terça-feira, 11 de dezembro de 2018

CARTA DE NOSTRADAMUS AO DHONU

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Permita-me
Ter que levar perdões ao Papa
Dos mais macabros de hoje em dia
Ver a loucura mater embater filhos
Olhos puxados que afugentam o Dalai
Maldosos destroem, poluem, competem
Estão em toda parte e proliferam
Mas o bem persiste e vence sempre
Empalar, como Drácula os inimigos
Demônios que usam Deus para o mal
Tomar terras dos que roubam baús
E calar para sempre os que mentem
São sinais do fim dos tempos, Vinci
Num súbito momento existe e marca
Noutro finda qualquer coisa imprestável
*    

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

É MUITO O AMBIENTE

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Hey! Janota!
A grana do seu paletó
Não vale o cocar do índio
O ancestral, Janota, um velho
Sabedor de quando chove
E dos locais mais misteriosos
Calça as luvas, Janota, olha o mapa
Sobrevoa a mancha amazônica
Cicatrizes naturais e outras feias
Órgão macro da humanidade
Una as ilhas de Mata Atlântica
Aconselho-te, Janota!
Faça uma faixa verde de norte a sul
Alguma cega me escute, hey!
Justiça, o ambiente tem, pois, Janota!
O bem dele é o nosso bem
Menos pasto, por favor
Mais florestas para o Senhor
Sabe quem Janota? Plantou?
Menos químicos que mutam células
Mais rios límpidos para o desenvolvimento
Olhe de cima a natura nas mãos
Refaça originalidades, ôh Janota
Ainda que lhe vendam progressos
Há lusos, usas, euros, coroas e orientais
Mas há um, que possui todas as partes
E essa força, Janota, que o homem tem
É menor que a força do tempo
É menor que Deus, Janota!
*

domingo, 9 de dezembro de 2018

MAR

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A impressão do drama administrativo do País
Assim como Paris, sinais da babilônia fria, zonza
Antagônico à paz o caos e a sujeira da ganância
Ainda antes da tomada programada por apelação
Apêndice do poder máximo ali no meio dos estopins
Assim logo que o calendário mude, sobe a sensação
Atos e muito mais posturas confusas sobre âncoras?
As verdades dos líderes de hoje não são idóneas!
A revolta genuína passa em teoria por fugir, evitar
As polêmicas espirituais e os gaguejos bífidos, males 
Rogo em prece ao Universo, Supremo e Absoluto
Trecho das Cartas de Neptune à Era de Aquários
*

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

OPEN BREXIT FOR EQUAL MAXIMUM

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Aviso os da Gran da Dama, os de fora da velha
Fervente de gente na gota de terra da hidro
No mar tão próximo ao canal mergulhado em sal
De vários lados potentes na rosa dos ventos
Aos senhores das fronteiras, da escolta e guarda
Os que reconhecem e abrem as portas aos bons
Que mirarão meus fios e falas com exatidão
Por terem gosto do sul quando buscam o sol
No mesmo gosto de ao norte ver a Láctea e Órion
Viriam descobrir conjunta potência inteligente, Mundo
Replicados e ainda ocultos tesouros genéticos
São duas cartas no bornal e mais centenas de coisas
Numa porção mística que demonstra quase tudo
E por isso passo, livre e forte ao encontro da cria bela
Que receberá florestas crescidas d’um grão de areia
E conchas, pedras, fotos, filmes, moedas d´outrora
Elefantes, índios, torres, cantos, terços, histórias...
Cheiros de todos os ares, pingos de lágrimas em livros sacros
Sons gravados no sopro, nos dedos e instantâneas realizações
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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

DOM D'ALÉM MAR

 *
Depois das 13 PM suo feliz da vida ainda que apreensivo pela corda bamba da república, agregado e independente, no sentido de quem tem a mente um tanto à frente, uma voz rouca intra caixa craniana, a mim mesmo intolerante. O que equilibra é a satisfação do banho dos órgãos, exercício do corpo em ofício do castelo de sete portas. E a oportunidade de praticar teorias feitas bem como outras práticas profissionais com ligação ao berço e ao Mundo. Nesses dias havia na mata grandes toras que rolaram trilha abaixo. Três foram lançadas de cima pra baixo, por bros., mas antes, primeiro, fora deitada bruta árvore de cabeleiras robustas sobre telhas dos que fumam e bebem água, ou só "coçam e cospem", de joelho quebrado, ou cotovelo, digo daquele gigante angico branco na borda do átrio. As toras assimilam-se à bancos cilíndricos, local de descanso para infantos e idosos conjugando a paisagem manipulada com uma pedra quadrangular alta quase de mesma altura das toras, servente de base elevada, anteriormente sola. A aplicação da interpretação da natureza obtida no sul do Brasil em Salto Morato PR, hoje, justifica o ofício em execução acompanhada, a queda induzida (supressão) necessária no contexto vigente de importância de gestão de uma Unidade de Conservação Estadual em sua simples e complexa sistemática diária. Árvores de 40 metros sobre as cabeças de homens que engenham, ensinam ou apenas lesam, "mamam", estas viraram troncos, pilares cilíndricos como os greco-romanos, foram picados em mais de 10 fatias brutas possíveis de serem esculturadas faces, virarem totens empilhados, bases de mesas e até peças trabalhadas típicos de casarões em restauração. O VOLUNTÁRIO.
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sábado, 1 de dezembro de 2018

DOM DA MATA

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Esses dias abafados, longos, cheios
Do quase fim dos ciclos corriqueiros
De raios solares que colorem e corroem
Tingem o couro dos corpos vivos
Evaporam aquáticas massas cinzas
Despenteiam os verdes nos vales e montanhas
Alimentam plantas novas, as filhas dos gigantes
E os Atlânticos suportáveis em meio ao olho grande
Altos tetos dos casarões tocam suas canelas
Antes que caiam na cabeça de homens e antas
Porque a mata cresce onde a lei protege quem a ama
Na amplitude da paisagem segura
Na riqueza da essência que compõe a natureza absoluta
*

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

DE NAZDAK PARA OGALO

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Não me inveja nada os olhos claros e a pele ianque de pano engomado. Nem seus utensílios que penduro nas paredes, como nos palácios de outrora, ou visto andarilhos de além mar como os aventureiros d´antes as naves. Não me aguça jogos de damas ou xadrez, mas outros coletivos e unos, onde chego a amar igual meus inimigos e os leais no campo, e por isso, não compito por competir à toa, evito a la ariano numa primordial maneira de ceder, ainda que avance com todas as palavras no impulso do Mestre ou Marte. Não me amedronta os beiços dos gorilas, as fibras óticas quase instantâneas e os snipers enferrujados, os cliques, os blackouts -boks, os status dos caras, das bocas e das notas, qualquer farda fora da lusa contingência... Nada. Mas, me entristece o movimento da massa que escolhe para seus líderes tanto representantes que de um jeito conduzem destrambelhados ferindo o galope do cavalo como os que freiam inconsequentes com prejuízos imediatos nas bases dos cascos.
*

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

REZA NO PONTO

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Enquanto cai a chuva branda na Mata
Depois que bagunçaram gentes e Pátria
O quinto dos infernos palco do Mundo
Já fora descrito na descoberta como Novo
Ora um paraíso com belezas cênicas únicas
Ora um canto manifesto da natureza bruta
É explícito que para atingir um patamar ímpar
Os homens tendem a apoiar nalgum modo
Uns por genuíno comportamento disciplinar
Outros com interesse apenas de subir e pisar
Antes das competições aspiram invocar Deus
Mas depois nem agradecem quando mastigam
E atingido o avanço iludem ser ou ter algo maior
Porém há os iluminados que por conta do destino
Ocultam-se na simplicidade de ver além de tantos
E por ser de fato algo raro faz-se verdadeiramente
Dono dos pensamentos limiares que levam ao centro
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terça-feira, 20 de novembro de 2018

DELAMORES

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Com o sangue latino, assim pulsante
Numa extrema habilidade do crânio
Corpo enxuto, liso, leve, cor de tudo
Servente dos perdidos nos labirintos
Ok´s de portas onde dormem e comem
Direitos dos mais nobres cognomes
Deveres muito bem cumpridos ao pró
Deveras brava quando necessário, ela
Digere fluxos na comunhão altista
Dentro de um navio socorre a deriva
Salvo por quem tanto desejou isso
Cheia de amuletos de cidades místicas
Com uma paciência auto descoberta quântica
Não sei como aguenta esperar distante
Ambos com medos reais das marcas que sangram
Mas porque diz que ama e ama mesmo, sabe
Que é a chave para dividir a responsabilidade
De ser parte magnífica que continuará essa história
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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

HEY JOE


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Cêistudô BH? A descida das águas sobre a cidade?
Depois a corrida asfáltica, cheia de vias citadinas líquidas
Com canais partidos, entupidos e furados
Molha que vem das “satélites” com algum mato
Depois escoam como funis violentos levando carros
Veja as marcas das trombas nas cabeceiras peladas
O galo que canta o drama não resulta nem ressuscita
O sotaque nos tempos de hoje não salva da culpa
Cuida das caudais dos pequenos e grandes rios
Pois como um coro, é tempo de “el niño”
Draga os fundos dos pequenos e grandes rios
Pois há ferros enferrujados e teias descartáveis
Cuida das vidas dos pequenos e grandes rios
Desde as cadeias micros e macros ecológicas
Até o progresso dos campos sem agrotóxicos
 Saca Sampa? A quantidade de carros nesta metrópole?
A melequeira que é a mistura de garoa com fumaça
Motos, modas, avenidas cinzas cheias de chinócas
E as vias que o Brasil cola e descola, unta e devasta
Onde o PIB do Brasil ficava quase todo ali na infra
Qualquer estrutura normalmente tem vida útil
Mas os vértices e os planos tendem ser revistos
Eis a dificuldade imensa de reparo dessa terra enorme
Corrigível com a pena, a espada, a cabeça e boas ações
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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

SANTO ANDRÉ

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Hoje, lembro daquela balconista na fachada roxa quando já tinha sido comprada por outro baú com fachada vermelha que comprara antes as próprias asas da águia e a própria flecha do zodíaco. Foi um pesadelo o buraco negro das moedas, a tentativa de controle daquele olho no topo da pirâmide. Não há nada tão complexo quando entendemos os fatos através das logomarcas. Antes, tenho que relembrar a história dita por uma próxima matriarca, blindada, esta, que joga os búzios para mim. Avisa ao diretor que alguém já ligou para casa dizendo ser representante do Banco Santo André. (risos). Aproveite e avise às janeiras que as Forças Armadas (na sua essência me orgulha) por possuir engenharias e humana infra-estrutura de guerra bem bruta e bem feita muitas vezes, para revisar e concluir as pontes do Brasil inteiro e outras necessidades mais. Mas, atenta sempre que tende ser inteligente para não ser filmada enquanto fuzila a falha na barreira do bairro urbano, ou morro, ou selva! Eu tinha depositado um cheque de mísero valor lusitano obtido ao fim de todos os fins de semanas dos meses d´um ano recente, que por cansativo trabalho e sina de viver junto à minha cria me fazia sobreviver a vender lâmpadas. De fato o valor não cobriu dívidas induzidas do açor acanhado no gabinete e da “papagaia” funcionária que histérica cravava. Havia dito diretamente ao gerente e àquela balconista que dizia: “pague o que deve” e eu retrucava: “parem de roubar as pessoas”. Na verdade eu não tinha noção de estar num bom combate com o Capitalismo, já aos 21 anos, contra um elemento estressado por estar na corda bamba da demissão privada naquela altura e lá dentro de um outro elemento, falido confesso gestor de contas que por estratégia me possibilitou ter uma quantia maior creditada, mesmo que eu não a tivesse solicitado, disponível, “de graça”, ainda mais camuflada com nome francês “plaffon” à um passaporte de fora, estudante, talvez imaginara por ser brilhante, rico, filho de algum aristocrata, mas filho da graxa e do pano. Eu imagino os velhotes das ilhas, aliás, lembro-me deles indignados pelas ruas de calçadas portuguesas frente aos bancos que prometiam uma coisa e apossavam de seus bens virtuais, estimados em cartões de créditos e contratos com letras minúsculas, aos velhotes, imagina. A televisão já existia, claro. Nos arquivos audiovisuais das imprensas autônomas existe a ilustração do texto, de uma interpretação ainda mais recheada nesse momento. Por fim, esta caixa de Pandora é por culpa do amor que sinto por pelo menos meio mundo composto por coisas muito boas. Tal verdade não me amedronta, absolutamente nada, nem o mal pintado, somente a Deus. É explícito, decifrável e porque sei que ainda hoje os senhores e senhoras compram babas de caracol e barbatanas de tubarão para viverem sem perpetuar as Tradições, há em vista, bem possível nas pontas dos dedos, da língua e nas sinapses dessa cuca máxima, um pioneirismo com as esferas das Antilhas serem postas nas planícies do sul do norte do tempero do Mundo, dentro de micro climas, que fazem lembrar o escorrimento das frutas suculentas pelos queixos das crianças que crescem saudáveis. Mas, somente dentro de uma sequência fidedigna é que o povo será mais feliz. E depois do colapso do que já vivemos. 
*

O CLAUSTRO

*
Eu vou revelar seu segredo, pois é parte de dois outros mais. É uma das fugas da vida, nesse oito deitado, também conhecido infinito. Sinto-me preso como peça móvel nas horas que cabem a própria sina do criador, ora em contatos com o próprio criador através das obras mais simples e explícitas, e os mais complexos sentimentos (vários) que oscilam em extremos convívios, mais que dois, aliás, e um mero neutro, apenas quando em sono, raro. Esse pensamento também é conhecido como Dharma, ou roda infinda da vida ainda que pousada na matriz. Textos sagrados hindus antigos, como os mais velhos registros do intelecto humano, falam sobre as sensações, de Sakiamuni Buda, em riqueza, pobreza, abundância e fome bruta, 500 anos antes de Cristo, outra parte vinda, tem-se após milênios, as práticas dos ensinamentos que ainda explicam. E O Claustro é uma das fugas da vida. Outra é o convívio insensível à tudo. A um meteoro que paira, a um vulcão que exploda, o mar que invade e ao céu negrume. Outra fuga é o não nascimento, mesmo que induza a morte e digam haver escadarias, correntes e agonias, ou flores, cheiros e belezuras, uma hora vem a vida, outra vem a morte, e assim por diante infinitamente. Então O Claustro é de fato um isolamento da sociedade geral num recato distante, podendo até ser um navio mercante, um mosteiro, as estradas que levam aos picos e as cavernas, onde ninguém te aponta e sua mente não se fixa à pobreza da carne, aos prazeres do riso, ao sabor do sangue, até a brisa é considerada a mesma coisa que um tufão, só por causa da diferença do inanimado com o espírito. O Claustro é uma renúncia viva, temporária ou vitalícia. Se aparecido após recato esteja preparado para arrebatar a nova ordem, em morte apenas adia, a vida.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

NITERÓI

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A pedra estava lá
O homem veio forte
Conquistou primeiro
Cresceu e polarizou
Ficou debaixo dela
Choveu no morro
E são tempos de el niño
Há goteiras, políticos e a câmara
O Rio tem ondas, ilhas
Serras pontiagudas
Vales e misturas
De todo Mundo "lusolizado"
(lusófono + globalizado)
Quando as letras são queridas
Pelo exótico, o extra e o esotérico
Seus casarões com múmias
Suas bromélias nas pedreiras
Suas florestas Atlânticas de bichos
Sobrevevim ao calor climático
Ou ao fogo do descaso passado
Amam o Papa, lembram dele?
"A benção João de Deus" no Maraca
Mas quem é o Rei desse recorte?
Essas carecas de ondas de Minas
Cheias de ouro e diamantes malocados
Donde vemos o reflexo do mar
Nas nuvens para quem voa
Num balão verdadeiramente imaginário
Misturamos pios de sabiás
E modernidades como a interatividade
Aquela nave à beira via sal
É um local para meditar no tempo
Sobre o Ordenamento do Território Nacional
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https://youtu.be/0fBmNfgjfj0
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A CIDADE NÃO PARA
A CIDADE SÓ CRESCE
O DE CIMA SOBE
O DEBAIXO DESCE
"Nação Zumbi / Chico Science"
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#Estudioi
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sábado, 10 de novembro de 2018

ALTO AUTO

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Os desejos do povo mudam de tempos em tempos consoante suas necessidades impostas pela natureza ou induzidos por condutores, geralmente políticos com intuito administrativo em prol da pirâmide toda, tendendo a ser apto para tal posição máxima ou fake (inútil). Este pensamento diz que o voto hoje em dia é de certo modo nos atos de escolha em massa, possível de ser manipulável, como antigamente, através da distorção de imagens e textos, quiçá algo muito informático como dois "logs" gravados 0 e 1 para serem os primeiros dentre outros códigos infinitos. Descartando as máquinas por agora, ainda que as use também, os manipuláveis, povo, são carentes de conteúdos mais ou menos sapiens. Talvez aprofunde numa teoria que contradiga o Homo sapiens, ver o absurdo de comportamentos contrários ao significado do composto nome, cérebros de esponjas vazias e nas mãos tele-móveis com uma rede www, assobios e auto fotos e auto sons. Mais preciso ainda é ver deste ponto em expansão, que o Brasil quando quis ou precisou distribuir o ouro negro dos milênios do fundo do Atlântico, sem contar o PIB e as energias, as taxas de circulação e os tributos de muitas esferas republicanas, na tentativa de igualdade e resolução de problemas dessa natureza, abriu o baú assim às pressas, lançou pratinhas aos pobres, entregou ouro aos ladrões, fez voar mais negros, mais brancos, mais mestiços... E tudo isso não foi bem feito, só porque era preciso fazer, fez-se mas deu no que deu, mal feito. O que o povo agarra hoje como um íman também repulsa como polo inverso, é de fato um momento que se nota a necessidade de resolução de grande distorção até o momento ou imposição da própria natureza. Mas o manual é fácil. As coisas tende ser bem feitas, ou dará zebra e a "batata" cairá no colo do Leão.
*

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

JN

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Cê só vê a Globo?
Cê já viu Ratinho?
Todo mundo sabe usar lápis?
Sabe usar armas?
Usar dois celulares?
Já viu a cor dos ares?
Dos mares?
Acha que vai ficar assim?
Em qual número vai o sistema?
Vai aumentar o País?
Pra quem?
Ou vai machucá-lo?
Onde?
*

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

DOM I°

*
Escreveria até se estivesse chupando cana
Nas horas que me competem fazer algo coletivo
Como pensar e acima de tudo escrever
Textos que servem pelo menos para estar atento
Ou mergulhado no espaço até o fundo e o outro lado
Quando for inexistente será válido estudá-los
Nas tentativas constantes da evolução
As economias, as listas de nomes completos, os significados
As hierarquias com uniformes e utensílios
As badernas por sacanagens televisivas
E os Partidos, (P), seus membros
Ora atingido, ora a atingir
Vão levando assim Brasilis
Sem velhas marcas como as da Lusitânia
Palácios no deserto e cidades de Babel
Este real domínio conjunto já foi dito Império
É um exemplo quase extinto por força do destino
Também pela leveza desagradável dos últimos
Que de certo modo voltam no peso de serem os primeiros
*

terça-feira, 6 de novembro de 2018

O TERCEIRO OLHO DO VELHO DA TORRE

*
Mira!
O quão alto estás
Diferente dos lançadores de dados
Como um criador de baralhos
E viajante por labirintos
Tão alto a ponto de ver desfilar
Paralelo às beldades
Os escarros e manias dos homens
Maravilhosos pensamentos
Mira!
Estrelas e puxadores de tapetes
Raros iluminados
Outros velhos imaginários
Que nem chegarão a 3 quinas de 100
Mira! Mas mira mesmo
Um ser comum vivaz capaz
De propor festividades constantes
Como as das colheitas
E outras apanhas e escorrimentos
Sem cerimônias de fachadas
Essas taxas que pagamos "sanos"
Quase todas necessárias por assim dizer
É para o gasto dos disfarces nos patamares
Dos poderes consentidos pós sangue
De diretores ou coronéis do mato
Engravatados, uns cheios de marra
Outros pendurados como abutres
Então mira! Enquanto dura
Pois estas coisas acabarão
Quase que subitamente, sucumbem
Para o reinício de um sistema
Drasticamente novo e bom
*

VOU AOS VIKINGS

*
Há uma ciência que não tem fronteiras e ela está dentro da minha cabeça. O povo brasileiro precisa mais que educação básica, formativa para ingressos em faculdades. Depois, médicos negam, construtores destroem e assim por diante. O povo brasileiro precisa de aplicações de educação ambiental, do nível básico biológico além das bibliografias até o comportamental humano visual no dia a dia. As leis mesmo, devem ser mais efetivas no que diz respeito à proteção dos elementos faunísticos, florísticos e minerais, na prática, a integridade dessas riquezas puras do País. Em suma o povo brasileiro precisa de pilares básicos e fundamentais e os sinais não são dos melhores, exceto pela excelência dos amantes promotores do equilíbrio ambiental do Mundo. Uns tão encapados como camuflagem que o mimetismo dos males não enganam, pelo contrário, revelam.
*

terça-feira, 30 de outubro de 2018

CRÔNICA: ERA NEGRA ÍNDIA

*
É chegado o ano da idade proferida pela cigana da Cidade dos Bispos, com o rosto beijado pelo fogo, ter visto a liberdade nas cartas de 52 arcanos, como que televisionada já naquele tempo sobre os símbolos que a expusera, porém prevista muito em breve como o início do fim do novo tempo. O futurismo mostra-se acelerado numa velocidade que se constata na reunião de quase todos os “cavaleiros do apocalipse”. Com as peças equiparadas somam-se mais cabeças à história longa, até aqueles que já a perderam, como João Batista et al, mas agora, a expectativa de controle gera empolgantes traduções do presente, que de certo modo gerará respostas. Moro no pé de uma torre com mais 30 e tal, chuto, que ouço e ouvem solos e todo tipo de sonoro, até pensamentos devem imaginar como eu imagino, tanto que os escrevo, pois como em Lisboa aqui também as paredes parecem ter ouvidos donde saem bocas que mais parecem olhos que te sugam dentro. Isso não acontece de fato num alto de um monte, numa estrada num bosque, claustro isolado, longe. Como observante noto que a grande massa da população não tem qualidade de vida ambiental no que diz respeito aos preceitos de tecnologia avançada como tratamento de águas residuais urbanas e industriais. Você anda e come em meio à equiparação de Paris de 300 anos idos. Tataranetos da Peste Negra. Lembra? Como pode ainda hoje, poucos nessa terra tomarem banho de rio, corredeiras, cachoeiras e lagos limpos. Livretos da Nova Era por Missionários ilustram bem o enigma da liturgia sacra ocidental, diria central, pois suas bandeiras já estão postas quase sempre em meio ao caos dos bancos e das lojas babilônicas. Porém o índio tem TV e vota, ora, escolhem. Diriam os brancos mais ferrenhos: “Índios usam short”. USAm, e zarabatanas com pontas molhadas com gosmas de pererecas amazônicas que de certo modo também escolhem em quem acertar. Devo dizer nesta crônica que no “pondjiôns”, polígono retângulo delgado, de uma avenida cumprida cheia de cruzadas, de nome Rio Branco, num dia cinza como os de Londres, temperatura típica para vários manifestos do espírito, também conhecido como átma, alma, na imensidão desse universo infindo poderia duas gerações anteriores sinalizar o braço para o abraço em suas jóias raras, comprovando quão grande a importância dessa nossa vida agora, ser a ponte e o elo que une meio Mundo, o Quinto Império.
P S . ACA.: Imprima antes que queime.

*

COM TODO RESPEITO

*
O Brasil é o maior país lusófono
Tem o mais gordo rio do mundo
É um pedaço grandioso do Império
Nele há uma miscigenia selvagem
Gentes dos quatro cantos do plano
Capaz de surfar o canhão de Nazaré
Cortar ventos, mares e nanos elementos
Porém é como um lugar ainda novo
Nem milenar, com obras belas e horrorosas
Oportuna América verde e ouro fervorosa
Que possibilita palhaços... Já sabes
E aberturas de baús a lá Silvio Santos
Já pensara numa nova Dinastia
Escrevera, arquitetara, revolucionária
*
VIVA

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

1910


*
Comemoro como um anjo no inferno
Ileso na alma por causa do olho supremo
Que rasga a testa e paralisa o pulso
Como alguém tão raro capaz de ser rei
Num estado já reclamado por leitores
Que entenderam parte do Todo quase certo
Linhas essas que filtradas valem horizontes
Manifestos sinceros de perpétuos iluminados
*


REAL SENSE

*
Não passei no teste da observância
Fui e voltei numa estrada do tempo
Pensando quase sempre na morte na ida
Pensando muitas vezes na vida, na fala e na dor
A renuncia seria a minha salvação, sofro ao abdicar
Porém estou preso aos sentimentos
E a ilusão de alegria e tristeza imperam
Quando a mente reconhece os personagens
Nos cenários mais místicos aos mais maliciosos
Isso até poderia ser uma carta de despedida
Mas é de fato uma doação da loucura mais linda
*

terça-feira, 23 de outubro de 2018

GOVERNO


*
Justifico, por incrível que pareça aparecer já no início do texto o que deverei confirmar no fim deste, por causa dos esteriótipos caricatos mesmo, de polêmicos não pelo bem, mas pela forma como os indivíduos são, e não somente esteticamente, mas da lábia enganosa e as promessas proferidas que esta classe política republicana reluta em convencer a população, por perceber (vocês já perceberam?) o tamanho dos papos – literalmente a parte anatômica – das panças e roupas engomadas, das falas feias ou até floreadas demais, das faltas nos comentários completos e inventados e da dês-importância que estes políticos quase todos têm para mim. O Brasil foi governado nos últimos 14 anos por um partido de bandeira vermelha e símbolos de produção manual, com fundamentos sociais comuns, inclusive acreditando na expulsão de membros quando traidores dos princípios de um sistema utópico justamente por causa dos cancros. A última presidente do Brasil, esteve representando essa bandeira por 6 anos. Parecia estar bêbada em muitas ocasiões nacionais e internacionais, sem habilidade de fala entendível, basicamente sem conceitos de geografia, história, ciências e assuntos gerais, onde até os poetas acham difícil decifrá-la, exceto associando-a a uma incapacidade de ter o posto mais “importante” da nação, com um histórico passado e presente de insucesso, ainda hoje aclamada por defensores de mesmo uniforme partidário que aclamam também enjaulados, ou seja, “cegos” perdidos num vendaval. Ao consultar a história deste local e d’outras partes do Mundo, por tê-las estudado mais do que menos nas carteiras das escolas municipais, públicas, estaduais, privadas e internacionais, sei que um Golpe de Estado se faz com a força, principalmente na posse e uso de armas. Naquele golpe de 64, a armada contra a condução da nação pela república, de algum modo deve ter agradado aos monarquistas, talvez crentes que o Império fosse devolvido, ainda que colocando em risco seus casarões próximos aos prédios administrativos do país, agora mirados por canhões dos navios posicionados na Baía de Guanabara. Depois começou a ditadura, sem sensibilidade de intelecto. E os documentários, os relatos e os sumiços continuam ecoando como terror na cabeça de leigos, conhecedores e ex-presidentes da república. Algumas vezes os artistas mais refinados cantam “caminhando e cantando”, ou replicam outros “hits” novos mais populares já que produzem muito pouco conteúdo de qualidade no entretenimento moderno, que por este lado está cheio de “lixo intelectual”, apelativo e inútil, cabível dizer ser “necessário uma balança” (censura) para essa tal liberdade conquistada das mãos dos guerreiros brutos.  Já invoquei Nostradamus uma vez, e não será difícil dizer que nos seus textos o que deverá acontecer em breve já é previsto, imaginado, repetido ou não. O poder de mobilização de um General e de um Capitão é muito forte ao cumprimento do dever frente ao pelotão subordinado. E o efetivo das forças armadas precisa de missões, como estas últimas para além mar inclusive, e nas fronteiras, para se fazer valer importante e funcional. As forças armadas são importantes e funcionais sim, para (i) o controle dos limites territoriais, (ii) a proteção das riquezas vivas e inanimadas do território e (iii) a atuação sempre expansiva em prol do Mundo (esse arremate final: “em prol do Mundo” é um incremento apaixonado). Noutros casos as forças armadas podem querer atuar na tentativa de condução política social, de saúde pública, economia, ambiental, cultural, industrial, agrícola, educacional e etc. Visto as duas opções serem uma incógnita de confiança em suas condutas administrativas do Brasil, serem até televisionadas como um “reality show” eu votarei em Branco, não querendo nem exercer esse dever, francamente, mas fazendo-o para evitar burocracias necessárias de qualquer sistema organizacional. Mas, como bem sabem, eu poderia animar em ver alguns desses personagens vestidos e armados de partidos democráticos leais ao povo e protetores dignos de medalhas honrosas, que seja com seus lados bons, pois existem, atuando em conselhos, em outras cadeiras, ministérios como bem queiram, mas, “menores” que o Rei.
*

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

EIS O DITO


*
O Brasil do início era bruto
Mais bruto que as armas dos homens
Imagina o litoral Fluminense...
Serras de tapetes verdes
Que mergulhavam no sal
Na cruzada da via láctea ao oeste
Aos cerrados e águas doces
Cheias de silvestres e selvagens
No norte os lisos e no sul os brancos, os índios
Hoje, diante de muitas opções
Eu gostaria de desativar uma represa hidro
De forma sistemática e seguramente científica
Para fazer subir os peixes as montanhas
Substituir a potência líquida pelos raios
Placas daquelas que absorvem o sol
Até o lodo que ficasse nas bordas da bacia
Seria trabalhado como no Nilo, Egito
Um adubo super fértil para os melhores vinhos
Entre muitos outros alimentos abundantes
Pois se os satélites pararem os homens se comem
E essas terras vizinhas de imigrações ao abismo
Serão novamente um mundo novo, quiçá o Império Quinto!
*
#Estudioi

domingo, 21 de outubro de 2018

HORÁRIO REAL

*
Vendo os docs da história, noto
Que por conta do tempo infinito
Ocorrem no espaço acontecimentos
Naturais às escalas extremas
E sentimentalmente "controladas" por sistemas
Seja de mentes elaborantes ou robóticas
Que molda as formas de comportamento da humanidade
E máquinas como satélites e redes invisíveis
Tendenciando as sociedades pelo Mundo
O Brasil
Está prestes a mudar
Drasticamente, diria Nostradamus
Houve um tempo que os artistas escreviam a liberdade
Depois a liberdade transformou-se em degredo
A reação indignada do pacífico
Difere da justificativa do polêmico
E um conjunto instigado à guerra
É capaz de autorizar a lei de Marte
Hoje, ainda, alguns artistas cantam e tocam músicas antigas
E é bem verdade que deverão armar-se de novidade
Para engajar num tempo onde a poesia, a liberdade
Será facilmente mirada, apontada e...
*

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

JOB PRO KINGDOM

*
Seria interessante
Realizar um ranking
Das ideias e ações
Que os sabedores
E os malcriadores
Têm na sociedade
Diante de tais blocos
Os maiores básicos
O pé da pirâmide cheio
Há o submundo submisso
A média e a elite, o topo
Seria interessante
Escolher representantes
Através dos poderes do intelecto
Das ideias e ações realizáveis
Que os sabedores ensinam
E os maldosos serem rebaixados
Aos blocos do submundo impotente
Então o pé da pirâmide será alto
Cheio de elites diversas
Com ousadias para novidades
Verdadeiramente empolgantes
*
#Edicao16

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

O ÚLTIMO PRESIDENTE

*
É importantíssimo entender o hino nacional brasileiro
Em qualquer situação real
O seu extenso, lítero, sonoro, posicional
É como um guião, uma matriz
Crendo além da paixão territorial
No sagrado feminino também importantíssimo
Mater que pariu o último Messias
E as figuras femininas matriarcais na Terra
São tanto quanto os brutos
Algumas melhores, até piores
As crias todas vêm dum berço útero
Depois nascem na lama ou no ouro
De algum jeito crescem
Serão imagens e terão ações, ou neutros
Como todos que sobrevivem até o fim
E o fim tem início, já começou
Está no meio o fim
E o seu final será assim, esplêndido
Porque aparecerá uma majestade
Nascida, criada, então manifesta
Tão imponente como o leão de Judá
Enfrentando todo tipo de armadilha
E safando os belos de coração
Este dia é previsto como uma profecia
Como outras ditas em escritas acontecidas
Irá com certeza acontecer
*

ENERGIA!

*
O salão é acima de tudo um pouso constante, onde confessam expedicionários, bandeirantes, mineiros e cristãos ou não, diante do Rei. Mira além dos contos que ele mesmo reproduz quando não o consomem, esses tapetes azuis da república com votos em placares como nos campos verdes competitivos, como um coliseu de Roma porém sem leões, só mamatas erróneas hienas gordas e nojentas... Talvez não esteja perdido quando sei que neste Planeta Terra, tão básica quando vista em mapas das rotas sobre águas e serras, onde existiram escritores caolhos, por mais que o criador o tenha criado, e tenha nascido e vivido no oriente médio e além, bem no olho da Babilônia como um Judeu, Buda também existiu há 500 anos, desses iluminados, ainda antes sobre Moisés, Joães e Jacós, Faraós, e noutros continentes do Globo, distantes além mares donde o centro conduzia a nova era, onde habitavam índios nus com seu Deus Tupã tão forte como as escritas e os comportamentos do mediterrâneo. Pense bem, existiram também, por conta Dele, dinossauros e micro-organismos, até os átomos, e as luzes do céu, cruzeiros de estrelas de norte a sul e todo o espaço, distante e perto como o entendimento deste selo, que são sóis, Eurekas! E Iluminismo.
*

terça-feira, 16 de outubro de 2018

GIBI DO MUNDO

*
- Hey, Washington! Vai votar em quem?
- Na esquerda, ora essa!
- Ela é péssima Washington
- A direita é acéfala
- É Washington... Eu sou absolutista
- Que é isso rapaz? O poder total numa família só?
- Sim, uma nova dinastia capaz de conduzir o povo
- E como seria identificado o absoluto?
- Com sinais da divina providência
- O povo quase todo, absolutista, corrompe-se e desorienta-se
- Então, Washington, a escolha do povo não é uma grande família diferente à do Rei?
- Saudações Sebastianista
*
#Estudioi

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

TRADAMUS

*
João, acredite
Existem livros sacros
Que falam do fim dos tempos
Dos sinais do meio, agora
E do início do novo tempo
Essas escritas dizem, pois
Que existem anjos e demônios
Em guerra num campo invisível
Para a maioria dos sapiens
Mas notáveis nas condutas
Dos mortais em semelhança
Mais que os esteriótipos
Notáveis na paz de alguns
E nos desgostos de outros
Havendo um Juíz Supremo
Algo como o controlador Mor
Do tabuleiro e das peças todas
Será então findador dos males
E redentor dos que são bons
*

terça-feira, 9 de outubro de 2018

INCONTÁVEIS ESCUDOS


*
Um liberal nato, ciente e apto
É acima de tudo um respeitoso
Pois diante das suas próprias ações
Sendo boas permanecem, cativam
Enquanto outras fórmulas e nomes
Sistemas e nomenclaturas políticas
Hierarquias, ferramentas e pousos
Camuflam cada um de nós, o povo
Existem passionais com excesso
Os ignorantes, pobres malditos
E os maus, os mais perigosos
Os sinais do tempo são estes
Até as posições de repasse e orientação
Os professores, os sábios e os aprendizes
Estão perdidos, enérgicos, mas “formatados”
As lógicas, as bases, os conceitos e os significados
Não são extremados, muito fora do eixo, nos extremos
Precisam ser equilibrados, óh fardo expressado
Reverter a cegueira dos homens com os falsos
Converter os que não sabem absolutamente nada
Mas, calma, os que vêem esse peso e alavancam
Estes, são de fato também iluminados
*

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

E AGORA, JOSÉ?

*
Tomou ou vai tomar?
Exilo-me ou me exilam?
Salvam a Venezuela ou desviam rios?
Fumo ou não mergulho? (Salve Barroso et al)
Penso, escrevo e falo ou só penso?
Voto Branco ou Nulo?
Em número ou índole?
Em partidos ou no Absoluto?
Multiplicai-vos ou controlam as curvas de Malthus?
Conquistam terras ou as devastam?
Os brancos são melhores que os outros? ("Cor da pele, foda-se")
Que brancos?
Iludo-me ou alisto?
Martelo, foice ou espadas?
Assumo ou oculto-me?
Vivo ou morro?
Subirá a terra ou descerá o céu?
*

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

REALÍSTICO

*
É impressionante as marcas humanas na natureza
Até mesmo na floresta adentro, fechada em recuperação
Nas bordas onde norteia uma estrada da antiga colônia
Nas margens das mesmas terras com vales nas serras
Rasgadas por rios antigos cheios de diamantes e pesos fartos
Os bichos selvagens crescem em meio às construções humanas
Carregam consigo cheiros e gostos que não deles, nossos
Mais ou menos como na Índia, defendo por ser hindu
Vê-se todo tipo de plástico, papel, vidros, latas, pedaços de telhas e pilares e canos partidos, pisos arqueológicos danificados, restolhos alimentares, propagandas políticas... Onde vivem os quatís, os teiús, os saguís...
Creio com isso que a nossa sociedade está estagnada no ápice
Multiplicada e cega com armas, instrumentos e pensamentos inconfiáveis
Cheia de comportamento fácil porém comodista e inconsequente
Ao contrário de uma espera por algo mais surpreendente, o futuro, a evolução
Não é chegar em Marte, diria à ONU e aos extras, suplico!
Além das disputas por desertos áridos cheios de fóssil e prejuízos climáticos
Primeiro para entender esse pensamento lógico, um tanto poético
Neste corpo temporário com as ferramentas quase todas
Principalmente a consciência máxima, inclusivamente a fé
*

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

SUFI

*
"... Finalmente, meu terceiro mestre foi uma criança. Ela caminhava em direção à mesquita perto do vilarejo onde eu vivia, com uma vela acesa na mão. Eu perguntei: 'Você mesmo acendeu esta vela?'. O garoto disse que sim. Como fico preocupado com crianças brincando com chamas, insisti: 'Menino, houve um momento em que esta vela esteve apagada. Você poderia me dizer de onde veio o fogo que a ilumina?'. O garoto riu, apagou a vela e me perguntou de volta: E o senhor, pode me dizer para onde foi o fogo que estava aqui?'..."
*
Trecho do livro "Hippie" de Paulo Coelho, págs: 247, 248
*
COMENTA RIO: Há seres capazes vestidos de eu (ego), de todas as idades, que criam e destroem, acendem e apagam, abrem e fecham, limpam e sujam, amam e odeiam, rezam e praguejam, entre outras tantas dualidades da vida . Mas, Tudo, exatamente Tudo, os extremos, os meios, o tempo, o infinito, as luzes e as trevas, a vida, a morte, tudo isso vem de Deus.
*

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

HEY JUDEU!

*
Conduz esse cavalo direito
Eu já fui estagiário no mato seco
No mato molhado, na água de sal
Na água fervente, nos barcos
Nos centros, nas escolas, nos laboratórios
Com a cruz vermelha mineira
Mas hoje, simplesmente, sou um Mestre
Enérgico por aplicar e continuar a aprender
Afim de chegar à reitoria como o Velho da Torre
Imagina só, quanta vida ainda...
Ainda que eu pense despencar dos ares
Tenho que agir como sei
E isso me satisfaz, grato aos confidentes
Ao mesmo tempo me liberta
Ao ponto de ver o horizonte aberto
Visado pois, corcunda, mas protegido
Pois carrego seis símbolos ou mais
Então quando uma árvore de lei cai
Ela pode apodrecer com as orelhas de pau
Ou virarem assentos em salas abertas naturais
Para adultos, idosos e crianças
Para todos
*

SANTIAGO

*
Já aviso hoje, de antemão
Aos mais próximos ou não
Aos que me desejam algo
Que o calor quase me expulsa
Para peregrinar em terras temperadas
Será então a sétima Santa experiência
E prometo o meu coração levá-lo
Em cada passo desculpar ofensas
Em cada passo agradecer ofertas
Em cada passo amar a humanidade
Em cada passo sarar o meu País
*

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

VÔMITO

*
O título remete à descarga
De um sentimento forte
Esperem sempre, pois
Que eu escreva algo
A respeito do álcool antigo
Aquele calor do coração do homo
Vinho
Enquanto isso você continua
Com a respiração da vida
E os poros emanando algo
Seja fumo multicolorido liberto
Que calibra o eixo afinado ao certo
Essa frase é muito forte e certa
Pois esse espólio vem desde jovem
Nas florestas Atlânticas do sul
Branco como um polaco, gajo
Que navega quando preciso
Um pensante que pensa em tocar sons
E por isso pede um consílio unido
Algo como a Arapuka, sistemática
Caixa física onde encaixa a Sede
Até circense, ora pois, são as artes!
Diversas nesse berço novo
Só um século e meio, no meio
De quinhentos e tal anos
Esse é um orgulho do rei, expressado
Simples como um peregrino
Que planta e colhe aventuras
Mesmo que morto é mandante
Da derrubada da sua floresta
Para construir naus que descubram
As pessoas que perguntam
Se eu irei voltar?
Eu digo que estou cá
Mas é um pulo estar do lado de lá
Levando em consideração a minha morte
Este pensamento já deveria ter findado
Mas as letras me estimulam
São muitas possibilidades
É para mim um nirvana
Que a academia saiba disso, já!
Olha, poderia falar no imperativo
E falo nessas linhas agora
Pois eu quero um bem raro
Que é fundar um Ordem Linda
Cheia de utopia realizável
Como equilibrar as coisas
Desde as mais simples
Às complexas sistemáticas
Então durmam e acordem
Por favor, eu também peço!
Todos os dias, sejam melhores
*

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O LEÃO COM CABEÇA DE ÁGUIA (Poesia Beatnik, para Fux e Cia.)

*

"Acredito estar interagindo com a minha família e ela seja capaz de entender bem as coisas. Não é a primeira vez que o meu brother chega perto de mim alterado de álcool para falar numa posição ofensiva como se eu fosse um inimigo, aliás, outros assim o fazem comigo, não todos. Já expressei também com franqueza outras passagens aos leitores. Não tenham dúvidas! Eu sou irmão de vocês e sou bom. E apelarei ao máximo, à verdade absoluta, dos tempos idos até os tempos da atualidade com extrema segurança de expressão. Porém, não irei aturar ninguém tratar-me com desrespeito ou malícia uma vez que os trato com extrema importância em todos os sentidos, até os males são importantes sabê-los para evitá-los. Referente à indignação de um atacante a mim no episódio da central do berço verde, eu virei as costas porque reagi em fuga, às pressas, chateado e puto por causa de serem maliciosos, para não dizer de uma indelicadeza feia e pouco inteligente. Serem avisados do tempo e ainda assim esforçarem para burlár-lo e saírem como se não pudessem esperar 10 minutos apenas, ou 5 goladas, suficientes para eu acertar a minha parte em tributo por estar presente, chamado no banho pelo mais velho de todos, findar o consumo à metade, interagir com o próprio bode, o anti dos antis a ver seu arqui perder na avenida para Portugal e concluir o convívio. Agitaram ir embora por ter que dormir cedo para uma caminhada religiosa dita sacrifício ou mortificação do corpo... Acreditada por muitos ser peregrinação. Algo muito mais constante e disciplinar. E fazem um comportamento anti familiar na rua? Em casa? Nas horas mais santas fazem isso! Há uma música de reggae cantada na natureza, que diz: "Hipócritas!". Eu fumo e o que fumo não me altera negativamente a ponto de mentir ou agir assim. Graças a Deus! Em falar em convívio, muitas vezes evitado, por qual motivo talvez as pessoas, possam não me suportar? Eu atrapalho vocês? Ao tirar fotos eu vos faço algum mal? Vocês acham que tudo que escrevo do Mundo é sobre vocês? Os aliens reclamarão? Vocês acham que aparecem mais aspectos positivos ou mais negativos nas minhas histórias? O nosso irmão de cidade está um tanto excitado. Perturbado. No dia da facada no Bolsonaro, plena véspera de feriado, início de final de semana prolongado o álcool rola geral. E quando sobe à cabeça o descontrole pode ser a autodestruição. A interatividade daquele momento foi de uma agressividade tamanha (frente às crianças aliás) que o nosso irmão chamou de bobo às costas de outro irmão, deboches, facadas invisíveis. Caim e Abel e o narrador. Algo assim tão explícito chamado atenção até da nossa mãe. Os princípios básicos, a moral, a conduta como ser homem e com um posto remunerado na sociedade, a mesquinhez do próximo, o sem graça à distância. Vocês estão me vendo? Vocês estão me entendendo? Ótimo, espero que sim. Então saibam que se vocês virarem-se contra mim, vocês serão naturalmente prejudicados. É inevitável dizer isso. Como se uma lei suprema ditasse as letras. Já convivo com um gênio oscilando em ódio e amor, uma loucura já avisada, sujando toalhas de barro, rasgando tecidos específicos, escondendo copos mexendo em pires, e nas gavetas, jogando água na eletricidade, e pedindo aos vizinhos para ver as filmagens da câmera quando viajam para ver quem entra dentro de casa (2018)... Mas fazer uma comida ótima para nós que moramos num grande hotel, nem que seja chegando de viagem ou chifrado a namorada, "sem casa", lavando e passando nossas roupas, cuidando como eu também tento cuidar dos nossos filhos. A minha tento distante. Inclusive, aqui nesse berço verde e forte tenho que conviver com manias de superioridade. O que de certo modo não é ruim, exceto quando exagerado. Vivo a fase da velhice: "Quando eu ajudo alguma coisa material, isso soa como um pretexto para fazerem mais e demonstrarem ser melhores". O que o mínimo e possível esforço meu acarreta isso. Então tenho que aproveitar para trabalhar em várias frentes. Enfim, viver num berço verde e forte é assim, um treino. Vocês já viram as maravilhas que o velho faz com as mãos nas máquinas? Sabem quantos remédios ele toma ou esquece de tomar, ou cai debaixo do armário? Sabem se conseguem dar descarga, limpar mijos e bostas de cachorro? Quem vocês pensam que eu sou? Alguém que está de braços cruzados? Vocês se incomodam por eu comer? Dormir? Tomar banho? Comprar? Dar o que eu quiser? Acordem! Há muito vocês juntam dinheiro, bens, devem ter ciclos de amizade ou nem têm devido tanto egocentrismo. Por isso abram as suas cabeças! Não sejam ignorantes e vazios por dentro, cheios de ilusões e fraquezas a ponto de comportarem-se com desonras simples, possíveis de bons homens agirem contra mim. O Mundo é um "globo" (hehe o cabo Daciolo acha que é plano) mas o Mundo poético é um tablado, saca? E isso não é viagem da Dilma, #pelamordedeus. Vivamos da melhor forma possível. Do mesmo lado. Eu não me calo fácil. T."

*

O PERFUME DOS SEMIDEUSES (Para: Barroso)

*
Tranquilamente
Conseguirei planejar algo de sucesso
Vou montar um atelier no vale
Dentre os montes
Donde se mira a cruz
Em breve
O éter não faltará
Seguramente plantarei
Não somente uma semente qualquer
Mas teorias e práticas como esta
Nas paredes e polígonos
Formas que se estenderão
Até ao teto e além mar
Algumas obras imediatas
Outros resultados pós meses...
Colher o que dá
Até lá, comprar
*

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

SEGUNDO MAZDAK

*

"(...) As pessoas deviam deixar de lado o que a sociedade impunha - todos nós fomos educados para ter mais do que precisamos - e voltar aos valores primitivos, ou seja, viver em contato com as leis da natureza, depender de pouco, ficar contente com cada novo dia e rejeitar por completo aquilo para o qual todos eram educados - poder, ganância, avareza, coisas do tipo (...)." Pág 210 - Hippie - Paulo Coelho

*

COMENTA RIO: Aí o resultado é esse à vista, televisionado e na rotina dos órgãos coletivos quase todos, talvez até entre os hippies e famílias, uns contra os outros e contra si mesmos. Comem olhando o prato do outro, nem aos restos sabe dar fim. Mentem, manipulam, roubam, matam, picham, queimam, taxam, confundem, destroem... Mas o homem já chegou em Marte. Quero ver quando o mar virar sertão.

*

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

LITERÁRIA

*
O funcionamento das coisas todas
Das horas, dos dias, das noites, os ciclos
De um modo geral é perceptível
Sobre o imperceptível sobrenatural
Está o mistério de tudo, acreditem
Acredito que as sistemáticas complexas
Devem prevalecer para a organização
Tal como os fundamentos básicos
O são para as fundações das Ordens
O progresso do homem, a sua evolução
De certo modo está nessa bandeira linda
Com necessário resgate da Tradição
As dualidades são extremos com meios
Onde mora a satisfação da consciência
Tranquila como uma fortaleza invícta
Pousada como algo imutável, próprio, meu
*

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

O MUNDO ESTÁ ACABANDO

*
Isto é uma ficção
Mas também poderia ser real
Eu estou me apaixonando
Por alguém de sorriso grande
Inspirado nas terras de Ariano
Como Gil há muito canta musas
Como esta que me abraça
Com os olhos pretos de jabuticaba
Na verdade o Mundo está mesmo acabando
Desde que Caim matou Abel
Antes mesmo está, com as tentações
Não quero inúteis perto de mim
Não quero os maus
Não quero nem amar meus inimigos mais
Amava-os, não amo mais
É fácil conhecer o invejoso
É fácil conhecer o competidor do ego
É fácil conhecer o Caim e o Abel
E isso é chato
A cobra morde o próprio rabo
O que eu quero é um conjunto bom
Que não suma hora nenhuma
Não finque facas pela frente nem pelas costas
Que assuma ser supra necessidade
A organização das desorganizações
*

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

ARTIGO PONTUADO

*
“...Escrever sobre a Estação Ecológica Água Limpa faz-me pensar e remeter de certo modo em estações quaisquer. Todas, aliás, seja como área de vários pontos de paragens e observâncias, no sentido genuíno para os animais selvagens ou arquitetado como nas maquetes os patamares das chegadas e partidas humanas... Mas um maestro da ecologia consegue traduzir tal significado como algo raro ou melhor diria, área natural protegida ao máximo, quase única como esta aqui ”

NÃO PODEM, CÃES DENTRO DO HORTO! POR QUÊ? ESTAÇÃO ECOLÓGICA ÁGUA LIMPA!

• DOENÇAS E DISSEMINAÇÕES: Os cães domésticos e ou de rua “poderiam trazer” doenças / parasitas para a área do Horto e afetarem os animais selvagens como os mamíferos e as aves. Também, “poderiam” contrair doenças e parasitas silvestres propagando problemas para o meio urbano.

• REAÇÕES e DESEQUILÍBRIOS: Os cães domésticos e ou de rua “poderiam atacar” ou serem atacados por animais em bando a exemplo dos Quatis (bando / cerca de 30 a 50 quatis cruzam as trilhas da Estação Ecológica com frequência) entre outros bandos e solitários de animais selvagens. Latidos constantes podem perturbar o período de procriação (nidificação) de pequenas aves.  

• SOCIAL E HIGIÊNICO: Os cães domésticos e ou de rua “poderiam” atacar visitantes principalmente crianças em euforia (propício em Parques Naturais). Além de excretarem fezes e urinas em trilhas largas e fechadas que não é nada conveniente passar num ambiente de contemplação arbórea (aérea).    
 
O Ordenamento do Território deve ser aplicado em todo terreno conhecido. É dotado de 3 explicações simples e verídicas para compreensão geral com expectativa de sequência e com intuito benéfico coletivo. Aberto a questionamentos presenciais, inclusivamente. Então isto é um treino, para qualquer bom apto conduzir, seja um pequeno espaço ou imenso.
*

DOUTOR, UMA PERGUNTA

*
Se houver uma investigação profunda que identifique a alienação e a perdição do povo (muito mais que consumos) ao nível do intelecto e comportamentos, é de assumir as culpas e os sucessos aos que governam ou almejam o poder?
*

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

TÉMANHÃ

*
Um beatnik escreveria que estes acontecimentos a exemplo dos javalis que ficaram presos no subsolo com água impedindo a saída por dias a fio e casebres nos campos do norte e o Casarão no litoral do sul do Equador, madeiras de bicentenárias plantas e recentes, queimarem em fogo azul, diversas cores e substâncias, imagine o cheiro do antiquário, os perfumes e um dos cheiros suportáveis do fim. Poderia num de seus livros, beatnik, tais acontecimentos serem conspirações do futurismo, algo clamado, novo, como um restaurador. Nada induzido. Porém há de convir que um ser sozinho com esse calibre ainda que com dons dos mais exemplares como passes e realizações internas e externas, num contexto amplo, teria que ser reconhecido, com uma autoridade maioral e absoluta, capaz de orientar de onde projeta a massa maioria, até as dunas, os imensos rios e as ondas salgadas, fazendas aquáticas, tudo protegido por um cinturão aéreo, terrestre e marítimo, capaz de "domar feras e subjugar sacanas". Acredito piamente que um(a) beatnik saberia criar uma figura representativa viva que consegue sacar as coisas do tempo e seus componentes, serventes de estímulos para algo muito mais esplêndido. Seria este com certeza um beatnik sebastianista.
*

ICQ

*
Refaçam o teto transparente em acrílico ou vidro temperado do Paço Imperial na Quinta da Boa Vista. Façam um grande SOLAR! Coloquem coisas velhas em outro lugar.
*

domingo, 2 de setembro de 2018

HUMOR NEGRO

*
O Mundo tem hora que é uma merda
A vida está cheia de ignorância
Sabedores são menos que os maldosos
Os maldosos são piores que os sábios
Daria tempo de invadir a Venezuela
Salvar os que passam fome e a Amazônia
Antes de qualquer republicano inútil
A chuva tem hora que poderia ser tempestade
E cair quando bem quiséssemos, súbita
Ou que todos os beija-flores carregassem gotas
Sobre os casarões e as florestas ardentes
Mas isso é um castigo do povo
Que preocupa mais com jogos e gozos
Escolhendo palhaços para trabalhar em Palácios
Virando a América do Sul de cabeça pra baixo
Andando sobre as porcarias domésticas
Sem uma hieraquia respeitosa
Mas, há uma fórmula desde o tempo das torres habitáveis
A coroa derretida moldará um aro novo
*

sábado, 1 de setembro de 2018

PALMEIRAS

*
O quebra cabeças de um terreno com plantas
Gigantescas árvores nos vales cortados por rios mui antigos
Meio aos bichos de várias espécies, solos ou em bandos
Cito só por passar grande tempo observando
Frente aos olhos dos que relutam com um Peregrino
Sob um sol branco e dourado como o Vaticano
E templos que são florestas infinitas matérias de Deus
Porém muito mais quente para os que escrevem
Num átrio com índios, negros, brancos, mestiços, mulatos, pardos, amarelos, arianos e outros tantos que não seria novidade haver esquimós e aborígenes
Diria até sobre este tempo, de treinamentos de marchas
Também sobre os políticos e os shadus
Porém tenho que falar das imperiais, brejaúbas, pinangas, licoalas, jerivás, leques, jussaras, rabos de peixe e raposa e cicás à Sita
Que este é o Porto dos Diamantes
*

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

EDU

*
Faço isso assim exposto
Seguro como fortaleza
Dos olhos que tentam
Porque um cetro de mando
Pode ser lápis ou dedos
De alguma forma muda coisas
Vem do topo da coroa tais ideias
Sejam boas como os nomes das cadeiras
E as disciplinas estudantis de outrora
Quando algumas tinham títulos completos
Que valiam metade do entendimento todo
Educação Moral e Cívica
O respeito ao próximo, à liberdade
O reconhecimento dos ícones da nação
O comportamento em prol dela
Agricultura
As matemáticas dos plantios
A dádiva das colheitas
O ordenamento do território
A auto sustentabilidade
O saber dos processos macros das paisagens
Sociologia
O estudo do povo
Que é uma mistura de povos
Que está por todo globo
Artes
As expressões reveladas pelo corpo
Os milagres das filosofias
Até o silêncio das estátuas
A educação religiosa
A noção de espírito
Uno, porém diversificado em ritos
A educação sexual
As patologias, os bichos
Educação ambiental e científica
Educação de trânsito
Educação física
Educação
Educação
E educação
*

HI! ARCHEOLOGY! I'M WITH YOU!

*
Pesquiso sobre a evolução
Da história humana dentro de um fragmento
De Mata Atlântica forte
A cidade inteira e os que habitaram um dia
Pedro Luís Van tol Filho
Plano de incentivo à pluricultura agrícola
Botânico Dr. Henrique Lahmeyer de Mello Barreto
Produção selecionada de flora nobre
Roberto Burle Marx (et al)
Experimentos paisagísticos graças aos mecenas
Escritos da Revista Verde
Inspirados nas artes que vivenciam
*

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

PARABÓLICA DO SISTEMA BOM

*
O Velho da Torre em trilhas verdes brilha, pois mesmo descido do alto ele é claro, mesmo que apoiado pelos grandes troncos das árvores nativas e as mentes mais hábeis humanas, ele é fera. Explica então o Velho a KissHot - pois Dom não morrera ainda, mas nem anda tão perdido, quando no seio de Dora Té desabafa risos, andam ambos Velho e Dom sumidos, porém agora juntos e Dora - coisas de política no tempo dos Reis mais impactantes da história:
Velho da Torre: - A massa da sociedade, das excelências e... aos ignorantes, não sabe associar valor aos itens, obcecados com preços e números de valores, à uma ganância horrenda com perda de qualidades e sem consideração ao ritualístico básico (pão e vinho). Quando os territórios encontram-se em desordem, muitos grandes no Mundo, é sinal do fim dos tempos. Ao mesmo tempo é justamente o que é preciso, uma marca com gestos capaz de aplicar sabores, fórmulas, escritas, solos sonoros, infinitas possibilidades realizáveis, descobrir o fundo do Saara a armar barracas em Marte... Óh, lá de cima da Torre já tinha visto. Alguém que faça isso só pode ser clássico e quase uno. Há linhas de pensamento e estudo histórico que associam a subida dos preços das galinhas à vinda de Dom João VI e a Família Íbero Real para o Brasil. Mas os defensores de uma Nova Monarquia/Dinastia com certeza conseguiria teorizar a ideia de que existirá um Monarca (o/a) desejável, algum dia, capaz de pagar mais, naturalmente o preço das galinhas, por capaz de poder mesmo e que o ato seja exemplo para a repetição dos abonados, uma corte hoje conhecida como ricos, de excessivos números em visas, mastercards, hectares, alguns a perder de vista onde os netos dos que têm tantas posses não sabe onde fica o leste, sem nortes. Os vendedores também KissHot, são peças podres do capitalismo, porque fazem malícias e alteram os preços à toda sociedade fingindo que todos são reis capazes de pagar altos preços das galinhas. Por isso os leais são poucos ao passo que melhores. Alie-se ao bem e faça!
*

terça-feira, 28 de agosto de 2018

APOCALIPSE

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Enquanto a babilônia queima num caos de tribos desorganizadas, de todas as idades, até nos horários que os velhos e as crianças dormem, dentro e fora das casas, passo a crer que até os mendigos competem. Há sempre os que almejam o inverso, ou aparecer acima do possível, ficando abaixo de tudo, ou com o abacaxi na cabeça ou com a melancia no pescoço, mas os mais perigosos são os maus (essa parte é dedicada à Pessoa). A sorte é que eu tenho um escudo interno que aparece quando a vida prova demais com testes. E assim treino sem perder o foco no responsável por tudo isso (Good). Um homem com os olhos vermelhos ardidos dessa babilônia decadente, fedendo a cachaça, cambaleante em meio às peripécias da sociedade me pediu quase como um encosto incorporado, álcool dentro do mercado. Negado já afim de despachá-lo e seguir meus passos pensei por que não me pedira água? Será que irei satisfazer a minha casa? Eu sou fã do Fux, do Barroso, da Carmen Lúcia, esses pesos de capa preta, de inteligências dignas de regência. Sou fã não somente da figura dos mesmos, tão pouco seus salários, mas das suas posições e seus deveres que cumprem nessa babilônia em chamas. Eu gostaria que um desses sentasse à frente de tudo, melhor que os corredores com percursos caricatos e absurdos. Há de se convir que esse sistema está caduco. Não chegaremos à triste realidade venezuelana, né?! Ora pois. Eu reclamo até hoje de um programa de ensino sem fronteiras e sem juízos no exterior, (salvo os que fizeram ou fazem sem carapuça alguma a essência), o patrocínio de viagens de balão na Capadócia e até Transiberiano, acreditem. Ainda naquele breve tempo passado, trilhões desviados por ano enfureceu os morros abarrotados, hoje só se conquista com caças e nem queira lembrar que até os aquários (presídios) rebelaram furando olhos e jogando futebol com cabeças. Eu queria continuar a escrever, e vou. Será sobre coisas boas do passado breve. O modelo adormecido do ensino. Mas agora estou com sono. Para mim, isso é ouro.
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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

A BANDEIRA DA ESTAÇÃO

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Dentre as marcas a área possui um histórico de experimentos de plantio de árvores de outras regiões nacionais e por que não internacionais? A ponte (os mares) existe há tempos, nem por isso desde sempre. Em Ecologia existe o efeito Frankenstein, mas não é o caso de todo, das exóticas desta área em reforma manejada (excelentes conversações), mas, algumas espécies sim, dominam e prejudicam o equilíbrio do meio ambiente. São aquelas que dispersam rapidamente ou em outros casos sufocam, pois assim como "as tais gigantes", de outras florestas húmidas e densas, exóticas são justamente aquelas que absorvem os nutrientes ganhando espaço e crescem - diz um amigo crente nessa terra onde existem bons microorganismos: "...Estes são excelentes microeficientes..." - em verdade equivalente é a fertilidade deste solo nativo o responsável, rico até de brilhos líquidos e sólidos debaixo das solas, naturalmente. Daqui desta terra abundaram mesas, canoas, grãos, frutos, até bichos "brotam" (ressuscitam) até hoje quando a preservação é primeira para consequentemente ser conservada, principalmente com a adequada Educação Ambiental do Povo.
Presente!
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PARA O LOBO LER

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O Governo atual de Minas Gerais não auxilia medianamente os Municípios. Tem pendências. Não auxilia medianamente suas Instituições na Capital e adjacentes Municipais, seus Institutos, suas Unidades de Conservação, suas Escolas, Universidades, suas Bases, suas Artes, os mineiros. O Governo atual de Minas Gerais tem pendências com os brasileiros. Porém um turco, meio árabe misturado com judaicos e ortodoxos, vivente consciente na minha cabeça, ensinou-me a lapidar os brutos, prosperar as terras e aprisionar demônios. Da quantia que o Pimenta deve à Santa Rita, troca pela posse de Água Limpa. Vale muita, mas tanta cifra que pagará o bem dos nossos netos e tataranetos.
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TUTTI NOSTRUM

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É preciso dizer antes que eu morra de súbito ou programado, que estou com boa gana e dados em movimento para restaurar um marco necessário, desejado e esperado, logo depois que os satélites caiam ou o fogo apague, queiram nomear como quiser as judiações à Terra, para dizimar o acúmulo em mãos incertas, do acúmulo inclusive do dízimo sem uso coletivo nos Templos. Neste tempo é missão minha, ainda nesta vida, fazer que os peixes adultos nos mares subam os rios completamente, e os ares de aromas puros...
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CRÔNICA: ATENÇÃO! ESTEJA ALERTA!

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É muito bom poder escrever e ser compreendido. Mesmo depois dos acontecimentos. Se explico. Tanto pode ser passado breve com bem mais antigo como longe além mar e passos de encontro com Deus. Uma só imagem pode ser filtrada como a referência máxima no entendimento (da cabeça) seja por maldades corriqueiras como vícios, jogos, gozos, as tentações, para quê beber em vários copos vários líquidos? E um zen constante único como o selo da estrela de Davi. Pense agora na interpretação deste texto e imagine que a crônica tem uma direção. Ele é como um teste de inteligência para servir como referência de lealdade, isto é, um funil onde poucos raros chegam. Devemos quebrar alguns paradigmas de interpretações precipitadas que acarretam num pré conceito, muitas vezes descartável. E isso ocorre em diversos patamares da sociedade, letrados ou não. Existem bons inteligentes que não são poderosos o suficiente e por isso limitam uma casa ao que poderia ser uma praça, quarteirão, cidade, país, Império. E não podemos deixar prosperar as más inteligências com poder de abalar o equilíbrio das coisas. Por isso acredito que tudo que faço tem uma regência que não é minha, acreditem, mesmo como rei ou eremita.
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domingo, 19 de agosto de 2018

ESCREVER A REVOLUÇÃO

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Diria normalmente que vi na TV em qualquer emissora plim uma cena qualquer que não fosse tão fictícia, mas sim exemplos de casos diversos que existem no tempo de agora baseados nos tempos passados e a esperança em tempos melhores futuros. Seria essa a introdução para tomar de súbito qualquer juízo com tal poderio e autoridade sobre a floresta abandonada da Olimpíada do Rio, um fracasso já sabido, brigado pelos anarquistas, que tende ser sanado, os mais pessimistas com razão estavam até no ato de colocação das sementes na terra, gravado em cameras pro mundo ao vivo, que depois iria germinar de alguma forma bem feita, brotar e crescer contidas, enquanto as nativas morrem normalmente de norte a sul. É de uma incompetência tamanha esses ciclos caducos e falidos de governos e ditos governantes de planos vergonhosos, pedirem votos, estarem soltos, fazerem gestos, alguns raros amantes de liderança ilibados, continuar a sequência do Brasil assim.
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sábado, 18 de agosto de 2018

ESCREVI-O

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Os homens bons que enfrentam o mal um dia morrem, mas o bem que eles deixam são exemplos de aprimoramento para o tempo vigente e seguinte. A população humana cresce e se conjuga há tempos. Nos antigos tempos mais brutos, fortes, supremos eram belos ou horrendos. Via-se na televisão as costelas da Etiópia e do Sudão. Também as fontes  de um terreno de 500 anos de descobrimento. No presente porém o povo está disperso em redes, com os desejos sanados pela Terra sedendo. E também fragmentos de corredores no oriente onde os montes áridos são disputados por atrasados homens do tempo.
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Em memória de Kofi Annan

17 DE AGO DIA NACIONAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Hoje é o dia Nacional do Patrimônio Histórico. Hoje chove em Cataguases. Sinais do "manda chuva". E a chuva lava as ruas, enche bacias, de vez em quando entope os ralos por conta da porqueira humana. Mas não é de hoje que a História da Cultura existe em Cataguases. Uma Cidade com a alma tombada por Titãs dos mais famosos. A modernista. A verde. De Nanzita e outros mortos, dos ainda vivos, silenciosos, amadores, artistas e benfeitores.
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Centro Cultural (Casa Ateliê Nanzita) gerido pelo Sicoob Coopemata - Cataguases.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

MENSAGEM DOS FRANCOS RADICAIS AOS DESACORDADOS

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"Você trabalha num Estado sem gerência, numa aérea de proteção integral aberta à atividades em massa, sem moderador dos mínimos e máximos critérios de análises de impactos. Você vê autorizações anti profissionais sobre as coxas, com indivíduos zombadores de aterros e buracos da Cidade, mas que entulham suas varandas e quintais, hipócritas, crentes e serventes de ninhos de animais peçonhentos. Você trabalharia com pessoas que escondem calças (não tem cabimento uma coisa dessas); que domesticam animais silvestres, que não arrancam as folhas secas das imperiais, que plantam pragas, que falam nas costas de todos (é um cliché dos coletivos), que são juradas de morte ou processos por rixas bobas com fumadores, que não só cospem mas também bitucam o chão de esponjas industriais fedorentos de cigarros. Você trabalha com cientistas que abandonam emaranhados de armadilhas de plástico, que não explicam suas zonas silenciosas, que reclamam de perto e de longe sem a noção da falta que uma Gerência faz. Você trabalha numa área que o cano é furado, que o teto é sem telha, que o portão é capenga, que o chão é cagado, onde os mastros estavam deitados e as madeiras apodreciam. Você trabalha num Estado onde o ego se vê num carro (por incrível que pareça, quase inutilizado), com outras ferramentas caindo aos pedaços, num Estado que aprova quem não sabe dizer tábua, ou quem sabe outras faculdades que não a do estudo da vida, que acabam falando besteiras, quiçá informar o correto crescimento das plantas ou a função da cloaca. Você trabalha numa máquina, por ser um bem, bom confiável, mas você vive no Brasil atual e ele é ruim. Você não o quer assim, mas você o ama mesmo assim, ao ponto de sumir ou melhor será assumir a começar assim".
O INFERNO NO PARAÍSO
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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

OPHYUMODERATED (Eu sou escritor)

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Sobre as invasões dos ouvidos vizinhos
Diria o Velho da Torre, moderno como sano
Com os olhos cheios de lágrimas contidas
Dos Leões que amedrontam dragões
Em noites frias como a dor
Que os boatos e as mentiras reptelianas (Temp.)
São distorcidos mitos dos loucos pirados
Que teimam confundir luz com trevas
E desobedecer maliciosamente bases natas
É preciso domar os reis de barriga
(Piada: Não incluo o ex jogador do Flu)
Para dominar o poder ilusório
E prevalecer o poder original
Digo tão protegido pela mesma lux lato divina
Que clareira a costa e nuca hexaponteada
E o fronte verde de Compostela
Ilhas Atlânticas...
Com foco certo e claro, ciente
Pois na cuca brota um ouro já pousado
Como o fogo que consome tudo
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ING

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Imagino que estejas atarefada
Com muitas coisas e ainda assim
Isso não impede de falares comigo
O plano de vinda ao Brasil será
Melhor se discutirmos, no melhor
Sentido da palavra, afinal nós
Fizemos vida filha e ela também
Saberá opinar sobre a viagem
E o reencontro magnífico (Fantastìc)
Não defina tudo sozinha
Eu penso em duas ou mais
Translados... Locomoção!
Se houvesse ciclos de vida contínuo
Um Rio de Janeiro por 3 mil dias
Ou Serra do Cipó por 5 dias mil
Cataguases com certeza
Cheia de árvores até da Índia
ING
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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

ELES "ANDEM" POR AÍ

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Será que foi a bruxa?
Será que foram os russos?
Será que foi a Mama?
Será que foram as belas?
Não foram as feras, não
Será que os United States "Forum"?
Será que foram os ratos?
Os hackers?
Os bugs?
Os micos com ciúmes dos falcões?
Será que foram os planaltos?
Será que foram as Alvoradas?
Será que foi ideias?
Será que as antenas sem fios?
Será que foi excesso?
O magnífico
Será que fora o murmurinho?
Será que foram os martelos?
Esta é a chave do progresso
Será que foram os benditos?
Será que invadem, impedem ou não?
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terça-feira, 14 de agosto de 2018

OS DENTES DA RODA (A LA SARA O MAGO)

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Se não fosse minha sacral a doer tanto, o meu time ter perdido de vacilo, a insônia da infância e o cão namorando a lua nova, já teria dito que a bandeira do Brasil subiu ao máximo, numa escada assim arcaica e funcional, enquanto no círculo na mata pingavam folhas verdes e amarelas de pau-brasil sobre os ombros e cucas de novos e velhos guerreiros e pacíficos que soltam peixes nos rios e plantam árvores frutíferas.
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domingo, 12 de agosto de 2018

A CASA DA BRUXA

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Não se assuste
Há muito é uma casa de chegadas
Das mais premeditadas
E partidas das mais súbitas
Houve um tempo que estátuas
Pousaram na varanda pós morte
De uma alma caridosa
Que de alguma forma
Gravou na minha costa a criação
Depois pousou no mar
Hoje, cozinha a nova bruxa
Ainda que velha, o paladar
Nas panelas velhas
No talher que o pulso agarra
Nas armadilhas fáceis de desarmar
O alimento dos alquimistas
E leões que desejam as ruivas
As coxas, os cheiros e olhares
Das corajosas beldades
Ou qualquer singular que completa
A magia máxima que está na pinça
Dos dedos que emitem clareza
Da ferramenta, pena e tinta
Escrita esta dedicada à elas
Wiccas, majestosas da atualidad
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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

RÁPIDO MANUAL HISTÓRICO DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA ÁGUA LIMPA

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Descoberta e Fundação da Cidade de Cataguases
Bandeirante e Expedicionário Guido Marlièri, 1877 emancipação.
Fazenda Francisco de Souza
Produção de Café na “Fazenda Francisco de Souza” até o início do século XX (1900). Posses da família de Manuel Jacinto Carreiro.
Desapropriação
Em 12 de Setembro de 1916 a Câmara Municipal de Cataguases /desapropriou\” a Fazenda.
Terrenos cedidos pela Câmara Municipal em 1924 ao Estado de MG
Dr. Olegário Maciel, “vice-presidente” / Vice Governador do Estado em exercício, criou o Horto Florestal neste município 19/10/1924 e nomeou como DIRETOR o Dr. Pedro L. van toll Filho (“entusiasta das coisas que se relacionam com a agricultura e uma maravilhosa figura de organizador”). Apicultor.
No Horto Florestal
“Nelle os nossos fazendeiros verificarão as enormes vantagens do reflorestamento, alí encontrarão os interessados campo próprio para estudo da cultura racional do café. Mas não é só isso; a floricultura, apicultura e tantos outros pequenos ramos da agricultura, serão objecto de cuidado do director do Horto, que assim incentivará entre nós, o gosto e o enthusiasmo pela nobre profissão de agricultor que saberá retirar da terra o máximo proveito”. Fonte:Jornal.ppt.eeal
Encontros e reuniões estratégicas (1927)
Botânico Dr. Henrique de Mello Barreto a frente do impulsionamento dos fazendeiros da região estimulando o plantio de árvores, com intuito de mesclar os tipos de produção agrícola e os princípios do conservacionismo e da ciência.
Década de 50 e 60
Paisagismo e Cinema. Visitas, experiências e filmagens realizadas por Burle Marx e Humberto Mauro (Brasa Dormida). Mecenato, modernismo, artes no geral.
Instituto Estadual de Florestas (IEF) é criado em 1962
As florestas públicas passam ao domínio deste Instituto Estadual e como a população faz grande uso da área (passear ou ficar durante algum tempo neste local) o IEF entende que o Horto comece a se chamar Parque Florestal com participada administração da Prefeitura Municipal num contrato de Comodato.
Grande fluxo de pessoas nos anos 1980 e 1990
Em 1983 o Prefeito de Cataguases Milton Carvalheira Peixoto denomina através de um decreto a área como “Reserva Biológica Antônio Barreto”. Agora o Horto além de Parque Florestal é denominado Reserva Biológica, porém naquela época com grande fluxo de pessoas, restaurante central, lanchonete, área de churrasco e práticas afro-indígenas religiosas.
Enfim Estação Ecológica
Em 27 de Setembro de 1994 o Governador do Estado Hélio Garcia, decreta a área como Estação Ecológica Água Limpa – EEAL, que ficaria sob administração Municipal juntamente com destacados funcionários do IEF.
SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) LEI Nº 9.985
Em 2000 o SNUC é criado e serve para auxiliar o manejo de todas as Áreas Naturais Protegidas ou Unidades de Conservação do Brasil (Municipal, Estadual e Federal) de acordo com as características mais intrínsecas das mesmas. No caso da Estação Ecológica Água Limpa (Horto Florestal) a área tem uma mancha vegetal mesclada de mata nativa atlântica e consequente colocação induzida de espécies florísticas exóticas no decorrer do tempo. Acima de tudo, a área abriga animais em risco de extinção (Papagaio do Peito Roxo) entre outros, o que remete a um extremo cuidado, e palco para pesquisas científicas. A categoria Estação Ecológica prevê também a Educação Ambiental em todos os sentidos, principalmente induzindo estudantes e utentes diários aos hábitos de boa educação no meio urbano e silvestre.
ATUALIDADE: A Estação E. AL está sendo manejada!
Com a saída do último Gerente do IEF, Biólogo Felipe Parizi, que realizou excelentes campanhas de Educação Ambiental, escolares e acadêmicas em parceria com ONGs e Empresas; e o manejo geral, atualmente em 2018 atua uma equipe qualificada com membros do IEF, MGS e Prefeitura de Cataguases com metas e ações de criação de (i) Plano de Manejo; (ii) intensificação de pesquisas científicas, (iii) intervenções na flora exótica abundante, (iv) viveiro de mudas de espécies de flora nativas da mata atlântica, (v*imago) (criadouro de peixes/gostaria de dizer até abelhas para o mel), (vi) arte nata (potencial artístico da cidade), (vii) Programa de Educação Ambiental e (viii) recuperação de estruturas físicas condenadas pelos anéis de árvores gigantes (proposta de criação de um Grande Solar protegido o que remete ao manejo de árvores próximas ao Casarão que compõe a Sede.
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RÁPIDO HISTÓRICO ASSOCIATIVO NATURAL, CULTURAL E ECONÔMICO DA CIDADE AO PAÍS * TRIPARTIDO
Ano 0 ---- Ano 50 (1877 a 1927)
• Original Mata Atlântica Nativa (Original)*glo/D
- Alta biodiversidade de flora e fauna
- Indígenas na região
- Animais selvagens (arte retratada em quadros). Resquício raro atual
• Posses da Fundação da Cidade
- Derrubada de grandes árvores / madeira de lei (1º produto) *mad/R
- Venda para os polos e grandes centros (escoamento/ferrovia)
- Produtos nobres de mobiliário para o exterior (Brasil/Portugal/Europa)
• Primeira Geração
- Produção de café/grãos (2º produto) *caf/R
- Escravatura (miscigenação)
- Produtos alimentícios escoados em redes ferroviárias (início do “progresso”)
- Crescimento da aristocracia no Brasil
Ano 50 ---- Ano 100 (1927 a 1977)
• Segunda Geração (A área já está caracterizada como Protegida)
- Gado, pastoreio e cana de açúcar (3º produto) *leicardam/R
- Expansão das fazendas e vias campestres (boiadas)
- Vilas e distritos, cavalaria, cavalheirismo
- Aumento populacional (procriações/miscigenação)
• Terceira Geração
- Extrativismo vegetal (4º produto) *pro/R
- Máquinas, fábricas, construções, novas vias, produtos
- Aumento do impacto ambiental atmosférico
• Quarta Geração
- Extrativismo mineral + energias | elétrica *piluz/R
- Potencialização de produções diversas, conforto, consumismo
- Aumento do impacto ambiental, principalmente aquático | hídrico
Ano 100 ---- Ano 141 (1977 a 2018 e seguintes)
• Quinta Geração (SNUC) *reg/R
- Conservacionismo
- Preservacionismo
- Educação Ambiental
- Tentativa de equilíbrio
- Ciência e Política
*mist/D
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LEGENDA
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Globo de Deus
Madeira do Rei
Café do Rei
Leite, carne, Damas do Rei
Produções do Rei
Piso e luz do Rei
Regência do Rei
Mistério de Deus
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MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...