MUDO

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Não reclamo tanto. Tenho digerido decepções e absurdos. Espasmos de satisfação. Mas tem hora que penso impaciente que nunca mais serei feliz. No campo (espaço), estou em meio à alguns combates, testes, tentações. Bons e males. Acham que eu tenho muito em mãos. Tenho tanto isso. E tento absolutamente nada mais que realizar o plano. Tive um sonho, um "castelo" recheado e a companhia numa estrada de emoções. Mas caiu o chão. Tem hora que a vida não tem nexo (motivação). Não faz sentido o tempo ser notado, ser constante e haver faltas extensivas. Então o amor se perde. Este estado investigativo, de calibragem, de vida, é como um trago, uma anestesia meditativa de poder inabalável. Isso coloca em evidência dentro da cabeça a atenção, o alerta sobre as coisas desse tempo agora. Perguntaram-me quem seria o próximo presidente do Brasil. Eu respondi mudo e desmotivado que os videntes saberão que é o último (pois não?). Perguntaram-me também sobre dividir o Brasil. Respondi meio que falante e apontando: "Tudo será uno. Do ocidente atlântico ao oriente pacífico. Do subsolo às superfícies, vias e ares."
Mundus Partum
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EVIDENTE

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Tantos anos consciente em registro 
Com os olhos em foco, em tudo
A alma aberta como parabólica
Inspirando ares deste tempo confuso
No místico campo de anjos e demônios
Com a certeza que isso existe no invisível
Revelado nos acontecimentos da atualidade
Tranquilo por saber humilde do Todo
Que se morresse hoje, ainda novo
Teria conhecido boas gentes e a Musa (Dama)
E paixões ao certo, nas quinas do centro
Rapidamente e por replicados anos
E convivido com presentes que competem
Tal como presentes que contemplam
Até os ausentes que ainda irão manifestar
Já teria pisado essas solas no Mundo
Meio Mundo a contar o Oceano Atlântico
Grato pelos banhos de lua nos picos altos
E pelos banhos de sol durante as caminhadas
Embebido de águas puras, misturas e o sal do mar
Devoto ao estudo do mistério do Supremo Iluminado
Sebá

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DE VÊNUS

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Os poetas mais originais, os raros e os fiéis às maravilhas dos mistérios divinos, a existência, são alimentados por musas, assim majestosas como Rainha. Neste estado ficam os portões no horizonte aberto, onde emana uma energia invisível que se sente perto, desperta sincero o amor com vontade de sentir aromas da feminina natureza, da calma das paisagens. Tomam, deixam untados, fixados, amantes, pois as estrelas cadentes conquistam os poetas, e as musas prolongam o tempo das suas esperanças, de fazer coisas belas para o Mundo.
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O MOLDE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL AO PLANO DIRETOR

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“Estamos em 2018
Ainda estamos na gênese da coleta seletiva da Cidade
Mesmo que nas metrópoles do Brasil se compare 
As evoluções de comportamento do Velho Mundo
No Mundo as tantas coisas fortes existem no Brasil”
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RETRATO:
Elaboração e uso de um cronograma periódico de atividades teóricas e práticas sobre o tema “Coleta Seletiva” com intuito de testar a totalidade do território (Local/Regional) sempre extensivo à toda sociedade (total). 
Um “Projeto Piloto” que serve para obter respostas positivas ou negativas da iniciativa e com isso possa ser replicado para o restante da sociedade ou repelido.
AÇÕES: 
Olhar o mapa e associar a princípio (1) ou dois (2) bairros onde atuam as Associações de Coleta de Materiais já existentes e atuantes.
Aplicar aulas e comunicados periódicos junto às bases de formação no local (Educação ambiental nas escolas). Sejam aulas práticas inclusive. Uma disciplina de educação ambiental em curso, proporciona a continuidade dos relacionamentos mestre-aprendiz sobre os hábitos, repetições e consequências: “Saber cuidar e não poluir o meio ambiente”. É preciso ensinar. Que os mestres e os aprendizados sejam estimulantes como algo que modifica, corrige e potencializa realmente a necessidade da massa a favor da harmonia e o equilíbrio natural. 
Contato social direto “porta a porta” (Campanha real) juntamente com as Associações seletivas e também orgânicas para orientações básicas aos domiciliares e entrega de utensílios como caixas montáveis que auxiliam a prática da separação. Parcerias Estado/Privado in locus e Mundi (Fig. Caixa. Papelão Ex. JF). 
Ensinar no dia a dia indivíduos e coletivos a descartarem tipos diferentes de lixos (materiais), até poluentes orgânicos líquidos (óleos), hábito tão simples, mas falho, para o destino adequado, isto é simplesmente básico e objetivo. (Nota: Exemplo da praça sem contentores onde passam estudantes juvenis. Como pode a praça não possuir contentores e os estudantes serem notáveis poluidores quando deveria haver pontos de descarte (planejamento) e serem os jovens protetores do meio ambiente (educação)? 
Para isso é preciso haver a disposição de contentores bem elaborados para acúmulos de materiais específicos, sejam contentores medianos ou ECOPONTOS dentro e fora das casas. (Fig. Ex. Port.)
Comunicação nas concentrações religiosas de bom senso. Convenhamos que a mensagem de amor à terra equivale ao amor ao próximo. Que pregar a paz não impede que se lute para mantê-la. 
A comunicação social diversa é muito importante pois tem a capacidade de replicar e amplificar uma novidade benéfica qualquer em redes sonoras, visuais e virtuais modernas. Em contraste às realidades artísticas somente corpóreas e materiais, quase sempre inúteis e degradantes. 
- Escola e dia a dia: Inserir o método de separação em casa para posterior descarte em ECOPONTOS* posicionados em setores do bairro somado ao método antigo de recolha existente. 
- Compor o plano urbanístico organizado para conduzir uma tendência em prol do equilíbrio ambiental. O desadequado destino do “lixo” na atualidade provoca problemas diretos contudo o adequado destino do lixo reflete em benefícios. 
BENEFÍCIOS AMPLOS:
Ecológicos: Desaceleração de extração de qualquer matéria prima conservando originais os terrenos silvestres tal como os de cultivo e produções (a atmosfera agradece).
(...) Em construção
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TÁ PRONTO

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Eu sou de cá de Cataguases
Uma terra natal que dá a sensação aos que nascem
Ser de um mundo novo e ativo
Poderíamos ter uma casa em meio as guerras
Eu quero que mendigos não existam
Pois de vez em quando aqui faz frio
E para todos é preciso abrigo
Como "otras cositas más"
Assim se funda a novidade
Além dos marcos antigos
Uma cidade onde conjugam florestas e estruturas
Árvores brancas à beira rio cheias d'aves
Máquinas, gentes eufóricas, boas pessoas e até pedreiras
Que poderiam ser pacíficas e conquistadas ainda
Um fotógrafo por exemplo viveria a fotografar
Tal como um pintor, um músico, um pensador...
Um vagabundo bem visto, já pensou nisso?
Que atrai os desejos ainda que noviço
Aqui os vivos criam os seus domínios
Mortos nós seremos também
Óh leitores, é inevitável, estejam sempre cientes
Mas antes é preciso dizer, como agora
Sobre o bem estar, digo, a qualidade de vida
Onde o pio de um sopro bem feito existe
Desde os primeiros que deixaram suas peças
Bem feito! Nessa terra os excessos são consumidos
Além, mais do horizonte altivo
Pluri, ora, pode a qualquer hora despedir-se
Como um forasteiro que chega, lógico e vivo
Onde o destino se revela exatamente
O findo para o reinício
*

A MARCHA DE KISS HOT: PARA DORA E PARA TÉ

*
O narrador nunca esquece esse personagem. Ele relata a atualidade de Kiss Hot, o cenário onde ele está embutido. Em verdade, como em outras vezes, essas partes soltas do mesmo título fazem parte de um único livro ao próprio e a todos. A primeira vista sozinho está Dom sentado na margem da praça primeira ou terceira do centro, com o paladar de café e nas ventas fumaça de mato e milho. Pensa meditativo por longos minutos, quase meia hora, intenso, nas andanças de outrora ao ouvir no aparelho ao pé do ouvido os sons dos impactos da passagem na esteira magnética que imprime o espaço infinito. Nestas vezes visto, muitos o chamaram Peregrino, de fato simples, outros "lá vai a fera", ninguém "pare esse indivíduo". Combatido pela inveja, absurdos egos e a ilusão dos homens, Dom Kiss Hot descansa antes o próximo embate, que por ser bom já sabe o resultado, ainda que lhe gritem ou neguem. Porque não é só isso. Ele se levanta, vê sorrisos, sente abraços grandes, passa por um corredor colorido e chega num castelo paralelo onde as cordas das madeiras vibram como se estivesse no paraíso.
*

IMP. TEMP. DEL REI.

*
Em alusão ao distante
Perto
Eu tenho uma bandeira
Pois
Retalhada de poesias
Certas
De entendimentos lusos
Mundo
Cheia de maravilhas belas
Posta
A lava jato mudar o nome
Clássico
Elevação do nome sistemático
Respeitável
Como "Pugnus Fortis"
(Esta é uma opinião verdadeira)
Pena
Creia que existe um pulso
Justo
Tal como íntegro por completo
Dito
Mudai a Capital do País!
Relax...
(Isto não é ficção)
Índio
*

ATELIER

*
Um lócus amplo no berço
Moderno, natural e fértil
Num cinturão de montes
Com planos em tablados
Onde surgem organizações
Que convencem a utopia
A fazer obras e realizações
*

O COMPLEXO SIMPLES

*
É fácil pensar que o comportamento humano pode seguir uma tendência imposta, nem que seja pela providência divina, naturalmente por necessidade, diante do movimento do próprio tempo. Imagina que houvesse a princípio uma lei de força realizável como ter que haver instrumentos musicais em todo espaço, inclusive, o boémio concentrado de gentes em teste ao sentir as maravilhas dos Dons. Agora pense que é preciso escrever, e assim faço, mesmo que na mente haja a exatidão de viver ao Máximo.
*

ELES ESTÃO VOLTANDO

*
Porque hoje é sábado
Estou desempregado
Um brasileiro me deve dinheiro em Portugal
Mas tenho "sorte", pai e mãe
Nem por isso é possível sair sexta e sábado
Sabe aquelas roupas velhas?
Ainda uso
Os EUA entraram na guerra
Precisam gastar novas balas
Cheira a terceiro segredo de Fátima
A saudade é um castigo cruel
A menina das fotos não quer meu coração
As meninas não gozam mais com poesias
Na TV voltará o Brasileirão
O povo come e caga nas ruas
Afinal vivemos um sistema democrático
Há poder pra todo lado
Anárquicos, puristas, etc
Juntos e separados
Sou um dos raros locais a crer
Num Rei que se manifestará
Mas quase todo mundo alimenta seus tamagotchis
Ou melhor, seus apps nos telemóveis
O frio destruirá plantações
É assim todos os anos
Não sei porquê não usam estufas
O calor continua insuportável
Em 3 estações do ano
A febre tem cor e os rios fedor
Ainda falta prender mais gente
Todos os dias enterram inocentes
Não sei se lembro da última Copa do Mundo
Alemanha 7, Brasil 1
Ou algo mais sério como essas comédias terríveis no vídeo a seguir
Chego a acreditar que o fim do Mundo já começou
Tudo bem, o que posso fazer?
Só não quero nascer outra vez
Mas sei que vou

https://youtu.be/bW0yyu4Mkyc
*
PS.: Tenham paciência e vejam o vídeo até o fim. Vale muito a pena. Há personagens "extra ordinários".
*

LUZ NO BREU

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Existe uma fórmula
Um tanto antiga
Que funciona
Como cura
Como calibragem
Como espelho
Que é olhar pro céu
De dia com nuvens
Com raios na alma
De noite estrelado
Com ares do alto
Pois no nível da fronte
Passam momentos massivos
Eufóricos e sem graça
As mesmas sombras das coisas
A espera de algo desejável
O fim que ilude a continuação
E a certeza de começar outra vez
*

NÓS SOMOS REIS, GANESH

*
Peço que entenda por completo
Mesmo sabendo parte do que você pensa
Começamos e percorremos uma história intensa
Tanto que ainda podemos muito
Cruzar o Atlântico e à beira juntos
Nos encontrar sob o sol e a lua Enquanto estamos vivos com Dharma
Pois para mim é uma honra te amar de verdade desde o primeiro instante
Porque alerta sobre os sentimentos e atos que aprisionam
Até a união que impacta a nossa vida juntos
Mesmo distantes no globo a história está sendo feita sempre autónoma
Eu posso fazer o que você quiser
Dedicar todas as artes maior que as paixões
Com a consciência máxima de um poder raro
Diz, iluminação!
Até o fim da vida
Quando voltar à matriz
*
"Aquele (sentido) que de início parece  amargo veneno, mas que ao fim é como o néctar, sendo resultado da placidez (tranquilidade) e do claro conhecimento do espírito, é um prazer sáttvico (harmonioso, equilibrado)." Bagavad Gita.
*

HEY REI! HEKAMIAH

*
Aonde você vai com esse corpo são?
Com contos de réis nas solas
Crente por poder entrar ciente
Nos tablados de observações
Onde seu estado é um Estado do Mundo
"Criativ Mundi Mundus Partum"
Sente! Bale!
Antes mesmo que alguém pese o nome
Que funcione os instrumentos
Dita imposição é esta composta
Experiente consequência
Nestes dados jogados
Doados ao vento (coração)
Todo manifesto bueno
Traz a lógica consequência
De um bem estar notável
*

UNIDO

*
O sim, decisão é diferente
Do não, que nega a procriação
O ventre da dama morena
É a forma da anca branca
Com poder de fazer partes minhas
Como pular à frente para pedir filhos
Com beijos imediatos apenas
Óh escritos de Minas, dos Vales
Cidades satélites de beldades
Com casa, noturna lua, Meca
Imperialis!
Onde o poderio é amplificado
Dos ombros onde brotam asas
Que sobrevoam saltos e ares
Óh ofício nobre em prol d'arte
Bem possível conquistar homens
Com sorrisos que atraem as mulheres
Para juntos num todo
Conhecermos o infinito
*

PENSE

*
Num sistema atual falho
A exemplo da guilhotina de Luís XVI no passado
Ou um ex presidente
Ícone que pode ser qualquer um
Com a função de ser perfeitamente
Condução e guia
De qualquer território com gente
No ocidente ou no oriente
Preso, deposto, liso ou morto?
Pense
Nas estradas gigantescas e montanhas
Iluminadas para o bem que passa
Com muito mais organização que esta
E esta é uma ferida a ser curada!
Pois não?
Uma exposição crua e nua, desgastada
Que só tem sentido se continuar
(A história no tempo)
Com acontecimentos surpreendentes
*

AVE

*
Em movimento
Passa como raro
Por grandes vias
Por massas e desertos
Com seus passos
*

NA GRUTA (A FASE POBRE)

*
Aqui de dentro escrevo e vejo o que algumas pessoas não devem entender. Talvez pela incapacidade ou por falta minha ou delas, mas também por birra ao sentirem-se incomodadas por estalos insistentes. Não uso frases floreadas ou palavras só sabidas no dicionário. Não tenho padrinhos nem madrinhas de logomarcas coletivas. "Não fico atrás da mesa com o celular na mão". Não. Tenho marcas ocultas pesadas que devo revelar todos os dias. Não são pagas, também não pago. Estou na gruta. Numa cidade cheia de excelentes artistas novos que sempre podem inspirar-se nos velhos e unirem-se para organizar a revolução. Esse é o peso. Bom. Não tem valor. Mas a arte é um comércio. E em todo meio, não só no artístico, existem ninhos com cobras, tapas de cavalos nos cabrestos das pessoas, ou melhor, cabrestos de cavalos com tapas nas moleiras das pessoas, abutres que rodeiam as feridas dos guerreiros, sedentos pelas fraquezas dos competidores, disputas por mastigações e goladas e jogadores de bafo bafo com pratinhas nos esqueletos das fachadas históricas centenárias. De vez em quando eu subo num balão para ver do alto o tabuleiro. Vejo a Torre do Velho, vejo Dom, ouço sons, sinto ganas, abro mão de certas coisas, encho o coração de outras, então desço para tentar mudar a história. Essa é a missão.
*

TERRENO EM PERDIÇÃO

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Enquanto realitys shows e novelas rolam nos canais de televisão, administradores públicos e privados que saqueiam o país estão soltos, políticos cheios de terras, sem honra ou razão, os morros e os apêndices das metrópoles devastados de natureza estão infestados de degredos humanos, os hospitais sem leitos, as escolas sem carteiras, os profissionais bons sem valorização, as cidades afogadas nas sujeiras que transbordam e asfixiam, as florestas devastadas, poucos leitores bons, as falas erradas ao vivo, os peixes estão contaminados, as aves se engasgam, derrames da mineração, a população vomita escritas sobre competições nas redes cheias de culturas vazias, as igrejas enganam em nome de Cristo, os vivos fogem de inferno em inferno por fronteiras, mortos nos litorais e interiores, o ouro negro do oceano não faz pontes, é um imenso buraco no chão, há tanta desorientação... TENDE ACONTECER A REVOLUÇÃO!
*

NAT

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Andarilho, navegante
Atracado, bandeirante
Que busca determinado
União e procriação
Um "pobre" poeta
Com estoque de planos
De sonhos com tetos
Nos endereços do Mundo
Todos os anos, assíduo
Surge essa sensação
O primeiro degrau do amor
Que começa de longe
Vicia como chocolate
Enche-me de coragem
Para dizer com vontade
O desejo de beber a Nata
De beijar a arcada
E sentir o corpo dourado
A paixão tem essa mania
De chegar mais que a metade
Revelar tudo que tenho
Sem ao menos escutar o sotaque
Faz-me ver por toda parte a beldade
Que por ser ela tudo é dedicação
*

O BOM CRISTÃO

*
Cada dia mais velho
Ora magro, ora gordo
Seu sangue não te vê
Só o suor das crianças
Não te ouvem de perto
A musa não liga
Nenhuma menina
Antigos amigos fogem
Atuais não te chamam
Dinheiro são letras lentas
Diretores te congelam
Até os vícios ruins somem
Mas a real fé nunca muda
A espera é uma razão ativa
*