quinta-feira, 22 de novembro de 2018

DE NAZDAK PARA OGALO

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Não me inveja nada os olhos claros e a pele ianque de pano engomado. Nem seus utensílios que penduro nas paredes, como nos palácios de outrora, ou visto andarilhos de além mar como os aventureiros d´antes as naves. Não me aguça jogos de damas ou xadrez, mas outros coletivos e unos, onde chego a amar igual meus inimigos e os leais no campo, e por isso, não compito por competir à toa, evito a la ariano numa primordial maneira de ceder, ainda que avance com todas as palavras no impulso do Mestre ou Marte. Não me amedronta os beiços dos gorilas, as fibras óticas quase instantâneas e os snipers enferrujados, os cliques, os blackouts -boks, os status dos caras, das bocas e das notas, qualquer farda fora da lusa contingência... Nada. Mas, me entristece o movimento da massa que escolhe para seus líderes tanto representantes que de um jeito conduzem destrambelhados ferindo o galope do cavalo como os que freiam inconsequentes com prejuízos imediatos nas bases dos cascos.
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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

REZA NO PONTO

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Enquanto cai a chuva branda na Mata
Depois que bagunçaram gentes e Pátria
O quinto dos infernos palco do Mundo
Já fora descrito na descoberta como Novo
Ora um paraíso com belezas cênicas únicas
Ora um canto manifesto da natureza bruta
É explícito que para atingir um patamar ímpar
Os homens tendem a apoiar nalgum modo
Uns por genuíno comportamento disciplinar
Outros com interesse apenas de subir e pisar
Antes das competições aspiram invocar Deus
Mas depois nem agradecem quando mastigam
E atingido o avanço iludem ser ou ter algo maior
Porém há os iluminados que por conta do destino
Ocultam-se na simplicidade de ver além de tantos
E por ser de fato algo raro faz-se verdadeiramente
Dono dos pensamentos limiares que levam ao centro
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terça-feira, 20 de novembro de 2018

DELAMORES

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Com o sangue latino, assim pulsante
Numa extrema habilidade do crânio
Corpo enxuto, liso, leve, cor de tudo
Servente dos perdidos nos labirintos
Ok´s de portas onde dormem e comem
Direitos dos mais nobres cognomes
Deveres muito bem cumpridos ao pró
Deveras brava quando necessário, ela
Digere fluxos na comunhão altista
Dentro de um navio socorre a deriva
Salvo por quem tanto desejou isso
Cheia de amuletos de cidades místicas
Com uma paciência auto descoberta quântica
Não sei como aguenta esperar distante
Ambos com medos reais das marcas que sangram
Mas porque diz que ama e ama mesmo, sabe
Que é a chave para dividir a responsabilidade
De ser parte magnífica que continuará essa história
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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

HEY JOE


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Cêistudô BH? A descida das águas sobre a cidade?
Depois a corrida asfáltica, cheia de vias citadinas líquidas
Com canais partidos, entupidos e furados
Molha que vem das “satélites” com algum mato
Depois escoam como funis violentos levando carros
Veja as marcas das trombas nas cabeceiras peladas
O galo que canta o drama não resulta nem ressuscita
O sotaque nos tempos de hoje não salva da culpa
Cuida das caudais dos pequenos e grandes rios
Pois como um coro, é tempo de “el niño”
Draga os fundos dos pequenos e grandes rios
Pois há ferros enferrujados e teias descartáveis
Cuida das vidas dos pequenos e grandes rios
Desde as cadeias micros e macros ecológicas
Até o progresso dos campos sem agrotóxicos
 Saca Sampa? A quantidade de carros nesta metrópole?
A melequeira que é a mistura de garoa com fumaça
Motos, modas, avenidas cinzas cheias de chinócas
E as vias que o Brasil cola e descola, unta e devasta
Onde o PIB do Brasil ficava quase todo ali na infra
Qualquer estrutura normalmente tem vida útil
Mas os vértices e os planos tendem ser revistos
Eis a dificuldade imensa de reparo dessa terra enorme
Corrigível com a pena, a espada, a cabeça e boas ações
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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

SANTO ANDRÉ

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Hoje, lembro daquela balconista na fachada roxa quando já tinha sido comprada por outro baú com fachada vermelha que comprara antes as próprias asas da águia e a própria flecha do zodíaco. Foi um pesadelo o buraco negro das moedas, a tentativa de controle daquele olho no topo da pirâmide. Não há nada tão complexo quando entendemos os fatos através das logomarcas. Antes, tenho que relembrar a história dita por uma próxima matriarca, blindada, esta, que joga os búzios para mim. Avisa ao diretor que alguém já ligou para casa dizendo ser representante do Banco Santo André. (risos). Aproveite e avise às janeiras que as Forças Armadas (na sua essência me orgulha) por possuir engenharias e humana infra-estrutura de guerra bem bruta e bem feita muitas vezes, para revisar e concluir as pontes do Brasil inteiro e outras necessidades mais. Mas, atenta sempre que tende ser inteligente para não ser filmada enquanto fuzila a falha na barreira do bairro urbano, ou morro, ou selva! Eu tinha depositado um cheque de mísero valor lusitano obtido ao fim de todos os fins de semanas dos meses d´um ano recente, que por cansativo trabalho e sina de viver junto à minha cria me fazia sobreviver a vender lâmpadas. De fato o valor não cobriu dívidas induzidas do açor acanhado no gabinete e da “papagaia” funcionária que histérica cravava. Havia dito diretamente ao gerente e àquela balconista que dizia: “pague o que deve” e eu retrucava: “parem de roubar as pessoas”. Na verdade eu não tinha noção de estar num bom combate com o Capitalismo, já aos 21 anos, contra um elemento estressado por estar na corda bamba da demissão privada naquela altura e lá dentro de um outro elemento, falido confesso gestor de contas que por estratégia me possibilitou ter uma quantia maior creditada, mesmo que eu não a tivesse solicitado, disponível, “de graça”, ainda mais camuflada com nome francês “plaffon” à um passaporte de fora, estudante, talvez imaginara por ser brilhante, rico, filho de algum aristocrata, mas filho da graxa e do pano. Eu imagino os velhotes das ilhas, aliás, lembro-me deles indignados pelas ruas de calçadas portuguesas frente aos bancos que prometiam uma coisa e apossavam de seus bens virtuais, estimados em cartões de créditos e contratos com letras minúsculas, aos velhotes, imagina. A televisão já existia, claro. Nos arquivos audiovisuais das imprensas autônomas existe a ilustração do texto, de uma interpretação ainda mais recheada nesse momento. Por fim, esta caixa de Pandora é por culpa do amor que sinto por pelo menos meio mundo composto por coisas muito boas. Tal verdade não me amedronta, absolutamente nada, nem o mal pintado, somente a Deus. É explícito, decifrável e porque sei que ainda hoje os senhores e senhoras compram babas de caracol e barbatanas de tubarão para viverem sem perpetuar as Tradições, há em vista, bem possível nas pontas dos dedos, da língua e nas sinapses dessa cuca máxima, um pioneirismo com as esferas das Antilhas serem postas nas planícies do sul do norte do tempero do Mundo, dentro de micro climas, que fazem lembrar o escorrimento das frutas suculentas pelos queixos das crianças que crescem saudáveis. Mas, somente dentro de uma sequência fidedigna é que o povo será mais feliz. E depois do colapso do que já vivemos. 
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O CLAUSTRO

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Eu vou revelar seu segredo, pois é parte de dois outros mais. É uma das fugas da vida, nesse oito deitado, também conhecido infinito. Sinto-me preso como peça móvel nas horas que cabem a própria sina do criador, ora em contatos com o próprio criador através das obras mais simples e explícitas, e os mais complexos sentimentos (vários) que oscilam em extremos convívios, mais que dois, aliás, e um mero neutro, apenas quando em sono, raro. Esse pensamento também é conhecido como Dharma, ou roda infinda da vida ainda que pousada na matriz. Textos sagrados hindus antigos, como os mais velhos registros do intelecto humano, falam sobre as sensações, de Sakiamuni Buda, em riqueza, pobreza, abundância e fome bruta, 500 anos antes de Cristo, outra parte vinda, tem-se após milênios, as práticas dos ensinamentos que ainda explicam. E O Claustro é uma das fugas da vida. Outra é o convívio insensível à tudo. A um meteoro que paira, a um vulcão que exploda, o mar que invade e ao céu negrume. Outra fuga é o não nascimento, mesmo que induza a morte e digam haver escadarias, correntes e agonias, ou flores, cheiros e belezuras, uma hora vem a vida, outra vem a morte, e assim por diante infinitamente. Então O Claustro é de fato um isolamento da sociedade geral num recato distante, podendo até ser um navio mercante, um mosteiro, as estradas que levam aos picos e as cavernas, onde ninguém te aponta e sua mente não se fixa à pobreza da carne, aos prazeres do riso, ao sabor do sangue, até a brisa é considerada a mesma coisa que um tufão, só por causa da diferença do inanimado com o espírito. O Claustro é uma renúncia viva, temporária ou vitalícia. Se aparecido após recato esteja preparado para arrebatar a nova ordem, em morte apenas adia, a vida.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

NITERÓI

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A pedra estava lá
O homem veio forte
Conquistou primeiro
Cresceu e polarizou
Ficou debaixo dela
Choveu no morro
E são tempos de el niño
Há goteiras, políticos e a câmara
O Rio tem ondas, ilhas
Serras pontiagudas
Vales e misturas
De todo Mundo "lusolizado"
(lusófono + globalizado)
Quando as letras são queridas
Pelo exótico, o extra e o esotérico
Seus casarões com múmias
Suas bromélias nas pedreiras
Suas florestas Atlânticas de bichos
Sobrevevim ao calor climático
Ou ao fogo do descaso passado
Amam o Papa, lembram dele?
"A benção João de Deus" no Maraca
Mas quem é o Rei desse recorte?
Essas carecas de ondas de Minas
Cheias de ouro e diamantes malocados
Donde vemos o reflexo do mar
Nas nuvens para quem voa
Num balão verdadeiramente imaginário
Misturamos pios de sabiás
E modernidades como a interatividade
Aquela nave à beira via sal
É um local para meditar no tempo
Sobre o Ordenamento do Território Nacional
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https://youtu.be/0fBmNfgjfj0
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A CIDADE NÃO PARA
A CIDADE SÓ CRESCE
O DE CIMA SOBE
O DEBAIXO DESCE
"Nação Zumbi / Chico Science"
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#Estudioi
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sábado, 10 de novembro de 2018

ALTO AUTO

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Os desejos do povo mudam de tempos em tempos consoante suas necessidades impostas pela natureza ou induzidos por condutores, geralmente políticos com intuito administrativo em prol da pirâmide toda, tendendo a ser apto para tal posição máxima ou fake (inútil). Este pensamento diz que o voto hoje em dia é de certo modo nos atos de escolha em massa, possível de ser manipulável, como antigamente, através da distorção de imagens e textos, quiçá algo muito informático como dois "logs" gravados 0 e 1 para serem os primeiros dentre outros códigos infinitos. Descartando as máquinas por agora, ainda que as use também, os manipuláveis, povo, são carentes de conteúdos mais ou menos sapiens. Talvez aprofunde numa teoria que contradiga o Homo sapiens, ver o absurdo de comportamentos contrários ao significado do composto nome, cérebros de esponjas vazias e nas mãos tele-móveis com uma rede www, assobios e auto fotos e auto sons. Mais preciso ainda é ver deste ponto em expansão, que o Brasil quando quis ou precisou distribuir o ouro negro dos milênios do fundo do Atlântico, sem contar o PIB e as energias, as taxas de circulação e os tributos de muitas esferas republicanas, na tentativa de igualdade e resolução de problemas dessa natureza, abriu o baú assim às pressas, lançou pratinhas aos pobres, entregou ouro aos ladrões, fez voar mais negros, mais brancos, mais mestiços... E tudo isso não foi bem feito, só porque era preciso fazer, fez-se mas deu no que deu, mal feito. O que o povo agarra hoje como um íman também repulsa como polo inverso, é de fato um momento que se nota a necessidade de resolução de grande distorção até o momento ou imposição da própria natureza. Mas o manual é fácil. As coisas tende ser bem feitas, ou dará zebra e a "batata" cairá no colo do Leão.
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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

JN

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Cê só vê a Globo?
Cê já viu Ratinho?
Todo mundo sabe usar lápis?
Sabe usar armas?
Usar dois celulares?
Já viu a cor dos ares?
Dos mares?
Acha que vai ficar assim?
Em qual número vai o sistema?
Vai aumentar o País?
Pra quem?
Ou vai machucá-lo?
Onde?
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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

DOM I°

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Escreveria até se estivesse chupando cana
Nas horas que me competem fazer algo coletivo
Como pensar e acima de tudo escrever
Textos que servem pelo menos para estar atento
Ou mergulhado no espaço até o fundo e o outro lado
Quando for inexistente será válido estudá-los
Nas tentativas constantes da evolução
As economias, as listas de nomes completos, os significados
As hierarquias com uniformes e utensílios
As badernas por sacanagens televisivas
E os Partidos, (P), seus membros
Ora atingido, ora a atingir
Vão levando assim Brasilis
Sem velhas marcas como as da Lusitânia
Palácios no deserto e cidades de Babel
Este real domínio conjunto já foi dito Império
É um exemplo quase extinto por força do destino
Também pela leveza desagradável dos últimos
Que de certo modo voltam no peso de serem os primeiros
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terça-feira, 6 de novembro de 2018

O TERCEIRO OLHO DO VELHO DA TORRE

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Mira!
O quão alto estás
Diferente dos lançadores de dados
Como um criador de baralhos
E viajante por labirintos
Tão alto a ponto de ver desfilar
Paralelo às beldades
Os escarros e manias dos homens
Maravilhosos pensamentos
Mira!
Estrelas e puxadores de tapetes
Raros iluminados
Outros velhos imaginários
Que nem chegarão a 3 quinas de 100
Mira! Mas mira mesmo
Um ser comum vivaz capaz
De propor festividades constantes
Como as das colheitas
E outras apanhas e escorrimentos
Sem cerimônias de fachadas
Essas taxas que pagamos "sanos"
Quase todas necessárias por assim dizer
É para o gasto dos disfarces nos patamares
Dos poderes consentidos pós sangue
De diretores ou coronéis do mato
Engravatados, uns cheios de marra
Outros pendurados como abutres
Então mira! Enquanto dura
Pois estas coisas acabarão
Quase que subitamente, sucumbem
Para o reinício de um sistema
Drasticamente novo e bom
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VOU AOS VIKINGS

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Há uma ciência que não tem fronteiras e ela está dentro da minha cabeça. O povo brasileiro precisa mais que educação básica, formativa para ingressos em faculdades. Depois, médicos negam, construtores destroem e assim por diante. O povo brasileiro precisa de aplicações de educação ambiental, do nível básico biológico além das bibliografias até o comportamental humano visual no dia a dia. As leis mesmo, devem ser mais efetivas no que diz respeito à proteção dos elementos faunísticos, florísticos e minerais, na prática, a integridade dessas riquezas puras do País. Em suma o povo brasileiro precisa de pilares básicos e fundamentais e os sinais não são dos melhores, exceto pela excelência dos amantes promotores do equilíbrio ambiental do Mundo. Uns tão encapados como camuflagem que o mimetismo dos males não enganam, pelo contrário, revelam.
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MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...