terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lenda sem fim


Antes de entrar para escola eu já tinha professores académicos.
Renunciaram o teto, confortaram ambíguos e na natureza ensinaram.
Montei guardas costas enormes, num patamar que se via o jogo além do muro.
Meus amigos eram pintados de terra, velozes e próximos.
Eram até índios, peruanos sentados no banco a fumar brisa numa noite branca.
A magia do oculto me observa quando perto.
E essas marcas enobrecem minha prole logo presente.  

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

AGORA



Perturbação inata
Tranquilo caminho transparente
No céu o sol ausente
Felicidade aonde dormes?

Nas quadras se movem
As ondas do mar
Areias de conchas
E o litoral a sul

Tais rosas-dos-ventos
Tão altas, atentos
Os sinos de outrora
Crianças de agora

Avante esta garra
Galopa em montanhas
Liberto das armas
A glória é esperança

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A vida é

Que maestria são essas, que demoram a fazer parte explicativa? Que diplomas e títulos da mais nivelada média de faculdades físicas? Que amores das mais belas faces? Que espadas? Que palmares? Quando acho aquilo que não tenho certeza, exposto e focado fica o meu caminhar. Porque a vida é missão natural, esperança e certo fim.

*******************



Visa estrada, centro amor
Paz ciente, ser consciente
Voe, ventos, velha Europa
Doces sonhos, bela aurora

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

COR DA NOITE

Olha a noite! 
Está laranja
Chove um frio de doer 
Além-mar o sol se põe
No hemisfério sul só a sul é mais gelado
Pesadelo tive, lá no quarto do mesmo teto 
Ferido, atento e acordado, porém livre de sonho aberto 
Os portos mansos nos meus mares existem
Foi nas brumas controladas pelas bocas dos vulcões que nasceu o fim de agora

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Vitral futuro



O que a realidade disfarça em aparências são meros sonhos insanos de uma massa desvairada de alegria sem sentido. Como alimento que o corpo precisa enquanto a espiritualidade dormente pende a equilibrar eloquente e a destroçar qualquer perigo. O significado do ser, é ser sob regência, é pendência de sono extenso e dever de movimento. Qualquer ramo que desprenda, de qualquer base que falha o meio, sorte a minha, o tempo é nada, onde está meu aconchego?    

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Fácil



Atualizar o Estado. O Estado do país. O país é um labirinto. Composto por originais, forasteiros, bancadas de gravatas e luzes de acesas televisões. Trabalho aos que nada sabem. Ofício aos capacitados. Fronteiras aos desordeiros. Um ano apenas para devolver ao mal o que enriqueceu demónios. E nem uma gota mais de suor ou sangue das famílias. A família começa aos 3, de 3 armaduras brotam espadas. As espadas forçam estradas, caminhadas e construções. Não é fácil só dizer, mas simplifica a hora exata, que a espera sinalizada dará gosto de fazer.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

LEI



O caminho da paz que se define tende ser ininterrupto frente a ilusão de maya, isto é dos sentimentos de desejos. Anda-se em estradas de ferro ou terra. Traz consigo para a floresta a espada. No punho forte eleva-se o espírito no espaço como em traços de movimentos fundadores. Escadaria acima o topo é mais próximo. Os anjos anunciam com sons e armas, porém estas são divinas. No locus abaixo o tempo de maya chega-se ao fim. O início porém, é um fruto que cresce, um exército de almas puras que enxergam a maestria. Pois os mestres obscuros estão na sombra dos prédios e o seu campo é justamente urbano. E é por isso que a ira bravia natural da justiça se apresenta sobre a palavra Lei.

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...