terça-feira, 30 de julho de 2013

Entender

Nas palmas das mãos, de linhas finitas, os dedos são forças, extensões apenas
Os resultados das obras reforçam e vigoram as ideologias diversas e todas as definições
Longe o pensamento percorre a mesma estrada que se vai estender
Vivo, para o bem seguir, para bem fazer e para apenas ser

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Rainha



Três relatos, uma única imagem e uma mesa de novidades.
Relato as horas que consomem uma saudade. Uma saudade de uma pequenez tamanha.
Relato as avenidas com seus pilares, troncos d´árvore, que tanto crescem norte como sul.
Revejam os passos porque o tempo nos consome e me leva pra longe onde pisarei terra lusa.
Planejo, ciência aquática, neste patamar cabível até a cultura D´África, e uma rainha, Iemanjá.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O tesouro do baú



Se eu encontrasse três baús dentro de uma casa velha sem tetos à beira mar de uma ilha branca com vulcão que fumega e a transbordar fogo ardente, faria deste achado um tesouro que me desse acesso à três países somente. Tocaria flauta em quase todas as estações de todos estes lugares, dormiria à beira praia em tendas entre outros casarões abandonados.  Cruzaria parques com dedão sangrando, e uma mochila sinalizada com a bandeira de meu país. Chegaria ao coliseu de Roma, e sentado na fila que circula o ringue da morte, levantaria o punho, o polegar esquerdo e pensaria/diria, assim: Vitória é aquela quando damos o primeiro passo da vida, depois, é tudo um misto, uma corda bamba, um circo.

Mochila não cochila



O que me alegra é o pensamento nas beldades, por mais que estas um dia morram como qualquer planta que brota. O que me acalma é a certeza do embarque, mesmo que o trajeto seja um zig zag, chegando aos braços dos rios do norte que desaguam como desembocam os ventos para o mar atlântico. O que me falta é a parte que me deixa inerte, isto é, o ócio não tem espaço nem no corpo, nem na alma, nem mente. E o que me move é uma fogueira de 10 andares ardente, que faz chamar de longe qualquer amigo ou inimigo, espantando assim a minha solidão.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Fratellanza.:...

“...Estou bem consciente de todos os movimentos da vida, sejam, os maravilhosos como os horrendos, horríveis. A vida é feita de alegrias e tristezas, pero, se estivermos sempre sabedores disto, deste fato, inevitável, explicado por BUDA aliás, estamos no camiño do meio. Equilíbrio. O que passa é apenas um momento do tempo que conduz ao próximo momento. E o próximo momento se findará tal como este momento que se sente, e não se sentirá. Sim! Irei escrever em latim, para Academias de Roma, afim de integrar aos movimentos de estudos das ciências da vida, marinha, educação ambiental, formação, estudo das águas doces e seus componentes vivo, pesces... ARTES? Em Roma? Pilares? Tapetes? Desenhos? Flauta? Music? Estas interrogações não são reais, pois real é a afirmação destas dadas vontades. Tudo é, de fato, uma afirmação, e, graças ao Bom Deus... HARE KRISHNA (é um dos infindáveis nomes de Deus) ... a vida é composta de tempo, dias... e no coração cabem todos os mares, e todas as terras, e todos os ares, e o fogo do amor. PAZ E AMOR".

terça-feira, 9 de julho de 2013

Tremor

Aquela borboleta que pousou no chão da casa, foi presente dado à bela aurora, que de longe confiante em seu braço, lança a corda que atraca meu navio. Estas horas que demoram a me levar de volta, esconde o medo das raízes fissuradas, turbulentas paisagens, tremeliques das cidades. Hoje só espero os tremores que nas costas dos mares acalentam as cascatas de Aquárius.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Matéria Futura

Poemas não te elevam às matérias
Curvas já as fizeram por isso segues reto
Espaços entre linhas, pincéis e dedais
Enchidos de cores, espelhos de amores
Quando em conjunto no cérebro
Daqueles que pensam antes dos atos,
Simultâneo ao sonho próprio e único
Nato,
Realiza o rumo da sua história.

Bale

O valor de Cartagena!
Passaria por Cartago.
Ainda que em papel tosco,
carta, cartola, cartolina.

sábado, 6 de julho de 2013

ULTRAPASSOU A HORA



A consciência plena ativa a hora agora. Todos os planos em vista. Não sucumbi à qualquer riqueza ou posse. Nem mesmo acomoda em cadeiras de encostos curvas, nos aterros que disseram luz virar clarão. Câmeras, fotos, desta cidade infantil, frente aos continentes velhos. Enquanto longe sua cria portadora de seu sangue dorme e acorda sempre a galopar à frente, relógio de sol oriente. Volte, se fixando em qualquer comunidade que valorize tanto um pé de fruto ou flor como igual tablet, móvel ou computador. A energia que vigora calma esta ilesa no ápice da idade, com a possibilidade de sentir a liberdade bem de frente com os raios do verão.  Deixe para trás as fundições, as fundações, cheias de infiltrações, onde na mesa que cabem os seis, e mais um montão de fertilidades. Porque enquanto os pássaros cantam a evolução colore suas penas e a ciência é um dom tão fascinante aos que a possuem porque ao conhecerem percebem como se move o próprio tempo. Então deixar passar semanas, que as lágrimas pinguem, que os chamados abortem e que a força que te move seja vista no fio de uma espada, pronta, renovada. Esta é apenas ferramenta que destrói, pois, a felicidade provém antes do fim, durante uma escuridão que atormenta qualquer vivente, mas segue tentado a ser constante, feliz.    

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...