quarta-feira, 26 de setembro de 2018

HEY JUDEU!

*
Conduz esse cavalo direito
Eu já fui estagiário no mato seco
No mato molhado, na água de sal
Na água fervente, nos barcos
Nos centros, nas escolas, nos laboratórios
Com a cruz vermelha mineira
Mas hoje, simplesmente, sou um Mestre
Enérgico por aplicar e continuar a aprender
Afim de chegar à reitoria como o Velho da Torre
Imagina só, quanta vida ainda...
Ainda que eu pense despencar dos ares
Tenho que agir como sei
E isso me satisfaz, grato aos confidentes
Ao mesmo tempo me liberta
Ao ponto de ver o horizonte aberto
Visado pois, corcunda, mas protegido
Pois carrego seis símbolos ou mais
Então quando uma árvore de lei cai
Ela pode apodrecer com as orelhas de pau
Ou virarem assentos em salas abertas naturais
Para adultos, idosos e crianças
Para todos
*

SANTIAGO

*
Já aviso hoje, de antemão
Aos mais próximos ou não
Aos que me desejam algo
Que o calor quase me expulsa
Para peregrinar em terras temperadas
Será então a sétima Santa experiência
E prometo o meu coração levá-lo
Em cada passo desculpar ofensas
Em cada passo agradecer ofertas
Em cada passo amar a humanidade
Em cada passo sarar o meu País
*

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

VÔMITO

*
O título remete à descarga
De um sentimento forte
Esperem sempre, pois
Que eu escreva algo
A respeito do álcool antigo
Aquele calor do coração do homo
Vinho
Enquanto isso você continua
Com a respiração da vida
E os poros emanando algo
Seja fumo multicolorido liberto
Que calibra o eixo afinado ao certo
Essa frase é muito forte e certa
Pois esse espólio vem desde jovem
Nas florestas Atlânticas do sul
Branco como um polaco, gajo
Que navega quando preciso
Um pensante que pensa em tocar sons
E por isso pede um consílio unido
Algo como a Arapuka, sistemática
Caixa física onde encaixa a Sede
Até circense, ora pois, são as artes!
Diversas nesse berço novo
Só um século e meio, no meio
De quinhentos e tal anos
Esse é um orgulho do rei, expressado
Simples como um peregrino
Que planta e colhe aventuras
Mesmo que morto é mandante
Da derrubada da sua floresta
Para construir naus que descubram
As pessoas que perguntam
Se eu irei voltar?
Eu digo que estou cá
Mas é um pulo estar do lado de lá
Levando em consideração a minha morte
Este pensamento já deveria ter findado
Mas as letras me estimulam
São muitas possibilidades
É para mim um nirvana
Que a academia saiba disso, já!
Olha, poderia falar no imperativo
E falo nessas linhas agora
Pois eu quero um bem raro
Que é fundar um Ordem Linda
Cheia de utopia realizável
Como equilibrar as coisas
Desde as mais simples
Às complexas sistemáticas
Então durmam e acordem
Por favor, eu também peço!
Todos os dias, sejam melhores
*

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O LEÃO COM CABEÇA DE ÁGUIA (Poesia Beatnik, para Fux e Cia.)

*

"Acredito estar interagindo com a minha família e ela seja capaz de entender bem as coisas. Não é a primeira vez que o meu brother chega perto de mim alterado de álcool para falar numa posição ofensiva como se eu fosse um inimigo, aliás, outros assim o fazem comigo, não todos. Já expressei também com franqueza outras passagens aos leitores. Não tenham dúvidas! Eu sou irmão de vocês e sou bom. E apelarei ao máximo, à verdade absoluta, dos tempos idos até os tempos da atualidade com extrema segurança de expressão. Porém, não irei aturar ninguém tratar-me com desrespeito ou malícia uma vez que os trato com extrema importância em todos os sentidos, até os males são importantes sabê-los para evitá-los. Referente à indignação de um atacante a mim no episódio da central do berço verde, eu virei as costas porque reagi em fuga, às pressas, chateado e puto por causa de serem maliciosos, para não dizer de uma indelicadeza feia e pouco inteligente. Serem avisados do tempo e ainda assim esforçarem para burlár-lo e saírem como se não pudessem esperar 10 minutos apenas, ou 5 goladas, suficientes para eu acertar a minha parte em tributo por estar presente, chamado no banho pelo mais velho de todos, findar o consumo à metade, interagir com o próprio bode, o anti dos antis a ver seu arqui perder na avenida para Portugal e concluir o convívio. Agitaram ir embora por ter que dormir cedo para uma caminhada religiosa dita sacrifício ou mortificação do corpo... Acreditada por muitos ser peregrinação. Algo muito mais constante e disciplinar. E fazem um comportamento anti familiar na rua? Em casa? Nas horas mais santas fazem isso! Há uma música de reggae cantada na natureza, que diz: "Hipócritas!". Eu fumo e o que fumo não me altera negativamente a ponto de mentir ou agir assim. Graças a Deus! Em falar em convívio, muitas vezes evitado, por qual motivo talvez as pessoas, possam não me suportar? Eu atrapalho vocês? Ao tirar fotos eu vos faço algum mal? Vocês acham que tudo que escrevo do Mundo é sobre vocês? Os aliens reclamarão? Vocês acham que aparecem mais aspectos positivos ou mais negativos nas minhas histórias? O nosso irmão de cidade está um tanto excitado. Perturbado. No dia da facada no Bolsonaro, plena véspera de feriado, início de final de semana prolongado o álcool rola geral. E quando sobe à cabeça o descontrole pode ser a autodestruição. A interatividade daquele momento foi de uma agressividade tamanha (frente às crianças aliás) que o nosso irmão chamou de bobo às costas de outro irmão, deboches, facadas invisíveis. Caim e Abel e o narrador. Algo assim tão explícito chamado atenção até da nossa mãe. Os princípios básicos, a moral, a conduta como ser homem e com um posto remunerado na sociedade, a mesquinhez do próximo, o sem graça à distância. Vocês estão me vendo? Vocês estão me entendendo? Ótimo, espero que sim. Então saibam que se vocês virarem-se contra mim, vocês serão naturalmente prejudicados. É inevitável dizer isso. Como se uma lei suprema ditasse as letras. Já convivo com um gênio oscilando em ódio e amor, uma loucura já avisada, sujando toalhas de barro, rasgando tecidos específicos, escondendo copos mexendo em pires, e nas gavetas, jogando água na eletricidade, e pedindo aos vizinhos para ver as filmagens da câmera quando viajam para ver quem entra dentro de casa (2018)... Mas fazer uma comida ótima para nós que moramos num grande hotel, nem que seja chegando de viagem ou chifrado a namorada, "sem casa", lavando e passando nossas roupas, cuidando como eu também tento cuidar dos nossos filhos. A minha tento distante. Inclusive, aqui nesse berço verde e forte tenho que conviver com manias de superioridade. O que de certo modo não é ruim, exceto quando exagerado. Vivo a fase da velhice: "Quando eu ajudo alguma coisa material, isso soa como um pretexto para fazerem mais e demonstrarem ser melhores". O que o mínimo e possível esforço meu acarreta isso. Então tenho que aproveitar para trabalhar em várias frentes. Enfim, viver num berço verde e forte é assim, um treino. Vocês já viram as maravilhas que o velho faz com as mãos nas máquinas? Sabem quantos remédios ele toma ou esquece de tomar, ou cai debaixo do armário? Sabem se conseguem dar descarga, limpar mijos e bostas de cachorro? Quem vocês pensam que eu sou? Alguém que está de braços cruzados? Vocês se incomodam por eu comer? Dormir? Tomar banho? Comprar? Dar o que eu quiser? Acordem! Há muito vocês juntam dinheiro, bens, devem ter ciclos de amizade ou nem têm devido tanto egocentrismo. Por isso abram as suas cabeças! Não sejam ignorantes e vazios por dentro, cheios de ilusões e fraquezas a ponto de comportarem-se com desonras simples, possíveis de bons homens agirem contra mim. O Mundo é um "globo" (hehe o cabo Daciolo acha que é plano) mas o Mundo poético é um tablado, saca? E isso não é viagem da Dilma, #pelamordedeus. Vivamos da melhor forma possível. Do mesmo lado. Eu não me calo fácil. T."

*

O PERFUME DOS SEMIDEUSES (Para: Barroso)

*
Tranquilamente
Conseguirei planejar algo de sucesso
Vou montar um atelier no vale
Dentre os montes
Donde se mira a cruz
Em breve
O éter não faltará
Seguramente plantarei
Não somente uma semente qualquer
Mas teorias e práticas como esta
Nas paredes e polígonos
Formas que se estenderão
Até ao teto e além mar
Algumas obras imediatas
Outros resultados pós meses...
Colher o que dá
Até lá, comprar
*

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

SEGUNDO MAZDAK

*

"(...) As pessoas deviam deixar de lado o que a sociedade impunha - todos nós fomos educados para ter mais do que precisamos - e voltar aos valores primitivos, ou seja, viver em contato com as leis da natureza, depender de pouco, ficar contente com cada novo dia e rejeitar por completo aquilo para o qual todos eram educados - poder, ganância, avareza, coisas do tipo (...)." Pág 210 - Hippie - Paulo Coelho

*

COMENTA RIO: Aí o resultado é esse à vista, televisionado e na rotina dos órgãos coletivos quase todos, talvez até entre os hippies e famílias, uns contra os outros e contra si mesmos. Comem olhando o prato do outro, nem aos restos sabe dar fim. Mentem, manipulam, roubam, matam, picham, queimam, taxam, confundem, destroem... Mas o homem já chegou em Marte. Quero ver quando o mar virar sertão.

*

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

LITERÁRIA

*
O funcionamento das coisas todas
Das horas, dos dias, das noites, os ciclos
De um modo geral é perceptível
Sobre o imperceptível sobrenatural
Está o mistério de tudo, acreditem
Acredito que as sistemáticas complexas
Devem prevalecer para a organização
Tal como os fundamentos básicos
O são para as fundações das Ordens
O progresso do homem, a sua evolução
De certo modo está nessa bandeira linda
Com necessário resgate da Tradição
As dualidades são extremos com meios
Onde mora a satisfação da consciência
Tranquila como uma fortaleza invícta
Pousada como algo imutável, próprio, meu
*

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

O MUNDO ESTÁ ACABANDO

*
Isto é uma ficção
Mas também poderia ser real
Eu estou me apaixonando
Por alguém de sorriso grande
Inspirado nas terras de Ariano
Como Gil há muito canta musas
Como esta que me abraça
Com os olhos pretos de jabuticaba
Na verdade o Mundo está mesmo acabando
Desde que Caim matou Abel
Antes mesmo está, com as tentações
Não quero inúteis perto de mim
Não quero os maus
Não quero nem amar meus inimigos mais
Amava-os, não amo mais
É fácil conhecer o invejoso
É fácil conhecer o competidor do ego
É fácil conhecer o Caim e o Abel
E isso é chato
A cobra morde o próprio rabo
O que eu quero é um conjunto bom
Que não suma hora nenhuma
Não finque facas pela frente nem pelas costas
Que assuma ser supra necessidade
A organização das desorganizações
*

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

ARTIGO PONTUADO

*
“...Escrever sobre a Estação Ecológica Água Limpa faz-me pensar e remeter de certo modo em estações quaisquer. Todas, aliás, seja como área de vários pontos de paragens e observâncias, no sentido genuíno para os animais selvagens ou arquitetado como nas maquetes os patamares das chegadas e partidas humanas... Mas um maestro da ecologia consegue traduzir tal significado como algo raro ou melhor diria, área natural protegida ao máximo, quase única como esta aqui ”

NÃO PODEM, CÃES DENTRO DO HORTO! POR QUÊ? ESTAÇÃO ECOLÓGICA ÁGUA LIMPA!

• DOENÇAS E DISSEMINAÇÕES: Os cães domésticos e ou de rua “poderiam trazer” doenças / parasitas para a área do Horto e afetarem os animais selvagens como os mamíferos e as aves. Também, “poderiam” contrair doenças e parasitas silvestres propagando problemas para o meio urbano.

• REAÇÕES e DESEQUILÍBRIOS: Os cães domésticos e ou de rua “poderiam atacar” ou serem atacados por animais em bando a exemplo dos Quatis (bando / cerca de 30 a 50 quatis cruzam as trilhas da Estação Ecológica com frequência) entre outros bandos e solitários de animais selvagens. Latidos constantes podem perturbar o período de procriação (nidificação) de pequenas aves.  

• SOCIAL E HIGIÊNICO: Os cães domésticos e ou de rua “poderiam” atacar visitantes principalmente crianças em euforia (propício em Parques Naturais). Além de excretarem fezes e urinas em trilhas largas e fechadas que não é nada conveniente passar num ambiente de contemplação arbórea (aérea).    
 
O Ordenamento do Território deve ser aplicado em todo terreno conhecido. É dotado de 3 explicações simples e verídicas para compreensão geral com expectativa de sequência e com intuito benéfico coletivo. Aberto a questionamentos presenciais, inclusivamente. Então isto é um treino, para qualquer bom apto conduzir, seja um pequeno espaço ou imenso.
*

DOUTOR, UMA PERGUNTA

*
Se houver uma investigação profunda que identifique a alienação e a perdição do povo (muito mais que consumos) ao nível do intelecto e comportamentos, é de assumir as culpas e os sucessos aos que governam ou almejam o poder?
*

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

TÉMANHÃ

*
Um beatnik escreveria que estes acontecimentos a exemplo dos javalis que ficaram presos no subsolo com água impedindo a saída por dias a fio e casebres nos campos do norte e o Casarão no litoral do sul do Equador, madeiras de bicentenárias plantas e recentes, queimarem em fogo azul, diversas cores e substâncias, imagine o cheiro do antiquário, os perfumes e um dos cheiros suportáveis do fim. Poderia num de seus livros, beatnik, tais acontecimentos serem conspirações do futurismo, algo clamado, novo, como um restaurador. Nada induzido. Porém há de convir que um ser sozinho com esse calibre ainda que com dons dos mais exemplares como passes e realizações internas e externas, num contexto amplo, teria que ser reconhecido, com uma autoridade maioral e absoluta, capaz de orientar de onde projeta a massa maioria, até as dunas, os imensos rios e as ondas salgadas, fazendas aquáticas, tudo protegido por um cinturão aéreo, terrestre e marítimo, capaz de "domar feras e subjugar sacanas". Acredito piamente que um(a) beatnik saberia criar uma figura representativa viva que consegue sacar as coisas do tempo e seus componentes, serventes de estímulos para algo muito mais esplêndido. Seria este com certeza um beatnik sebastianista.
*

ICQ

*
Refaçam o teto transparente em acrílico ou vidro temperado do Paço Imperial na Quinta da Boa Vista. Façam um grande SOLAR! Coloquem coisas velhas em outro lugar.
*

domingo, 2 de setembro de 2018

HUMOR NEGRO

*
O Mundo tem hora que é uma merda
A vida está cheia de ignorância
Sabedores são menos que os maldosos
Os maldosos são piores que os sábios
Daria tempo de invadir a Venezuela
Salvar os que passam fome e a Amazônia
Antes de qualquer republicano inútil
A chuva tem hora que poderia ser tempestade
E cair quando bem quiséssemos, súbita
Ou que todos os beija-flores carregassem gotas
Sobre os casarões e as florestas ardentes
Mas isso é um castigo do povo
Que preocupa mais com jogos e gozos
Escolhendo palhaços para trabalhar em Palácios
Virando a América do Sul de cabeça pra baixo
Andando sobre as porcarias domésticas
Sem uma hieraquia respeitosa
Mas, há uma fórmula desde o tempo das torres habitáveis
A coroa derretida moldará um aro novo
*

sábado, 1 de setembro de 2018

PALMEIRAS

*
O quebra cabeças de um terreno com plantas
Gigantescas árvores nos vales cortados por rios mui antigos
Meio aos bichos de várias espécies, solos ou em bandos
Cito só por passar grande tempo observando
Frente aos olhos dos que relutam com um Peregrino
Sob um sol branco e dourado como o Vaticano
E templos que são florestas infinitas matérias de Deus
Porém muito mais quente para os que escrevem
Num átrio com índios, negros, brancos, mestiços, mulatos, pardos, amarelos, arianos e outros tantos que não seria novidade haver esquimós e aborígenes
Diria até sobre este tempo, de treinamentos de marchas
Também sobre os políticos e os shadus
Porém tenho que falar das imperiais, brejaúbas, pinangas, licoalas, jerivás, leques, jussaras, rabos de peixe e raposa e cicás à Sita
Que este é o Porto dos Diamantes
*

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...