decerto. A minha pausa se dá por perda da verdade que nunca tive, um amor arrebatador justo como o sim que vence o não. E estou agora a meia luz do dia que acaba debaixo de um coqueiro em alto mar comparado a um náufrago, talvez Camões, que ao invés de salvar os seus amigos nadou em busca dos seus textos. Serviu, pois, de inspiração aos Sebastianistas ao mesmo tempo que me assemelho deste, também difiro quando ao fogo levou papéis molhados, ao fogo eu levo a minha desilusão.

O MESTRE PURÍ

Eu vi um rabo de baleia
O bico de uma arara
Aliás, eu vi diversas aves
O quadril de uma garota
As barbas de um moço
Eu vi a meia lua, os orbes
Eu vi os dentes dos lobos
Vi a savana dos elefantes
A realeza nas jubas dos leões
Vi torres e janelas de cidadelas
Vi olhos, flores e cascatas
Vi bocas, faces e santidades
Vi monstros, espadas e medalhas
Jarras, taças, vi índios e escadas
Vi rios com peixes, répteis e anfíbios
Muitos totens diagonais e ângulos retos
Eu na verdade me deliciei a contemplar
Eu vi um almanaque cheio de portas para entrar

terça-feira, 4 de agosto de 2015

O PESSOA VIRA LETRAS

“O poeta é um fingidor”
Esta frase é de outro poeta
Ele nunca sente dor
O poeta é um fingidor
Os poetas andam apaixonados
Pelas musas que os inspiram
Eu estou apenas apaixonado
E isso não é mentira
Não sinto dor
Isso é verdade
Porque o que sinto
É uma vontade
De sentir a realidade
Que na impossibilidade
Vira letras

FINITO .*J*.

Havia um foco claro
Ela era a única mira
Eu lancei o dardo ao máximo
Que desvaneceu na meta
Levantei bandeira branca
E abaixei a guarda triste
Porque os desencontros gastam
Todo o amor guardado a ela
É o silêncio que amarga
Minhas peças se recolhem
O horizonte ainda é sina
Minha próxima chegada
Se a palavra vier um dia
Seja agora, seja um raio
Minha fé é inabalável
Minhas forças ainda existem
Eu fui dela toda hora
Ela não quis ser a minha
Eu desenho o destino
Ela apaga o caminho

DESABO .*J*.

Desabafo por querer
Como um simples ser
A quem nem quer saber
Ser tão importante luz
A culpa é minha por querer tanto
A beldade etária que se forma
Só não conformo com o silêncio
Entre casas de mesma bandeira
Ainda é perto, ainda insisto
Mas falho na lembrança por ter te visto
Em suas mãos meus planos mais antigos
Eufóricas chegadas em busca do elo
Ansiosas partidas conjuntas descobertas
Não sei se aguento olhar o tempo
Rever os textos que edita um livro
Não, não creio em nada fazer para algo acontecer
E o que me resta é respirar, abastecer a imaginação

CRÔNICA: O IMPERADOR

Se o Coliseu foi palco de batalhas navais então... Eu não estou nem “tchum” pra queda da bolsa. Estou acostumado com baús. Cá pra mim isso é uma tática dos saqueadores de antigamente. Um terreno zerado não é um terreno estéril, e nem nunca deve ser. Nele é bem visto as possibilidades de crescimento. Ora essa, a balança comercial, meu Deus, tenho que convoca-lo novamente o Senhor em fone luso. Quem não enxerga o peso de estar disperso e ao mesmo tempo conectado com o globo? E o Mundo todo quererá estar conectado com você mesmo? Bem, lê aí e sente o peso. Cá pra mim isso é outra tática do movimento renovador. Cada texto mostra a fórmula da construção da história. Agora, prove, sentiu o gosto? Talvez o dinheiro te convença mais a ir ali e comprar um biscoito. Não quero mesmo me preocupar com dinheiro. Feliz é quem não se preocupa com isso, seja por muito ter, algo ter ou nada ter. Eu não me situo em nenhum desses patamares. Russell (Bertrand) já dizia que há tantos alfinetes produzidos, que o stock se mantém por séculos, e ainda fazemos movimentar matérias sobre esse produto. Isto é só um exemplo de importância sobre o valor de um produto e seu suposto uso. Prestou atenção? Produção de alfinetes. A bolsa é um compartimento monetário que indica em escalas baixas, médias e altas, se ela está vazia ou cheia, levando em consideração a movimentação de valores dos alfinetes, dentre uma gama inimaginável de outros produtos, mais ou menos utilizados. Pá, pô, eu me preocupo mesmo é com a água. Ela tem que brotar, tem que existir, tem que compor os alimentos e seus ciclos. A água tem que estar limpa, sem cheiro, sonora, sadia. Foi então que o Seu Manel contou uma piada ou um caso melhor será, para o malandro. Lá em Portugal tem uma estação. Uma estação de tratamento. Uma estação de tratamento de águas. Uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR). E o malando perguntou sorrindo, assim: Só uma? ––– Na verdade é uma rede subterrânea de captação de águas de polos urbanos e ou industriais que são canalizadas para específicos sítios (locais) científicos e tecnológicos capazes de minimizar um dos mais antigos impactos ambientais do homem na terra, a poluição dos rios, gerindo assim a qualidade da água e consequentemente a qualidade de vida das populações em tempos modernos, capaz ainda de produzir energias renováveis, como o biogás, e em outros casos biomassa e adubo... E que abrange grande parte do país. Este conjunto de estádios novos são todos utilizados? Que tal dedicar um para colocar os políticos corruptos todos lá dentro? Para quê? Para um jogo entre eles? Nãã... Tzâ, eles serão os espectadores. E quem jogará com quem? Que tal a Armada e os Federais? Ótimo! E quem será o juiz? O Imperador! Está ciente que os torcedores xingam, certo? Sim, ou eles se convertem ou perderão a voz, pois o jogo é amigável, mas não tem fim.

NACHIKETAS

O ego é uma mancha perceptível
Está em toda parte animada
Está nos "mudos"
Está nos "surdos"
Está nos bobos
Nos maldosos
Nos jogadores
Nos vencedores
E nos derrotados
Está nos invejosos
Nos que se apegam aos troços
O ego é como esterco
Dos esgotos, currais e galinheiros
O ego só não está em duas coisas
Na vida de um iluminado (consciência)
E na morte que tudo acaba

domingo, 2 de agosto de 2015

TRI

JAH
*
A revelação dos planos
Passa por portar panos
Pois são extensões no corpo
Móvel em impulsos
Que ativo age
O REI PRESENTE
*
Naturalmente
Como a tela
Que é base
De uma bela nova branca
A mortandade chora
A volta alegra
O AMOR
*
A vivaz ausente é reluzente
Todos os almanaques existentes
O meu nome
É a minha paz

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...