segunda-feira, 29 de abril de 2013

Peso divino

Barbárie, antigamente os santos morreram, libertadores em pedaços e simplicidades caçadas.
Respaldo, de uma força existente tamanha, com os olhos fechados se vê.
A morte, que navega no tempo, desta vida em relatos, será chave da caixa do caos entre gozos dos salvos.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Visão do espelho

Teia de canais, radiais e sinapses
Seio adentro e a natureza adaptada
O paralelo equidistante
Transmuta o tempo

E a comunhão
Temporal
Agendamento, tropeço atento, perdura a marca de resgatar

: País do papel - Puxão de orelha em madeiras de bancada :.

" Infelizmente, por retardo ou malícia; ou incompetência induzida; ou simples ignorância de pena (dó) da vossa parte, tenho que dizer estas necessárias palavras direcionadas, pelo fato de não ter sido auxiliado de forma correta quando solicitei a vossa função (atestar texto da solicitação) pois o atestado que me forneceram mesmo após a minha sequencial apresentação de anexos para a possibilidade de isenção da taxação de valores de carimbo e papel que este órgão semi ou pseudo político cobra ao povo bem como o comprovativo de morada (em registro atualizado) fora elaborado, impresso e atestado incorretamente, sendo inútil todo o esforço destas partes. Fora incorreto por conta de um ou conjugados fatores que reza o início deste parágrafo para afrontar necessário trabalho representativo."

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Tentativa

Vida, meus passos dados, paragem quente sob o sol.
A maia, ilusão no tempo, onde os dedos não chegam ainda.
Os potes, surpresas, coragem e sede do desejo doce.
Findarão amarguras no fim da vida e o paraíso aberto.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Porta horrenda

A porta da música melhor seria se somente estátua a controlar entradas
Porque tons de verdes em olhos encaracolados não devem ser para impedir
Pecado ainda é negar a comunhão de sons, ainda mais intensificado quando em presença plena.
Mas serve de amostra sobre os reflexos turvos da essência visual sobre a sonora.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Educação da Natureza

*
O povo cospe enquanto o galo canta
Riachos escorrem, maquinaria destrói
Os musgos pintam muros de cães com trela
Destino dos navegantes, deserto do bem-querer.
*

sexta-feira, 12 de abril de 2013

MINHA, MINHO, QUINTA, QUINTO



É por causa desta chuva que a terra é verde fértil.
Visto os campos salpicados de amarelo.
Todo dia pintassilgos piam e voam.
Em visita às casas grandes, planos novos são gravados.
Território a preencher à leste Tejo, veios d`água que escorrem para o mar.
Cheiro doce do café que lembra ao longe, minha casa para sempre agradecer.
                                                      * * * * *
Sementeira, bagos rubros, vinho verde
Trajetória, meio vale, lados cheios
Gente histórica, outros poucos em devaneio
Sentinela nas alturas tranquiliza o amanhecer.

terça-feira, 2 de abril de 2013

O RIO VEZ



Toda vez que eu vejo os casarões jogados recordo a vontade de recuperá-los.
Enquanto minhas roupas velhas ainda me servem no calor do sangue.
Os livros foram trocados por paisagens entranhadas nos vales, com campos de gente brava, pedreiras em montanhas escavadas e sinos que soam, aromas do passado.
O norte estagnado, já visto até o topo, o litoral de ventanias e purificados ares.
E os campos abertos e as centrais do sul.
Quando um sonho persiste após acordar são as batalhas da vida a ensina o ser.

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...