quinta-feira, 31 de julho de 2014

FAZ TODO SENTIDO

Chorar de tristeza sobre as ruínas de um castelo
Que outrora poderoso foi abrigo maravilhoso
Sorrir de alegria ao sabor da doçura das vitórias
Querer mudar as decisões impostas pelo Universo 
Sonhar com idas e estadas aos paraísos do Planeta
Agarrar a fé diante das dificuldades do tempo imparável
Lutar por ser melhor em teoria do que pior na prática dos dias
Reconquistar a bela calma que em outro braço dorme agora
Ouvir quem não quer mais andar na estrada que leva ao céu
Continuar a nossa história que vivida foi gravada na memória
Aprender o equilíbrio vindo da união do elefante com o leão
Sarar os pés, secar a chuva, conter os dentes, montar cavalos



quarta-feira, 30 de julho de 2014

FAZ SENTIDO

Observar o tempo e os seus participantes que no calor desejam frio
Saber que a mão fiel empurra pra mudança mas mantém a amizade
Escrever para os mais velhos e suplicar um gabarito sobre o Porto
Podermos povoar o Mundo com a saudável beleza do sol nascente 
Juntamente com a bondade dos humildes vigorantes e constantes
Enxergar a qualidade forte da igualdade de tantos ícones e formas
Com valor sobre o poder dos que constroem sejam apenas palavras
Esperar esta grandeza quase utópica vigorar a realidade do amanhã
Que a causa dos conflitos instantâneos findem o mal dos maliciosos
Entender que todo animal ou vegetal desaparece quando morrem
Olhar o espelho da alma e ver que os fios loiros do cabelo crescem
Imagem e semelhança é justamente um jogo da criatura do criador



domingo, 27 de julho de 2014

CONVENCER

O peso da balança começou no passado e o calendário favorece
Sentei na cadeira, pousei punho em mesa e elaborei um projeto
O tema é: Berçário aquático de natantes que sobem ou descem
Nascem nos rios, crescem nos mares e sentem águas misturadas
Eu conto que o expresso que contei ao representante do diploma conste
A importância da ciência que é uma escada também genética minha procriada
Minha mãe ainda diz que “matamos um leão por dia” para sobrevivermos
Isso para mim tem dois sentidos metafóricos para defender a biologia
Um é o suor do trabalho e outro é a fé de quem acredita na magia da vida
É corriqueiro dizer: “Se não tentarmos nunca saberemos se conseguiríamos”
Há uma bancada que analisa o histórico e encontra nas navegações bandeiras
Eu vou para longe e isso não me assusta mas me afasta de quem já conheci
Tanta gente me ouviu dizer sobre o ouvido dos peixes e as políticas dos homens
Até tenho um manual para a felicidade, mas, para aplicar a todos é preciso muita atenção!
A felicidade tem mais ícones que a tristeza porém é esquecida justamente pela ponta da dor
Eu vivo dias de decisões imediatas o que acelera e cansa a ponto de dormir de olhos abertos
Tudo para poder mergulhar nas descobertas que ainda faltam completar os ensinamentos
Muita gente tem preguiça de pensar, isto é, uma tese que explica o prazer imediato de usar
Um aprendiz de padrões torna-se Mestre por causa da generalidade do seu professor
Alguns pedaços do destino é tudo o que tenho agora misturados como peças dispersas
Contraditório, poético, miserável e ainda assim faz lembrar acontecimentos da antiguidade
O que faço é só um relato do alcance da vista na luneta, pois vejo longe, porque ando bem perto

MANUTENÇÃO

Ali do lado do mar
No meio da floresta
No alto do monte
Práticas funcionam
Sustenta o País
Se me sustento?
Sustentado, eu sustento!

CARAVANA

Você já fez milhares
E ainda quer mais
Alianças e cantares
Viagens perto ou longe
Ao encontro da mais bela língua
Pelas terras portuguesas
Com tração do animal
Ou passada humana
Com eixo e rodas e mantimentos
Você abriu as pastas fechadas
Leu os documentos lógicos
Olhou pela janela aberta
E viu o fim da rua clara
Você já fez um filho belo
Um grande amor eterno
Em cada segundo que passa
Diante do tempo constante

MESSIAS

Em cada Era surge
Um Messias
Em era de Peixes
Jesus Cristo
A era de Aquários
A boa nova
Harmonia

FILÓ PHILÔ

Estrada
Ilha
Poesia
Sim
Poesia
Filosofia
Grava
Maioria
Brava
Bravíssimo!
Pouso
Repouso
Tudo que nasce morre
Tudo que renasce vive

sábado, 26 de julho de 2014

ALITAT

Fogo, carne, cevada
O mar distante é o septo da ria
AVE É REI
Ó portal de cristal com ponta
De alma que com arma dança
Presenteia a ceia com canto
Ao som que movem as vistas
Com corpo em hélice equânime
SEI
Que arrepio a ponte fixa
Num bom feitio, Vivo!
Em qualquer cidadela de Paços
PORTUGAL
A Corte do centro é perto das hostes
Que guarda imaculado as marcas próprias
Dum Dom campesino em campo fértil
Faz casa o castelo de pedras e árvores
E monta Ogalo, galopa nos montes Ogalo
Miradouro que fisga com isca Lisboa
PRÓ
Salutar estação do elefante
O dente felino e o crânio ariano
Peixes dourados
Deste magnífico Império
Mão sutil de punho esplêndido

MAR * IZA

Obrigado eu!
Por conter o choro dentro da garganta
Quando a muito tempo escorro lágrimas
A ponto de molhar a borda da sua saia
Por duas horas sons e para sempre grato
Por estar em companhia da alegria dos viventes
Ao lado da energia que me faz contente
Ouvindo o povo a declarar gritos de paixão
Bem perto a força da altura Dama D`África
Com seu ronco grosso e os dedilhados dos cordões
Da viola, violão, da guitarra e tambores do trovão
A questão não é o que o Fado é
A questão é o que Fado faz com a gente
E o que Fado faz com a gente
Faz sentir um turbilhão inexplicável de sensações

terça-feira, 22 de julho de 2014

AO ANJO

Pedir que me leve até você é um sonho
Porque está aqui ao meu lado sorrindo
Empina meu queixo para sustentar o Mundo
É neste momento que abro o coração sem medo
E digo quão importante é ter alguém certo perto
Da união de nossos pais ganhamos a herança da vida
Crescidos estamos prontos a procriar ou educar o que vivo já está
Os dias passam e os fios da cria crescem
Os dias passam e eu vou morrendo lento
Mas algo nasce em todo lado
Uma flor no campo
Um passarinho no ninho
Um grande amor
Um anjo

TERROR NOTURNO

Eu tive um pesadelo
Acordei de súbito
Respirando rápido
Igual na terra do Galo
Também em casa, no quarto
É sinal que estou no meio
Pintura de um quadro grande
De um lado anjos
Do outro, sedentos
Em cima a luz
No fundo a ilusão

NO JARDIM DA QUINTA

Queres ser voz, serás sarau
Queres ser abelha, serás rainha
Queres ser um beija-flor, serás amor
Queres ser o dedilhado de uma guitarra portuguesa, serás Fado

BELA JUVENTUDE

Abra o seu baú longe dos pingos da chuva
Há dois passos a seguir: Vontade e coragem
O conteúdo dentro é o plano do mapa Mundi
Depois disso não há mistério do trajeto do voo
O poeta revela tudo num olhar distante e fixo
Mas para conquistar qualquer alma sem arma
Espreme a cabeça e o coração do corpo forte
E não é a esfera, nem a tinta, nem os botões
Que ajudam o poeta a continuar sua missão
É a Musa, também chamada cheiro de inspiração

domingo, 20 de julho de 2014

SOBRE O NATURAL

A natureza ameniza a angústia da perda
Faz o sonho do dia aproximar da realidade
Toda marca passada não altera mais nada
Feitos a seguir fazem o tempo rir e a solidão chorar
Existe gente “sana” mais doente que um “demente”
Prontifico a me isolar para trabalhar as boas novas da Terra
Como a dependência física é amiga da matéria e do destino
A independência é a liberdade para ser, não ser, sermos nós, até morrer

SAPIENTES

A arquitetura dos chinelos de dedo
Forma um equilíbrio perfeito
Com presença meio ébria
Meio sóbria do pássaro
Que voou em recreio

ALEIJADINHO /// Antônio Francisco Lisboa )

Você viu Minas Gerais
E ouviu mais Minas
E todos os Estados Gerais
Pois o nome do homem
Que esculpiu imagens
De pedra em punho
Iluminado é lembrado
Por templários natos
Alimentado da seiva
Da mater, da mãe gentil
Ventre que produz relevância
Desperta meios abstratos
De estruturas altivas
Em noites de sons produtivos
No tempo da aparição
Da era profética´
SEBÁ S TIÃO

terça-feira, 15 de julho de 2014

MINAS GERAIS

Ser brasileiro e viver em Portugal depois que damos duas palavras em público geralmente te perguntam assim: - De onde és? A resposta é cheia: - Minas Gerais! Sem o chiado do “x” no final. O Estado de Minas Gerais é considerado o mais português dentre todas as regiões brasileiras. Isto por causa de vários motivos. Este Estado – todo o Estado – era como se fosse a primeira Capital do Império, mesmo que num sentido secundário, sem fixação da família real portuguesa. Pois no coração deste Estado estava contida uma riqueza material brilhante, tamanha e abundante, já no século XVII e até hoje, algures. Além da fama de possuir diversas jazidas e minas de extração mineral, Minas, também tem uma grande rede hidrográfica (rios), com um dos principais rios, o rio São Francisco, nascente e abastecedor da bacia do Velho Chico, corrente para o nordeste. Outros fatores históricos marcantes em cada século dos 5 já passados são parte da identidade com peso de cunho de moeda, bibliografias e biografias da história do Brasil, como é o caso do dentista revolucionário Tiradentes. (Figura fisionômica muito parecido com Jesus Cristo). A gastronomia é um exagero. É um mesão cumpriiido. Na verdade o segredo é o fogão. Embaixo tem uma “lareira”, onde o fogo à lenha esquenta uma chapa de metal furada para caber o fundo das panelas de pedra. Dentro destas, em cada uma panela, um alimento puro ou misturado. Olha, dá pra contar umas 20 panelas. Minas Gerais é a terra do sotaque que domina, conquista, fascina, engraça, inventa. E diria mais sobre Minas Gerais, mas primeiro tenho que lembrar de tanta coisa, como o mar de montanhas, peixes de 4 metros (causo de pescador), músicas, igrejas, o cheiro do cigarrim de páia, café, leite, “mulé” bonita, chuva, mato, rio, Belo Horizonte…

ELA E ELE

Eu entendo tudo que você fala
Quando você fala bem eu entendo mais
Eu fico cansado só de saber que estás além
Porque eu corro e estou aquém, muito bem
Sobre mim você diz o que eu não mais quis
Sentir emoções que me fazem secar ao sol
Sinceramente, o sempre e o nunca são dois nadas do Todo
Sentimentos enterram, afogam, salpicam, prendem, nascem
Se dois corações não são um, nem três, nem mais, então não há razão
Para quem quer que seja, amar, não é em vão

TANTO BEM TE VI

É evidente que um “black in white” altera o quadro geral (blecaute)
Quem chega de leve a tocar por causa da garra que é boa
Tem gente que parte apenas porque é parte da peça que assiste
Na vista da dupla que aceita e abafa dizer que é só brincadeira
Depois que ganhou galardões necessários para o ego adormecer
Revisto em busca do questionamento de algum fundamento real
Sobre uma presença que colabora com o tronco ao aceitar dar e ter
A favor da manutenção sadia que vai além de balanços em estáticas casas
Ciente que o cunho que estampa as estrelas finda quem falha e enaltece quem sorri

TOKINMEMÓ

Questione o júri
Há pólos
APOLO
De um movimento
Febril corpo sano
DECÊNIO
Que a lua em dia
Paira aberta toda
PATRÍCIO
Mediterrâneo mor belo
Que o sol dourado irradia

DE ZAPATA PRA ZAPATA

Os atendentes são sobressalentes
Os atendentes tendem ser leais
Simplicidade e bondade, naturalmente
E arrumação que é treinada
Para a forma de resguardar
ÔH XENTE Galícia Exposta
Revela videntes da península ibérica
Com pulsação de dois ou mais mil sons
Crente que a ciência é divina
E o finito finda hasta al infinito
Haja, Glorificação, Haja!

EIS O ESTADO

A grana está curta, mesmo assim há labuta
Talvez ouvintes torçam por mais insônia bruta
E os leitores de paixão por alguma nova emoção
Faz um sol violento de dia quando a noite parada é fria
Quente fico em movimento por isso vou mudar de sítio
Aqui mesmo no país tem terrenos no centro
E castelos sobre casas de polo em feudo
Vou passar um tempo a meditar no tempo
Desintoxicar das coisas não tóxicas propriamente
Com certeza derramar água, chorar saudade pequena
A espera da solda que fixa o degrau do estudo (da escada)
Da base que carrego e devolvo em sonho a realizar, já!
Pois aqui sociedades com logos e marcas caducas
São pilhas de nulas respostas às questões grandiosas
Enquanto marinheiros atracam em terra
Peregrinos caminham ao lado do mar
Presente, o futuro vai demorar?

sexta-feira, 11 de julho de 2014

ABREORBECRATO

Você viu o copo literalmente evaporar bem na hora da batida do pandeiro
Jarro cheio com licor cor de ouro âmbar que nos dedos escorre apreço
Rica alquimia destro maestria que revela as cantigas juvenis deste nosso Brasil
Com um dedo sinaliza o estrado do compasso aventurado de mil ventres gentis
Planejaria arrebatar, sorrir, não mais chorar, extravasar em “tum tum” de sons do coração
Bem no meio das condutas trabalhistas nossas ao melhor das companhias disfarçadas
Bom rever quem esteve até agora a saborear batidas de um sapato no tablado
Cito terra, água, fogo, chamo gente boa que sente o vento do verão no ar
Longe sei que conectada a mente da menina que desejo beijar está em Nova Lisboá
Doação dos bosques florestais repletos de lótus crescentes à Iara Sitá
Nas ondas sonoras das ondas do mar que reina tranquila a minha Iemanjá
Mais que as mãos, ou os pés, ou escapatórias no terreno plano do mapa (´)
Com os brados, os olhos e os atos que nos levam ao amanhecer absoluto (ÓH JÁH/DEUS)
Forasteiro que a estada devasta qualquer ódio todo límpido de paz e armado de amor
Não há ócio quando a vida é repleta de respiração dos que vem e dos que vão em circulação
Coragem é o certeiro acerto da marcha que por tempos ficará extasiado de prazer
Sempre ao golpe de um abraço que a felicidade continua a partilhada sensação do melhor ter
“ O melhor de todas as pessoas é o mesmo que Pessoa”

quinta-feira, 10 de julho de 2014

DANTE

Quaternária lua do quadrante
Exuberante noite quente
O dia escolhe a parceria exata
Sem cor de pano com pelo menos luz
Tem pose estática magmática
Congelamento que um vulcão produz
Punhos fortes que delirantes dedos tocam
Fascinados nada fazem sem querer
E o corpo sóbrio segue as contas de um colar
Recitando mantras védicos de mosteiros florestais
Seguidores à distância aproximam felizardos
Desde bandas, paradeiros, lados ou fronte
Percorreram quatro quinas e chegaram junto à fonte
Doses fortes badalaram sinos que atentam a hora agora
Partidários da liberta corretiva partitura que demonstra
Fragmento a sanidade em réplicas de supérflua (inútil) poesia

LÂMINA D`ÁGUA

Bem de perto
É como Ícaro
Ou pseudo ícone
Igual ao meio

Uma ponta apenas
De mar aberto
Mostra quão
Beleza é apenas

Vocaliza inspiração
De um passo firme
Ó paixão desvairada
Que testa o pleno imenso

Quando as gaivotas voam
Sonorizam os homens bons
Mas os núcleos tão confusos
Vê nos olhos de uma bela a escuridão

quarta-feira, 9 de julho de 2014

QUEM SÃO QUANTOS?

Que família grande
Entre mortos e feridos
Há que conduzir sobrevivos (entes)
Sensatos, seguros, visados
Imagina uma grande mesa fixa
(Tem que ser fixa porque quem está na cabeceira pode virá-la)
Cada um tem sua cadeira
Ninguém se levantou ainda
Mas num exato momento sim
10 De 100 vestem cada um o seu fato
E giram no ressinto como foliões
90 Admiram como é bom a distinção
(Tenho a certeza que já tens herói)

O PRESENTE

Relíquia Brasil
Brasil Relíquia
A ver Malta
Amada perto
Longe acalma
A história é abstrata
Pois, viste ora, “granda banhada!”
E depois? Pois sim! Vi!
Espetáculo de ouro fantástico (super)
Útil, e ainda assim tenro como o Todo

domingo, 6 de julho de 2014

GRAN ILHA

Eu vi a caridade repartir pães aos pescadores de uma ilha
Na verdade eram peixes grandes que viraram isco e farinha
Numa terra isolada onde o puro ar e o verde virgem das matas
Ainda faz lembrar o sul bem preservado atlântico natal do meu país
Porém aqui não há nada exatamente igual
Vejo Portugal com uma grande barra muralha
Que não deixa as águas invadirem Europa sul com um canal ao oriente
Depois de um certo tempo ilhado o mar nos toma o coração
Dizem os que foram presos que a prisão numa porção de terra vira magia
Os olhos procuram com paixão em todos os horizontes o azul da imensidão
Sabem disso os amigos simples e os que ouviram as mesmas canções
É verdade que um café à beira rio acompanha os pensamentos que vêm e vão
Deixo o apego material sobre tudo o que eleva mas no fim leva ao fundo
O tempo passa e o que acontece é o bem-estar seja só ou na multidão
Confio no Supremo, é um hábito total do máximo, isso é tudo que garanto
Muitas pedras de Minas foram passadas a merecedores que sumiram então
A serra de cristais é lembrada na ponta de um quartzito branco, leite, amarelado
Fica bem em cima do grande baú talhado que já fora um liso tablado (inverso)
A viera (concha) porta pedrinhas de sal, minúsculas, microscópicas
E a tartaruga feita de semente já não é minha mas da sua própria germinação
O elefante que ganhei (pequeno) cresce junto com os leões de Itália
Onde irei dormir seguro pelo alerta e a força dos guerreiros da razão
Eu diria parte desta missão que conjuga com perfeição a força e o equilíbrio
Haverá uma hora muito em breve, milenar, que uma grande organização se erguerá
Para o bem do Mundo, liderada por um ser de várias raças com um só destino claro
A sociedade respirará melhor com o parto do Mundo (Mundus Partum)
As principais funções são sobre cultura, ambiente, arte, educação e cidadania
Vivam sem medo da necessidade de expressar a realidade de fatos que vencem conspirações
Li nos livros sagrados tanto o branco como o azul, que devemos realizar o bem
São verdades difíceis misturadas entre a nobreza do autocontrole e o conhecimento mor
Porque certo é praticar o bem ao próximo agora e sempre até àqueles que ainda virão

CRÔNICA DO SONHO

Penso quando não tem ninguém por perto
Tenho uma praça cheia de concorrentes
Mas não luto, nem tento, ando e venço
Todos sadios vestidos em seus mantos
Pergunto se quem me viu não quis dizer
Não disse nada, mas vi você e quis dizer
Houve um dia que o som da flauta alegrou
E outra noite que a resposta não me calou
A chuva rala escorre no vidro do quarto
Onde imagino vida nova ao lado do altar
Essas peças o que bem fazem é fitar o sono
Não abandono as semanas dos meses dos anos
E filhos? Já pensou nisso? Uma casa cheia

sábado, 5 de julho de 2014

MESTRE CALMO

A cura do amor humano é a contemplação da natureza
Ileso fica quem medita na lua e nas estrelas
É certo que amanhã o dia nasce com luz
Enquanto faço instrumentos remotos de vidas passadas
Assim sei que é possível andar lado a lado com o tempo
No céu as nuvens não dissipam, não param, nem por uma hora
Massas brancas e cinzas ficam em movimento por todos os lados
Neste instante a mente encontra o sagrado fruto da terra (raiz, inhame)
E a eletricidade oculta a originalidade dos fins de tarde
Nós temos esta vida e atentos estamos aos planos, um após o outro
É bom deixa os sonhos acalmarem a consciência das dificuldades
Porque a qualquer momento a borboleta pousa sobre a folha verde
Debaixo dos pés que balançam onde é vista com brancura e beleza
No jardim de casa tem uma escada de madeira que conduz ao núcleo
Barulhos de alegria lá no fundo do quintal onde um galo canta pios
Tem um papagaio que voa o céu, abelhas que fazem mel, tem uma figueira
Vontades despertam naqueles que vêm o jardim
Por agora a natureza mantém tudo como está
É uma fórmula que existe para tudo perdurar assim
Só que de vez em quando o gato preto vem, ver se está, tudo bem

sexta-feira, 4 de julho de 2014

BATUQUE

*
Quem te espera
Venera pois venera
Quem dera la bella
Que todos os dias
Fossem assim
COM NÉVOA
*
Samba com pandeiro e tamborim
Isto soa a brindes saudosos de cor azul
É na verdade um pagodim com clarins de anil
Ora pois, sim! Sim! Cantos resguardados até agora
NA BRUMA
*
Infante em elefante
Montado até o fim
Berçário O Boticário
Transformação do pó
Reúne e assiste
Óh Querubim

quinta-feira, 3 de julho de 2014

FILOSOFIA ENQUANTO DORMEM DONZELAS QUE NÃO PENSAM DESPERTAS

Trecho de: Dom Kisshot e Santo Pança
Capítulo: Filosofia enquanto dormem donzelas que não pensam despertas

(…)
Dom, estava em festa, sorridente e ágil. Enquanto Pança abismado nesta mesma festa se fartava satisfeito com as conquistas de Dom.

(…)
Com um vigor fenomenal comparado às piruetas de um malabar com mais de 20 bolas ao ar sobre uma corda bamba altíssima, Dom e Pança conversavam numa praça aberta próxima sobre o que era uma coisa só e várias coisas.

Dom: - Esta é uma ótima oportunidade para te explicar sobre os moinhos de vento, Pança, preste atenção!
Pança: - Eu já tenho sede, podemos enfrentar mais um e depois voltar para a festança?
Dom: - Olha o círculo daquele grupo bem pequeno de paletas mansas
Pança: - Sim, vejo, Dom, mas, vamos voltar para a festança. Você amansa o sono assim. Acho que isso irá te faltar.
Dom: - Sobrará, Pança! A abundância pode ser uma coisa só ou muitas coisas ao mesmo tempo. Uma coisa só (única), pertence a todas as coisas e, ao mesmo tempo que se tem uma coisa só tem-se tudo ao mesmo tempo.

(...)
Depois disso, Pança sorriu e agradeceu, enquanto Dom se fez andante para a festa.

TAO

Em botânica a linha do xilema e do floema
São sequências oriundas de ciências diversas
Passam as horas e o que fica registrado na memória
De quem grita o desespero num salão fechado
É só música que aproxima quem escuta, viva e Bella
Com olhos verdes e o sorriso que sozinha fica
Porque o tempo não revela os passos todos entre muitos
Prontifico a reunir a partir de poucos que aceitam existir
Presenteio quem sorri por vida próxima, próspera, esta
Há um sopro que ousado ganha a parcialidade de um lábio
Mas na plenitude do vivente crente nato o destino existe
Quando um ser maior levou espinhos e sangue na coroa
A flora que aberta doa mais que a maya explicação da ilusão
Isto é mais certo atingir a seta com a mira desta divindade
Nesta terra, neste tempo e o campo bem composto de ações
Faz sentido o fascínio perpétuo pelo nobre consanguíneo
VIVA QUEM VIVE!

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...