sábado, 31 de dezembro de 2022

PRÓSPERO ANO NOVO

Trecho do Livro > MATA MINEIRA: PASSADO E PRESENTE, de Márcio R.F. Alves (1993). “Quando o autor escreve sobre as dificuldades das alterações, impostas muitas vezes pelo movimento do núcleo do país frente ao Mundo, mas que de certo modo é possível adaptar-se e até evoluir: O fenômeno de capaz e poderio interno, do berço e independente”. Coment.:(TPN)*

Transcritos (págs. 69,70, 72)

2.2.1. SISTEMAS COMERCIAL E FINANCEIRO
(...) Originando o desenvolvimento regional do século XIX, a ampliação constante da base produtiva e a geração, em volumes crescentes, de excedentes econômicos ampliaram a importância desse fenômeno. Graças a uma limitação geográfica, o Estado de Minas Gerais não possui costa marítima. Dessa forma, todo o comércio de exportação e importação de bens da Mata Mineira realizava-se, desde sua ocupação, fora de seus limites.
A Cidade do Rio de Janeiro, que efetuava o câmbio da mata com o exterior, havia sido escolhida por motivos múltiplos, principalmente econômicos. Dentre esses motivos, destacam-se relativa proximidade, desenvolvimento de estradas carroçáveis e linhas férreas entre as referidas regiões e a infraestrutura oferecida pela antiga capital do Império (posteriormente Distrito Federal).

2.2.2.
(...) A solução conciliatória foi a transferência da capital para um local neutro. Escolheu-se o Curral Del´Rey, mais tarde Belo Horizonte. A construção de uma nova capital (regional) partiria, pois, de uma situação em que toda a infraestrutura necessária deveria ser construída. Apesar de aparente inviabilidade, o projeto foi levado a termo, e a capital seria transferida para região central de Minas.

(...) Em Belo Horizonte, dever-se-iam construir todas as etapas necessárias para a urbanização adequada de uma capital; Juiz de Fora, ao contrário, demandaria apenas ampliações. Destarte (assim), o Estado de Minas Gerais endividou-se profundamente no decorrer dessa empreitada. Inclusive externamente. Os impostos estaduais foram prioritariamente canalizados para construção da capital. Por mais de duas décadas, as finanças estaduais ficaram comprometidas pelo alto grau de endividamento gerado por Belo Horizonte.

*
Leia mais! Quem, lê, viaja!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

PARA JUÍZES LIBERAIS

 *

Diria dentre muitos temas bem concisos

Como que narrando a introdução com simplicidade

Desde salões iluminados ao som dos ritos

 

Capacitando o viajante

Aquietando os desejos

Dos lesos programados

 

Todos os dias morrem pessoas por causa do álcool

Por causa do álcool pessoas ceifam os pés da terra

Enquanto que a pena, folha naturalística, é plena e apta


*

 

 

CARTA DE PESSOA PARA COUSTEAU

(Isto é uma ficção, mas não deixe o Cortella saber : )


Prezado,
Venho com muito afinco demonstrar minha motivação em fazer parte da sua equipe executora de ações territoriais vigentes.
Por estar “antenado” às comunicações modernas e interativas, sabido dos seus olhares sobre como tenho feito com outras oportunidades de conquistas além mar e por toda lusofonia que basicamente lê.
Pois assim farei meu expresso:
As temáticas do ofício que visiona passam por análises importantíssimas sobre a organização do território, qualquer e em toda parte do mapa. Isso é uma lição de domínio que gostaria de participar, caso esteja presente, quiçá escrever capítulos que renderiam livros... Ora, tenho que lhe confessar que me veio isso de um pensador que ainda assim dito, de alguém que escreve, por aqui...
Os privados dotados de bens estruturais, intelectuais e monetários elevados, quando bem utilizáveis no contexto de equilíbrio e manutenção do Meio Ambiente e toda sua variedade de importâncias ecológicas, biológicas, formativas, ao passo que assim evolui junto a quem ilumina. Prossigo:
São reconhecidos para além de serventes, mas modelos de condução estatal, muitas vezes representada por fracas organizações e elementos, sem pulso, sem coragem, melindres ou mesmo sem sabedoria.
No Brasil as RPPNs (sigla que define área privada protegida e conservada - perpetuamente em título e maravilhosamente gerida quando "brilham" -, expansiva quiçá, pois compra-se tudo desde os tempos das conchas do Egito, demonstra o próprio significado que a Posse do Dono(a) doa à terra uma parcela iluminada, dando-se conta das riquezas automáticas que o Meio Ambiente equilibrado nos dá e nos poupa em troca de não colapsarmos rápido ou lentamente.
Verdade que me encontro bem na linha do horizonte, sentado a filtrar pessoas e olhar para o céu, meio às águas, nada às pressas, já que o ano acaba e sempre espera-se começar de novo, ao som de fones para tapar as zoeiras humanas, em busca de aromas que vençam a catingada dos rios urbanos, alerta ás pedras que pipocam num caótico faroeste citadino encardido caindo aos pedaços, desejoso para que os rios gordos e potentes possam fluir água boa, vidas, berçários, santuários, recuperações e mais luz nas cabeças dos que podem perpetuar.
Essa é a velocidade do Progresso.
Então, me aceita em sua equipe?

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

DOS TRAMPOLINS VERDES

(Isso não é uma ficção! Forte, hum! Como 2022)
Como é da minha natureza, em primeira pessoa devo ser explícito
Todo o passado fora assim, ainda que as vagas fossem maiores que agora
É bom ter paciência porque as obras são construções novas com gravuras
Já sabido dos pecados, dos vacilos, dos lamentos, das feridas, pois são marcas, então siga
Algumas fixam sem grande importância consequente outras são chaves da memória
E assim, pelas escritas é possível investigar os dons manifestos pelos tempos idos
Crente que as glórias de agora pode ser o sucesso da ideia que capta, suporta e pratica
Seja por pessoas boas, frente a dualidade, maliciosa, oportunista e ilusão dos Homens
Humildemente ciente das mensagens sobre o espírito que habita o corpo que um dia decompõe
Adaptado às chatices dos medalhões que como estátuas sonham com os desejos do ego
Mas antenado e feliz pelo novo que amplia, pesca e acredita na Prata da Casa sobre Ouro
Esse ciclo findo foi de fato uma balança cósmica de se sentir a potência dos abalos naturais
O capítulo que se faz pós ou decorrente da mudança, é real, com poderes abstratos
E isso, francamente, é o Máximo!
Porque sobrevive quando há lutas no meio de um cenário com eixos que punem ou gozam
Tendo findo uma criatura que poderia vir a ser algum terráqueo que quisesse explorar o Saara
Quebrado elos dos mais superficiais e dopantes em atropelamentos das fugas das migrações
Tendo sentido fadiga por causa de um nano, um micro que entra no núcleo gerando pane
Ainda assim pousei ativo num ofício interno de reflexões, como que habitante da casa de Odin
E pode ter certeza que não há prova maior do mistério da vida, cheia de nomes e rituais
Entre calendários, festejos, disputas... Tantos manuais de comportamentos e ignorâncias
Meus regalos são como quartzitos brutos com miolo lapidado
Encontrados à beira de riachos trazidos pela bruta água das cascatas
Eu fui salvo pelas preces milenares de Templários, crentes só os mesmos
Pelas luzes abundantes dos viventes com socorros, desde o além até o Destino
E por isso trago o posicionamento, bravo para o que é fértil mantenha um Mundo novo
Dom

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

DA PROLE

Os selos que são fortes
Figura numa placa nobre
Tem cores multi centradas
Triplicada e infinitas somas
Quem toca é um equilibrista
Um bravo guerreiro de outrora
Trovões, são deuses presentes
Quem mora ao longe sente a glória

DE OURO DO SOL

O pôr do sol mais lindo que já registrei, talvez seja esse em Málaga, sul da Espanha, Mar Mediterrâneo, em 2008. Do sol vem uma força que impulsiona a vida e ilumina a Humanidade.
Musica: Coroar. "Óh estrela que vais coroar, o teu privilégio é tanto que ninguém te pode negar".
Para mim, duas entre outras melhores bandas de Folk Português (músicas do Mundo) > Dazkarieh e Seiva. Tenho muitas saudades e muitos amores pela Terra.



terça-feira, 27 de dezembro de 2022

ELAS SABEM QUE EXISTEM

A lua é minha musa desde quando pequenino. Sem poder tocá-la, contemplo e "namoro" com ela toda vez que a vejo. Essa lua talvez seja a mais linda que já vi um dia, em Braga (norte de Portugal) subindo ao lado do Santuário de N. S. do Sameiro em 2011. Foi registrada da sacada por mim e assim posso contemplá-la e "unir-me" a ela sempre. Até o dia que ela personificará em alma, carne, som, cheiro, ventre e coração, para que possamos criar mais amantes das forças da natureza. Sejam amantes das ondas, dos ventos, das árvores, dos bichos, do magma... As musas existem! Elas são luas vivas! Têm brilho, majestade, poder e conquistam facilmente os poetas de ouro, todos os poetas do sol.



domingo, 25 de dezembro de 2022

DATA TUDO (Teorema em Português)

Regalo para todas as Faculdades de Ciências Sociais e Humanas de todas as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras da Lusofonia
*
Título: O Canhão de Nazaré é uma potente energia do atlântico norte que adentra o litoral ibérico, desde o farol observado montado em vista do horizonte onde põe-se o sol, em terra ao meio mapa Quinto Império, fundando portas da continental subaquática Europa oeste. Desde os Açores ao freio de Ogalo.
*
Com histórias
De todos
Poderia tanto
Às voltas
D`almas
Para continuar
Dado que
Capaz de
Só porquê
Pois, atua
*

TODO DIA É UM PASSO E AVANÇO CONSEQUENTE

Data tudo o que está no dia e noite nos fusos do globo
Com histórias de rotas existentes porque ciclam auroras
De todos os tempos passados, presente e novo calendário
Poderia tanto ser filosófico, porém chegaria sempre ao futuro
E às horas pertencentes ao tempo que passa sempre variadamente
Voltam almas que outrora já pisara nessa Terra, certas e refugiadas
Para continuidade da graça de tudo isso que é uma prova do futuro
Dado que os sofrimentos passados podem revoltar-se, sendo auto-altivos
Capaz de selar o destino como queira e querendo bem, rege e mira! Mais
Só porque deseja apenas o infinito, por isso que é exatamente assim
Pois atua em toda parte com brilho, eis o espírito, dentro e fora de nós

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

O LAMENTO DO CAMINHANTE À SUA AMADA

Sinto quase nada nesse instante, caem lágrimas
Vem chegando o fim de um tempo massacrante
Sinto que começarão novas batalhas e sinto dores várias
Estou um tanto revolto com a ilusão das glórias distantes
Pois um mal me abateu e por mais que corra não alcanço
Me perseguem os tormentos das pisadas em falso, as quedas e as facas
Não culpo pessoas, mas constato que não posso contar com elas
Pra nem um gole d´água ou ataduras que tampem as feridas abertas
Nem um pingo de consideração, nem resposta de socorro, nada!
Isso é um fato irreversível, imutável, registrado para sempre
Se eu precisasse de sangue não receberia uma gota
Se eu precisasse de uma mão não receberia um dedo
Por falta de clareza sobre o que posso, não posso convencer ninguém
Isso é um assunto morto, pesado e sem honraria atingível
Minha amada não é uma, não a toco, não a vejo, nem a sinto
Ela tem um castelo frente ao mar, companhia e árvores brancas
Eu não conseguiria ficar sem dizer algo depois de chegar em sua morada
Seria uma caminhada em vão, pois o que me resta é vencer a sola e o chão
Então eu teria que dizer alguma coisa, nem que fosse o que já sabe
Uma única palavra, uma simples frase, um sermão, a confissão
De um amor fracassado sem compreensão das traduções, culpado
Mesmo tendo construído torres do chão ao teto, mantras e folclore
Depois salvo por um pássaro azul tropical que não me deixou saltar
Nada se compara entre os lamentos de outrora e os de agora
Uma criação perdida, e uma criação findada, uma geração de dúvidas
A vida me abateu com estradas retas, sem graça e repetitiva
As curvas sumiram só ficando minas de pedras pontudas
Sigo o caminho a meditar sobre castigos e maldições de outras vidas
Andando e chorando, com esses lamentos latentes, sem fuga
O que me confunde porque durante o caminho matei alguns demônios
Mas foi insuficiente para que seguisse amando, amado e feliz
Concluo que minha vida passada e a dos que me colam querem que os leve
Fora um tanto violenta e conturbada, mais que agora, ou fora só um teste
Já que o passado é inalterado, o presente é uma realidade dolorosa
Tenho mesmo que subir um monte, solitário, eremita para sempre
Libertando das amarras consequentes dos amores para outra vida próxima

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

SE O QUE VOCÊ DESEJA NÃO ACONTECE, CONTINUE

Eu desejo que os que aparentam fortes

Sejam muito mais fortes do que parecem

Eu desejo que os cegos e surdos de espírito

Possam ver e ouvir a vida lhes tocando a alma

Eu desejo que os traidores, lesivos e maldosos

Possam ser freados, findados e convertidos

Eu desejo que os bondosos, os leais e os vivos

Estejam reunidos em ofícios corretivos e construtivos

Eu desejo que os poderes temporários e supérfluos

Sejam substituídos por realidades provatórias do Divino

Eu desejo que o Divino nasça, manifeste e aja

Porque o Mundo está abarrotado, desorganizado e perdido

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

TIRINHAS BEATNIK ...

Punk! De noite, depois que de dia os alarmes já berraram, as acelerações e fumaças já subiram, os telefonemas já gritaram, usem fones de ouvido para filtrar a histeria da Babilônia.

VIVA! VIVA! E VIVA!

(...) E quando Dom diz sobre partidas e chegadas, vice e versa, ações, é porque Dom subiu muitas vezes as escadas ao encontro do Velho da Torre. O Velho da Torre nada mais é que os sonhos ainda vivos, até dos mortos, mas sobretudo dos seres vivos, todos. Porque ele enxerga, mesmo que ao longe, quase tudo. Por isso é que os olhos de Dom brilham, porque ele chora, como Buda, como Krishna, como Cristo, como o homem mais rico do mundo e como a quem agoniza no Quinto dos Infernos. Seus braços vibram não porque abala o coração, mas porque treme as marchas dos tambores antigos junto às bandeiras mais lindas que existem tecidas livremente ao vento. E suas pernas voam, literalmente, Dom é um Velho Peregrino. 

Trecho de Carta à Ordem da Cavalaria Catedral de Santiago de Compostela.

CARTA DO ESPECTRO DE PESSOA PARA CASA

“Creio que irei mesmo escrever um grande relato, mesmo que diante de abalos ou leves preocupações sociais e econômicas. Cheguei a escrever no passado com a mesma segurança de agora, sobre as sensações da minha vida atual, e assim continuarei aproveitando a carta rápida. Agradeço desde já a interação bem responsiva, para os leitores de boa praça, bom natal e tempo igual. Aproveito para desculpar-me se em algum momento possa ter parecido menos leve, quando os abalos pesados e preocupações sociais e econômicas se fizeram mais intensos no passado, mas como o tempo e a vida nos proporciona refletir, pensar e agir, assim vamos pra frente. Irei seguir conselhos de adentrar no sistema e fazer-me atual. Mas, é bem claro e notável que estive apenas pouquíssimo tempo além-mar, em nobres academias, tomei alguns cafés e enrolei alguns cigarros sob o sol das manhãs frias do fim do ano e início do ano de 2018. Debaixo do braço como um pastor, Leal Conselheiro era um livro que carregava pelas bibliotecas, emprestando, mas creio que, tenha lido, sim, algo próprio de mim como pista de base para lançamentos de projetos de agora e futuros... Assisti Doutores e Mestres lecionarem boas disciplinas, bons Professores da história antiga, das réguas, personagens e utensílios sub-escondidos. As estruturas físicas das Academias eram interessantes e de acesso a todos, ainda que labirínticas como muitos complexos arquitetônicos e paisagísticos. Vivo atualmente dias de mudança e repito, tenho toda segurança para relatar a Casa, pois, antes do meu desligamento físico (que tanto lamentei até buscando atuar dentro de ofícios disputados, busquei atuar para além das minhas fundações, mas não fui aceito pelas comissões, talvez porque faltava-lhes ler essa carta de agora, ainda que tenha escrito as daquele tempo... Sobre o que absorvi e não tem preço quando estive em Casa, não é mensurável nessa carta, terei tempo de relatar mais... Devolvi toda e qualquer matéria absorvida obtida, inclusive papéis, ou seja os livros e outros. Aproveitando a lembrança da importância e bom uso dos papéis, lembro-me que uma das primeiras famas que ouvi de Casa quando aí cheguei aos 20 e poucos anos, foi que, a Casa era “o país dos papéis”. Na minha primeira concepção isso era bom, ora, papéis de várias naturezas, que se fizeram outras matérias. Eu li isso, escrevi isso. Outra fama, é que era um país com muitos vivos de faixa etária avançada, idosos, alguns pós-guerras “explosivos” e seus filhos e netos, alguns extravagantes nos becos do país, em meio aos miseráveis nativos e imigrantes buscando a Casa. De certo modo fiz parte desse tempo, desde o dia que cheguei ao último dia que vivi, justamente em Boalís, caminhando até o Tejo-Mar, e irei provar revelando os carimbos da cabine oficial que me filtra com desejos, na saída do país, data chave na minha vida. O termo de que figura como mestre me enche de orgulho ainda mais quando é para propor um horizonte novo, altivo e um tanto raro, para envolvendo papéis, mas fico também feliz por ser chamado de aprendiz, e ainda sou aluno de senhores e senhoras moradores em altos de torres que quase tudo enxergam, por toda parte da lusofonia. Interagi com todos que cruzei e absorvi de fato conhecimentos, escapando da morte, sendo roubado, com cobertores da China e espetos de traidores. Encontrei marinheiros dos Açores, gente de turbantes, nórdicos e do novo Mundo, jovens com celulares que indicavam sua próxima parada sem olhar pra frente, nos olhos, tudo na Cosmopolita Boalís. Vocês querem papéis impressos? Francamente, as palavras não lhes valem nada? Nem se eu disser que plantei papéis? Os valores dessas palavras, cada uma, que venho a destinar-vos, é sem dúvida uma para virem a receber mais em seus salários, todos os bons professores que me ensinaram e ensinam as pessoas. Expresso assim tão profundamente, porque autônomo eu consigo absorver muito mais da vida a cada dia que passa, (ainda mais quando mergulhado no éter da própria consciência, iluminado, sem rodeios que cansam, mas convertem, viajantes e fixos. A Casa, entenda como quiser. Pode ser um aroma, lembrança ou pulsar, muito mais do que possam imaginar. Penso humildemente que minhas saídas e chegadas nas terras onde pisei não mudaram o mundo positivamente, e arrepio-me de pensar que pioraram. Então, reforço que em breve chegarei em uma Terra Santa antiga, pela sétima vez, provavelmente ao lado de uma criação maravilhosa, para ensinar a infinita diversidade de Deus. Quando o espírito nos cobra o corpo, quando o corpo atende, a mente treina e a Casa reforça. Estou mesmo na plataforma e forte nesse decorrer do “tic tac” das garras da morte. Seguindo o enredo original, o calendário avizinha a lembrança do nascimento de Cristo, e deseja-se Boas Festas, mas, lembrai que todo dia há quem lamenta, todo dia há quem celebra num eterno desassossego”.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

DOS ARQUIVOS DE MUNDUS PARTUM

Meio Dia: Os computadores já assumem que os vínculos superficiais não atualizam de imediato a realidade do Mundo. Isso quer dizer que o indivíduo que mexe no latão de lixo em busca de algo, tem mais a ver com você, do que as interatividades virtuais. É tempo, há tempo, o tempo, do tempo em mutação.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

77 DO JOSÉ A. N.

 José luta todos os dias. Vence caminhos tortos com suas pernas arqueadas que doem, com suas mãos calibradas, com seu coração energizado e com sua fé em Deus. José conserta coisas de médicos, engenheiros, professores, diplomados, políticos, crentes de todas as religiões, janotas e humildes como José. Até para soberbos e caloteiros, José trabalha. Gente que nem imagina que José, desde os 11 anos até hoje aos 77 anos, “sujo” de graxa, suado e com a vista boa, “sangra feliz” para que as máquinas rodem, que as torneiras abram e fechem, que os liquidificadores cortem, que as engrenagens se ajustem, que os parafusos rosqueiem... José Américo é o meu pai na Terra. Por causa dele e de minha mãe, vivo. Vivo, tentando seguir seus passos, apaixonado por seu time do coração, grato e sortudo por sua base e por seus socorros a mim todas as vezes que “caí do cavalo”, derrubado ou por eu ter perdido as rédeas. Estou aos pés de José! José Américo vive! Viva os 77 anos de José Américo Nunes. Eu te amo! Viva! Viva! Viva! Vitórias nos 77 anos de José!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

A MALDADE NO MUNDO NÃO IMPERARÁ

Ainda que lamente, Dom, segue firme e forte diante das dúvidas

Aos silêncios e às respostas turvas dos que estão nublados

A baixa estima destes no que é difícil e aparentemente fraco

E o menosprezo pelos que não têm riquezas visíveis e palpáveis

São as razões imediatas e superficiais desse tempo bagunçado

São frágeis os nobres de espírito porque dão essa riqueza de graça

Ou são ingênuos demais nas capacidades maiorais da humanidade

Faz pensar que as conspirações sempre estiveram ao lado, camufladas

Nas gentes oportunistas que buscam montar e sugar os outros

Entrando em contato somente para destilar venenos e toxidades

Citando passados que não têm ciência de quão árduo foi construir e criar

Culpando exageros românticos dos mais arianos, os primeiros natos

Usando pessoas do leste e do oeste a guerrearem contra o norte e o sul

Para instaurar desordens, esconder vergonhas e malícias desejosas

Dom, cruzou desertos, viu a morte de perto, foi socorrido por anjos

Enquanto na bolha dos castelos recentes acreditam os ingratos no inverso

Depois de tantas mansões e estradas esburacadas vencidas e uma cria

Instigando aparecer a honra, a dignidade e a justiça de quem ganhou

O mal do Mundo se faz presente em superficiais status materiais

Manifestando nos prazeres das roupas, dos carros e das posições

Ganhando vantagens em cima de calamidades e desesperos alheios

Matando vidas em gestações, ainda que de outros desleais e forasteiros

Aplicando uma maldade imensa aos bons e genuínos de coração

Inventando histórias covardes para alimentar as minhocas dos quadrados

Comprovando haver no mundo muitos males de muitas capacidades

Dentro das cabeças dos que não se curvam, nem mergulham no divino

Descrentes nas potências, duvidosos e ingratos nos passos dos simples

Como grande parte das pessoas que se acham certas, por maioria iludem

Enquanto o sábio enxerga luz nas trevas e calmaria nos maremotos

Lutando contra esses males que contaminam a rosa dos ventos

Ciente que o tempo passando trará justiças severas e castigos inevitáveis

Enquanto se olham nos espelhos, mas não encontram erros, e já ardem

Combinam com passados e presentes a ponto de salvar apenas um dia

Infelizmente manchando até religiões antigas e crenças primordiais

E mesmo no fim do ano caótico, cheio de facas nas costas de Dom

Queria Dom sacrificar-se decepando a sua própria cabeça, matando o bem

Deixando a mercê sua prole, seu sangue e os socorros aos aflitos

Para de fato verem o que havia dentro da sua cabeça e não fora dela

Ainda que triste e se alavancando para fora de um pesadelo cruel

Dom, sabe que o mal não imperará, porque Deus é contigo

E está bem perto de provar a todos sua misteriosa imensidão


MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...