sexta-feira, 29 de junho de 2018

ON PREGO

*
Do berço esplêndido, aprendiz do velho, na torre móvel, convicto em estar no rumo certo, em meio aos olhos sedentos dos genes histéricos, sem unhas quase, por jogos e reprises, ouvi milagres dos crentes mais sinceros, que lembro aos anjos estarem mais perto, não só quando chamo ou sopro ou choro ou luto ou amo, quando manifestam os horrendos, dizer que não só guerras e entretenimentos  empregam e produzem mas as artes, a literatura, os pensamentos, já dissera de uma terra até as uvas, os rios, as culturas silvestres e urbanas a fazer mais do que se fez bem passado e o que não se fez ainda.
*

quinta-feira, 28 de junho de 2018

AUTO ANÁLISE

*
Há momentos mentais d'um nativo
Vividos em meio de outras forças inversas
Desde há tempos a consciência existe
Antes mesmo só os átomos, matéria
Os homens de essência, sapientes
Eram comparados a leões, feras belas
Mas infelizmente, atualmente
Os corações pulsam egocêntricos
Sem saber sobre as consequências d'alma
É por isso que os amuletos, peças
São armas e armaduras ao mesmo tempo
Como a pele, a tela, os símbolos
Os silêncios barulhentos da natura
E os cânticos murmurados na dormência
Ou a eloquência dos pregadores proféticos
Há lugares protegidos nessa Terra
Como manchas de atlânticas matas misturadas
Onde as mudas falam em botânica
E a infinidade de bichos faz pensar no infinito
*

segunda-feira, 25 de junho de 2018

TUSSÈ (Sebastianista)

*
Na cidade dirigida observante
A rede aberta sugere comportamentos
Com opiniões exatas e extrapoladas
Que passam de espirros acumulados
A desentupimentos de artérias
E sentimentos sobre tais, a cores
Gerando confrontos e uniões
Apontando o castigo do "bobo"
O castigo das formas no tempo
Não só físicas, de interpretação
A respiração mais benéfica
A vida equilibrada ciente de Deus
Mais que as bases hierárquicas
Aos iluminados, com graças
Controlada pelo novo
REI DOM SEBASTIÃO
*

domingo, 24 de junho de 2018

COLETIVO ARAPUKA

*
As reuniões intelectuais
São sistemáticas disciplinas
Que servem para untar
Ideologias e pensamentos
Base, pois, rotina cultural
Até as práticas por serem frutos
Das teorias mais inovadoras
Que a história nos proporciona
Uma távola, logomarca, selo ou nome
Auxiliam a organização dos atos bons
É como transformar um ambiente
Com simples ação de mover peças
De certa forma as impressões próprias
Visa ser um nobre de espírito
Com as matérias mais lindas
E finitas
A boa nova dita também Criativ Mundi
Neste caso busca o potencial raro
Este é o fabrico de energias
Tais como a musical, visual e etc
*

quarta-feira, 20 de junho de 2018

PRÉVIA PRÓ FOLK LIVE IN MATA

*
“É intenção do projeto aplicar aos participantes conhecimentos das ciências biológicas explícitas na região em visita, a importância da diversidade e os alertas de boa educação no meio urbano ao mesmo tempo que tentamos resgatar o registro histórico e folclórico aos poucos sendo perdido. (É uma lógica de pensamento atual afirmar que tendências modernas tecnológicas confrontam a resistência de certas práticas antigas de ensinamento. E a perda dessas práticas limita o entendimento do indivíduo sobre o meio ambiente original degradado diária e automaticamente por causa dos comportamentos maioritários do presente. Neste caso a associação lúdica de proteção à natureza enriquece a imaginação do indivíduo após experiência vivenciada como uma gravação de novidade (cabeça), surpresa e empolgação, o que leva a enxergar de fato a significância dos ícones folclóricos e praticar as mensagens benéficas que estes estampam no mundo real. Ou seja, esse projeto tende a instalar principalmente na formação dos infanto-juvenis ensinamentos significantes para que eles sejam bons indivíduos “sócios-ambientais”. Seja no patamar lúdico como no amadurecido, para as responsabilidades futuras. É importante destacar que neste fragmento palco, de mata atlântica, com histórico de fundação humana, produções e ações de educação ambiental continuada serve como contributo para a totalidade de um país imenso, quiçá o Mundo todo.”. TPN.
*

O ÍMÃ D'HORTO

*
O lugar é mágico
Um paraíso
A todo momento
Nasce e morre a natureza
Num espaço verde
Literalmente engenhoso
É a mata
Preservada, conservada
Com um título
Concedido por poderes
Mais superiores
Que as constituições
Por obra divina
*

quinta-feira, 14 de junho de 2018

HEY MON

*
O museu da fundação está ativo
É um salão de projeções
Teatros, lendas e reuniões
Sabei que naquele quadrado atuei
Numa copa de uma árvore mini
Com meias com olhos nas mãos
Treinando o corpo e a voz
E as recordações da gênese da city
Ao lado de negros e brancos
Orientado por senhores e senhoras
Como parte do conjunto de uma Cia.
Com a energia versátil e feliz
Capaz ao exemplo de personagens
Relançar o casarão na Sede
Com uma curadoria inspirada nas avenidas
Alocada no trevo do ferro e do linho
Com um pensamento de ouro
Sobre todas as coisas possíveis
Como as lianas verdes das árvores gigantes
Misturado aos nomes indígenas
Capaz de associar histórias
Passadas ao presente nas paredes
Como exposições de poemas
E pensamentos espaçados
E traços preenchidos nos tetos
À fronte e parapeitos das janelas
Como as pontes e as gentes que existem
Em comportamentos tão variados e distintos
Que alguns raros escrevem e imprimem
Bem ou mal como todo mundo
Ao Mundo todo
*

terça-feira, 12 de junho de 2018

FLECHA

*
Finalmente voltarei às sistemáticas
Ofício controlado com nome
Começo desde o passado
Afim de chegar já amanhã
Mas francamente sinto falta
Desde que perdi o meu amor
A metade múltipla cresce
E não vejo a sua evolução
Não vivo ao lado de quem amo
Para mim isso é um castigo
Que testa a coragem do poeta
De comparar a livre escolha de viver
Com a verdade dessa escrita agora
Porque a tristeza profunda é inimiga da vida
"In memoriam", Aos Barrocos
E a felicidade uma ilusão finita
Há pessoas de energia ou aura
Que tocam e mudam a nossa história
Principalmente presencialmente
Há pessoas com esperanças e crenças
Fortalezas, ideias e ações maravilhosas
Que amamos corpo e alma, o ser
Mesmo com a existência contrária, o desamor
Percorri estradas em união
Sozinho não posso dar e receber
Excepto se casarmos com o macro
Seria um carrasco (in)feliz
*

segunda-feira, 11 de junho de 2018

V. IMP.

*
A relação com a bandeira dá-se de tal maneira que em tempos de competições desportivas e sadias de agora bem como as horas cívicas de ensino sério às importâncias, honra-se o berço de onde nascemos, quase como casta, sorte ou puro destino, para os iluminados, a criação. Tanto, que um filho mesmo que nascido entre duas nações possa portar todas as bandeiras da companhia dos progenitores, possa ainda morrer por eles, livre por Deus dos pecados e males seus e deles e assim ser um desbravador incontestável para nós. Eis que em tempos idos houvera quem marcou a história, herança nossa a ser continuada. O amor à pátria tem o gosto do trabalho, que anima para a realização de benfeitorias, grato, todos os dias.
*

sábado, 9 de junho de 2018

QUAIX

*
Está para reiniciar
Um novo tempo 
Após colapso acelerado
Sem provocar as reações
Ser de qualquer maneira
Indicam sem rodeios
As coisas de agora
Que está velho, o tempo
E inevitavelmente
Terá que ter fim
Um marco forte
Para qualquer lado
Já previra Nostradamus
Acontecer vida e morte, durante
E outros sinais de necessidade
São as mesas desfeitas por ganas
Que entala remoendo
Umas cabras risonhas
Outras sem graças hienas
Cobras que mordem o rabo
Envenenam mais que a inveja
Mas, esperança, que as crianças sabem
O que os adultos esqueceram
*

INCENSO

*
De natura potentíssima
Capaz de projetar ideias
Capaz de realizá-las
De complexas bases sistemáticas
Em virtude de surgir bem
De tantas formas nuas e com máscaras
Como transladar por céu ou mar
Mudas esféricas suculentas, acerolas
Enquanto consome músicas produzidas ao vivo
Silêncio faz tempo e gritos continuam
Causa da implicância dos contrários aos incensos
Raros Titãs tortuosos
Absorver a natureza é recomendado há tempos
Para ingressar na fortaleza do Máximo
Pois com equilíbrio pode-se expandir
Mesmo parado, bravio, dormente
Faísca o aço rebatendo justo
Forças das mais frágeis interpretações
Às invisíveis forças que tudo vê
Penso ávido no topo da pirâmide
Na providência divina marcante
Comédias e tragédias são vividas
Tal como o drama, o péssimo terror
O realismo, nascimentos e desaparecimentos
E o amor sempre utópico, mas existente
*

sexta-feira, 8 de junho de 2018

ZAZ

*
É vero que um forte ilhéu já havia dito próximo por um ciclo sobre a entropia. É uma palavra de significado: “ordem sem evolução”, pois perdeu para o exótico das formas majestosas dos avatares e os supérfluos. Tudo que fazia, pichava ou destruía, por causa do ego, eca! Isto está por toda parte, até nos sábios, mas predomina entre as massas indignadas que recusam confusas as távolas igualitárias, enquanto o efeito da terra demonstra como afronta, um vulcão, o fogo. As artes natas por exemplo são provas, os fabricos, composições, edificações, reproduções... Até posturas, posições e comandos, são atos que rei e mendigo, têm.
*

O SOM DE PESSOA

*
Quando você questiona os sentimentos
Imediatamente imprime significados
Isso é prisão, as consequências da vida
Porém os passos podem ser de tal maneira
Meditação, como o suor e a respiração
Capaz de levar além por letras
Aí então você provém do meio
E vai aos extremos
Mas a satisfação máxima é a liberdade
O coração
*

terça-feira, 5 de junho de 2018

S.O.S N.° 1000

*
Infelizmente sinto um mal criador horrível. Como, bebo, durmo, mas estou num tabuleiro de jogo. Dão-me o que se acaba como se fosse tudo mas negam a paz e o amor que gera equilíbrio conjunto. Atormentam murmurando o meu nome, taxam e me caçam procurando meus restos no lixo, angariam outros, mentem e criam inconsequências, aflições como esta. Fincam-me, cravam-me e atacam-me com códigos e manias descaradas a fim de me calarem ou repelir. Atuam como crianças, ou loucos, ou maus, como ignorantes. Pensam que estou parado, que sou fraco, e por isso montam. Cobram o meu pouso, as células mortas do meu corpo, o tamanho dos meus pelos e o fluido que injeto no interior de quem desejo. Não tenho nada em mãos, exceto escrita. E as pontes e as rotas que muitas vezes percorri para sair desse jogo absurdo. Um mal antigo, controlador, atrasado, traumático e hereditário. Estou refletindo essa maldição. Preciso respostar o que ouço. E diriam alguns bons que só ouço por estar aqui. Ainda que tivesse uma rotina trabalhista como em outros tempos, não mudaria nada. Com certeza continuariam, como fazem quando comem a falar mal do próximo. Que tristeza, que pobreza, que verdade. Emprego-me pelo menos no estudo da sociedade, com experiências de sangue. Zombam das minhas falhas, babam sobre meus passos e comparam “A” e “Z” como a mesma coisa, olham “B” mas vêm “W” e estão sempre com o “T” ao contrário. Vibram com as mortes e as doenças dos outros, fingem devoção a Deus com uma tinta cal que sai com sopro. São treinados para o confronto porque a vida os treinou arduamente sob perdas e surras. E treinam agora os mais novos, para atuarem com a língua grande e suja contra nós próprios. Esse é um S.O.S dentre muitos anteriores e antes do próximo. Lido com transtornos narcisistas.
*

segunda-feira, 4 de junho de 2018

MATER MORSE

*
Tô na luta
Da resistência
Como Jó
Com esperança
Cheio de força
Para recomeçar
As atividades
Do meu domínio
*

sábado, 2 de junho de 2018

AO: DOP / DE: SANTOS

*
Confesso que se o pulso modal de evoluir o fluxo dos movimentos por águas e trilhos, precisaria ver do alto, assegurar as paisagens (macro) do progresso, d'um balão dirigível. Preocupo com o norte - sul marítimo, por saber dessa curvatura atlântica, onde residem faunas que migram os gigantes mamíferos marinhos, cutucando o ciência sem fronteiras para ler o meu projeto, descartado por bancadas que abriram porteiras de petróleo, hoje caro, bem feito e mau visto, enquanto querem a cabeça de mais um presidente, à la France só que camuflada, eu imagino o fundo de corais e berçários na testa da foz do Rio Amazonas. É motivante o bom trabalho de ordenamento.
*

EM MÃOS (7 CASTELOS)

*
Há baús que com tamanha riqueza conquista
Seus interiores realísticos, abstratos e psicodélicos
E símbolos como posse de imensa parte da Terra
Ventres que abrigariam crias criativas e iluminadas
Poderios dos mais fortes por ser eterno destinado
Capaz de letras e sonoras de impacto selo uno
Manifestos nas bases das obras simples e significantes
*

NO CLAUSTRO

*
Teoria do jogo do tiro
Ao alvo de cortiça raiado
E dardos com ponta de ferro
Aro cilíndrico margeando o círculo
Altura em camadas de cascas de árvores
Corpo do meio do lance de madeira
E penas aerodinâmicas de cores
Para fixar num lado do castelo
Onde sob um teto controlável
Chuva e sol cruzam imperiais
*

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...