segunda-feira, 31 de agosto de 2020

HEY, DOM, CONTINUE!

*
...Dom Kiss Hot subiu as escadas da Torre correndo para falar com o seu mestre, o Velho da Torre. Falou tudo que se passava, os seus esforços, as suas decepções, os seus sonhos de um mundo melhor. O Velho da Torre escutou e respondeu-lhe assim:
 - Eu vejo muitas coisas aqui de cima, Dom Kiss Hot. Você está lá na Máquina Pública há menos de uma década, apenas. Não bate ponto, mas trabalha aos sábados e domingos. Você não ganha ($) como um "peão", quiçá menos. Já fora até confrontado como que quem ganha mais, erroneamente, mas você cava, fura, instala, fala, projeta, limpa, planta... Você passou mais tempo fora estudando teorias e práticas com o próprio sangue e suor do que as viagens de balões na Capadócia e Transiberiano, feitas por muitos "zucas" e patrocinadas pelo "Ciência sem Fronteiras" do Brasil no exterior. Você já falou e ilustrou por horas que somam pós graduações EAD e presenciais, à frente de centenas de crianças e adolescentes da cidade e distritos, ensinando-os a separar o que é reaproveitável dos descartes, a amassar plásticos para caber mais nos contentores, a lavar embalagens para não gerar mal cheiro e atrair bichos, a conhecer a Mata Atlântica, os rios, os bichos, os males da humanidade. Você já apoiou Associações de Coletores de Materias Recicláveis, enquanto parlamentares bizarros tomavam cafezinhos com regalias, bordões e trapalhadas inúteis, até hoje. Você já substituiu latões rústicos e enferrujados por novos com adesivos que salientam aos horários de coleta de lixo às comunidades. Já deu milhares de "bom dia" e "boa tarde", enérgicos sob os vícios dos que solicitam orientações e os que reclamam. Então, chega aqui na janela. Olha aquela Praça ali. Veja o resto deixado por um cidadão sobre o banco e uma "lixeira" há 20 metros! Não lamente ou desista. Desça lá e continue a fazer o bem, mais e com melhores ações. Não é fácil convencer espectadores e vencer a ignorância.
*

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

AMOR À TERRA!

*

Nós vivemos em lugares tão belos neste horizonte de montanhas, que parecem quadros, essa variância de elementos, os cheiros, as peças, as torres, as casas, as cores das estações mutáveis e os restos dos homens (da humanidade). Nesta plataforma ao pé do Cristo, faixa alta no centro da cidade (Cataguases), palco de feitorias de nascimentos até findos anarquistas descontrolados, aos vivos utentes, os com estada, numa montanha traçada para ser uma caixa dentro de uma pirâmide, hoje luta para ser um bosque não somente de Acácias, mas mais de 300 plantas em crescimento, área planejada com flores que atraem bichos que atraem a tão necessária boa e educada humanidade, com bancos para pousadas, com cestos para o lixo do que inevitavelmente temos, e mensagens, não necessariamente placas, mas placares modernos com indicações sapiens. Todos os ambientes, dos centros aos bairros com outros centros, podem permanecer mais harmonizados quando manejados pelos que necessariamente precisam votar e não somente votar, mas fazer, do que a grande maioria concorda seguir como modelo desta 6ª república. Reforma política seria mudar significativamente desde nomes, às suas ações, até repartições, reinícios, enfim. Que sejam condutores dos espaços “privados” e públicos, os singulares de qualquer idade, as unidades pertencentes aos que moram mais perto do que a Ilha de Páscoa, e os coletivos de maçônicos, associações e andarilhos, aos poderes de qualquer nome com efetividades praticáveis e realmente modificadoras, para o bem estar limpo dentro de planícies, planaltos, “palácios”, vales e amontoados nos circuitos, seguros, bem utilizados e assim benéficos. Seja continuamente tanto em periódicos de Educação Ambiental e planos emergentes, constantes escolares como os hábitos familiares e das comunidades. Isto é, assim é, quando o pertencimento se revelar como Eureka! Nos corações dessa gente (Terra de Gente Boa).

* 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

"ESSA MARRA QUE TU TEM! QUAL É?" (MD2)

*
Que ódio esse?
Que aflora qual quem tem ganas cegas
Que desejo é esse?
De querer mais pra si sem querer aos próximos todos
Que fortaleza é essa?
Que perpetua os princípios, os meios e os fins
Que modernidade prévia é essa?
Que pifa, conflitua, dispersa
Que metade de moeda é essa? 
Que dá cana e álcool e fome e mais nada
Que mudança é essa?
Que aspiram, mas mal presta 
*

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

NADA INCONFIDENCIAL


"Grandes textos são pedaços de livros, dos maiorais podem ser títulos”. Estive lá no cenário da instalação da ecobarreira às margens do rib. Meia Pataca, e fiz uns registros fotográficos. Nos cenários que compõem o meio urbano das cidades (quase todas) existem problemas evidentes e a necessidade para correção efetiva junto de outros setores da máquina pública. Nesta área ambiental e de "homens que ralam", suam o combustível das feitorias, nota-se que o processo de modificação dos ambientes - ainda mais sobre a importância das regulações das águas doces, os ecossistemas limnológicos de águas correntes - é modificável várias vezes durante o tempo de análises paisagísticas, (o Brasil creio que amo desde o despertar da consciência), desde apenas há 150 anos passados, mais verdes do que isso e transparentes limpos. Os acúmulos se dão tanto pelas forças da natureza quanto por fragilidades de elementos físicos e comportamentos da sociedade (educação ambiental), numa alternância de degradação e amenização continuada. O pós-enchente também é cruel, se comparar as imagens de cursos quase secos, isto é toda desregulação climática é peba, é paia (não corresponde à evolução). É só imaginar os períodos de seca no sudeste, intensificar no agreste. Imagine que nos tempos de cheias, de chuvas torrenciais, monções, os rios invadem as terras, aos pés dos morros e praças... Então esse é um pré-registro servente do lançamento de uma simples máquina Ecobarreira! Esta, servirá como mostra do cenário atual para se comparar com o que desejamos em atos continuamente o que o meio ambiente seja, mais limpo, saudável, com vidas diversas, funcional, de bem estar perpetuo.
*

domingo, 16 de agosto de 2020

7 COROAS QUE DEUS DÁ

*
Saber teorias básicas e fundamentais
Saber fazer exemplos práticos
Saber discernir bem e mal 
Saber motivar sem viciar os egos
Saber corrigir sem desmotivar 
Saber participar sem estrelismo
Saber reconhecer os erros e se desculpar 
*

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

A EXISTÊNCIA DE UMA ÁRVORE É MAIS IMPORTANTE DO QUE UMA PEPITA DE OURO!

 *

O Paulo Guedes tentando explicar sobre Meio Ambiente é o mesmo que eu palpitando sobre a Nasdaq. Só no campo social – sem contar com as características geográficas e físicas que são um tanto diferentes – é incomparável o histórico dos impactos ambientais ocorridos na Europa causados por fatores de alta densidade demográfica e acontecimentos cívicos, militares, progressistas num conjunto de marcos e tendências milenares que de fato dizimou espécies animais e vegetais, iniciado inclusive desde antes a idade média, sendo impossível de comparar com o histórico de 500 anos de descobrimento do “Novo Mundo”, no Brasil e em demais países da América do Sul e América do Norte. Não é porque essas marcas negativas milenares ocorreram na Europa sejam justificativas para que vislumbrem “desenvolver” a Floresta Amazônica incentivando extrações minerais e vegetais em manchas verdes ou bordas de clareiras já abertas. Não é que não devem aprimorar os polos urbanos já existentes na Região Norte do País, mas não é sensato querer abrir mais áreas e machucar mais aquele Meio Ambiente. Só o impacto sobre o bioma de Mata Atlântica ocorrido em 500 anos se aproxima de uma comparação ao impacto milenar da Europa num contexto de modificação negativa do Meio Ambiente, e não pelo tempo mas pelo efeito. E justifica-se preservar (não mexer) em grandes áreas, ainda mais atualmente, por conta das evidentes provas da ciência, de que qualquer continuidade de lesa dos biomas como a Amazônia e o Cerrado brasileiro, é capaz de alterar o clima no Mundo todo, causar desequilíbrios de migrações e até o surgimento de novas doenças microscópicas. Não é porque outros países emitem gases poluentes na frenética pegada capitalista para produzirem essas pecinhas que usamos dentre tantas outras estocadas nas lojas virtuais, que devemos fazer igual, ou continuaremos caminhando para um colapso humano. O Brasil é um país ainda rico de biodiversidade na somatória de todos os biomas (Amazônia, Cerrado, Litoral, Caatinga, Pampas e Mata Atlântica). S.O.S para a Mata Atlântica, inclusive, com cerca de 15% apenas de originalidade, esta sim se compara ao impacto da Europa. O Brasil precisa de uma política forte, leal e inteligente de proteção efetiva do Meio Ambiente; a sustentabilidade e o aperfeiçoamento dos polos urbanos; maior e melhor uso das energias alternativas limpas como a solar e a eólica; o Brasil também precisa valorizar as pesquisas científicas e seus cientistas em todos os ramos, inclusive nas soluções de problemas e inovações de produções, a fim de  diminuir as criações lesivas de gado, diminuir campos de cereais para alimentar gado, extinguir transgênicos e agrotóxicos, diminuir pastos; avançar com a real e eficaz existência do saneamento básico, tratamento das descargas (efluentes), proteção das nascentes e afluentes dos grandes rios, proteger todos os animais silvestres, combater o tráfico de animais; o Brasil precisa realizar mais reflorestamentos, mais Educação Ambiental, e acima de tudo o Brasil precisa de líderes políticos e empresários que consigam perpetuar essa crucial necessidade de existência vital aos próximos pela posteridade. O BRASIL É O PAÍS DO PRESENTE! O BRASIL É DO MUNDO!

*      

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

AI, O MEU BRASIL!

*
Cara! Olhe para a estrutura geral dessa república, as profundidades do que reza cada parágrafo da constituição, (aos que prezam a leitura), os personagens temporários (eleitos), suas atribuições, seus poderes, direitos e deveres, a importância da existência desse texto, dessa regra, desse manual a qual tentamos seguir, sempre possível de ser revisado e aperfeiçoado, para melhor condução do povo. Olhe para a grandeza geográfica do Brasil refletida na alta densidade demográfica, a história de cada estado federativo, os seus municípios, distritos, comunidades e o povo dependente do poder legislativo. Reveja cenas de votação de impeachment federal. Aquele monte de gente bizarra engravatada, parecendo estar num circo, postos ali por causa do poder do povo defendendo a democracia sem saber falar direito, cheio de regalias, foro privilegiado, assessores desnecessários, meios físicos abundantes, abonos dos mais revoltantes como auxílio paletó, aposentadorias elevadas e outros consentimentos... Agora vai fechando mais o foco e pensa na quantidade de vereadores que existem no Brasil a fora, com privilégios similares aos já citados, altos salários e deficiências das mais básicas e fundamentais, montados em bordões de que são fiscalizadores do executivo, cumprindo nada de novo e ainda bagunçando atividades dos que fazem explicitamente. Em Cataguases, havendo 15 vereadores, uns poucos em sintonia com o executivo, outros em oposição inteligente e outros completamente inúteis, imprestáveis, verdadeiros “malas sem alças”, se reconhecem no que fazem ou no que não fazem, na forma como falam, se portam e manifestam. E é tão seguro o que digo, porque eu estando num posto comissionado de primeiro escalão, sei, por muitas vezes discutir com quem me confunde com o “Ricardo Salles” quando sigo os passos do “Sebastião Salgado”, informando, cumprindo, honrando e muitas vezes “chorando” pelo peso de ser taxado de quem “mama nas tetas” do que permite essa república que tanto cutuco, sigo desacreditado, mas crente num sistema novo com figuras iluminadas sem as falhas de outrora ou de agora. Confirmo o quanto de ofícios enviados à Casa do Povo, para participarem de eventos, reuniões e discussões de assuntos, mas quase nunca apareceram, nem em Conselhos Municipais constato a evidente participação daqueles representantes do povo (digo sobre a ausência deles nos conselhos a que faço parte e nos convites à participações de ações efetivas realizadas pela Sec. de Agricultura e Meio Ambiente). Num vício de momento, vale a pena destacar que tão pouco vê-se os concorrentes de agora aos poderes executivo e legislativo se entregarem tanto às questões políticas e sociais – sem colocar em causa o que já fazem por conta própria – porém, vê-se sim muitas vezes o assalariado representante de algum setor civil, privado ou institucional não público, o comissionado e o efetivo do setor público deslocarem-se a pé, sem assessores ou “pré/pró nomes” de tratamento, ouvirem e falarem simplesmente sobre as dificuldades e as soluções da administração de uma cidade perante à própria administração atual de 2017 a 2020. É injusto e revoltante constatar que um vereador recebe pelo o que faz, 7 vezes mais (na situação local) do que um professor, do que um pedreiro, do que um plantador, do que um assistente social. Vereadores esses debruçados em reuniões que se abrem aos hinos patrióticos, mas não sabem nem conversar direito, sem qualquer carisma na representatividade do povo, outros hibernantes, outros espalhafatosos, uns poucos úteis, em sua grande maioria sem essência às funções atribuídas e muitas vezes, como agora, bagunçando a casa, agindo com baixarias e mentiras, ousando seguir como tais, inúteis, imprestáveis e ruins. Seja homem, mulher ou qualquer outro gênero, onde e quando estiver em representatividade do povo, seja o povo!
*

terça-feira, 4 de agosto de 2020

OS BICOS DOS URUBUS SÃO DIFERENTES DOS BICOS DAS RAPINAS

*
O efeito dominó de Fake News é sem dúvida umas das piores desorientações da população hoje em dia. O povo brasileiro é carente de tanta coisa, mas uma massa mais ou menos média, está completamente anestesiada com suas maquininhas e dedilhados nas mãos. O fato é que nem toda população local, nacional ou mundial participa desse modismo de lazer e direito à informação, não mais importante que outros direitos a serem aperfeiçoados. Essa modernidade que possibilita criar, destruir, informar, confundir e esquecer dos deveres mais simples como a verdade, vence somente pelos clicks, sem antes ler, ponderar, apurar, pesar e medir as consequências das expressões. Acomodam-se muito mais os que somente assistem e num determinado momento de um jeito ou de outro manifestam-se, prós e contras, com aplausos ou repolhos atirados ao palco dos que atuam. A gente que está ali no tabuleiro de todo dia suando no inverno, honrando a função pública explicitamente, enfrentando fugitivos de presenças por desacatos e outras “lenhas”, explicando os procedimentos básicos, “ralando junto” com os que pegam lixo, “batem pedra”, com os que catam restos dos dinheiros gastos nos produtos das embalagens, ensinando os infantos juvenis nas muitas escolinhas dos bairros, nos Distritos, plantando, vacinando... (Conjunto que caracteriza a Administração atual). A gente vai vendo o quão difícil é suprir com igual satisfação os desejos ou necessidades de todos, e torna-se imensamente triste perceber - como um aprendiz de bom pensador - figuras renomadas, sobrenomes, pertencentes à órgãos sociais similares às funções públicas municipais, os pagos para vestir essas carapuças, alguns “amigos virtuais” ali na linha do tempo de um jornal interativo e que por ilusão faz muitos dizerem: "no meu facebook" (Isso que é pobreza de espírito, crer ser dono de um código informático), manifestarem sobre o que estão pensando agora com afirmações falsas, frases curtas e erradas e sem sentido até (muito mais que esses longos textos infelizmente lidos por poucos verdes ou maduros de intelecto); essas polêmicas das mais feias, baixas e improdutivas vindas de indivíduos minimamente intencionados ao prejuízo do bem comum, tudo por causa das competições pelo Poder, com estratégias das mais repugnantes e que não poderão ter êxito, sucesso ou boa fama. E escrevo isso com total certeza de que NÃO ESTOU ENGANADO. Estou convicto que os bicos dos urubus são diferentes dos bicos das rapinas.
*

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...