segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

ESSE É O PUNHO DA OBRA

A Amazônia é um tesouro do Mundo
A Amazônia é imensa e variada
Ainda existem nativos genuínos
Sua totalidade é difícil de controlar
Porém fácil de maltratar e explorar
Ela está sendo devastada e assassinada
Calma? Não é hora de atiçar as Armadas?!
Que bem podem esmagar os inimigos da Amazônia!?
Saca! As Forças Armadas, agora!
Calma! Essas flechas são fortes!
Para todas as forças com seus poderios
Combatentes de todas as frentes
Não somente com armas, mas com cucas
Os poderes, acadêmicos, cientistas...
Eu bradava aos ecos em seus ouvidos:
Protejam a Amazônia por amor à Pátria!

sábado, 28 de janeiro de 2023

IMP.

(Texto Sebastianista)
Essas impressões do mundo moderno
Expressam muito em toda parte do globo
O que belo existe e o que horrendo também
Tampado até o talo de excessos, selos e prazeres
Aos montes dispersos e bem próximos ao toque
Tamanho tabuleiro bom, cheio de peças e respirações
Com itens incontáveis, sem contar os invisíveis
E histórias exemplares de avanços e retrocessos, inevitáveis
E processos que só começam a funcionar já!
Quando as fundações formarem os condutores do Imp.
Sebá

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

ENSINA!

Toda Reforma
Antes de arquitetada
Significa mudança
E as mudanças
Precisam ser sabidas
Tantas sentidas
Mas dormentes
Gostem ou não
Por isso, as Reformas
Quando queridas
Pelos que manobram
Precisam ser ensinadas
E renovadas como reinícios
Como a real esperança do povo
Para toda Reforma, Educação!
Reforma tributária
Educação tributária
E suas ramificações
Assim por diante, aplica
Toda reforma só se apoia
Quando a pena, a rosa e espada
Tece, aflora e firma
Na boa educação!
Pois sabida, perpetua
Vencendo utopias
Por gerações
Isso faz o mundo
Pagar tributos
Às batidas
Do coração

O “CAVALO” AMBIENTAL NO BRASIL

Treino do Histórico sobre as Rédeas
 
Brasil Colônia Abundante: Preocupação pouca da Coroa com os recursos naturais aflorando (madeira, minerais, metais, açúcar, café, chá...)
Dom Pedro II preocupava-se com as questões ambientais: Florestas, reservatórios, agricultura, expedições e antropologia.
 
1920 - Pres. Epitácio Pessoa – Código Florestal (anteprojeto)
1934 - Decreto do Código Florestal 23.793. Código das Águas e Código da Caça: Área Reservada: Parques Naturais, Florestas “das três esferas” e Florestas Protetoras)
1937 /1938 / 1939 - Primeiros Parques Itatiaia, Iguaçu e Serra dos Órgãos
 
1964 - IBDF (Instituto Brasileiro Desenvolvimento Florestal) Posterior IBAMA (1988/1989)
1965 - Código Florestal = Reserva Legal (25%)
1967 - Lei de Proteção à fauna (Estatuto da Terra) – Pesca, Mineração
1972 - Conferência ONU Meio Ambiente /Estocolmo (Suécia) – Crescimento populacional e alarmes de desequilíbrio sócio ambiental
1973 - SEMA (Sec. Especial de Meio Ambiente)
1981 - SISNAMA (Sistema Nacional Meio Ambiente) – PNMA (Política Nacional Meio Ambiente) Lei nº 6.938 > Conama > MMA
1986 - Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores)
 
1988 - Constituição: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”
1992 - ECO RIO ONU
1997 - Política Nacional Recursos Hídricos. Lei 9.433
1998 - Lei de Crimes Ambientais 9.605
2000 - SNUC (Sistema  Nacional Unidades Conservação) Lei 9.985
2012 - Novo Código Florestal Lei 12.651

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO!

Os modelos, exemplos, sucessos estão aqui mesmo dentro do País, e há excelentes condutas de manejo privado e público. Logo, o que tende haver são adaptações, conjugações e valorizações sobre o território em todos os biomas e domínios, e seus elementos, o que em suma contribui com o equilíbrio terrestre. Os efeitos das lesas de décadas passadas refletem-se hoje tal como os efeitos dos reparos refletirão amanhã. Essa máxima é um padrão lógico básico, uma lei universal. E o ser humano, pode muito bem acelerar os processos com auxílio propriamente do que criou até aqui. Ainda que possa atrasar ou dificultar a sua evolução quando com o que criou, degrada e desertifica. Mas, o Brasil é o país do futuro! Acorde Gigante! O Brasil é um palco natural que orgulha quem no mapa mundi procura conduções de uma terra majestosa e seu povo, esse que dizemos Nação Briosa, que mostra seus recortes e faz imaginar seus interiores. Consta sua costa longa pelo Atlântico sul, até as profundezas cheias de tudo que se molda e fazem valer. Na superfície, originalidades mixadas com as reproduções, o capaz humano e profissional com suas vestimentas e posições, com parte das riquezas incontáveis que o Brasil tem. E tem o Brasil ainda povos indígenas originários, como os yanomamis entre outros, aos poucos, muitos elementos seus “perdidos, sofrendo em sua própria terra”. Depois que o mundo os invadiu, algumas tribos sobreviveram. Depois vieram governos e governantes, histórias, onde o capítulo atual impacta a lá Somália, tudo na conta da definição de poderes entregues (votados) aos maus e incompetentes e que não impedidos podem tocar o terror. O Brasil tem um naco grande do paraíso e tem que ser modelo mundial primeiro, conduzindo curas (formações e proteções) da humanidade e a calibragem (gestão e equilíbrio) do Meio Ambiente. Assim, firmará tamanha e crucial importância do seu poderio natural mundial. Aos gestores de Meio Ambiente, vale muito bem conferir (ler, estudar e interagir) o/com livro a seguir: “Gestão de Unidades de Conservação: Compartilhando uma experiência de capacitação” - WWF-Brasil e IPÊ Brasília, 2012.

Hist/Font.: PDF disposto na internet como material de disciplinas da USP.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5505998/mod_resource/content/2/Ler_p%C3%A1gs.%20215-236%20ModIVgestao_de_unidades_de_conservacaoWWF.pdf

. . .

“Na estrada... Ainda chegarei lá!

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

THE STONE SERPENT TRAIL

Reza a lenda que do alto a águia via, era a Harpia!
A que vivia até as que ainda reproduzirão protegidas
Sabia da serpente que no rio descia em poças
Pós-largadas de águas acumuladas da murada
E subia em cerca de 4km em conquistas humanas
Através até da VR+AR and meta and more, ôh oklin!
Pois! Que trekking massa é esse que o Eco mostra?
Sendo essa uma placa já apta, adepta e fera, pois não?
Mostra ainda painéis que suportam cadeias alimentares básicas
Óh, os totens, podem ser vários totens sendo marcações de informação
Pras gentes, toda gente que ali chega na pegada e sente à sua maneira
Com instrumentos de interpretação para os nossos bons, pequenotes e velhotes
Na ponta da língua, no tato e em campo, um guia de ação com dinâmicas natas
Tudo alcançável! Eis o coração. Essa é a mata! Com flora e fauna e mais
Essa é a mata que num zoom do satélite passa coçando os drones
Dia após dia eu faria uma composição do que seria a vida em ofício aí, bem ali tudo além
Traçando mapas e conexões, recepções e continuidades, pisando, pois convoca!
Ora! Por agora essas são as fartas águas que marcam onde passa a trilha larga
Daí, as torres que são pois as bases, apoiarão aventureiros que se situam, vêm e vão
Encantar-se-ão com os exlíbris naturais e propagarão, e virão como pássaros que migram
Em construção... ... ... ...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

OBRAS NA FRANCISCO ROSSI

Chuva, que chora glórias em ventanias
Súbitos estouros claros de pulsos relâmpagos
Quem filma ao passo que move e congela a energia
Clama, por tão esperada harmonia desses pós-colapsos
Rima como quem ama fácil, instiga e galopa com razão e calma
Tanta, tamanha, mística e humana, boa, certa, apta a compreensão
Temperada primavera que nascida virá um dia com abundância de crias
Vidas, tão diversa do alto das montanhas aos fundos dos mares, hasta cidade entupida
ONDE PASSA O PROGRESSO!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

CAPÍTULO CRUCIAL DE UM SONHO DE ÁRIES

Há tempos galgo atuar na área. Há tempos estou embrenhado na área. De um jeito ou de outro, voo, navego, mergulho, salto, colho e enterro, há tempos, coisas da área em muitas áreas. Diante de tanta explicitude dos tempos atuais, sem contar com a barba, as calças largas depois dos pesadelos do coração, o andar próprio de quem caminha e o olhar em tudo que posso, o que posso mui bem, ainda é continuar a escrever depois de absorver. Ler, contar, teclar e ouvir histórias de todos que conecto, dia após dia, até o dia que entrarei na mata mãe, o berço e o seio de uma Cia. Algo romântico próprio meu, mas por ler e escrever, repasso. Eu já jurei em outras cartas e se jurar muito talvez duvidem, então estou seguro, com essas luzes que me regem e continuarão. Logo o meu despertar, quando tocar o alarme, deverei manter, gerir, organizar, formar, criar, proteger, pesquisar e integrar essa força da natura (área) que ilumina, capta, transforma e expande.


Nas últimas páginas do capítulo “Desafios da Modernidade” do Livro “90 Anos de Modernidade da CFLCL” de 1995 - (atual – Energisa), os editores imprimem 2 páginas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Com gosto, transcrevo trechos em que o então Deputado Federal O. Junqueira B. em discurso proferido a 1º de Julho de 1963, na C.d.D. no DF, parlando sobre a importância do solo, e entendo que lá naquela cabeça iluminada e poderosa, o que ele dizia era sobre essa base máxima da Terra, onde crescem, sustentam-se e se fundam (produzem), tanto sobre o solo. O solo é onde a nossa sola beija todo dia o progresso e onde toda dia dá-se a evolução, sem ver. Cito pág. 97: “Para a conservação do solo é que o governo deveria dedicar toda a sua atenção, obrigar, compelir os proprietários das terras, quer de minifúndios – enquanto não desapareçam – quer das unidades familiares; ou propriedades médias; quer de latifúndios particulares ou do Estado; a todos, sem exceção, cumpre o grande dever de preservar o solo, a fim de que o Brasil consiga os milagres alcançados nos Estados Unidos.” OJB >>> (Exemplos de Bennett – 1937).


A exemplo da América do Norte, existem outros continentes e países que praticam receitas de manejo, valorização e importância desse gran solo, onde tudo cresce e funda, até finda. É preciso ser massivo dizer que existem modelos de sucesso tanto de resguardo das originalidades quanto de transformação das produções, pois é sobre o solo que correm as águas e de certo, é sobre ele que incide o sol, e sobre ele sopram os ventos, e isso tudo é que gera agilidade, movimento, luz, comida, etc. E isto é como uma ponte do passado “avisado”, com um trampolim para o presente à mão no futuro. Segue, outro transcrito do livro em questão sobre o tema, dos sonhos e das realizações de quem vive. Cito Pág. 97/98: “Ainda não era desta vez que tal consciência se espalharia pelo país. Mas na sua Minas Gerais, é inegável que essa mentalidade já estivesse em prática na CFLCL. Desde a inauguração da Usina Maurício – atual museu “vivo” da eletricidade – e, posteriormente, da Coronel Domiciano (1924), a empresa contava com áreas de reserva florestal, no entorno dessas unidades, para proteção da flora e da fauna da região. É famosa a variedade de espécies nativas e de aves, como os canarinhos cabeça-de-fogo, nas áreas arborizadas próximas à Usina do Glória. (...)”


E é assim que pretendo atuar na área, seja em qualquer lugar do Mundo, com os sonhos, com as solas e as mãos, com a cabeça e o coração, literalmente como um “leão”.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

SOBRE OS VINDOS DAS PLATAFORMAS

Todas as pessoas são capazes de fazer muitas coisas. Pessoas mesmo, vivas. Crianças, adultos, deficientes, até os “malucos” são capazes de fazer coisas. Os capazes, o peso, a importância, as consequências das coisas das feitorias são variantes, logicamente, pelas limitações, agilidades, avanços, e toda gama de dons que cada pessoa viva tem. Os mortos já fizeram. Alguns sabem outros não, sobre esse dom que cada um tem. Porém, existem pessoas capazes de fazer muitas coisas interessantes. Conheço um homem, aproximadamente 50 anos, forte, parrudo, muitas vezes sorridente e inteligente, que trabalha numa plataforma de petróleo na costa brasileira. Vem três meses sim, três meses não ao interior, e numa dessas vezes desembarcado ajudou a furar mais de 300 covas espaçadas em linhas sobre um monte. Esse monte fica acima de um rio, tem o topo tracejado em mapas antigos e edificações na barriga e sopé. Lá no topo uma grande estátua do Cristo Redentor, bem menor do que a do Rio. Esse Tio é um maçom dos DeMolay local, pois, sabido pela ordem que organiza à clara luz dos olhos, executa a milenar Tradição sob o céu azul e branco de Minas. Legal, né? Excelente! E nesse caso a história reza que os DeMolays executaram dentro de um triângulo pré-definido estas tais covas na terra, que ao fim ao cabo viria a ser um Gran Plantio, com nome e tudo. Rendeu reconhecimento. Fera! Esse homem, em campo liderava as entradas na terra e usando uma máquina “chienta”, pesada, tinha ao lado dele jovens aprendizes que o apoiavam naquilo que ali se fazia. Ao todo, todos faziam. E o que se fazia era o plantio de mais de 300 mudas de árvores variadas na garganta de um monte sobre o rio. Isso é uma prova, que as construções podem ser atos de vida. E nesses palcos de vida, visto de cima, dentro de bosques que ainda florescerão, é possível formar bons cidadãos. Essas feitorias são como extensões do Templo. Há muitos outros vindos das plataformas e o que eles fazem lá é ajudar crucialmente a girar a roda, lubrificando a máquina e ao mesmo tempo venerando a vida, o equilíbrio e o saber. E acompanhando as campanhas de revitalização dos poderes, ainda que peguem fogo, ainda que derrubem, ainda que edifiquem, ainda que invadam, ainda que sujem, ainda que desprezem... Existe.

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

REFORÇO INABALÁVEL

Eu fico bobo, não queria
Nem fico louco sempre
Às vezes fico fulo, justo
Quase todo mundo fica
Com as cabeças sonsas
E suas péssimas sentenças
Sobre as mazelas do povo
Pobres de espírito, ignorantes
Sem clichés felizes de carnaval
Enquanto a pele fere, o suor pinga
A cuca dos pensantes frita
E não entendem pífias, poucos
Aí, vão olhar para quem fala
Reparar a cor da pele misturada
O jeito que anda, as marcas
A forma como age, os jeitos
O som da voz e as colocações
Diante do fardo do Destino
Reclamarão de cheiros verdes
De textos cíclicos, da pontuação
Mas depois das badernas no DF
O que eu faria mesmo, de verdade
Se fosse decisivo, novo ou velho
Com um punho forte, seguríssimo
Nessas lesas de vários graus
À pátria, à cultura, à ordem, ao povo
Essas mazelas de todos os dias
Até esses que só assistem
Só sugam, lesam, sujam, quebram
Que inflamam, que apunhalam
Que desperdiçam, que goram
Esses fantasiados inconsequentes
Esses é que são loucos!
Pegaria um desses estádios do 7 a 1
E rebatizaria de "Estádio dos Infiéis"
Fortemente e em respeito aos bons
Trancava todos os adultos sem salários
Trabalhariam como os pedreiros
Como os garis, como os lavradores
Seus filhos e netos colheriam alguns frutos
Porque com essa força a luz limpa e constrói
Assusta as trevas, afasta inúteis
Talvez assim, com um poder novo
Impactante, realístico e agregador
Uma nova geração fiel e boa surja
Para amar e contribuir com o Brasil
Talvez um dia seja só escolher o executor

domingo, 15 de janeiro de 2023

AO ESTILO N. RODRIGUES 🇮🇹

* * * 
Eu já tô contando...
O primeiro gol do Germán Cano
A dupla Canárias a todo vapor
André Leão do grande círculo
O Ganso nada de costas no meio de campo
Laterais raçúdos, treinados e dinâmicos
Os defesores são os que mais tocam na bola
Sem grandes sustos a defesa sai na classe
Ai, que treine bem a classe das saídas
Defende e ataca, a defesa
O time todo afinado, defende, toca e ataca
O arqueiro é bem veiaco, "garra" tudo!
Os suplentes entram e correspondem
Continuem, corram, acompanhem e ganhem!
Ouço uma cabeça a gritar:
Vamos! Vitória! Vitória! Vitória!
É o brabo, é o Diniz!
E a torcida sente a onda
Bem no topo da cabeça
Bem no meio do coração
É o Fluminense, o meu campeão
* * *

sábado, 14 de janeiro de 2023

... "OU MORTE"

Não é maldade fazer-se à frente
Não é maldade fazer-se altivo
Não é maldade fazer-se escrito
Não é maldade fazer-se em equipes
É um bem querer um ventre forte
É um bem querer a luz das matas
É um bem querer as obras buenas
É um bem querer limpeza d´alma e energia

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

CATAGUASES É TUDO

O que serve, serve para alavancar. No entanto, há, pois, maliciosos à solta. Desde há tempos remotos, é verdade, só que agora mais e muitos. Mas há benfeitores também. O que fazem? Fazem? Combatem, mas vencem a maldade? Em todas as esferas da sociedade, atualmente, nesse calendário que só cresce, aumentam as desordens e desequilíbrios pelo mundo todo. Alguns países têm já equilíbrio, ainda que lesem o clima, pois produzem, gastam e descartam; ainda que encontram-se miseráveis e baderneiros pelas ruas. Algumas ruas – e elementos – desses países, inclusive, são tão ruins como as de países caóticos como o Brasil. Vivo nos limites do Centro de uma cidade onde atualmente com as chuvas desreguladas das alterações climáticas somadas às desordens do crescimento populacional, a mal educação e as carentes conduções da máquina pública, as águas dos rios invadiram trazendo o caos. A cidade é Cataguases. Tem uma boa fama passada, aliás, boa também a gente boa, mas más pessoas, como dito, pelo mundo afora haver. Atualmente, essa zona da Cidade, orelha da Central tombada, velha como quase a idade do município, poderia ser chamada de Cata – Caos. E antes que a crítica encontre alguma linha desumana, pensando que por estar no Centro não estou pensando nos degraus e depressões dessa pirâmide, é importante dizer que essas mesmas águas das chuvas, as cheias, invadiram ruas e casas e desalojaram pessoas nos apêndices, bairros e paralelos “arquitetônicos” às beiras dos rios que aqui passam. Então Cata – Caos é tudo que fica depois da subida e descida das águas. Antes, ainda que capenga, é um pré Cata – Caos, por outros quesitos que não só as águas, incluindo as águas, os sólidos, os bichos, o chão, as árvores... Tudo é Cataguases. Então, a gente descobre enquanto está vivendo o caos muito daquilo que já sabíamos, e até podemos prever o ano que vem. Dessa vez a enchente chegou no dia dos Santos Reis, e a próxima não sabemos em que mês. O que quero dizer é que as Cidades precisam se organizar. É preciso funcionar um Plano Diretor capaz, eficaz, elaborado, regido com alternativas de ações emergenciais, socorros, limpeza, manutenção, expansão, criação, lazer, rodagem, filtragem, distribuição, formação, equipamentos, regras, parcerias privadas entre capazes, pois não é simples conduzir uma máquina pública. Não é fácil. Que esse Plano Diretor reze dinâmicas exemplares de Cidades - Modelo, longe ou perto, que administre e angarie recursos públicos e privados bem “tesourados”, justos e com pertencimento, com amor, com coragem, com verdade e respeito. Ainda a meio texto, lembro-me que devo tomar remédio para matar vermes, porque andei por essas águas a empurrar lama, a levantar panos e abrigar ingratos. Vermes ingratos! E os vermes que falo estão nos restos em decomposição, em meio às bostas dos bichos soltos e domésticos, em meio aos miseráveis que se assemelham a zumbis revirando tambores junto com a água que subiu e trouxe de cima e de todos os lados a podridão da humanidade. Por isso, não posso esquecer-me de tomar o remédio para matar vermes. “Se essa rua fosse minha, eu mandava ladrilhar”. Porque depois que a enchente desceu a água continuou entupida. Depois de horas e horas, desceu, deixando catinga, chão torto, afundando junto com a margem, pois está no ângulo interno de dois rios, numa quina, onde moram e trabalham pessoas, onde passa o Progresso. Se essa rua fosse minha, eu fazia dela um cockpit e como um piloto decolava, lá do alto só pra verem - meus amores -, passando faixas onde liam que lá vem o rei. Mas, de viagem em viagem, com o pé no chão, limpo de espírito e a mente apurada, o corpo até espirra e tosse, é a vida, o rei que digo é um tanto desacreditado pela maioria, e não deverá ser absoluto, ainda, muito menos ditatorial, diante da possibilidade de o próprio povo, escolhe-lo como guia. Alguns poucos já o fizeram. Como eu. E como é difícil decolar com uma rua, aconselho que as gerências usem drones. Todas as gerências, no sentido de ordenamento do território, pois do alto se vê a água no horizonte, vê-se as manchas de peixes sob os espelhos d´água, vê-se grotões onde estão encravados diamantes. E é tão possível drones para as gerências, provando um presente futurista, que mesmo dentro de uma maloca na beira do rio, ou dentro de uma sede, base ou escritório, é possível comandar, organizar e manejar, como que com um mapa ou globo em mãos. Por fim, tenho que confessar que já quis (e ainda quero) produzir controladamente (monitorado) acerolas em Portugal (Centro-Sul). Já vi plantarem e colherem kiwi, entre outras frutas e plantas do Mundo todo. Quero, por causa da fonte de Vitamina C, suas propriedades para a população, novos produtos e a inserção de novas festas no calendário das colheitas e semeaduras do país. Isso me faz lembrar os laranjais, os pinhais, os olivais, e querer quiçá nessa vida ainda viver numa Quinta com pés de acerola, em paz, sem combater fogos, maldosos e cheias.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

AMANHÃ

Passou hoje aqui na loja
Um caminhante com meio rosto, só
Solicitante do que não tenho em mãos
Isso serve como fala antecipada e explicação
Que os palhaços das folias, saltam e rodopiam
Por saberem da boa nova que não sufocam
Pois são brincantes e reais; é a Tradição
Mascaram-se de “demônios”, representando-os
Para alertar da má fé dos adultos e governantes
Maturando a ingenuidade das crianças
E assim se abrem os caminhos para o bem
Que passa doando cantorias, rezas, o que tem
E que passe amanhã e por anos seguintes, além
Com suas bandeiras, aromas e sinais, também
Avisa lá que já vem!
Já vem...
Amem


terça-feira, 3 de janeiro de 2023

LEMBRA DO GUAPURUVÚ DO MEIA PATACA?

Sem firulas, para mim era um ouro a céu aberto
Era verde vivo, forte, ia rumo ao céu
Podia ser sombra para nossos netos
Podia ter crescido abraçando torrões de terra ainda agora
Podia até ter caído dentro do riacho, pois árvores tombam, naturalmente
E não é porque “10” árvores caem que se retira todas as outras que estão de pé
A velha matemática para assoprar as antigas podas erradas, que pelavam sim, mas não matavam tantas
É oportuno porque toda ação se justifica, só diferem as justificativas sobre quem e como o faz, conduz
O tempo que leva crescerem robustas as árvores, agarram suas raízes a margem, estima-se o sucesso da manutenção com manejo
E não se compara com o tempo instantâneo de remoção das árvores. Poxa! Covardia. É aquele momento que se xinga, saca?!
Mataram árvores que contribuíam ainda que de forma ínfima com as mitigações de prejuízos anteriores
Esse manual corriqueiro encontra-se em Universidades Federais, manter o natural ou colá-lo
As varas da justiça, mira a cega que a balança enxerga, que crianças rodearam muitas covas no solo para verem entrar mudas
Que depois de meia década viam-se expandindo e a orgulhar com suas copas os participantes de várias logos, bandeiras e suores
Mas, lembra, que já fora perguntado se eram tudo robôs, os que tiraram?
Como querem ser chamados nessa crônica fácil, sem fakes, nem nada, como?
Contentam-se com os concursos públicos, misturam-se com pavões cheios de marras erradas
Cheio de tiros nos pés, que nem se anda tamanha calça cheia e sabe de quem é a culpa?
Primeiro da força das chuvas, das águas, da natura!
Passando onde antes não passava, o que é claro para mestres que enxergam e escutam, monta um mapa do efeito dominó
Todo aterramento evita que o rio respire quando transborda, e se não transborda onde naturalmente deveria, transborda na porta da sua casa
Segundo, a falta de respeito e depois um monte de malas sem alças inúteis na máquina!
Saiba que as enxurradas carregam sem dó, seja nas grandes ou pequenas cidades
Sem dó são as penas naturais, e pode ser que venham mais, dado irreparáveis passos do poder da ilusão, das posições de status e dos eleitos, nomeados e etc
O rio quando bate invade não só apêndices, centros e praças, invade a estabilidade de viver tranquilo, bate e sentem dores os que sofrem com ele
Um monte de sujeira diária, um monte de asneira temporal, tudo saindo pela culatra, ano após ano
Enfim, não é possível nem mastigar, tampouco alegrar, mas ficar puto, virar fera mesmo!
Ainda tentarão sair ganhando, sou capaz de apostar, depois que as marés passarem, passarão a usar máscaras. Ora, as nossas máscaras!
Nesse vai e vem das massas e abalos rezando para não comerem mais tocos ou pepinos, que não morra gente boa, e que viva bem a boa gente
Depois que o barro é retornado para os riachos aos jatos, acreditam ser eficientes com sapiência frágil e supérflua
Costumam fingir jogar junto nas vésperas dos pedidos de votos, a classe do DNA que não me infecta, na espera de quem cura
E havia as receitas dos remédios às mãos, às letras, mesmo que incitado a cuspido, não estava tão longe de ser solicitado
Pelo contrário, eu sigo, depois de ter tropeçado e entristecido por ver o medo do seu sangue da natureza e a fraqueza do conjunto dos condutores públicos, salvo os mergulhadores, escaladores, projetistas e suma os que ralam com ou sem fotografias
Não é mais questão de metafórica dizer sobre a máquina, e coisa e tal, que o país é assim, é assado, agora vai, vamos ver a próxima treta
Mas é de fato um tapa, pra ver que não se brinca, nem se esquece quem manda, quando se trabalha e cumpre sem anseios por louros próprios ou invejas
E é bem notável a diferença de quem trabalha e ama, de quem coça sarna, enchendo panças, zoando o belo, tirando onda de nata
Quer ajuda para ajudar o povo? Arregaça as mangas, destranca a cara e assume a falta aplicada, ao ouvir dos limitados bobos de sempre, sobre o que fazem os nobres simplesmente, diferenciados
Ordenamento do Território fazem, simples, os nobres, os negados, os que não "passam", pois, não estão inertes
Ainda chegaremos nos degraus do Bela Vista, se ajeitem nas poltronas e os dedinhos na telinha
Ainda irão ouvir falar do BNH, dos Demolays, do triangulo ao pé do Cristo Rei, do IEF, dos homens vindos das plataformas, dos pins, do Templo e dos que cresceram sabendo boa parte da verdade agindo em comunhão do bem feito, sem egocentrismo
Aguardem, não percam tempo, removam a tempo as árvores que caírem e plantem árvores! Plantem árvores!

Plantem árvores!

FIM DA TRÍADE DE PESSOA: A DESPEDIDA

Depois que nasci, nunca deixei de ser e por isso respondo aos cuidados de tudo que me mantém vivo... Essa escrita é uma tecelagem de leitura, então foco e mira para completar essa fase. As negativas existem, francamente, não tenho medo algum do que não possa acontecer. Depois de aventuras e bagagens, prezo sempre alguma chance nesses palcos que aguardam. Ajo para demonstrar a todo instante algo completo, que mantenha eixos em funcionamento, bendizendo, ora xingo, quando acho impossível converter a utopia. Estive como aluno, aprendiz e observante, na passada das graduações completas, juro que Pessoa pensou certa vez nisso, em fundar partidos e marcas com leais crentes e fundamentos replicados em empreitadas de fundações e aproveitamentos das potências do seu tempo. Ele com certeza pensou nisso. É utópico para ele porque se não acreditam nos teoremas de Fernando Pessoa, sequer associam sua vida, nem a sua morte, suas palavras, e o mais evidente, suas manias como dizer “prova”, acreditarão nas palavras de um mero caminhante ibérico? Sinais bem mais evidentes pelo Mundo, há! Óh se há! Parti de Casa no dia 10/03/18, havia chegado 3 meses antes. Pousei em Almada, em cia de um absinto açoriano, ia e vinha pelas pontes sobre o Tejo, marítimas e terrestres, ia aos montes, ao longe via barcos imensos e as fumaças da massa que consome a Terra... Vivi histórias impressionantes as quais lembram a de um homem que era perseguido pela cobrança de uma Casa, onde ingressou e manifestou todos os tempos vivenciados, cobram-lhe perguntas das respostas já dadas e moedas antigas, talvez isso é o que querem, a ver se despistam com “tics” das “coins”. Sorriam pra mim, meio que mais pra dentro do que pra fora, e velhos, como digo, papéis aos molhos e alta idade. Enfim. Não é que nego, mas penso e depois decido que essas são minhas últimas palavras sobre essa história de Pessoa com a Casa, os papéis, e a tagarelice dos “homens da cobra”. Pois essa robótica que não se toca, ou sentem-se empolgados com “&¨*#@” nenhuma, pelo contrário embirram desumanizados com razões que pagam (os sedentos por grana são chatos), no caso, a Casa, e seguem como que com "cabrestos" por rédeas do sistema cruel. Não é essa figura que figura, ora! É a essência da riqueza do clarão do intelecto, ideias e realizações! Ora!!! O que mais arde no lamento e na força, os futuros textos após a separação da Casa, virão salvaguardar suas garras sobre a cuca dos pensantes, defesas contra ataques de quem tem o espírito livre - e não há limitações para um espírito livre, em qualquer corpo torto ou treinado. E as fronteiras? As fronteiras é algo como uma prancha nos meus pés. Essa história que agora acaba, é a revolta da Casa (e tomara que o leitor saiba bem quem fala), com quem mais simples chega à frente, estudando o dia a dia da humanidade, pensadores, é verdade, e pecador tende buscar reparos, principalmente criações. É bom esse mergulho porque isso tudo estará registrado nas cartas vindouras com destino a quem saberá, saberá? Para alguns serão lidos como lamentos, para outros como glórias, reconhecimentos, turbidez, balanças calibradas e capengas, colocando tudo em sacos diferentes, grãos misturados. Há quem busca à luz da lupa, das entrelinhas e das viagens, quem é quem, ou quem é que foi e voltou, como Camões, não pagou um tostão para nascer e agora escreve, para pagar ou receber? Ainda que façam Extra! na manhã seguinte, estampem palavras aos quatro ventos, congelem os dados rolando no espaço, e até chamem as “autoridades”, acharão um imenso pedaço da realidade. Oscila essa carta. Como última e ressoa parte como um lamento, mil vezes, lamento o desligamento da Casa. Não morro por isso, mas fico apuradíssimo com os Fortes e Fortalezas se movendo contra qualquer impedimento ao encontro de quem quer que seja, nesse imenso Atlântico, de sal e floras, fronteira de países de um império novo. Outra jura que faço é que nessa ocasião serão outras expressões. Por fim, é sabido que antes do meu embarque (qualquer embarque), as cartas já partiram. Como esta. (...) Uma sensação maravilhosa é beber café do Brasil e andar como antigamente por Lisboa, exatamente como antigamente.


domingo, 1 de janeiro de 2023

LULA´23

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Torço como o óleo tem sede pela engrenagem engasgada, para contribuir na rodagem da máquina
Pátria, socorrista gigantesca da existência humana na Terra, tu alcanças mares longe, e isso basta
Pensa, que o que se fazia e nem sabia, agora saiba! Que quem lesa ou lesa por lesa, ou lesa por maldade
Nota que o que se fazia jorrava, desvirtuava e iludia, mas alerta! Isso é uma máquina, dizer não basta, então faça!
Lembra, quando enchia um ouro negro as copas logo abaixo das baías nas panças dos que babam?
Há quem viva a defender corais pétreos na foz do Rio Amazonas, e os protetores sabem disso
E saca, porque a grana corrompe, ao mesmo tempo que apura quem como óleo dessa máquina caduca, engloba
E luta para convencer pessoas que os bichos-folha não nascem das árvores, se parecem... E luta à frente do Ensino
Leia essas nove frases depois das baladas, dos translados, dos conselhos, com os direitos e deveres, tudo muito bem feito!
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MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...