sábado, 31 de dezembro de 2022

PRÓSPERO ANO NOVO

Trecho do Livro > MATA MINEIRA: PASSADO E PRESENTE, de Márcio R.F. Alves (1993). “Quando o autor escreve sobre as dificuldades das alterações, impostas muitas vezes pelo movimento do núcleo do país frente ao Mundo, mas que de certo modo é possível adaptar-se e até evoluir: O fenômeno de capaz e poderio interno, do berço e independente”. Coment.:(TPN)*

Transcritos (págs. 69,70, 72)

2.2.1. SISTEMAS COMERCIAL E FINANCEIRO
(...) Originando o desenvolvimento regional do século XIX, a ampliação constante da base produtiva e a geração, em volumes crescentes, de excedentes econômicos ampliaram a importância desse fenômeno. Graças a uma limitação geográfica, o Estado de Minas Gerais não possui costa marítima. Dessa forma, todo o comércio de exportação e importação de bens da Mata Mineira realizava-se, desde sua ocupação, fora de seus limites.
A Cidade do Rio de Janeiro, que efetuava o câmbio da mata com o exterior, havia sido escolhida por motivos múltiplos, principalmente econômicos. Dentre esses motivos, destacam-se relativa proximidade, desenvolvimento de estradas carroçáveis e linhas férreas entre as referidas regiões e a infraestrutura oferecida pela antiga capital do Império (posteriormente Distrito Federal).

2.2.2.
(...) A solução conciliatória foi a transferência da capital para um local neutro. Escolheu-se o Curral Del´Rey, mais tarde Belo Horizonte. A construção de uma nova capital (regional) partiria, pois, de uma situação em que toda a infraestrutura necessária deveria ser construída. Apesar de aparente inviabilidade, o projeto foi levado a termo, e a capital seria transferida para região central de Minas.

(...) Em Belo Horizonte, dever-se-iam construir todas as etapas necessárias para a urbanização adequada de uma capital; Juiz de Fora, ao contrário, demandaria apenas ampliações. Destarte (assim), o Estado de Minas Gerais endividou-se profundamente no decorrer dessa empreitada. Inclusive externamente. Os impostos estaduais foram prioritariamente canalizados para construção da capital. Por mais de duas décadas, as finanças estaduais ficaram comprometidas pelo alto grau de endividamento gerado por Belo Horizonte.

*
Leia mais! Quem, lê, viaja!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

PARA JUÍZES LIBERAIS

 *

Diria dentre muitos temas bem concisos

Como que narrando a introdução com simplicidade

Desde salões iluminados ao som dos ritos

 

Capacitando o viajante

Aquietando os desejos

Dos lesos programados

 

Todos os dias morrem pessoas por causa do álcool

Por causa do álcool pessoas ceifam os pés da terra

Enquanto que a pena, folha naturalística, é plena e apta


*

 

 

CARTA DE PESSOA PARA COUSTEAU

(Isto é uma ficção, mas não deixe o Cortella saber : )


Prezado,
Venho com muito afinco demonstrar minha motivação em fazer parte da sua equipe executora de ações territoriais vigentes.
Por estar “antenado” às comunicações modernas e interativas, sabido dos seus olhares sobre como tenho feito com outras oportunidades de conquistas além mar e por toda lusofonia que basicamente lê.
Pois assim farei meu expresso:
As temáticas do ofício que visiona passam por análises importantíssimas sobre a organização do território, qualquer e em toda parte do mapa. Isso é uma lição de domínio que gostaria de participar, caso esteja presente, quiçá escrever capítulos que renderiam livros... Ora, tenho que lhe confessar que me veio isso de um pensador que ainda assim dito, de alguém que escreve, por aqui...
Os privados dotados de bens estruturais, intelectuais e monetários elevados, quando bem utilizáveis no contexto de equilíbrio e manutenção do Meio Ambiente e toda sua variedade de importâncias ecológicas, biológicas, formativas, ao passo que assim evolui junto a quem ilumina. Prossigo:
São reconhecidos para além de serventes, mas modelos de condução estatal, muitas vezes representada por fracas organizações e elementos, sem pulso, sem coragem, melindres ou mesmo sem sabedoria.
No Brasil as RPPNs (sigla que define área privada protegida e conservada - perpetuamente em título e maravilhosamente gerida quando "brilham" -, expansiva quiçá, pois compra-se tudo desde os tempos das conchas do Egito, demonstra o próprio significado que a Posse do Dono(a) doa à terra uma parcela iluminada, dando-se conta das riquezas automáticas que o Meio Ambiente equilibrado nos dá e nos poupa em troca de não colapsarmos rápido ou lentamente.
Verdade que me encontro bem na linha do horizonte, sentado a filtrar pessoas e olhar para o céu, meio às águas, nada às pressas, já que o ano acaba e sempre espera-se começar de novo, ao som de fones para tapar as zoeiras humanas, em busca de aromas que vençam a catingada dos rios urbanos, alerta ás pedras que pipocam num caótico faroeste citadino encardido caindo aos pedaços, desejoso para que os rios gordos e potentes possam fluir água boa, vidas, berçários, santuários, recuperações e mais luz nas cabeças dos que podem perpetuar.
Essa é a velocidade do Progresso.
Então, me aceita em sua equipe?

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

DOS TRAMPOLINS VERDES

(Isso não é uma ficção! Forte, hum! Como 2022)
Como é da minha natureza, em primeira pessoa devo ser explícito
Todo o passado fora assim, ainda que as vagas fossem maiores que agora
É bom ter paciência porque as obras são construções novas com gravuras
Já sabido dos pecados, dos vacilos, dos lamentos, das feridas, pois são marcas, então siga
Algumas fixam sem grande importância consequente outras são chaves da memória
E assim, pelas escritas é possível investigar os dons manifestos pelos tempos idos
Crente que as glórias de agora pode ser o sucesso da ideia que capta, suporta e pratica
Seja por pessoas boas, frente a dualidade, maliciosa, oportunista e ilusão dos Homens
Humildemente ciente das mensagens sobre o espírito que habita o corpo que um dia decompõe
Adaptado às chatices dos medalhões que como estátuas sonham com os desejos do ego
Mas antenado e feliz pelo novo que amplia, pesca e acredita na Prata da Casa sobre Ouro
Esse ciclo findo foi de fato uma balança cósmica de se sentir a potência dos abalos naturais
O capítulo que se faz pós ou decorrente da mudança, é real, com poderes abstratos
E isso, francamente, é o Máximo!
Porque sobrevive quando há lutas no meio de um cenário com eixos que punem ou gozam
Tendo findo uma criatura que poderia vir a ser algum terráqueo que quisesse explorar o Saara
Quebrado elos dos mais superficiais e dopantes em atropelamentos das fugas das migrações
Tendo sentido fadiga por causa de um nano, um micro que entra no núcleo gerando pane
Ainda assim pousei ativo num ofício interno de reflexões, como que habitante da casa de Odin
E pode ter certeza que não há prova maior do mistério da vida, cheia de nomes e rituais
Entre calendários, festejos, disputas... Tantos manuais de comportamentos e ignorâncias
Meus regalos são como quartzitos brutos com miolo lapidado
Encontrados à beira de riachos trazidos pela bruta água das cascatas
Eu fui salvo pelas preces milenares de Templários, crentes só os mesmos
Pelas luzes abundantes dos viventes com socorros, desde o além até o Destino
E por isso trago o posicionamento, bravo para o que é fértil mantenha um Mundo novo
Dom

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

DA PROLE

Os selos que são fortes
Figura numa placa nobre
Tem cores multi centradas
Triplicada e infinitas somas
Quem toca é um equilibrista
Um bravo guerreiro de outrora
Trovões, são deuses presentes
Quem mora ao longe sente a glória

DE OURO DO SOL

O pôr do sol mais lindo que já registrei, talvez seja esse em Málaga, sul da Espanha, Mar Mediterrâneo, em 2008. Do sol vem uma força que impulsiona a vida e ilumina a Humanidade.
Musica: Coroar. "Óh estrela que vais coroar, o teu privilégio é tanto que ninguém te pode negar".
Para mim, duas entre outras melhores bandas de Folk Português (músicas do Mundo) > Dazkarieh e Seiva. Tenho muitas saudades e muitos amores pela Terra.



terça-feira, 27 de dezembro de 2022

ELAS SABEM QUE EXISTEM

A lua é minha musa desde quando pequenino. Sem poder tocá-la, contemplo e "namoro" com ela toda vez que a vejo. Essa lua talvez seja a mais linda que já vi um dia, em Braga (norte de Portugal) subindo ao lado do Santuário de N. S. do Sameiro em 2011. Foi registrada da sacada por mim e assim posso contemplá-la e "unir-me" a ela sempre. Até o dia que ela personificará em alma, carne, som, cheiro, ventre e coração, para que possamos criar mais amantes das forças da natureza. Sejam amantes das ondas, dos ventos, das árvores, dos bichos, do magma... As musas existem! Elas são luas vivas! Têm brilho, majestade, poder e conquistam facilmente os poetas de ouro, todos os poetas do sol.



domingo, 25 de dezembro de 2022

DATA TUDO (Teorema em Português)

Regalo para todas as Faculdades de Ciências Sociais e Humanas de todas as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras da Lusofonia
*
Título: O Canhão de Nazaré é uma potente energia do atlântico norte que adentra o litoral ibérico, desde o farol observado montado em vista do horizonte onde põe-se o sol, em terra ao meio mapa Quinto Império, fundando portas da continental subaquática Europa oeste. Desde os Açores ao freio de Ogalo.
*
Com histórias
De todos
Poderia tanto
Às voltas
D`almas
Para continuar
Dado que
Capaz de
Só porquê
Pois, atua
*

TODO DIA É UM PASSO E AVANÇO CONSEQUENTE

Data tudo o que está no dia e noite nos fusos do globo
Com histórias de rotas existentes porque ciclam auroras
De todos os tempos passados, presente e novo calendário
Poderia tanto ser filosófico, porém chegaria sempre ao futuro
E às horas pertencentes ao tempo que passa sempre variadamente
Voltam almas que outrora já pisara nessa Terra, certas e refugiadas
Para continuidade da graça de tudo isso que é uma prova do futuro
Dado que os sofrimentos passados podem revoltar-se, sendo auto-altivos
Capaz de selar o destino como queira e querendo bem, rege e mira! Mais
Só porque deseja apenas o infinito, por isso que é exatamente assim
Pois atua em toda parte com brilho, eis o espírito, dentro e fora de nós

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

O LAMENTO DO CAMINHANTE À SUA AMADA

Sinto quase nada nesse instante, caem lágrimas
Vem chegando o fim de um tempo massacrante
Sinto que começarão novas batalhas e sinto dores várias
Estou um tanto revolto com a ilusão das glórias distantes
Pois um mal me abateu e por mais que corra não alcanço
Me perseguem os tormentos das pisadas em falso, as quedas e as facas
Não culpo pessoas, mas constato que não posso contar com elas
Pra nem um gole d´água ou ataduras que tampem as feridas abertas
Nem um pingo de consideração, nem resposta de socorro, nada!
Isso é um fato irreversível, imutável, registrado para sempre
Se eu precisasse de sangue não receberia uma gota
Se eu precisasse de uma mão não receberia um dedo
Por falta de clareza sobre o que posso, não posso convencer ninguém
Isso é um assunto morto, pesado e sem honraria atingível
Minha amada não é uma, não a toco, não a vejo, nem a sinto
Ela tem um castelo frente ao mar, companhia e árvores brancas
Eu não conseguiria ficar sem dizer algo depois de chegar em sua morada
Seria uma caminhada em vão, pois o que me resta é vencer a sola e o chão
Então eu teria que dizer alguma coisa, nem que fosse o que já sabe
Uma única palavra, uma simples frase, um sermão, a confissão
De um amor fracassado sem compreensão das traduções, culpado
Mesmo tendo construído torres do chão ao teto, mantras e folclore
Depois salvo por um pássaro azul tropical que não me deixou saltar
Nada se compara entre os lamentos de outrora e os de agora
Uma criação perdida, e uma criação findada, uma geração de dúvidas
A vida me abateu com estradas retas, sem graça e repetitiva
As curvas sumiram só ficando minas de pedras pontudas
Sigo o caminho a meditar sobre castigos e maldições de outras vidas
Andando e chorando, com esses lamentos latentes, sem fuga
O que me confunde porque durante o caminho matei alguns demônios
Mas foi insuficiente para que seguisse amando, amado e feliz
Concluo que minha vida passada e a dos que me colam querem que os leve
Fora um tanto violenta e conturbada, mais que agora, ou fora só um teste
Já que o passado é inalterado, o presente é uma realidade dolorosa
Tenho mesmo que subir um monte, solitário, eremita para sempre
Libertando das amarras consequentes dos amores para outra vida próxima

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

SE O QUE VOCÊ DESEJA NÃO ACONTECE, CONTINUE

Eu desejo que os que aparentam fortes

Sejam muito mais fortes do que parecem

Eu desejo que os cegos e surdos de espírito

Possam ver e ouvir a vida lhes tocando a alma

Eu desejo que os traidores, lesivos e maldosos

Possam ser freados, findados e convertidos

Eu desejo que os bondosos, os leais e os vivos

Estejam reunidos em ofícios corretivos e construtivos

Eu desejo que os poderes temporários e supérfluos

Sejam substituídos por realidades provatórias do Divino

Eu desejo que o Divino nasça, manifeste e aja

Porque o Mundo está abarrotado, desorganizado e perdido

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

TIRINHAS BEATNIK ...

Punk! De noite, depois que de dia os alarmes já berraram, as acelerações e fumaças já subiram, os telefonemas já gritaram, usem fones de ouvido para filtrar a histeria da Babilônia.

VIVA! VIVA! E VIVA!

(...) E quando Dom diz sobre partidas e chegadas, vice e versa, ações, é porque Dom subiu muitas vezes as escadas ao encontro do Velho da Torre. O Velho da Torre nada mais é que os sonhos ainda vivos, até dos mortos, mas sobretudo dos seres vivos, todos. Porque ele enxerga, mesmo que ao longe, quase tudo. Por isso é que os olhos de Dom brilham, porque ele chora, como Buda, como Krishna, como Cristo, como o homem mais rico do mundo e como a quem agoniza no Quinto dos Infernos. Seus braços vibram não porque abala o coração, mas porque treme as marchas dos tambores antigos junto às bandeiras mais lindas que existem tecidas livremente ao vento. E suas pernas voam, literalmente, Dom é um Velho Peregrino. 

Trecho de Carta à Ordem da Cavalaria Catedral de Santiago de Compostela.

CARTA DO ESPECTRO DE PESSOA PARA CASA

“Creio que irei mesmo escrever um grande relato, mesmo que diante de abalos ou leves preocupações sociais e econômicas. Cheguei a escrever no passado com a mesma segurança de agora, sobre as sensações da minha vida atual, e assim continuarei aproveitando a carta rápida. Agradeço desde já a interação bem responsiva, para os leitores de boa praça, bom natal e tempo igual. Aproveito para desculpar-me se em algum momento possa ter parecido menos leve, quando os abalos pesados e preocupações sociais e econômicas se fizeram mais intensos no passado, mas como o tempo e a vida nos proporciona refletir, pensar e agir, assim vamos pra frente. Irei seguir conselhos de adentrar no sistema e fazer-me atual. Mas, é bem claro e notável que estive apenas pouquíssimo tempo além-mar, em nobres academias, tomei alguns cafés e enrolei alguns cigarros sob o sol das manhãs frias do fim do ano e início do ano de 2018. Debaixo do braço como um pastor, Leal Conselheiro era um livro que carregava pelas bibliotecas, emprestando, mas creio que, tenha lido, sim, algo próprio de mim como pista de base para lançamentos de projetos de agora e futuros... Assisti Doutores e Mestres lecionarem boas disciplinas, bons Professores da história antiga, das réguas, personagens e utensílios sub-escondidos. As estruturas físicas das Academias eram interessantes e de acesso a todos, ainda que labirínticas como muitos complexos arquitetônicos e paisagísticos. Vivo atualmente dias de mudança e repito, tenho toda segurança para relatar a Casa, pois, antes do meu desligamento físico (que tanto lamentei até buscando atuar dentro de ofícios disputados, busquei atuar para além das minhas fundações, mas não fui aceito pelas comissões, talvez porque faltava-lhes ler essa carta de agora, ainda que tenha escrito as daquele tempo... Sobre o que absorvi e não tem preço quando estive em Casa, não é mensurável nessa carta, terei tempo de relatar mais... Devolvi toda e qualquer matéria absorvida obtida, inclusive papéis, ou seja os livros e outros. Aproveitando a lembrança da importância e bom uso dos papéis, lembro-me que uma das primeiras famas que ouvi de Casa quando aí cheguei aos 20 e poucos anos, foi que, a Casa era “o país dos papéis”. Na minha primeira concepção isso era bom, ora, papéis de várias naturezas, que se fizeram outras matérias. Eu li isso, escrevi isso. Outra fama, é que era um país com muitos vivos de faixa etária avançada, idosos, alguns pós-guerras “explosivos” e seus filhos e netos, alguns extravagantes nos becos do país, em meio aos miseráveis nativos e imigrantes buscando a Casa. De certo modo fiz parte desse tempo, desde o dia que cheguei ao último dia que vivi, justamente em Boalís, caminhando até o Tejo-Mar, e irei provar revelando os carimbos da cabine oficial que me filtra com desejos, na saída do país, data chave na minha vida. O termo de que figura como mestre me enche de orgulho ainda mais quando é para propor um horizonte novo, altivo e um tanto raro, para envolvendo papéis, mas fico também feliz por ser chamado de aprendiz, e ainda sou aluno de senhores e senhoras moradores em altos de torres que quase tudo enxergam, por toda parte da lusofonia. Interagi com todos que cruzei e absorvi de fato conhecimentos, escapando da morte, sendo roubado, com cobertores da China e espetos de traidores. Encontrei marinheiros dos Açores, gente de turbantes, nórdicos e do novo Mundo, jovens com celulares que indicavam sua próxima parada sem olhar pra frente, nos olhos, tudo na Cosmopolita Boalís. Vocês querem papéis impressos? Francamente, as palavras não lhes valem nada? Nem se eu disser que plantei papéis? Os valores dessas palavras, cada uma, que venho a destinar-vos, é sem dúvida uma para virem a receber mais em seus salários, todos os bons professores que me ensinaram e ensinam as pessoas. Expresso assim tão profundamente, porque autônomo eu consigo absorver muito mais da vida a cada dia que passa, (ainda mais quando mergulhado no éter da própria consciência, iluminado, sem rodeios que cansam, mas convertem, viajantes e fixos. A Casa, entenda como quiser. Pode ser um aroma, lembrança ou pulsar, muito mais do que possam imaginar. Penso humildemente que minhas saídas e chegadas nas terras onde pisei não mudaram o mundo positivamente, e arrepio-me de pensar que pioraram. Então, reforço que em breve chegarei em uma Terra Santa antiga, pela sétima vez, provavelmente ao lado de uma criação maravilhosa, para ensinar a infinita diversidade de Deus. Quando o espírito nos cobra o corpo, quando o corpo atende, a mente treina e a Casa reforça. Estou mesmo na plataforma e forte nesse decorrer do “tic tac” das garras da morte. Seguindo o enredo original, o calendário avizinha a lembrança do nascimento de Cristo, e deseja-se Boas Festas, mas, lembrai que todo dia há quem lamenta, todo dia há quem celebra num eterno desassossego”.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

DOS ARQUIVOS DE MUNDUS PARTUM

Meio Dia: Os computadores já assumem que os vínculos superficiais não atualizam de imediato a realidade do Mundo. Isso quer dizer que o indivíduo que mexe no latão de lixo em busca de algo, tem mais a ver com você, do que as interatividades virtuais. É tempo, há tempo, o tempo, do tempo em mutação.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

77 DO JOSÉ A. N.

 José luta todos os dias. Vence caminhos tortos com suas pernas arqueadas que doem, com suas mãos calibradas, com seu coração energizado e com sua fé em Deus. José conserta coisas de médicos, engenheiros, professores, diplomados, políticos, crentes de todas as religiões, janotas e humildes como José. Até para soberbos e caloteiros, José trabalha. Gente que nem imagina que José, desde os 11 anos até hoje aos 77 anos, “sujo” de graxa, suado e com a vista boa, “sangra feliz” para que as máquinas rodem, que as torneiras abram e fechem, que os liquidificadores cortem, que as engrenagens se ajustem, que os parafusos rosqueiem... José Américo é o meu pai na Terra. Por causa dele e de minha mãe, vivo. Vivo, tentando seguir seus passos, apaixonado por seu time do coração, grato e sortudo por sua base e por seus socorros a mim todas as vezes que “caí do cavalo”, derrubado ou por eu ter perdido as rédeas. Estou aos pés de José! José Américo vive! Viva os 77 anos de José Américo Nunes. Eu te amo! Viva! Viva! Viva! Vitórias nos 77 anos de José!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

A MALDADE NO MUNDO NÃO IMPERARÁ

Ainda que lamente, Dom, segue firme e forte diante das dúvidas

Aos silêncios e às respostas turvas dos que estão nublados

A baixa estima destes no que é difícil e aparentemente fraco

E o menosprezo pelos que não têm riquezas visíveis e palpáveis

São as razões imediatas e superficiais desse tempo bagunçado

São frágeis os nobres de espírito porque dão essa riqueza de graça

Ou são ingênuos demais nas capacidades maiorais da humanidade

Faz pensar que as conspirações sempre estiveram ao lado, camufladas

Nas gentes oportunistas que buscam montar e sugar os outros

Entrando em contato somente para destilar venenos e toxidades

Citando passados que não têm ciência de quão árduo foi construir e criar

Culpando exageros românticos dos mais arianos, os primeiros natos

Usando pessoas do leste e do oeste a guerrearem contra o norte e o sul

Para instaurar desordens, esconder vergonhas e malícias desejosas

Dom, cruzou desertos, viu a morte de perto, foi socorrido por anjos

Enquanto na bolha dos castelos recentes acreditam os ingratos no inverso

Depois de tantas mansões e estradas esburacadas vencidas e uma cria

Instigando aparecer a honra, a dignidade e a justiça de quem ganhou

O mal do Mundo se faz presente em superficiais status materiais

Manifestando nos prazeres das roupas, dos carros e das posições

Ganhando vantagens em cima de calamidades e desesperos alheios

Matando vidas em gestações, ainda que de outros desleais e forasteiros

Aplicando uma maldade imensa aos bons e genuínos de coração

Inventando histórias covardes para alimentar as minhocas dos quadrados

Comprovando haver no mundo muitos males de muitas capacidades

Dentro das cabeças dos que não se curvam, nem mergulham no divino

Descrentes nas potências, duvidosos e ingratos nos passos dos simples

Como grande parte das pessoas que se acham certas, por maioria iludem

Enquanto o sábio enxerga luz nas trevas e calmaria nos maremotos

Lutando contra esses males que contaminam a rosa dos ventos

Ciente que o tempo passando trará justiças severas e castigos inevitáveis

Enquanto se olham nos espelhos, mas não encontram erros, e já ardem

Combinam com passados e presentes a ponto de salvar apenas um dia

Infelizmente manchando até religiões antigas e crenças primordiais

E mesmo no fim do ano caótico, cheio de facas nas costas de Dom

Queria Dom sacrificar-se decepando a sua própria cabeça, matando o bem

Deixando a mercê sua prole, seu sangue e os socorros aos aflitos

Para de fato verem o que havia dentro da sua cabeça e não fora dela

Ainda que triste e se alavancando para fora de um pesadelo cruel

Dom, sabe que o mal não imperará, porque Deus é contigo

E está bem perto de provar a todos sua misteriosa imensidão


domingo, 27 de novembro de 2022

DOM KISSHOT EM ... ADENTRO! ACIMA! E AVANTE!

Isso é uma ficção/será? - H.MSC : ) Dom KissHot imortal (Homenagem a Cervantes)

*

Dorso, corcunda, cravado e estagnado ao último suspiro numa coluna d´água densa, nem muito salgada, um tanto doce e misturada de pura límpida atmosfera desse espaço tão turbulento... Ufa. Até perguntas Dom ultrapassa. Respostas dadas, descansa. Sabendo que chega, chega num estrondo contínuo, ainda por acontecer maiores, só que bons, sempre bons vindos de KissHot. Ele sonhava enquanto andava. Enquanto andava ele chorava e falava. E fazia. Ele falava pro Mundo o que sentia. E o que sente é muito ainda. Ele ama todo mundo que toca, toda toca de bicho, toda flora e as vitórias. Ele suporta as derrotas. Dom Kiss Hot, na verdade dorme agora. Ele vem de andanças longas ininterruptas, de cruas amarguras nas campanhas dos seus campos e moinhos, damas e peões de um cenário todo seu. Também seu, que sabe. Dom acordará viçoso e iluminado, ainda novo, claro, forte e armado, mais com armaduras do que lanças, pois suas lanças são os raios do sol, são os pingos da chuva e a Dama, musa, sempre o lado que lhe completa, seus leais e suas honras, sua prole e o nome do seu Deus. Até os reis saberão do seu despertar.

*


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

E N E R G I A

Existe uma força que mesmo invisível alcança
Uma vastidão terrena em cavas d´águas belas
Quedas e ressurgimentos novos batizados
No passado represada, no presente expansiva
Que hoje voa em massas d´ares e luzes sol à pico
Algo com pausadas arquiteturas e avanços ressurgidos
Torres imaginadas de fios cada vez mais rápidos, vivos
Feitos nos terrenos de ondas atlânticas logo ali adiante
Depois daquelas matas vibrantes e sempre honradas
Reproduzirão! Para pousos de águias de outros biomas
Como que do alto observante uma serpente cheia de lagos
E um leão adentro sedento em pensamento sobre fértil solo
Verdes massas puras e grotões do Criador


* * *

terça-feira, 15 de novembro de 2022

CATAGUASES

Terra de gente boa
De centros e apêndices
De pedras e peças urbanas
Almeja anos dourados multis
Bem vindas as forças do céu, todas
Lavam as imundices humanas na terra
Sobretudo sou um peregrino
Dos lugares que cheguei...
Esse é onde estou

terça-feira, 8 de novembro de 2022

IDEIAS

Ideias, normalmente surgem em pulsos elétricos cerebrais

Correntes nos “relâmpagos” entre células do corpo o tempo todo

Como interações mais velozes que as fibras óticas...

Algumas são conhecidas como Eureka! LUX

Surgem alimentadas pelos desejos da evolução

Com esforços, construções e feitos inconscientes

É confiante, capaz e amando o ofício que as ideias se realizam com sucesso

Ideias podem valer exemplos replicáveis e consequências...

Boas, firmes e acreditadas, podem melhorar o Mundo.


sexta-feira, 21 de outubro de 2022

CARTA MATER DA ORDEM DA CAVALARIA

*
Aos olhos, bocas e ventres das belas Damas em paz, simpáticas
Pasmo com os atos vindos dos pensamentos uno e mundanos
Sobre o espírito dos santos nomes invocados nos dias turvos
Quando uma descarga imensa de pesos que sem saber suportava 
Por outros e de si, sangue, feitores e feitorias, crias e leais
Até nas vezes que tonto em combate cambaleava ignorante
Humilhava quem quisesse à frente, ainda com respostas bem dadas
Nas mesas, nas copas, nas salas, nos átrios e quartos e lócus, nas Praças
Em semanas trabalhadas de sujeira e fétido e justo dinheiro suado
Nas fugas além mar de mesma língua lusa, ia e vinha, ainda vai e voltará
Porque quando pousa ou atraca, lá é menor que cá, mas são equivalentes
Porém nada acontecia, ainda que a coroa existia, fosse nas praias e montes
E aqui nesse castelo em pedra cinza, quente quinta à beira dos rios sujos
Dum Pater Famílias é uma oração antiga que glorifica quem combate firme
Conflitos são vencidos, complexos são sanados, maldades sem poder...
É como purificam meus pecados e vacilos, molhados, queimados, findos
Sinto tanto tal amor pelas conquistas, que mesmo crente, turva a mente
Esvaindo carga negativa vazando aos poucos e absorvida pelos elementos
No deserto do coração, tive dúvidas de certezas antigas e confesso
Essa carta realmente quer dizer: Coragem! Há muitos deuses na Índia
Tudo que realmente seja bom entre os homens, as belezas, as quantidades
Tudo que o homem acredita ser, ter ou saber, nada se compara a Deus
É um mistério de muitos nomes e um silêncio profundo, é Parabrahman
Os dias difíceis se tornam fáceis com a paz de espírito, disciplina e passo
O passo de remendo da vida reconhecida, despertada, de tombos dos topos
Perdoe todas as ofensas sofridas e ofertadas, ativa autoconsciência nata
Diga ao mundo desses próximos colados às telas algo que grave e forte 
Um lamento profundo de todo mal que houver e tende ser freado
Lanças se quebram em dias de competições por muito entre muitos “nada”
Seguinte do caminho da cura deste acúmulo amargo, com fé em Tudo
Superior regente ao Máximo que existe no tempo, no espaço, no tato
Vê que o falho realmente atiça o espírito para o socorro quando afoga?
Mas, é nobre e coroado quando lembra montado, glorioso e altivo, crente
Que o futuro só Deus sabe como é, esteja já preparado com suas forças 
É claro que esse texto fora escrito por iluminados, nada de mais ou de mal
Algo simplesmente fantástico está por vir, abençoado, pronto e com amor
*

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

AS JUSTIFICATIVAS DAS ENTRADAS E DAS SAÍDAS

 *

Porque palhas voam ao vento, plaquetas desbotam no sol, diamantes quebram com lágrimas e até o aço amolece assim. Por isso têm as Praças cimento, chumbo, ainda que aos pedaços. Para uso nosso e de certo modo manejo de todos. Pois no tempo finito e mensurável, a tabela periódica bruta e suas composições, o ferro in natura dura mais que árvores e bichos, ainda que reciclem todos. Das novidades que se importam mais do que as velhas, talvez implique por focar nas bases de quando novo, relembrando os dados rolando no tempo, num estado de ciência da coroa (psiquê) de quem se concentra a elaborar um Mundo novo (Mundus Partum). Naquele tempo já fazia assim, sobrevivendo ao que o destino regia, enfim. Daí, vivo, as produções poderiam ser lamentos “a la fado” por causa de qualquer ilusão de todo dia, até o fim dessa língua, mas muda, “ora bem que bom que sim”. Pois há buscas que almejam as cabeças iluminadas, e uma vez alimentadas de confiança uma hora dessa revigora, acredita simplesmente na realização do progresso equilibrado, com reparos e incrementações. Berços, chãos, evolução e paz. Esse último, meio que utópico, uma vez que as escrituras todas contam brigas humanas, disputas, competições, e mostra o quanto é necessário haver histórias magníficas para salvaguardar o giro da roda. E isso se faz com ação!

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quinta-feira, 29 de setembro de 2022

O BRASIL DOS GNOMOS E DOS BORRADOS

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É o circo dos horrores, a sequela. A situação do naipe dos concorrentes à presidência da República é doidera! Absolutamente bizarra. Era melhor nem saber que dia é hoje. É muito feia a coisa mesmo. A situação do perfil da maioria dos personagens que lideram a corrida eleitoral para ganhar o poder executivo do Brasil, é medonha. Deveria ter como juntar numa só bandeira uns três que ali se salvam, nos salvam. A questão econômica (de grana) é a questão do baú. Se o baú é aberto escancaradamente, saindo de qualquer jeito o conteúdo que não transforma significadamente os receptores, então não evoluem. Independente da cor do receptor. Acaba virando uma bola de neve. De perdas por satisfações que aprisionam e atolam os indivíduos. Dá acesso ao céu, mas sem pistas de pouso. Depois caem como kamikases sobre outros. No entanto se o conteúdo do baú atinge o receptor com mudança, que ganha e cresce, bem usa (ou deveria), disponibiliza, evolui, progride, avança... Eis que é melhor investir na formação das essências - por ser mais importante - a prazeres sem frutos.
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terça-feira, 27 de setembro de 2022

O QUE É O PERTENCIMENTO?

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É um amor pelo o que a sola toca e alcança
E o que paira logo acima da coroa
Por tudo que se sente em qualquer locus ou mapas
Seja ele quarto, rua, barco, ilha ou sol
O corpo todo dado em toque (tato), experiência e ação 
É o cuidar de uma semente periodicamente ao básico
Que crescente expande fértil como correm os rios
É um desejo de estarem limpos de todo o excesso humano
Como preparar o átma, a alma para um futuro pleno, esperado
Esse pertencimento máximo quase utópico, vive! Ainda...
É um pertencimento trazido de tempos passados, dali, longe
Um manifesto explícito desde cedo com o galo, e Ogalo (cavalo)
Depois de um pensamento sobre o que eu amo
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domingo, 25 de setembro de 2022

O VASO

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Você fica aí pensando que o vaso é uma miniatura em mãos da vastidão da Terra. Tendo o fundo raso, bem distante do comparado ao magma, batem as cabeças das raízes quando crescem e crescem limitadas, quando muito vazam braços e pernas pelas fendas. Um certo semi limitado, até que encontre a mãe das terras, depois disso quebra, tamanha a força da esfera. O vaso é como um aquário, um terráreo, uma bolha onde encontra sua alma, onde o corpo cresce interno, externo e esotérico, nos limites extremos do objeto, mas que quando vaza, como dito, pelas fendas, ultrapassa e continua tudo que o vaso gera, para todos os lados. O vaso é como Eureka! do controle das coisas, das estratégias, dos ciclos do tempo, da observação da vida e da morte dos minúsculos móveis e estáticos, aos bicos dos pássaros que colhem qualquer coisa sobre o vaso. O vaso é um exemplo de treinamento, comportamento, conhecimento e posteridade.
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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

SENADOR? DE NOVO?

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Dá-lhe máquina desdentada!
Vem do PIB a "manú"? Ou do sangue e do suor?
Tem certeza que precisa desses postes(os)?
Nomes, sobrenomes, com condutas absurdas?
É sério que o seu poder pode escolher o "melhor"?
Dos já escolhidos, que esconde dinheiro em cueca
Que rouba, que lesa, que zomba, que humilha, que não se importa
Que mata, que pisa, que cospe, que um monte de mala inútil... 
Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Prefeito, Vereador e rabos
Pro país estar nesse atraso de quinto mundo
Uma fama caduca de bola e ginga fulas, sem ID que não pulsa
Tradições e misturas étnicas e espécies botânicas ardendo
Cobras e peixes pedindo socorro
Com gente fugindo de arrastão imaginário
Revirando lixo com os cachorros todos os dias
Viciados em petróleo queimado e cana
Saneamento básico nem 50% do país funciona
Crianças de 10 anos grávidas, é o tchan, é o chacrinha da atualidade
Gangues mais do que pivetes aos drones
Figuras admistrativas bisonhas, acompanhando o resto do mundo!
Apocalíptico, no? Ou, só tretas beatnick's
Sujeira, fedor, injustiça, confusão...
Palavrões deveriam sair aos montes (digeridos)
Sério! Tão vendo o rumo aí?
O silêncio que precede o esporro
O daqui a pouco?
Um novo aborto de esperança na humanidade
Vai melhorar? Vai piorar?
Bora, bora
*

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

PLATAFORMA

*
Minha tia já desde jovem
Me dizia em tom de mística
Sobre uma rixa antiga brava
Numa tela alta tipo tela de cine
Entre a divina e a encapetada
Que viviam a disputar o meio
Bem onde você estava. Arrepiava...
Mas era um sonho, só um sonho
Onde acordado não se vê a polarizada
De uma massa vazia de essências
Ícones com esperanças em manchas
Diferentes manchas e vendas de ilusões
Almas, em corpos vivos, já penadas
Tudo disputado, como a divina e a encapetada
Comédia e drama tudo fundido
Entre outros sufocados junto aos tubarões
Esse texto tem a ver com a imagem
Que é uma foto de uma catraca pendurada num gancho
Colada a ela três ímãs de diferentes tamanhos
Uma chapinha circular dourada
E uma ferradura de cavalo a coroar o móvel
Serve de exemplo de dualidade vera
Diferente de "menos a mesma coisa", ou mais
Que mesmo sem eixo, à deriva, a calibrar, sabe a fonte
Como um selo de Salomão, o poder d'onde vem, vai
*

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

DETOX

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Olhar atento
A tudo e a todos
Lembrar passado
Belo e horroroso
Sem perder presente
Esburacado e plano 
Partir futuro
Lá no horizonte
Correr, suar, fazer
Além do programado
Pensar, opor, colar
Há tanta coisa... 
Rezar, comer, amar
Ao bem, bem, o bem 
Quebrar tristezas, findar
Renascimento, até quando?
Aspirar atmosferas, respirar
Todo dia, sempre
*

terça-feira, 20 de setembro de 2022

...E AMOR

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Para os insones e os que acreditam 
Faltou dizer no fim da carta à fonte
Que o amor real nunca morre, pois é ágape (pesquise)
É o que se busca inconsciente, já o possuindo
É que a gente tem amor dormente ou dormido
E o amor estala uma coragem surpreendente
Para ir além ou ficar, no campo de batalha 
Naqueles mais calejados, rasgados e arianos
O amor é como uma flecha lenta percorrendo o espaço
Para atingir um coração forte que procrie e progrida
O amor não é sorte, tampouco falsidade. É verdade
O amor não tem forma definida, nem cheiro, mas vive em almas com nomes
Muitos constataram que o amor é dor
Mas o amor é o ouro dos poetas "esquisitos"
Não é o único bordão dos que o sentem, mas é o que os faz vivos
O amor é um vigor devolvido às musas
Um carinho eterno ao ente partido, ao longe ou ali na esquina
Amores pequeninos, grandiosos, com sorrisos que engolem
E olhares de esperança pela paz, é o amor
*

domingo, 18 de setembro de 2022

PRESS ENTER

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Quando não tiveres cama para descansar, caminhe
Quando tiveres oceanos para ultrapassar, cruze-os
Quando teus sonhos pulsarem como outrora, reinicie
Enquanto o amanhã não chega, vigore!
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QUEM MANDOU MATAR PIXOTE?

*
É velha essa, né!
Desde os tempos de Salomé
E essa quantidade de capangas nas ruas e nas redes? 
De várias finalidades e bandeiras ocultas e sem vergonhas
Tudo filmado, alguns fritados, pagos, fanáticos
Das disputas, juras e estratégias de todos os gêneros
Uma mini máfia em todo canto brasilis
Depois das negativas, dos tapetes puxados, das malícias
Sobrevivido, ao virar costas não atingem nada mais
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terça-feira, 13 de setembro de 2022

POR QUE VAZASTE?

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Deve ter sido por causa das serrinhas afiadas
Que cortam e sangram
Que a alguns fazem rir
A outros xingar
Confrontado com as canecas impressas
De desenhos retos e terceirizados
Talvez seja por causa dos silicones
Dos corpos-fachada e melosidades
Das frases, palavras e cultos errados
Por causa de uma falha no pacto
Da alma aspirada pelos oportunistas
Ou só fantasia enjoativa, cansaço
Talvez porque tremia ao pensar revelarem
Essas máscaras importadas de outros Estados
Sem raízes
Sem seriedade
No embalo das salas veludas
Dos tetos vigiados
Dos labirintos trancados
Das estrelas sem luz
Afinal era dele o papel do meio da frente
Dos grandes, dos altos, dos subordináveis
Será que ele era o pai de quem não veio?
Ninguém sabe quanto valia, o que sentia, o que usava
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sábado, 10 de setembro de 2022

DIAS PAVOROSOS

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Poeira, sinais do calor chegando 
Castigo por tudo mal feito passado
Chamados vazios, retrocesso, calo
Um amargo dos mais poéticos restos
O orgulho invasor de castelos inacabados (acabados)
Horizonte longe e perto, cheio e arrebatado
Um vício simples de careta tecnológico
Dentre tantos que não tragam, mas cospem
Perdedor desse movimento rápido ilusionista
Até o calendário se perde com a síndrome do celular
Descamba, atropela e confunde quem pensa que ama
E faz um monte de asneira cotidiana, sem espelho
E uma onda solitária em alto mar, ciente
Daquelas esperas que retomam outrora
Dado que a dúvida surja se à frente ou atrasado
Espera que uma hora as coisas mudam
Treino calejado dessas ladainhas urbanas
Surja alguém que fale, goste e ame, antes apaixone
Mais que qualquer ilusão dos desejos findos
Não mudaria nada já amanhã, nem o apetite voltaria
Sentiria estar pior que dentro de uma caverna seca
Ainda que corra e sue, não embarco nem voo
Também não estou afogado, nem morto
Longe de mim estar louco testo um dom nato
Falo, sem medo em verdadeiro metaverso
São dias pavorosos ver os que competem
Ainda que seu time ganhe e as musas chamem
São dias pavorosos nesses tobogãs de pedra
Respingado de imundices de gentes nas boas horas lembradas
São dias pavorosos que se findarão na praia
Esses dias serão quebrados nas puxadas e espumas
Serão sal, sopa mundana e fragmentos da história
"Depois da tempestade a bonança"
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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

RAPIDINHAS BIO ESTATÍSTICAS

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Mais do que zero likes no facebook pra ter noção de rejeição relativa, é ver matéria jornalística relatando que: "a metade da torcida do flamengo (no estádio lotado) xingou Bolsonaro e outra metade xingou o Lula". Faz aí de cabeça a tabelinha: Número total de público, eleva ao cubo, noves fora vai dois, multiplica pela maioria do orgulho dos dois dígitos de ambos + a galera do gatonet + "secadores de plantão" = A rejeição por Bolsonaro e Lula, é grande. Nem precisa chamar a Miriam Leitão. 
: )%)
*

terça-feira, 6 de setembro de 2022

AÍ REPŰ, PÁ TU!

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Esse desespero do PT de querer tirar o outro já a todo custo, dando chiliques sobre quem NÃO quer votar nem num (Lula), nem noutro (Bolsonaro), ambos sem portarem capa mágica, é mais uma prova da sede (sedentos) destrambelhada pelo poder. Aí dá merda depois. O respeito passa longe uma hora dessa. Podem até matar por causa disso, ambos os polaroides. Ora, "se" o Bolsonaro ganhar novamente, continuar com as lenhas e os poderes não conseguirem se unirem, nem se "comerem", aí o trem tá feio mesmo. Tem que começar a esperar vir do céu a salvação
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O GUAPURUVÚ EM VERSO E PROSA

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A semente era atlântica
Desde o início fora manejada 
Com a certeza de um matuto velho
Que jorrava água dia após dia
Todo turno, toda estação
E a chuva abençoava
E o sol, nem se fala
Dos poderes temporários
Um astuto de pegadas abstratas
Nada de pavor, muito mais que isso
Sob ciclos de convívio nato e forasteiro
Planejara manchas verdes
Pela salva guarda d'água
Pelas mãos de leais conjuntos
De diversas faixas etárias
Crianças, adolescentes, adultos e idosos
Plantaram árvores!
Em vários tempos pré pandêmicos
Só que a máquina pública é rude
Late, baba, confunde, é suja e é fraca
De tempo em tempo aparecem os terroristas
Devastam, atropelam, pisam, como bovinos
E nem pensam que aquele guapuruvú
Podia até dizer dourado para ser mais poético
(Já que essa é uma prosa rima minha à quem se encaixa)
Mas era verde, nativo, sua raíz reta e cabeluda
Grudava a terra, tinha altura e espessura
Era belo, respirava, porém fora derrubado
Como 99% de vegetação de parte da margem de um ribeirão 
(Lá vem a antropização)
Progresso! Novos tempos. Ilusão.
Teatro, fotografia embaçada. Lentidão.
Não que nada disso novo fosse bom
Ou seja, tudo disso novo fosse ruim
Não!
Mas antes do devaste do guapuruvú
Ninguém lembrou de nada? Tudo robô?
Porra! Ordem e Progresso! Nenhum.
Essa balança descalibrada uma hora encaixa
O eixo rodará a favor contínuo, sem dó
Que essa marca bisonha de sacanas
Seja uma amostra do que é encoberto
Outras amostras são televisionadas
Então pensa ou canta: botaram abaixo árvores significativas
Lamenta e replanta! Alimenta. Confronta!
Se gritar pode ser que lhe internem
Então escreva, não "para", mas "por"
Os que não andam
Os que não enxergam
Os que não ouvem
Os que passam fome 
Os que destroem sem escrúpulos
Pensa, que seus filhotes hoje nascidos
Estejam coroas daqui a 50 anos
Poderiam estar sob árvores que os abrigariam
Mas o poder é multifacetado, é uma corrida maluca
Ora ele pausa, ora ele regride, ora ele avança... 
Mas, mataram o guapuruvú verde
Qual milhares de índios, como milhares de indivíduos
Os "poderes"
Amanhã estará surgindo nalgum miolo da floresta atlântica um guapuruvú
Que poderá viver por mais de 200 anos
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segunda-feira, 5 de setembro de 2022

POLÍTICA BEATNIK

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Xiii... Dá muito tempo ainda pra votar no Ciro, galera! Antes do pau quebrar e o fogo arder. "Neguim" puxando pra cá, "candango" puxando pra lá, a moçada enlouquecida se agita, daqui a pouco aparecem aqui... Pode ser qualquer um hoje em dia. Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Há interferências! Tenta escutar o Ciro, pô! Dá pra acreditar num Brasil diferente. Saia dessa maré de polarização boçal. Saca! Há países que inovaram nas escolhas de seus líderes há décadas. Fizeram reformas significativas há décadas. Que atraso angustiante é perceber a sede da "síndrome do trono", de figuras bizarras de confiança e seus adeptos rasos catequisando a massa. Enquanto isso meio país sem esgoto, sem educação, cemitérios cheios de remédios inválidos e pobres mortais, vivos endividados em amarras de estudos privados pela metade ou sem palco de atuação, bolsistas de qualquer jeito bancados por 4 anos no estrangeiro, sem nenhum Nobel. Doidera, né?! Com o que fora investido na educação de ponta diretamente aos brasileiros, já era pra estar bombando o petróleo BR, real valorizado, quiçá o Meio Ambiente exemplar e regulador do clima terrestre, só que não... O povo está em cidades desorganizadas, sujas, caindo aos pedaços, pedaços de fios e ferros sendo roubados, comunidades amontoadas ainda escalando as montanhas, matando uns aos outros... "Que inferno!". Diria o poeta Rans o Zinza. Porém o que percebo do princípio mor do poder do voto, que alimenta a democracia vibrante quando sabida - é que não deveria ser por afinidade esteriotípica, icônica, personas hoje em dia sem fundamentos, moldes e tradições (ainda que criadas), mas sim a capacidade do "caboco", diferencial, dentre tantos, seja Presidente para unir poderes e assim conduzir a sociedade progressista. Esse, é uma figura temporária representante de um livro histórico venerado pelos mais leais à República, quando boa. Esses personagens que escolhemos, deverão (deveriam) ser justamente realizadores de benfeitorias significantes, de propostas, adesões e participações de mudanças drásticas, de melhorias, de defesa, de expansão (marcas intelectuais), de forças brutas humana capaz de proteger forças brutas naturais nossas, biomas, biodiversidade, território, e que sejam igualmente justos(as), as personas, pois tamanha as injustiças parceladas nesse país, tamanha a confusão do que é melhor ou pior para a maioria (os duos da vida). Duos horríveis! Bolsonaro e Lula, horríveis os duos. Vota no Ciro, cara. Tem tempo suficiente para pensar, ler, escutar, comparar... Você vai escolher o presidente do Brasil, pô! Que massa, hein!. Yá! "Que #*%^&! Se liga na mensagem: Seu voto no Ciro ajuda eleger o Ciro! 12.
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ALI PASSAVA

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Hey, moça!
Esse é o Dom Kiss Hot
Fizera um filho assim, num salto
Um pulo belo, súbito e um sim
Treinara terapias antecipadas
Nas solas, nas palmas e nos olhares
Em paisagens das mais gigantes
Com traduções literárias e sonoras, acredite
Porta um amuleto tipo runa viking
Feito por uma bela infanta sua (minha)
Essa runa é um olho wicca que alerta
Tanto que confronta austero as pompas
Dando por entendido que as musas habitam
E ressuscitam o coração dos poetas de Ouro Preto
Multicolorido olho dado, sorte e luz
Por isso, seus mais simples passos servem
Para passar pelos obstáculos da estrada inevitável
Seja um fim, um reinício, um encontro, ou reencontro
Um tanto de coragem porque a vida ama os autênticos
Realísticos, fantásticos...
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sábado, 3 de setembro de 2022

QUADRA: SÓ O OLHO SALVA

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Deixo num locus vida e amor
Uma maloca não só montada
Mas móvel, mutante e criativa

Deixo verdes que sobem e descem
Uns vasos cheios e pedras reviradas
Janelas abertas, estátuas de costas

Deixo um cheiro de misturas puras
Sons filtrados dos cochichos e pegas
Marcas de gozos, delírios, ira e perdão

Deixo um terrário tenebroso do abortado
Um pássaro com todas as cores picadas
Mesas com baús cheios de restos do passado
*

A BANDEIRA

*
Você olha pro céu durante a noite? Os Sapiens já fazem isso há milênios! Simbolicamente é como olhar para o Brasil de baixo pra cima. Olhar para o céu - não só quando emergente - de certo modo faz-nos pensar em muitas coisas. Por ser um mapa, um quadro gigantesco e vasto, profundo e explícito, por isso a observação do espaço, proporciona à cuca (coroa/cabeça), idealizar teorias e feitorias. Só de pensar e registrar o pensamento já é um tributo, ainda mais os que bem pensam. Passamos grande parte do tempo nos comportando com a sensação de conhecimento básico sobre as coisas do cenário quotidiano real ou midiático. Massivamente raso com seus itens consumíveis de prazeres palpáveis. Ou seja, satisfações e suas consequências, graus e capacidades de superação de cada um dos bilhões. Em suma, todo mundo tem uma pequena razão sobre a realidade, alguns outros têm reflexões e estudos de passados e ciências, domínios de artes, malabares, entre tantos poderes e peripécias da biodiversidade terrestre. Exemplos: Castores constroem diques (barragens), e o ser humano cria e destrói a natureza, seja ela genuína e propriamente humana. Porém nada se compara ao Absoluto. 
*

terça-feira, 30 de agosto de 2022

A RAINHA DA SABOTAGEM

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Bem ousado diria aos Sacerdotes:
Ela tem as cores do diabo
Não tem brilho, mofa, apossa
Morna, bebe e come quieta, ilude
Mas dorme sem fulgor nos dias belos
Mata, uma forma duvidosa
E finda a realidade nua
Doem não somente vísceras
Tosses e espirros e pancadas
Dessa vida de inconstâncias
Vive uma figura apenas
Nem lembranças buenas
Nem meditações ou outros ícones
Onde nem na morte é coroada
Nem sons, nem glórias poéticas
Ela deita fios ao chão
*

sábado, 27 de agosto de 2022

MUDA É AQUELA QUE DEPOIS DE CRESCIDA FICA ADULTA, NÃO FALA, MAS IMPORTA

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Suma! Porque enquanto eu participava, cumpria, visitava, questionava, experimentava, comunicava, solicitava, buscava mapas pelo ordenamento do território, escrevia (óh, como escrevia), falava, reunia, convidava, elaborava, apresentava, cumpria de novo, brigava, chamava, reconhecia, continuava... O efetivo da máquina, com horas a menos, com leis a favor, salários mais baixos, motivação zero, ficava no face, no insta, na netflix et al. Na cara do alto clero, que nem "tchum" pro louco nativo, que vinha e ia, sabe-se lá como, de perto até evitavam. Talvez tinham medo. Ou raiva. Nem mesmo os amigos eram de fato confiáveis. Muy amigos. Zombadores e forasteiros, tudo sem amor, tudo sem respeito. Até hoje. Atuei em florestas, cumprindo, sugerindo, acompanhando, identificando manchas extensas de flora exótica numa UC abandonada, problema realmente gritante quando descaracteriza a originalidade considerável de mata atlântica e suas pesquisas, diferente de pelar beiras de rios plantados ainda que com 10 ou 20 exemplares exóticos, mas a segurarem as margens que assoream os mesmos. Contribuem para que cada enchente seja mais invasiva nas cidades, se depender da mesma quantidade pluviométrica. E gente com títulos e selos, sem humildade de escuta ou leitura, isso sim é que é vaidade, esses cargos temporários de altos custos e poucos benefícios. E essas paisagens campestres cheias de pastos? Puts grila, faz um Google Terra procê vê! Esses bichos soltos pelas ruas, com fazendas nas portas da cidade a ponto de abrigarem centros de estudos e recuperações... É essa a tal máquina desdentada, acomodada, oportunista, ociosa e incompetente, ali e acolá, pedindo voto, sorrindo antes, sem saber o que fazer agora, com certeza arrependida depois. Deixa arder na boca maldita. Me disseram que iriam me melhorar, se eu não tivesse pedido pra sair da máquina - eu era um dente -, mas na verdade é o sistema que precisa melhorar.
*

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

SOBRE O QUE QUEREM PINTAR NO BRASIL E OUTROS BALANGANDANS

*
“... Cara! Tamanha a pobreza de espírito do povo, tantos, a massa poderosamente democrática, parte vibrante na interatividade, sem saber grande parte da significância das palavras, pais, tios, avós, primos, sobrinhos, filhos, seios, todos sedentos, principalmente os mais velhos, mas também jovens e infantos, sem qualquer noção de andança pelas ruas, comem deixando rastos em cenários com buracos por toda parte, rios fétidos, e outros que coçam pendurados em ócios tropicais republicanos de projetos de conduções nacionais antigos recopiados, vários sem contribuírem no giro da roda, ou lesando a terra, ou traem, credo, que inferno ...”
Há quem tem pena de nós! 
Tamanha contradição ou ilusão do ponto de vista
Talvez esperança, mas no fundo pena
Talvez por ignorância, por simplicidade
Ou por atraso fadado à Tradição, desde o mais antigo ao mais novo
De uma família grande e a sina da perpetuação do sangue
Elo, é uma realização que sozinho nem sonhando vira realidade 
Há quem vive a perseguir essa grande fundação celebrada
Como um quadro de visualizações, porém já inserido no Destino
Tombo é um tapa que transforma vergonha e fracasso em recomeço
Tudo se passa num campo tênue entre sano e insano onde joga o ego 
Nada parece verdade, tudo parece maquete, brinquedo, é inacreditável!
Parece tudo muito fraco, rápido, sem peso, sem garra, vontade, realidade
Essas alianças sem amor
*

terça-feira, 23 de agosto de 2022

DESAPEGO

*
Peco, por isso pago caminhando
Pego, os fragmentos dos dias
Das lembranças, de atos, dos sonhos
Até de outrora quando chego a dormir mais
Dos momentos mágicos e medonhos
Aqueles baús de cheiros e olhos na imensidão do horizonte
Daí filtro uma linha extensa de cada segundo e imprimo
Como que uma loucura explícita, coragem, natividade... 
Ou castigo, de pensar no Tempo
E na vastidão de Tudo que há no infinito
"(Deus é o Tempo)"
Gera, uma unção de pedaço de vida cada qual tão complexa
Que se lido assim sem compromisso
Não valeria mais do que alguns bocejos e desistências
Noutros casos, e a princípio sempre
Virariam músicas as poesias de Sebá (Dom Sebá)
Só sabem aqueles que conduzem brios dados
Aos filhos que ainda virão!
*

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

HEY, OF THE SANT! OPEN YOUR EYES!

*
Isso é pandora, chorosa, sangra
É no avesso que tu mora
Mas não vigora tal malícia chula
Essa crônica, brava, tem um cheiro de chulé
É amarga qual dentada da widia (vídea) no metal
Qual arranhão do diamante no vidro, invoca tudo que sente
Mesmo o longe chega perto porque acerta o ângulo
E comemora sem inflar o ego, pois plantar é a nobre antiga inteligência
É bom ao certo e desleal contrário
Mas como o mundo atual está caótico, os caóticos existem para nomeá-lo
Dirão os mais altos iludidos e os mais ralos temporais
Que em postos e ganhos sem saber essências é pobre e raso
Lógico, que além, existem assim meio que diferentes
Os potentes! Diriam os místicos que já cá estão 
Eles são mirados, mas são os que atingem
Eles são descartados, mas são os que desenham
Eles são zombados, mas eles já nasceram honrados
*

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

E OS ÍNDIOS? (Isso não é ficção)

*
Eis que o rei necessita provar ser diferente
O juizado, capaz de intelecto luso-brasileiro reconhecer em análises o ser
Somado à qualquer base Superior extra e intra terrena 
(Essa parte é complexa devido a perda das originalidades da humanidade. A massa pouco lê, ouve, e pouco atenta-se para além da tecnologia fácil. Banaliza-se tanto hoje em dia, que se come usando o celular e nem sabe o que comeu direito. Pois, Supremo nesse contexto quer dizer superior espiritual; religião; crença no inexplicável e consequentemente espera/aguardo por algo realmente esplêndido, fora as mazelas do mundo, como ícones vivos bem diferentes desses líderes televisionados atuais)
Pois, os dois pilares de prova, juízo e espírito
Trava-se uma nova ordem com um máximum e conselho máximum
Esse, ainda que absoluto em seu seio
Dá poder igual aos leais, como braços, pernas, olhos, dentes... 
E nem imagina contratar carrascos para traições
É que surgindo a nova ordem, seja uma nova dinastia
Regrada, regida, colada à uma nova República
Justa, equilibrada, purificada de capazes
Que falam bem, não só falam, mas fazem o bem
Sem preocupar-se com estilos, sendo tantos poderes bons
E com possibilidades de transformar desertos em florestas
Matar fome e sede, evitar fogos
Ensinar 4 ou 5 gerações ao mesmo tempo
Plantar verdes sem venenos, colher saúde em bons exemplos
Diminuir pastos, construir pontes, margens, centros
Filtrar ares, produzir filhos de sol
Uma nova ordem sem males destes que se notam
Poderia resgatar trilhos, fundar vilas, desafogar morros
Findar agressores físicos e mentais da sociedade
Salvar países vizinhos, reforçar moeda única, a nossa, nem precisa ser nova
Real é o que precisa vencer o ilusório
E real são tantas coisas que existem aqui, nesse chão riquíssimo
Já que Chico Buarque tendo dito que essa terra ainda virará um imenso Portugal... 
Poderia tanto, porque é uma nova ordem, capaz de dizer hoje em dia
Império!
Quinto!
Chegará o dia
De uma nova dinastia
Com toda letra revista
Casada à nova República
Do Brasil
Os índios são do Brasil!
*

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

ENQUANTO CABEÇAS ROLAM... A CARAVANA PASSA

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Essa é a Praça Sandoval Azevedo (Pracinha Dr. Lídio). Cresci nesse espaço – literalmente – e tenho muitas lembranças dos momentos enérgicos em conjunto com outros infantos. Vivências estas que de certo modo emolduram a essência do homem observador que sou. A Pracinha, como quase todo espaço público dessa natureza física, “sempre” teve problemas corriqueiros. Alguns deles: Cavalos; sujeira de todo tipo; árvores sem manejos adequados; bêbados e cães deixando seus excrementos; luzes fracas e falhas; mendigos nômades habitando o portal de entrada da antiga “telemig”; comércios e capitalistas vorazes sem respeito por idosos, tradições e doentes, em busca do sucesso financeiro do entretenimento noturno; ausência de lixeiras adequadas; péssima educação do povo; depredações... Não é uma queixa política atual. Essas coisas acontecem em outras Praças do Brasil afora. Mas é uma constatação evidente, ainda mais fazendo uma ponte ao passado, relembrando problemas semelhantes aos de agora. O que expresso, também não é para apontar culpados e pensarem que “me queimo” ao fazer isso, quando “queimados” mesmo são os irresponsáveis, omissos, lesivos e incompetentes de todas as esferas públicas e privadas relacionadas, desde as manutenções à segurança pública Estadual. Este último, vemos a PM com carros novos, giroflex potentes de cegar os olhos, mas a Babilônia come solta nas madrugadas do Centro e nos bairros. E olha que já estive na posição de “apontado”, inclusive por pessoas ocultas em fakes e personagens do momento. Isso que exponho é o clássico direito de expressão sobre os deveres, inclusive os meus, a saber por todos. É uma coragem natural de manifestar por saber depois de ter percorrido trajetos e absorvido experiências, quase tudo descartado por egos quadrados e muito distantes do que é novo, ousado e bom, ficando fadados aos males e aos vícios que existem bem aqui. E é com esse olhar para o que é de todos, público, sentindo ser realmente “meu”, o espaço no melhor sentido de valorização e pertencimento (consideração), que de algum modo, seja apenas curvando para limpar fragmentos ou escrevendo lembranças, atualidades e sonhando com resoluções, que percebo que ainda continuo crescendo nesse lugar. O mais importante no “Ordenamento do Território” não é implementar projetos com nomes e finalidades novas ou sobrepostas. Isso, teoricamente é o mais fácil. No entanto, o maior desafio de organizar o território é a manutenção básica de tudo que já existe (manejo da composição), para que possa funcionar bem constantemente e gradativamente progredir. Parece simples, mas é básico. E o difícil não é impossível. Manutenção de Praças!

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terça-feira, 16 de agosto de 2022

A DOR DE ESTAR VAZIO É A MESMA DOR DE ESTAR CHEIO?


O vazio é um silêncio do tipo desimportante 
Dor escondida 
O vazio suja os cantos, até os meios ficam vazios 
Dor presente 
O vazio é frio, obscuro, solitário, ecoa sem rumo... 
Dor humana 
O vazio é um petisco para os maiores pesadelos 
Dor do passado
Abarrotado é quando cheio não se importa com o que é simples
Dor do ego
E sendo simples o que é cheio perde-se por ser inconsequente
Dor do tombo
É diferente a dor de estar cheio da dor de estar vazio porque pesa
Dor da perda
Mas é também verdade que as dores se equivalem, cheio e vazio
Inevitável dor
Até que um dia a vida acaba
Então, não há mais dor
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sexta-feira, 12 de agosto de 2022

ENTRE VIRTUAL E REALIDADE HUMILDADE É REI

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Se você proferir ofensas a um pente, você NUNCA receberá uma resposta de perdão ou reação qualquer. É um pente inanimado. Mas se "mesmo sem querer" você ofender a uma pessoa, perdoa-se e ofereça, mesmo que não obtenha resposta. Porque a humildade veríssima é o passe para a paz.
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quinta-feira, 11 de agosto de 2022

PARA SITAGHATA

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(Aula de português:
Poesia e paisagem) 
A LUA CHEIA
A NUVEM PEIXE
GRANDES ÁRVORES
O FORTE VERDE
AMARELO LUZ DO SOL
E O CÉU DO MUNDO
SOBRE NÓS, IARA 
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terça-feira, 9 de agosto de 2022

ISSO É FAZER GOLS

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Eu não sou besta pra tirar onda de herói, mas tenho que dizer, como há muito tempo uso esse dizer, que a política ambiental nacional e precisamente a local é um tanto lesiva. Há certas coisas que para um matuto é muito fácil perceber que para um doutor não. O ribeirão Meia Pataca é um riacho não muito extenso com 28km aprox. que nasce no alto das serras pros lados altos do distrito do Glória, nos mares de morros de Minas, encharcado pelas nuvens a 500m de altitude. No que diz respeito aos trechos urbanos onde corre o ribeirão Meia Pataca próximo e dentro da cidade de Cataguases até chegar em sua foz no Rio Pomba (curva da pedreira de Santa Cristina), ele é muito poluído há anos, desde que o tal Progresso saiu do lema para a moda. Os mais variados sólidos e líquidos fétidos foram lançados para o rio, algo semelhante a um degredo territorial incontestável, de subdesenvolvimento, atraso em todas as esferas, mas precisamente de responsa do poder público local atual. Entra ano e sai ano, e é tudo meio que mais ou menos, ou menos mesmo. Ou seja, progresso nenhum. Algumas ações de cunho administrativo passado, plantios diversos (ainda que pouco significativos no âmbito da resolução do problema gritante urbano do ribeirão Meia Pataca, ou seja, 30 árvores boas e bem plantadas não seguram de fato enxurradas e enchentes, mas 3.000 árvores (conceito ciliar) equaliza bem as caudais dos rios nos períodos chuvosos. Então melhor seria que, mesmo dentro das cidades as matas ciliares existissem continuamente inclusive, mas se não, melhor 30 aqui, 50 ali, 80 acolá, do que uma árida planície com alguns itens citadinos. Assim, defendo com unhas e dentes que é melhor plantar do que derrubar árvores, pelo amor de Deus, ainda que em poucas quantidades, os plantios servem de ação educativa, mostra, amostra, é ato marcante exemplar registrado, gera expectativa futura: “Como ficará amanhã essa árvore que plantei hoje?”; “Plantei essa e plantarei mais”; “Plantei e cuidarei”. Plantios devem ocorrer sempre que possível, ser preservados o máximo possível, manejados o máximo que possível, ainda mais os plantios de sucesso, aqueles que suportam o fogo, a seca, o lixo, a falta de capina, os cavalos, a subida e a descida das águas. Esse texto vem dizer sobre uma zona específica do ribeirão Meia Pataca, e não somente sobre um ato ou dois. Sobre a gestão do zoneamento territorial e de como um poder público pode indicar e agilizar o funcionamento de uma Associação de Coletores de Recicláveis ao lado, na frente, vizinho de um ribeirão propenso e problemático historicamente com suas enchentes? Um tipo de atividade com manuseio de materiais delicados ao nível ambiental (seletivo), com poucas máquinas que ficariam dentro d´água com a subida do ribeirão, dá pena, tanto de quem indicou que não sabe uma coisa dessa (mas ganhou), como para quem foi indicado para trabalhar com papel, plástico e “lixo” quase dentro de um ribeirão (e perdeu coisas), riacho que quando vira e mexe chove muito, sai da caixa. Além dessas lambanças de responsáveis técnicos concursados, entre ociosos e marrentos, naquele tempo ainda ocorriam ações registradas, inclusive, onde participaram coletivos escolares, cívicos, clubes, bandeiras e movimentos, que além de agirem em conjunto (pois cataram lixos ali na beira do riacho) também plantaram e replicaram ideias até hoje continuadas. Ações dentro d'água mesmo, a exemplo da EcoRemada, já eficaz em suas atividades no Pomba, limpeza de margens, pesca desportiva e ações multivariadas, tendo fabricado com confiança do poder privado e lançado a EcoBarreira, esta algumas vezes lesada, mas sempre funcional com relatórios a consultar. Há poucos dias estiveram representantes dos poderes municipais, secretário, assistentes, IEF, transeuntes, observadores, cientistas, associação, voluntários e funcionários no lançamento da EcoBarreira, “porra!”, desculpa o palavrão, mas algumas vezes é necessário, não é?! Nome grande da porra. : ) É para alertar mesmo! Sobre o que poderiam ter comunicado simplesmente a evitar sustos e lesas, ainda que discutam assuntos de decisões em comissões e conselhos, e não há representantes desse específico caso. Todo mundo que vota sabe em quê/ está votando? Pensa bem: No dia 4 de junho de 2022 novamente sobre o ribeirão Meia Pataca, em meio ainda às árvores velhas mortas e caídas dentro do raso e sujo ribeirão Meia Pataca, fétido de fábricas e casas, retendo desde as últimas chuvas, meio ano ou mais, plásticos e tudo que desce dos bairros acima de onde o ribeirão passa. Ali, naquele cenário, voltava a EcoBarreira para dentro da água. Tava lá o gestor, “porra”!!! Dois meses depois tá aí a EcoBarreira levando porrada posterior à remoção das árvores caídas acima e abaixo com risco de maior danificação. Continua: Sobre os plantios que houveram a montante na margem esquerda perto da ponte da Matarazzo, havia nesse trecho de margem, plantios antigos resistentes às enchentes, e outras mais 30 mudas bem selecionadas, plantadas há 4 anos, alguns exemplares muito bem desenvolvidos em crescimento. Atualmente foram todas suprimidas, terreno e margem reduzidos, e platô do nível da rua árido. Pergunta ao Artêmio: Com a saída dos embates naturais da subida das águas, por exemplo árvores e outras parcelas retentoras de certo modo do extravaso das águas, quais serão as casas que nunca entraram enchente e que agora entrarão? Essa pode cair no ENEM, hein! Não poderiam manter as boas árvores fixadas, nem que fosse para amostragem? Pô! Que pena! Um exemplar de guapuruvu com tronco verde e brilhante, cara, lindíssimo chuto 15 metros, crescia ali, que doidera derrubarem todo o trecho relatado nas imagens. Haviam árvores em pé ainda semana passada. Lembravam poucos cílios de uma real mata, plantadas por crianças e coletivos registrados... Puts, que gestão terrorista, cara! Não dava mesmo para manter 5 árvores boas em pé? 10? 3? Ainda que houvesse um projeto moderno vindo do além do Oscar Niemeyer, não valorizariam todo esforço passado possível de conjugar de forma continuada, projetos e ações que se agregam? Que borracha horrível! Poderiam ter comunicado para retirarem a EcoBarreira antes de a arregaçarem? Esteve lá o gestor da sensação toda, cara, um metro e meio filmando quase tudo e não dá um alô prévio, nem nada? Conhecem a galera da EcoRemada? Ela será recuperada! Quanto às árvores, as mortas em lodo e plásticos removidas do ribeirão e as que cresciam a segurar um solo semi original, deixaram a mancha da aridez dos seus arrastos, incompetências ou desleixos ou sensações, “sei lá”, horrível, e o terrível oportunismo de dizer num futuro próximo o que se fez de novo ou novamente num ciclo vicioso da ânsia do poder mal feito. Mas as árvores num todo são fortes. As que morreram têm muitos irmãos, filhos, netos, têm muitos brotos, sementes e ainda há quem acha que cuida delas.

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...