quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

EIS A FACE DA TEMPESTADE

Começa com pingos maiores que qualquer pratinha
Faz mini rios de enxurradas com barquinhos de folhagens
Pois as árvores são imensas, são imensas árvores
Tomba outros caules que pretendem ser arbóreas
Lava em três minutos qualquer pessoa antes imunda
Limpa esse cimento quase estéreo pois a força é bruta
É uma coluna d`água porque o sol é rei e toma as gotículas
Suspende a massa toda numa dança ao som de raios e trovões

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

DESEJO O ANO NOVO

Poder continuar a travessia
Sobre a terra e o fogo
Frente a água e envolto em ar
Humilde no aprendizado de cada dia
Orgulhoso por repassar o que quiserem
E ter melhores condições de vida
Isto engloba matéria e espírito
Autonomia para poder realizar
Criar quem vive já e mais, procriar
Desejo ver o campeonato carioca
Continuar filosofia, ciências e letras
Dormir mais à hora certa
Comer manga a escorrer pelo queixo
Rever conhecidos e executores
Amores e mestres antigos
Desejo ser exatamente o que sou
Para ter condições de andar convosco

UM POUCO MAIS

Os Titãs me pediram pra reclamar da sexta
Andam a tentar me sugar em pé
Não finjam que confundiram com açúcar
Não tem sabor propriamente
O menino da estação já havia me dito
Abaixe os preços, por favor, está tudo muito caro
Pensava ele que era só levantar os braços
- Ei, arranja-me um copo, se faz favor!
- Sim, um minuto, mas tem que pagar dois
(¨¨)
- Aonde você estava mesmo?
- A questão é: Estão pensando que eu sou quem?
- Isso complica um pouco mais. Quem é você mesmo?
- Alguém capaz de revelar a extorsão
- Isso quer dizer que você é...
- Suuu... Silêncio. Um pouco menos, irão querer mais

domingo, 28 de dezembro de 2014

***CUBA***

Se O Rappa canta “me abrace e me dê um beijo” e ainda diz “faça um filho comigo”, por que é que eu não posso olhar bem dentro dos seus olhos? E aproveitando o embalo. Se Leonardo Da Vinci, por que é que eu não posso dar dois? São questões que afirmam a liberdade.

ALMANAQUE

O Ministério não prende ou trava ideias próprias
200 pés de sumo procriados que gerarão pratas
Quando pisa a uva para o sustento desde tempos memoráveis
Onde a alegria hoje é o compasso da reunião amiga forte
E não há espaço para tristeza, nem cheiro dela, ninguém chora

sábado, 27 de dezembro de 2014

POUCO É ALGO MUITO IMPORTANTE

Crônica:

Eu tinha 15 reais
Ainda tenho menos
Podia dizer que não havia
Se não houvesse de fato
Mas há, ainda
Para constatar que suporto
É um comportamento humano
Digo mais
Cheio e diversificado de sentimentos
Ora pois,
Fácil como a língua cárnea abençoada
Misteriosamente oculta é o páreo
Porque de uma cidade à outra
Há estradas onde morros são corações de copas


*** Para os filhos vindouros***

PAR

REINA
*
Dama
O tempo passa
O paraíso é uma dádiva
Pousa e encanta a nobre gente


REI
*

Pede
Tem
É

ESPERA

Enquanto para uns é dia
E para outros é noite
Para o sábio é igual
Supremacia, pois, vigente

CEDIM

Viver com o que acabou
É tempo consciente
Atento como um ápice
Mais sonoro que a manhã

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

JUIZ FEROZ

Eu discuti sobre imagem. Só acho justo alguém reclamar a sua própria imagem exposta ao Mundo quando é isento por completo da participação do Mundo moderno. E vejam bem, um dos símbolos da modernidade é o espelho. Se uma pessoa se olhar no espelho e não gostar do que vê de quem é a culpa? Outra ferramenta é a fotografia. Pessoas têm nome e imagem. Estas duas coisas são apenas coisas banais. O que devemos realmente pesar é a essência, o que emana do som, das letras, as consequências das opiniões, o resultado das ações. Para hipócritas ditos radicais, lembro uma radical entre os radicais do passado. Faço assim uma homenagem à “Princesa do Brasil e quase Reina Del Plata, Carlota Joaquina”: NÃO OLHEM PARA MIM!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

PARA A PINTA

Eu vi o trem passar e ele não levava passageiros
Eram muitos vagões de carga com ou sem bauxita
De onde eu vim o comboio levava muita gente
Demorava uma hora e quinze minutos para percorrer 55 km
A pé eu já fiz este percurso em 3 dias, acredite
Uma vez entrou no trem uma família humilde
Todos pagam o passe por mais que o pica* não veja
Era a primeira vez que o filho mais novo sentia a máquina
Eu ajudei dizendo onde era a sua estação de destino
Tive tempo de dizer que aqui em Minas há Maria Fumaça
Como eu disse todos pagam o transporte público
Custa o necessário para evitar greves ao máximo do salário mínimo
O que quero dizer é que meus amigos ganham a raspa do petróleo
O suficiente para terem gasolina “y otras cositas más”
Eu só tenho moedas velhas, um euro novo e quinze reais desbotados
Contudo vale uma viagem ao meu lado, seja de trem, a pé ou a cavalo
É fascinante. É como um almanaque inteiro vivo. É uma maturação instantânea
______________
*pica: Apelido popular dado ao fiscal do trem que utiliza um instrumento que fura (valida) o papel da passagem

ALÁ SARA O MAGO

Resguardo as lembranças passadas dos dias e noites muito mais amenas que agora exceto quando em outra estação extrema de empedrar gotículas do pulmão que os ares me trouxeram liberdade como um forasteiro visível aos olhos dos que esperam algo mais que a passagem igual aves migradoras à beira rio comedoras de cristais internos dentre ossos das cabeças dos cinquenta peixes que estudei para aqui trazer um curso velho percorrido desde o mar até o fim do mundo (Finisterra) onde imagens registradas são expostas nos botecos e os papos recheados de mistérios logo após um breve trago poderoso e um cheiro de beldade feminina misturada à poesia sem qualquer vírgula que pousa ou pausa até ao ponto inicial.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

CREDO

A insônia existe em todo lugar
O inseto tem que picar logo na palma
A unha que incha a carne do canto por causa do dente
O desenho rabiscado de uma criança sadia
Abstratos que um dia decorarão paredes imensas
O arqueado horizonte de barrancos da cidade de cresce
Ora penso que os centros com nomes bloqueiam a cultura
Mas os dias passam seguindo o ofício da arte constante
Quando o calendário programa pompas nas horas marcadas
É que a glória tem duas faces apenas
Uma é a vida
Outra é a morte
Ambas conquistas

sábado, 20 de dezembro de 2014

ISTO É SÓ UM CONTO DE RÉIS

Dizem que certa vez o Imperador Dom Pedro vinha a cavalo de Minas Gerais para São Paulo quando num súbito de emoção desenfreada por conta do seu fardo acumulado desembainhou sua espada às margens do Rio Ipiranga e gritou: INDEPENDÊNCIA OU MORTE! De acordo com o seu prestígio era óbvio que sua comitiva armada não daria a morte a Dom Pedro, mas sim a chave do seu destino guardado, naquele momento entregue ao povo como um presente incomparável. Um caipira que ouvira o Dono daquilo tudo esbravejar esta máxima consequência teria dito a seguir: Se um pedaço desta terra agora também é minha, meu Dom Pedro, plantarei neste terreno alimento para que a sede saciada por este brado seu seja para a realização do seu desejo em criar um Mundo Novo. O Brasil é exatamente isto, um conto de reis.

II - PRIMEIRO

MOVIMENTO VERDE

ATO DE* HUMILDADE * No Fear *

PARA SER

Eu
Preciso
Tempo
Barco
Redes
Anistia




I - PRIMEIRO

MOVIMENTO VERDE

ATO DE MOLHA

Regênstato Prescritas Grandificata 

(Criação de Palavras Baseado em: http://www.munduspartum.blogspot.com.br/ (* * *)

R.P.G.

A chuva não me mandou embora
É vero que o éter emanado como a maresia
Das árvores quando as copas estão cheias, são abrigos
Corredores entre as pontes onde a maestria delicia a existência
Que é a mesma equivalência em outros córregos e personagens
Dizem que a obra é forte pois resiste simples e absolutamente
Equânime conjunta abstratamente eloquente se assim quiserem
Vento traga vapores d`água deslocados pelo o astro
Campos férteis alimentam toda gente, querem mais mapa?
A sequência do passado é isto pois, voltará emergente

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

MINAS

Mãe,
Quê que isso, véi (a)
Que alho "potentoso" é este?
Levanta até defunto
Sorte de quem casar conosco
Saberá o segredo da receita
Fiz um mexidão na madrugada e fiquei até bobo
É por isso que vem tanta gente aqui em casa na hora do almoço
Briga comigo não mas eu tenho que dizer
Minhas “férias” vão acabar
E eu devo ir para algum lugar
Sem nunca esquecer você, Sra.
OBS.: Ai, que perigo!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

DEZTEM

A minha musa é muito jovem
É conhecida como princesinha da mata
Mas eu também tenho uma praga
Que é a mais velha conhecida minha
Não falarei sobre ela, pois desanima
A minha musa paira na memória
Cruza o mar atlântico onde também mora
É a Dona das palavras que retratam minha casa
Digo, minha terra agora onde piso quieto
Onde as bordas das calçadas tem poeira acumulada
E os rios de outrora eram límpidos com patacas
Hoje as pontes quase caem aos pedaços
E o centro mais parece a central da Índia
Com cavalos entre gentes e gramíneas
Nada errado porque a idade da menina que espero
É a mesma idade resistente das florestas
Sim, misturo rio, terra, verde e mar
Pisos, tetos, gentes, cores, portos e cantares
Tudo isso porque o tempo voa e vence as miragens
Realidade pura essa guerra que é viver amando assim

MANUAL D.K.

Educação cívica
Para honrar a bandeira hasteada no Palácio, em consulados e representações
Para arrepiar a alma com a letra do hino que ajuda a valorizar-nos
 
Educação ambiental
Para louvar a nascença nossa num mundo abundante de vidas
E saber que um papel no chão sufoca um peixe com mil ovos no rio

Educação no trânsito
Para respeitar andantes ancestrais
Para distinguir velocidades, massas e chegar vivo a tempo

Educação física
Para estimular a união e a competição sadia
Para vencer o ócio e a química das drogas

Educação religiosa
Para contar histórias que são causas desta história agora
Para matutar de onde vem a cisma de achar que somos donos de alguma coisa 

Educação sexual
Para explicar que o corpo é o inventário mais precioso para a procriação
E a saudável manutenção do corpo conjuga-se à saudável maturação da mente

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

ANGU

O movimento verde dorme. Acorde!
O mestre disse que acabou. Comece!
Eu sou um bandeirante. Calma!
E venho com a Lusitânia. Forte!

Sentei à mesa cheia
Falei com toda gente
Pesquei atualidades
Estou na nova era

Será impactante
Se os vivos veteranos
Passarem vista fina
Filtrarem a arte buena

Reúna no Colégio
Na mata há um prédio
Projetado ha muitos anos
Por reais conjuntos belos

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

VOLTA OLÍMPICA

Nos extremos da cidade chegarei com pés e fé
Além das vias que cortam pastos entre morros
Toda reta lisa leva rápido ao fim da estrada
Mas as curvas exemplares dos maestros de artimanhas
São retardos positivos para serem renovadas fidalguias
Andorinhas que em dupla pousam na janela da cozinha
Deve ser um bom sinal que o verão virá em companhia
Toda obra que tremula deixam linhas d`águas protegidas
Valorosas simetrias que perpetuarão por um só dia
Um só dia que significa o conjunto de um tempo desta vida

domingo, 14 de dezembro de 2014

Uma forma de entender a vida é a concentração
Acredite em mim, eu sei fazer meditação
É sempre importante dizer a verdade nos olhos
O que eu não poderia deixar de fazer era tentar e fiz
Pois deixava claro justamente aquilo que você não quis
Sinceramente não busquei tanta gente como a ti, mas tanta gente sim
Tava na cara que tentava algum diálogo mais próximo além das mãos
Ora, você conseguiu que eu fosse embora sem beber um copo caro a mais
Ou pensa que inações não têm reações? Em qualquer plano há!
Não pense que sou apenas um vagabundo flautista e poeta, sou um pouco mais
Não compito com o meu sangue, sequer desejo mal aos meus inimigos
Constato que buscam mais o meu bolso furado do que o meu rosto comum
Amargos revoltos voltam-se contra os seus, os meus, eu não posso deixar
Melhor seria se não houvesse complexidades e sim intimidades entre nós
Já somos crescidos, temos a língua, os olhos, a boemia e a simpatia
Somos amigos por assim dizer e eu estou de braços abertos pra você
Contudo, respeito, toda vez que quiser esta distância maior, assim terá
Por fim, terá você poder, dizer que não tem ninguém para eu voltar

CAUSO: O RIO, SÃO PAULO EM MINAS

Oh Chiquim, você viu que o cavalo de São Paulo comeu poeira por causa dos cascos do cavalo do Rio? Em Minas, os cavaleiros argumentaram se aquele feito dos cavalos do Rio poderia atingi-los: “Será que ele fará o mesmo conosco?” Vou te contar o que o condutor da minha carruagem viu, pois em suma ele vivenciou o passado e este está entendido. Vamos lá, ele me disse mais ou menos assim: “Moço, eu vivo no campo desde quando nasci mas de vez em quando vou pro mar. Acabei de chegar de lá agora pouco e já estou com bicho de pé no dedo da mão. Meu envolvimento com os cavalos – que antigamente eram chamados de bestas – é feito de forma inteligente. Sou seguramente tão adaptado ao assunto que lido até com as ferraduras. Inclusive, hoje, quando reunimos a malta mais uma vez, cada um mais forte que o outro soube que o cavalo de São Paulo não vencera qualquer corrida em 2014. Isto fez com que o cavaleiro condutor se calasse e concentrasse nos treinos. Na verdade seria conveniente que o cavalo perdedor comesse rações com alto teor vegetal nutritivo para se fortalecer e entrar na próxima corrida. Tenho certeza que depois daquela poeira nos olhos o cavaleiro de São Paulo não saberá nem quantas patas tem o seu cavalo. Digam a ele que tem a mesma quantidade de patas que o cavalo do Rio ou de Minas. Depois de algum treino, seria interessante convidarmos o perdedor a vir ao nosso haras (eu costumo chamar de campo onde se domam os selvagens). Oferecemos-lhe um banquete para se fartar. Depois que o bucho estiver cheio perguntaremos se conseguirá montar. Na verdade será um teste para saber se a culpa é do cavalo ou do cavaleiro. Caso seja do cavaleiro, ele será rebaixado a limpador do mato fermentado. É preciso fazer isso para garantir o espetáculo ao público de vários escudos e bandeiras vindos de longe já acostumados com este rito. Caso a culpa seja do cavalo, então, o cavaleiro será incluído tal como outros saudáveis já estão. É um esforço necessário para não se perder pessoal com algum alcance, pois se ficarem à margem o olho grande cresce e isso é uma chatice danada. Enfim. Leve este comunicado com muita seriedade. Se ele não quiser aceitar o nosso convite sugiro então o seguinte: Quando o seu cavalo correr pelo lado esquerdo e não houver nenhum movimento por estas bandas saiba que o núcleo se passa pela direita e é ali que as coisas mais extraordinárias acontecem”

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

OUVINTES ENTRE MUROS

Se você pensa que o que me agrada é fachada supérflua
Não sabe da beleza interior e perde-se na essência do poder
Esta frente fraca não passa de uma simples vista de olhos rápida
Mindinhos ao alto, gargalhadas forçadas e pregas assadas
Não entram na mala que tenho abarrotada de natas
Pelo contrário, essa farsa, de uma panela sem pressão
É notável, faz-me são e tão ileso quanto a fortaleza de um farol
Como a calheta delta inversa de um corguinho raso e a linha do trem
Estes são cenários que ajudam situar a posição da formiga e do leão
Por isso, brother, saiba de uma vez por todas que Pisa cairá
Mas eu não

CHECK

Basta um trago de absinto em fumo
Para parlare italiano astuto
Onde sorrisos sonoros são graves
Absurdos goles de encanto
Venham noites calorosas, venham
E mulheres encantadas belas
O seu sopro flui em terra
Seu cajado pousa junto a raiz
Onde as conchas que venero
São do rio da Imperatriz

QUINTAL

Quinta quentinha
Tinha telhados no céu
Quadra, nuvens e chuva

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

IGUAL

Parece que o sal é mais salgado
Que o doce é mais melado
Parece que a parede do quarto é sem cor
Que o calor impera à noite
Parece que as calçadas são portuguesas
Que as crianças brincam sempre
Parece que as montanhas são ondas do mar
E o ofício é bem maior que caminhar
Mas é tudo a mesma coisa
E isso prova que a grandeza do abstrato
Tem uma mania de iludir o fim da história

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

É PARA MIM

The Lions seguros
Na mesa estendida
As garras medonhas
Preparam as feridas
Um solo tamanho
Estratégias em vista
Você viu o anúncio?
Eu vi na TV que educa ativa
O plano começa no mês 1 (um)
E passa indiretamente por mim

domingo, 7 de dezembro de 2014

POSTO

Depois de escrever quase tudo que senti
E desenhar o que aflora agora em mente
As paisagens são retratos de lugares quentes
E os cômodos deste templo em construção
Trazem a sensação de uma missão cumprida
Que foi fazer a respiração comum da vida
Sem frutos que me enchem as mãos de níquel
Ou celuloses coloridas de animais silvestres
Mas em paz ciente do contínuo ofício de existir
Para colher mais do que posso ter para distribuir

sábado, 6 de dezembro de 2014

GENTE GRANDE

O moleque que falou comigo na estação
Pediu que eu baixasse os preços das coisas
Mas eu acabara de chegar à terra gigante
Com as conquistas que ele perguntava quais eram
Disse-lhe muitas, como as tivera e até as próximas
Despedimos e ele fora para longe sorridente
Enquanto esperei mais uma hora a minha frota

COLOQUE SEU PANDEIRO NA CABEÇA

Entregue ao povo
Com os quadros em mãos
Seco após enfrentar o destino
Por descobrir o segredo de Nachiketas
Que é preferir estudar a vida
Sem se preocupar com a hora da morte
Assim ganha prados floridos de polens
E centenas de cabeças esculpidas em pedras
São as dádivas que enriquecem a alma
São as bases os tesouros das pirâmides

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

DEUS EXISTE

Ei, Mestre de Avis
Eu vou a cavalo pra moldar as pernas
O meu grito de guerra tem pulso
É um silêncio profundo forte
Que ecoa como estrondo de trovão
Acalenta presas e garras de leões
É um drama pensar que o tempo nos vê
E comédia saber que não vemos o tempo passar
A evolução tende a olhar para o céu da via
É ali que se encontra a verdade absoluta

COMITÊ A PRECE

A parte fechada da porta aberta
Me mostra uma gama de rotas fantásticas
Galadoardo de orbes como em Santiago
Neste tempo da Era dos jarros de Aquárius
As consquistas vindouras serão perpétuas
Pois a força da matéria me mortifica
E a força do espírito me salvaguarda

domingo, 30 de novembro de 2014

ÓSCAR

Dois rios d´ouro
Meia pataca brilhante
Voa el niño cantante
Um vinho assado te espera
E um frango tinto, kalispera

MANTRA PARA KALI

Steep
Paradise sky
Son of Marthe
Psychedelic abstract
Da garra da Malta que é brava
And estopim de muchos deseos
Como sete cabeças the dragons, colores
PARABRAHMAIARASITASITAGAHATA!
 

AUM

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

TEL A HEKAMIAH


Para onde você vai?
Para o paraíso
Literalmente o paraíso
E como vai chegar lá?
Pegando um trem que voa
E lá, o que verá no céu?
Garças brancas como gaivotas a cruzar o meu quintal
Haverá harmônica?
Não haverá agonia
Então continuará a agir?
Em florestas, rios e pedreiras
Pensará além?
Sempre a lembrar o que vivi até aqui
Ide

CONFISCO E SEM FISCO

O assunto político monetário me agrada cada vez mais
Faz-me preparar uma questão aos senhorios privados
Se eles se preocupam com os tetos caindo aos pedaços
Enquanto recebem escondidos sem passar recibos das finanças
Em período de chuva o espaço interno precisa ser aquecido
E o calor queimado no chá que ferve cura a pinga da narina
Dos indivíduos que invejam até o cisco do meu olho
Por isso confisco o patrimônio todo sem dó que acabe
Porque fisgo os melhores, utentes do Cante Alentejano
E filtro o resto da tralha que insiste em cobrar caro

NOVA YORK ST. VINCENT

Gata literal
Em Nova Iorque
Pontos pensares
De luz contínua
Minha verde esperança
Alcança o solo de um Estado Nobre

ATENTO!

É exatamente quando alguém te diz
"Não te aguento"
Quando você pensa automaticamente
Que a diversidade de gentes
Mede-se no convívio experimental vigente
Porque a vida é um mistério pleno
Consciente esteja para teres luz
E eu vos digo mui extremo
Cerca do apocalíptico
Como expulsar o Anjo Gabriel do paraíso
Então partido
Esta terra tremerá

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

COM AS PRÓPRIAS MÃOS

Se a lua encontrar o sol
Eu vou casar com ela
Se um time do meu País ganhar
Eu vou ter que festejar
Se algum bebum de vinho cair na rua
Eu vou levantar
Se houver uma menina linda ao meu lado
Eu vou olhar
Se outra coisa mais acontecer
Eu vou registrar
Se tiver que ir
Vou voltar
Se tiver só a roupa do corpo
Eu vou sorrir e usar
Se tiver dinheiro
Eu vou movimentar
Se alguém me quiser mal
Vou viver mui bem de papo pro ar
Se a sorte me quiser
Eu findo o azar

terça-feira, 25 de novembro de 2014

ENSAIO EUROPA

Diga aos outros para verem a Europa! Ela é berço de uma das muitas civilizações da história. Não é o mais velho continente mas a mais velha das modernas organizações sistemáticas. Com ícones desde a pulga do rato, passando por bruxas ardentes em fogueiras e reis que perderam a cabeça. Até um apartamento na estação espacial. Europa tem as portas abertas pra estratosfera. Se bem que é mais fácil identificar o lado esquerdo da Europa no mapa, este, o ocidente atlântico. Porque o oriente da Europa embate com o oriente todo de fato, asiático, naturalmente. Sem querer levantar questões conflituosas por religião, mas até mesmo por conta das moedas. Nem toda Europa é unida, tão pouco homogenia em crenças, fisionomias e poderios de economia, exceto geografia. Em questão financeira, seguramente na Europa mais da metade da população jovem têm condições de entrar nesta conversa. Pelo fato da facilidade em possuírem ferramentas e tecnologias que conectam instantaneamente com o Mundo. Assuntos, locais, imagens, sons, personagens da baixa, média e alta globalização. Nós queremos planejar futuros sobre esta velha terra calejada de tantos acontecimentos. Temos mesmo que olhar para o passado e comecemos pela comunicação. Houveram aqueles que subiram em caixotes em plena rua sem calçamentos. Em meio a cavalos e chapéus para propagar Shakespeare e outros teatros. Certo é que fizeram precursores e por causa destes é que fazemos hoje nós o mesmo para finalidades mais banais do que o próprio benefício da arte cênica. Atos simples destes feitos com tanta facilidade agilizada pelo teclado. Que ajuda a destacar as imagens que revelam novos prismas. Esta é parte da cidadania que acontece.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

NATAL SAL


E quanto ao bacalhau
Que degustado em ceia
Na terra hospitaleira
Com mais cheiros de manhã
No bafo do calor do sol
Tempestade de esperas belas
Por tantos quantos anos
Oceano é o estudo do globo
O grafite do Mundo maravilhoso

domingo, 23 de novembro de 2014

DO BARCO DO REI

*** Del Almirante da Heroína de Almería
"Aos que fazem parte desta crônica"

Um bando de capitalistas na mira da luneta, às armas!
Um bando grande quase totalista, xeretas, apontar!
Um barbudo e mais uns quantos batuqueiros ditos justos, se sobreviverem ao fogo
Vocês, diante do cronista nato de mille milhas no Mundo
Se perdem nas conquistas suas não escondidas frente à fuga do instintivo bruto
Têm pois, sons que coram tonalidades expressivas que vós deliciam
Enquanto é mais fácil o sócrates ser preso quando chega à Capital
Do que eu receber o dinheiro do passe por ter partido próprio
Não me venham com demagogia nem menores honras destas
As traições por sede de acúmulos tais quais as dos chefes
Dos bares que vendem o líquido que bebo de graça em tonel na minha própria casa
Em bancadas com formas que eu mesmo faço para ustedes usarem os ossos
As esquinas de Minas diferem desse causo pois são Quinhentistas, brilham
Saibam que quem não vê presente simples somente ganha momentos rápidos
Provo então que entregue posses a quaisquer outros periféricos
Iludidos perdem qualquer ciência humana avançada de razão nobre
Saliento que o PAPA é poderoso e o seu trono é de madeira, paus, naturaleza
A espada é o ponteiro do relógio fundido à pedra férrea no fogo que constrói
Negações ao Ouro é castigo inevitável, pena igual ao impertinente que nega
Coração que passa sem ser visto é dito o nome sempre forte Dom que ascende

O BARCO DO REI

Navega mesmo estático
Imune às ondas bravas
Perdura equânime em voto
Vence a ilusão de maya
Farol ardente luz
Transporta o mando em mãos
E ronca quando aporta
Trazendo a comunhão

sábado, 22 de novembro de 2014

LEI HIPPIE

O céu é nosso teto
O chão é nossa estrada
As árvores são paredes
Não há portas fechadas

* * *

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

PIRÂMIDE DA FALA FEITA

A rua que sobe para a república dosa
Armada em cruz, espada e coração vivaz
É a praça do deus do vinho ao dente rude
Que tem casarões nas ruas com rodapé virado ao tempo
Como Ítalo-Firenze dos artistas eternos de antigamente
Para observar quem passa a pisar passarelas e folhagens
Porque abundantes campos e cidades são sagrados e bentas
Capaz de alimentar os abrigos dos caminhantes e dos presentes
Depois de praticarem ações sonoras de várias espécies existentes
Desde as linhas que definem a alegria de um mosaico exposto ao povo
Até as tintas que descrevem o fumo do incenso do poeta regente

REALMENTE ÁRIES

Ainda penso na possibilidade de você querer o mesmo
Afinal tudo pode acontecer nesta vida
É que minha fé é forte e tem causa em Deus
A minha vontade é construir uma casa forte
E o que me move é a consciência que posso
Acredito que um aro irá pousar em sua cabeça
E verá que será possível participar da minha obra
Podemos tantas coisas com nossas vidas
Que não sei se devemos só gozar ou começar agora
Respire fundo e formate tudo a partir de ontem
Cure feridas se existirem e guarde as alegrias
Somos parecidos em muitos pontos e isso soma
No passado eu fui amado mas não sabia
Porque perdia nas brigas físicas com o material
Bem mais que escritas ou cores nas paredes
Foi a prova que passei, mas sem nota no final
Hoje só quero ver a sua paz
Onde mora a arte da sua beleza
Saber a sua história nova e aprender
Eu tenho uma balança que pesa as coisa boas
São os itens da extinção do inferno
Longe de mim, você pode sentir que estou perto
Tenho o meu coração todo de novo aberto
E quero lutar pra conquistar um grão de areia
Que é a base para fundar os melhores pilares
Só queria uma palavra que garanta sua bondade
Porque pode haver alguma nuvem negra maldita
Alguma bruxa que faria te cegar para não ser feliz
Estas coisas podem mesmo acontecer como num conto de fadas
Mas não, nós somos bons e de fato um lindo casal
Assim vencemos qualquer mal que nos tentar
Então viver é o melhor que podemos fazer
Tomar banho de mar no Atlântico norte e sul
Nas rochas ou areia sentar e meditar no tempo que ainda virá
Eu quero te ver viver por isso tenho que viver com você
Dê-me essa chance e veja o bem que irá acontecer
É possível surgir uma família de sangue do Mundo todo
Com erros que consertem e acertos que perdurem na história
Acredite que durante os anos ajoelharei aos seus pés
Por conter em seu ventre uma cama de ouro, incenso e mirra
Um fruto novo que quero ter, HARE, de nome Ari, HARE, Nosso Senhor

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

CRÔNICA: NOTO

Nesta noite paira algo diferente
Não há muita gente junta no mesmo ambiente
Dispersos é possível apenas desviar sem estender
E a chuva não caiu tornando assim o tempo quente
Apresentei a face da moeda que havia a cara do rei de Cervantes
Nem toda crônica é comédia, ora essa, é só relato e realismo
Bira, Moca não quer dizer paranoia apenas, é um nome próprio
Se bem que aquele Papa da terra dela rezaria por sua alma
A Lapa é a igreja do coração de Dom Pedro IV fechado a cinco chaves
Sim, eu penso em ir em breve com o pensamento leve e sobrevivente
E vou cruzar o mar é bem mais certo que pelo ar que dura meio dia
Para renovar os elos e ver de perto quem nasceu em casa com alegria
Tenho só uma calça velha, um sapato fechado e paletós surrados
Mas volto renovado logo quando o carnaval acabar, do mesmo jeito
Porque tenho tanta gente para encontrar neste continente velho
Muitas cartas pra escrever de madrugada em frente ao litoral
Tenho um rio na divisa para corrigir o mal a começar pelo primeiro degrau
Estou limpo desde sempre pois em todos os anos mergulhei em água e sal

terça-feira, 18 de novembro de 2014

MASTER

Dos mestres lembro a Academia
Que ia a pé passando em frente à estação
Escrito o nome em "Z" ainda
Os trens de ferro com minérios me rendiam
Calçadas das fábricas antigas
Subia um monte onde meu pai aprendia
E assim chegava à Academia
Dos mestres lembro as avenidas
Que de manhã cedo cruzava em travessia
A minha praça nublada nunca vazia
Passava os lotes dos pioneiros senhores
Subia o monte da senhoria escondida
Chegava à mata que desvendava um prédio imenso
De rampas, vidraças, externos e internos poetas e biologia
Dos mestres lembro as casas da família
De avós em tríplice viva nas mesas com cartas e mística
E brancos quartos de estátuas e mesas pequenas que enchiam
Do balde prata com água que lavava a máxima força equina
Dos mestres lembro pra saber quem sou
E fundar a ordem de esplendor
Eu lembro e conto tão fortes contos
As consequências virão nas Quinas

A LER

Me alegra ter que fazer um novo caminho
Só pra manter o que ainda me move sozinho
Porque tento recriar a base com os pilares de outrora
Que só é possível com alguém que não tenho agora
Por isso um milagre ou um cupido ou só a vontade sua
Pra unir as caixinhas da vida com infindáveis surpresas
Onde o tempo passa sem notarmos invernos
E com os nossos pedaços criarmos Universos
Eu te mostro a natureza desta Terra!
Eu te mostro a natureza de outras terras!
Eu te levo ao fim do mundo até Finisterra!
Essas e outras maravilhas que nos espera

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

PAÍS VERDE

Gostaria de saber se também pensam na importante necessidade de assumirem esforços referentes à educação ambiental da sociedade? Ou seja, a boa formação de indivíduos, principalmente os infanto-juvenis, através de espaços com instrumentos e capacitações humanas (professores). Pois com isso é certo que ao aplicarmos ensinamentos e hábitos cívicos corretos, tais, serão no decorrer do tempo um benefício de âmbito cultural (comportamento humano) para a própria economia e qualidade ambiental, desde a gestão de matérias prima a inovadoras condutas de futuros gerentes de produção.

MEU BEM

É um transe
São espíritos
Limpa a alma
Faz chorar
Deixa forte
Pra continuar

QUENTE

O fogo é bom
Elemento fascinante
Codinome salamandra faiscante
Transforma, aquece, ilumina, hipnotiza
Tem fogo que arde o peito e não queima, eis o fogo de Pessoa

CONQUISTA

O que posso fazer é lutar
Lutar pra encontrar a certeza
Escrever para o ar que te chega
Não posso esperar mas posso tentar
Tentar entender por quê não desisto
Quando logo vou navegar e voltar
Pra esquecer um poder que me toma
Já que este poder tem um dono
Que não sei se é tomado
Tal como eu fui por você
Então eu luto, só, e escrevo apenas
Diante do frio que vai passando
Mirando o sol que me conquista
Isto quer dizer que eu vou acordar
E talvez um novo alguém me motive
Mas não será como a sua bandeira
Que me fez mais vivo até o fim desta conquista

domingo, 16 de novembro de 2014

CRÔNICA: TEMPO IGUAL / EQUAL TIME

Na noite da Europa há muita gente do Mundo
Unidos carregam bandeiras provindas e línguas distintas
O ápice é a sinapse e rápida é a mente, entende?
Entes que fumam e bebem eloquentes
Uns vendem, outros pagam, poucos doam, qualquer merreca
Andam com roupas novas ou velhas ao menos secas
Com barbas, cabelos e olhos e bocas
Todos ou quase todos cheirosos apenas
Viventes com medo de beijos enérgicos explícitos
Nos dias modernos mais que contemporâneos aos conterrâneos
Na terra que fala e toca um certo latim
Palavras vibrantes saídas de apitos harmônicos da flauta assim
HABLAR PORTUGUÊS SIMPLÈ PER FAVORE
As sementes das plantas que brotam no chão
Do milho verde que é amarelo doce, oiro
Menina mais bela que mora em meu peito te vejo na lua
É hora de sonharmos juntos sossego no Mundo todo

É CLARO E EVIDENTE

Acordo abrupto de um descanso tardio
Quando a espera pondera aliar-se à paciência
Culpa da sina que tenho em rever para sentir seu calor
A cura que porta de um pedaço partido do corpo interior
Maduro e pronto aos ensinamentos vindouros
É provável que gaste o impulso arrebatador
Mas polido fica o núcleo do sentimento forte
Para aventurarmos serenos no rumo certo do amor
Por isso lembro por querer a todo tempo o seu rosto
O que tenho em mãos são bons gestos a oferecer
Porém impera o mistério que guarda o destino
Traçado em bases fundadas na prole que é nobre de louvor

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

OPEN THE DOOR

Novembro voa
Molha a roupa toda
Faz querer lareira acesa
Para ouvir roncos de trovões
Visto as gentes que visam entrar
Pertinentes os que consagram o ambiente
Com feitorias nos trajetos que ligam lócus potentes
Necessário para o progresso de mercados e intelectos vigentes

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

CASAREI

Quando penso muito a frente
Vejo mil medalhas reluzentes
Feitas com pedras brancas cristalinas
Onde a fonte da mina é água benta

Doaria a metade do meu seio antigo
À Donzela que salvar-me da morte lenta
Pois no cumprimento da raiz sanguínea
Diz a boa nova ao povo que contenta

SOBRA-ME


Falta-me o sol
Reforço nas botas
Cavalgar no campo Ogalo
Uma, una forte sem medo
Um Paço no terreiro
Com bosques que recatam
Flores lindas de aromas deliciosos
E abrandam o final do destino traçado
Porque o tempo é um mistério iniciado
Desde a criação do Mundo até agora e para sempre

terça-feira, 11 de novembro de 2014

SOLO CONJUNTO

* * * * *
Quando eu for dormir, Lisboa
Nem quero pensar em dinheiro
Pode ser que a cama seja um barco
Na beira do rio largo com a boca no mar
Numa ponte que demore dias e noites a cruzar
Onde levarei seu rosto terno dentro do meu peito aberto
Que me faz lembrar que amor é vivência, é estar cá, completo
* * * * * 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

PIOLHO

Na descida da praceta
Lado à reitoria cinza
Existe uma taberna ainda
Com paredes cheias de poesias
Salas com cadeiras e mesas corridas
Onde um copo de conteúdo ouro ao ambiente
Não exige mais taxas que o quota gota certa
Protegido por caixotes de vidro novo encarece
É bem visto por quem em pé bebe o copo
Sem sentar pra descansar de andanças mil
Vence a gana de outros que cobram sem juízo
A dose que vale o preço do barril

domingo, 9 de novembro de 2014

LETREIRO


Se me perguntar o que faço
Responderei tanto
Que se disser uma coisa só
Confirma-se tudo

És rei?
Sou
Confirma-se tudo
Agora e mor na hora que Deus quiser 

Reino do Quinto Império
Profecia Sebastianista
A Divina Providência
Era de Aquarius

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...