quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

* JÓ * PACIÊNCIA * JÓ *

Num claustro distante ou numa máscara de ferro, vivo
Preparado para o final da luz porque a escuridão existe
Imagine um silêncio do sopro no meio de uma floresta densa
Ausente de sons por causa do éter que derrama no tempo
Questiona por alto porque jus aquele que age apenas por ser
Muitos que vivem pensaram naquilo que os olhos alcançam perto
Então no meio das nuvens invoca seu anjo da guarda Hekamiah
Prontamente o passado se faz presente e o futuro start

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A CARTA DE DORA TÉ


TRE.: DOM KISSHOT E SANTO PANÇA
CAP.: A CARTA DE DOROTÉIA
“Dom,
Suas canções chegam com o vento e ficam gravadas no ouvido. Suas palavras não se comparam e duvido mesmo que sejam para mim. Seus labirintos conduzem a paraísos sem fim. Eu tenho muitos alguéns e você ainda não é ninguém. Não! Eu não vou até aí. Sim! Vêm você pra o pé de mim. Dizem, que quem tem um olho na terra de cego é rei. Quem tem dois, é imperador. Mas, fazer o que faz só pode ter um pedaço de Deus.
Dora Té”
(…) Dom leu, mas não sorriu, pois não venceu. Não é verdade, é o fim. A história acaba assim, com esta conexão irreal. Dom e Pança aprenderam muito sobre os locais onde passaram. Mas agora estão estáticos dentro deste livro mágico, para sempre.

*** FIM ***

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A MINHA BARBA CRESCE

Eu te escuto através das ondas da antena
E te falo através dos espaços das teclas da tela
Espero que seja capaz de me dizer um dia
Espero, até que o café esfria
Então volto a olhar a praia de inverno vazia
Você trocaria madrugadas por chalé no alto das pedras?
Teria coragem entregar-se – e daí em diante – ser una somente?
Depois do começo, descia a serra, sorriso no rosto, estampado na testa
Trazia alegria, energia e devoraria todos os projetos das casas em festas

MINAS A 5 LENHAS

Arroz e o alho
O caldo, a carne e o azeite
Raízes, as folhas, farinha e a pele
Torresmo, batata, os frutos, o agre e o doce
*
Saudade do angu de quintal
Da rapa com óleo e sal
A quadra aberta e entre estendal
Os pés que escalam fileiras da estrada real
*
Cavalo OGALO
Navio astral
Campo de estrelas
Planalto central

domingo, 26 de janeiro de 2014

POR SI, PRA SI, SÓ


Eu sei que a humidade contida nos pelos da face é em suma por causa da exposição lá fora. São sinais da espera em contemplação das forças naturais. Falo que te vejo em sonho, pois assim há qualquer movimento próximo. Porém acaba no momento que se esquece e volta toda vez que se recorda. Deverei curar esta dor de amor extenso passando alto sobre Vigo. Soprando pelas matas cânticos que só servem para os pássaros. Depois disso eles voam a piar pelo reino de Queluz. Eu preciso encontrar-te. Que me queira num descanso do esforço. Porque meu corpo não caleja tristemente. Porque minha força tende ser entregue. Mesmo à noite. Altas horas. Em montes brancos. Então me ajude. Iniciamos novos rumos, novos planos, sobre a nossa mesa, sem cantos. Pode se alegrar pois o vento move as brumas. A giratória da Terra leva a chuva e logo chega a luz quente e o calor. E você contenta sabe que na verdade tem nos hemisférios os dois verões. Estou do mesmo estado. Estou no mesmo Estado. Estou num outro estádio. Estou aqui ao lado. Estou bem, avançado. Mira, onde está o meu foco? Vida, quando chega a nossa hora?

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

REVELAI PARA NÃO SER PRESO

De tempo em tempo muda o presidente. É um histórico renovável, se calhar. Em Portugal bom será aquele que casar este “pequeno” e forte território com as “velhas” línguas da Europa. O casamento rejuvenesce e isto é uma fonte que realmente vigora. Qual dos países é o melhor? Algum de cima? Em quê? Quantias? Assumo, em conjunto. Nas mãos azeitona e uva. Vira azeite, vira vinho. Aqui funciona – ainda – a república. Os filhos, que inevitavelmente mancham o queixo por tomada de poder são os presidentes. É um ofício fácil. Na hierarquia até dormem em palácios. Eu conheço todos. Há alguns que possuem aviões. Também há um – raro – que conduz um fusquinha (carocha) : “é um wolks, pra já”. Mas, e se no banquete de todos os dias, regada a mesa fosse de itens nossos, feitos em caldeiras, por mãos camponesas? Arregace este nó da gravata, plante um mar de árvores e agradeça o crescimento destas vigas, combustíveis limpos navegantes em águas, calorosa e iluminada nobre célula que reage ao fogo místico, que agrada a vida pura com o ar que respira e fixo fica preso na terra que desejar.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014



Janeiro, mês 1
Mais de 15, é o meio
É Impressionante a quantidade
Dos nascimentos
A começar por quem não está
A prosseguir por quem senti
Mas faz sentido, sim
É o começo e não tem fim

DIGO



Na junção de todos os feixes
A coragem tem cor branca
Na pele qualquer cor viva
No corpo calor que energiza
Descruze os braços se quer ter
Atenta ao chamado com honra, mulher!
Pois isso não prende, não cega
Tão pouco sufoca o mergulho de ponta
No salto flutua a cabeça
Encontra aquilo que é para ser
E isso é mais que normal para ambos
Comprove que ganhos melhores são risos a dois

MUITO

Ele monta?
Então é cavaleiro
Ele anda?
Então é peregrino
Ele canta?
Só refrão. Mesmo assim é trovador
Ele toca?
Cordas, sopros, toques e vareta
Ele escreve?
Pensa alto. Ou melhor, pensa longe. Ou seria perto? Faz-se grande. Mas é simplício. Teorema faz poema, para poetizas e descomplexa sempre. É poeta.
É bravio?
Como o raio
E a chuva?
Enche o rio
E o mar?
Nem azeite acalma
Mas navega?
Ultrapassa
Onde chega?
Amada, além, Almada, protegido por armadas

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

CONTÍNUO


Então você dorme e a alma vaga profundamente
E o gosto não provado permanece por querer
Mas assim é a vida para quem joga com garra
Todo mundo tem um pingo de amor invisível
Nas cidades muitas coisas acontecem ao mesmo tempo
E nas matas animais fazem ninhos para a próxima primavera

* * * * * * * * * *

Quando acorda você tem que renascer adulto e pronto
Tem a meta por chegar e o ardor de cada dia
As funções são artes natas e observâncias elevadas
Já que o coração só pulsa para fazer um novo ser
Os edifícios são escadas sobre átrios com janelas e entradas
E o melhor recanto é a natureza de um abraço lento, forte e perfumado

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

BORA, VAMOS!


Os olhos estudam
O ouvido apreende
A boca amacia
O nariz delicia
As mãos retratam
Os pés avançam
Assim, adiante!

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...