quarta-feira, 14 de novembro de 2012

PORTUGAL



Um país perdido, sem frente pessoal vangloriada. Um país com bases abertas aos tolos, que mancham os marcos da história. Um país triste, fedorento, sujo e pobre. Um território sem ordem, sem progresso. Uma nação possuidora de vigor porém ativa em baderna. Vergonha falta. Os responsáveis são personagens caricatos. Governo, República, políticos, privados, são classes e ícones sem honra, sem alma. Um território às portas do mar, abençoado pelo sol que beija o horizonte, mas, destinado ao sofrimento presente, por conta da fraqueza de identidade, por falta de autoconhecimento, por castigo. Os espectadores não entendem o regulamento do sistema criado, os inconsequentes caminham em direção ao funil do status, os crentes no fim dos tempos são raros e os construtores do Quinto Império podem bem agir.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

PACATO BRAVO ATENTO ABRUPTO CONTENTO




Oferenda do pingo
A conduta do ápice
É um instante infinito
Núcleo é tudo incandescente
Tempo é espaço omnipotente
Vida é o tempo em freio, início
  
Tal sequencia não comporta
Equilíbrio necessário
Para andar perante o tempo
Tão pacato, bravo, atento

Observa o tempo hoje,
Preparar um mundo novo
Que o mistério se revele
Tão abrupto e contento.

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...