PARA IARA DNK

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Nota-se nesses tempos de agora

Que os insetos urbanos silvestres

Desde os transmissores de micro organismos aos pacíficos polinizadores 

Tantas formas de vida que ainda prosperam ou "sofrem"

Cumprem ciclos conjuntos bio diverso em todas as escalas 

Classes, escolas básicas, falas, sinais, observações... 

Sobre  o potencial benéfico de uma sociedade organizada

Que os projetos tenham títulos, condutores e realizações

Que as passagens de vidas galopantes tal qual utopias também sirvam de lembrança qualquer, boa

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O CIRCO

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Enquanto papagaios e maritacas vocalizam

Cães rasgam sacos de lixos facilmente 

Na cidade sem cestos de ferro e pedra prata 

Árvores pregadas com plásticos e restos

Mendigos dormem nas pedreiras e barrancos, praças e beiras dos rios

Deixando rastros de miséria e insalubridade

Entre transeuntes de diversos modos modernos

Essa poesia poderia falar das mortes que compassam a fio

E assuntos tantos outros de igual importância

Eu desejo ver os Verdes verdes como que maduros novos 

Dentro de um tempo conturbado, atrofiado e caduco

Também forte como um início qualquer do nascimento, vida e fim

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ESTÁ ACABANDO

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Black friday chegando...

Negros dias e anos também 

A galera comprando na "shopee"

E em outras plataformas capitalistas

Sem a real noção de Mundo

Quiçá de um rio que seca

Que as pecinhas quase todas

Vêm da China, Índia, Singapura, Taiwan

Com escravidão e queima de carvão

Aí você luta pela tentativa de mudanças

No meio ambiente, na saúde, na sociedade

E a grande massa sedenta de desejos e ignorâncias

Compra, suja, queima, quebra, devasta, desmonta

E ainda escolhe gente inútil para bagunçar a República

Você apenas luta pela honra

E com sabedoria se protege e arma

Porque a esperança real nunca acaba

Pelo contrário fortalece a fé no bem

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O QUE SALVA É A CORTE!

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O Brasil está escandalosamente bagunçado

Com a velha política descarada, lesiva e interesseira

Um executivo completamente incompetente e horrível

A riqueza gigantesca mal distribuída, aplicada e roubada

E uma massa do povo frágil, desorientado e sem saber

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