sexta-feira, 31 de março de 2017

AMOR ÀS LETRAS

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Eu tenho uma falha. Ela é induzida. O "a", artigo/preposição, é tão variado, que confundo suas colocações. O fato é que minha escrita é entendida. Graças a Deus. Uso o dia a dia como palco, assim na minha cara, nas minhas mãos. Ainda que não tivesse mãos ou fossem atrofiadas, como Hawking escreveria. Então tenho que dizer sobre o Quinto Império. Ele é o quinto, número 5. Antes houveram 4. E não há nenhum mais em vista a não ser o quinto. Réplica original já escrita.  Adiantamento do trabalho. O que me dá o gozo da satisfação: "Não tem nada a ver o cu com as calças. Eis o retrato da sociedade. Não sabe votar, não sabe dirigir, não sabe jogar papel no lixo. E inverte as coisas, se auto condena, incita anárquicos, aí induzem a acreditar que o dia é noite, que o preto é branco, que o errado é certo. Mas compreendo, é um reflexo da indignação atual, a ponto de culpar o passado remoto. O Quinto Império é sugerido por Padre Antônio Vieira, do sermão aos peixes. O quinto inferno pode ser algo de Dante, não acham? Escadas, galerias, sub mundo... O quinto deve ser mais profundo que o primeiro. Camões era sim o escritor do rei. Pessoa era também Sebastianista. Oh... E como bandeirava..."
T.
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quinta-feira, 30 de março de 2017

CARTA A UM DEMOCRATA, QUE POR SER LIVRE PODE ESCOLHER O REI

"Com todo respeito, encarnarei a real gramática ao máximo, a ti meu amigo de inesperados e bons encontros boêmios, deixe-me dizer-te a ti (corrija-me, por favor, se necessário, a gramática apenas) eu como um autêntico Sebastianista, que o seu conto, assinado tudo indica por ti, se fosses tu um crente em qualquer coisa, creio eu que em alguma coisa és tu, suspeito que de um alemão do século XIX, seria de uma blasfêmia de grau mais elevado a ponto de rasgar as vestias. Tenho ainda que te garantir a salvaguarda, não porque seja eu um Sebastianista, mas para fazer-te pensar, ainda que inteligentemente ofenda os crentes associando a figura do rei a algum ou qualquer partido político atual da lusófona, que a bandeira do rei, a imagem do rei e os mandos do rei só serão revelados numa manhã de nevoeiro, quando ele aparecerá montado em um cavalo branco. Neste dia será fundado o Quinto Império".
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MORREREI

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Nasci, estou fadado aos dias
Pela manhã já sinto o que sinto
Sou um extremo máximo
O fogo ferve a água, passo o café
A garrafa enche em minutos
Mas estou vazio há alguns anos
Alimento um amor que é possível
Mas é gélido, nem o sol aquece
Então eu encontro a arte na dor
A coragem no sentimento verdadeiro
E a esperança em um grão de areia
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quarta-feira, 29 de março de 2017

SAÍDO DAS TUMBAS DE OURO PRETO

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Eu não consigo entender
Sinceramente
Para mim é inadmissível
Não me conformo
Não aceito, é confuso
Ter um coração romântico
Ao mesmo tempo bravio
Que bate para fundar pilares
Intenso para ter filhos
Com histórias das mais libertárias
E ainda amar vazio, sem colo
Maltratado como um nada pela vida
É tão estranho isso
Não é normal
Não pode ser verdade
É um pesadelo
Estou dormindo
É o pior castigo
Amar a minha amada
E minha amada não querer o meu amor
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20ÇÃO

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Conceição
Canção
Coração
Doação
Opção
Lição
Ficção
Menção
Ação
Inação
Punição
Ração
Zoação
Feição
Aflição
Interrupção
Erupção
Cassação
Exceção
Terceirização
... E assim vai
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terça-feira, 28 de março de 2017

EXTRAPOLO

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Nem tudo está ruim...
(Música, vamos lá, todos)
"PUTA QUE PARIU, QUEREMOS TITE PRESIDENTE DO BRASIL! "
: )
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DOIS GUMES

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Eu estou feliz
Comi, bebi, escovei os dentes
Estou abrigado da chuva
Amanhã verei a mulher mais linda da cidade
Tenho um amigo que me escuta
Posso me defender dos cães raivosos
Mas, estou triste
Meus consumos são cobrados
Os loucos deliram molhados
A mulher mais linda é casada
Meus amigos de infância viajaram
Leões me arranham "dentro de casa"
Mas estou tranquilo
Numa mão tenho um globo
Na outra uma espada
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segunda-feira, 27 de março de 2017

O AMOR É SIMPLES

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Essa imagem já passou faz tempo. Corresponde às flores do nosso jardim de janela, suspenso nas alturas do último andar na cidade dos Bispos. Serve para você lembrar que quando cultivamos a vida ela floresce e embeleza. Ela pode até morrer, ela já morreu dias depois de nascer. Mas ela pode voltar a nascer como a união de nós dois. E você pode ser uma atriz, uma Queem, pode ter cabelos longos, curtos, pode não tomar banho ou morar numa gruta debaixo de uma cachoeira, você pode falar latim, germânico, mandarim, pode falar em libras, mas o que você precisa dizer é sim! *

A REALIDADE VIRA LENDA

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Em tempo de quaresma, quem sabe minimamente sobre os ensinamentos cristãos, associa os quarenta dias que Jesus passou no deserto, como provação ao que sentia e ao que deveria fazer após o seu batismo pelo seu primo João. Naquele tempo, nos específicos 40 dias no deserto, Jesus Cristo foi tentado pelo demônio 3 vezes, e de certa forma passou pela provação, aceitando a difícil missão que Deus lhe dera e não a facilidade que o demônio lhe propusera. Nos tempos modernos, lembro até da minha infância, geralmente há na população até hoje a mística de se temer a quaresma, pelo fato de Jesus estar "ausente" diante das provas do demônio, e por isso o povo remete acontecimentos normais a histórias de manifestações maléficas. Antes de continuar gostaria de deixar claro que já li Edgar Allan Poe e gosto do seu estilo "dark". Por isso, neste texto ainda, irei fazer uma conexão, justamente aproveitando a quaresma e assim criar uma lenda urbana, baseada inclusive em fatos reais vivenciados por mim. Segue:
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A BRUXA DE CABEÇA PRA BAIXO
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Era o ano de 1777, havia um santo rei que viera de terras distantes para o velho mundo. Ninguém o reconhecia nem como santo, nem como rei, porque ele vivia sob um manto simples a fazer tudo que o restante da pirâmide fazia. Certa vez o santo rei foi às docas do grande porto conviver com os marinheiros e durante a noite uma mulher conseguiu ver um pedaço dos louros de ouro que o santo rei tinha alocado atrás das orelhas, mesmo com a cabeça sob o capuz do manto. Por ganância da mulher,  sedenta e inconsequente, chamou três brutos tripeiros para maltratar o santo rei e roubar-lhe os louros de ouro que tinha atrás das orelhas. Vivo, porém lesado das maldades da noite anterior, na manhã seguinte o santo rei reuniu com o alto clero e os melhores guerreiros daquela região e decidiu aplicar uma punição à mulher e aos três tripeiros. Aos homens foi-lhes derramado ouro fervente dentro dos ouvidos deixando-os todos surdos, ainda que com ouro dentro dos orifícios auditivos. À mulher foi lhe dada a punição de ficar amarrada de cabeça para baixo num mastro de um pequeno barco de madeira sem vela, ancorado há alguns metros da praia. (Certeza que esse rei era santo mesmo?) Após sete dias os homens continuaram surdos, até o fim da vida aliás, mas a mulher e o barco sumiram. Dizem que os monstros do oceano a transformaram numa escrava, numa bruxa que aparece de cabeça para baixo à todo pirata ou marinheiro que cobice a riqueza alheia e faça mal ao próximo. Tanto é que até hoje há uma escritura bem visível na porta de entrada do porto: "Todo homem ou mulher que fizer o mal aqui ficará surdo. Quem trará essa maldição é a bruxa de cabeça para baixo. Por isso, façam o bem".
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domingo, 26 de março de 2017

ORIGINAL NATURAL ARCAICO FUNDAMENTAL MODERNO

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Quando a pulga coça
Uma vontade de navegar
Eu saio para caminhar
E cruzam por mim cavaleiros
Quando eu tenho vômitos
Dos gametas que me fizeram
Eu viro as costas e revelo símbolos
Que são espelhos que devolvem seus males
Quando eu sou um marinheiro só (sozinho)
Quer dizer que eu não tenho amor (alguém)
Ao mesmo tempo tenho muitas paixões
Mas quando sinto a perigosa sensação que tudo isso é meu
Eu tenho vontade de repartir, de compartilhar
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sábado, 25 de março de 2017

COROA SIGNIFICA SOL

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A despedida pode ser súbita
Pode ser assistida, projetada
A despedida é fragmento, tá no tempo
A despedida deve ser intensa
Por fazer sentido a presença
Que deve ser essência
Revelado em puro saber
Da existência plena, o próprio fim
A despedida pode ser contada
Antes mesmo o próprio fim
Pode transformar sistemas
Dos que viveram agora e antes
Para amanhã também
É tão fácil fundar sociedades
Basta aceitar ver o nascer do sol
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quinta-feira, 23 de março de 2017

OURO

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Ouro

Gold

Money

Nota

Florestas

Plantações

Faraó

Mansões

Piso

Teto

Toco

Faço

.T.
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ARTE À TODOS!

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Respondeu um figura

Doutro lado do oceano

Mira! Rima em canto

Cinco Quinas vista na palma

Da terra, da forma, do corpo

DEl Rei Dom Sebastião


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ROBOT MODERN AUTO FILM POR RE.: COMEÇAR
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“...Estou sempre com o Porto em mente
literalmente, até o vinho... 
Que saudade eu tenho de porres de vinho maduro tinto dessa terra... 
Tranquilidade, estarei em Portugal...”

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quarta-feira, 22 de março de 2017

O SEGREDO É MASTIGAR

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Se você come um pouco mais, é mastigar
Se alguém não te responde, é mastigar
Se a menina já tem namorado, é mastigar
Se você fala "A" e entendem "B", é mastigar
Se te taxam de mal educado, é mastigar
Se te excluem do círculo, é mastigar
Se te incluem para te mastigar, é mastigar
Se você não faz churrasco mas vai pedir peixe, é mastigar
...
O segredo é sempre mastigar
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VOCÊS PRECISAM SABER QUE EU SOU DA CASA DE PESSOA, SOU DA MALTA DE CAMÕES, MINHAS ARMAS SÃO LETRAS E MEU ESCUDO É O CORAÇÃO

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Não vou esperar para dizer. Está próximo de completar um ano da agressão que sofri na cidade do Porto. Foi exatamente nas primeiras horas do dia 25 de abril, data comemorativa da Revolução dos Cravos em Portugal. Eu tinha ido ao Breyner85 no dia 4 de abril (dia do meu aniversário), há 3 semanas antes, não paguei a única bebida que consumi porque é habitual ganhar pelo menos uma ao comprovar ser seu aniversário. Assim o fiz, ainda que o segurança João (personagem crucial dessa história) tenha ficado fulo por eu ter saído sem pagar aquela única cerveja que bebi. Quem consentiu no dia 4 de abril foi uma bonitinha do balcão, mas aparecerá uma “bargirl” lá no dia 25 de abril, chamada Susana (outra personagem crucial dessa história) uma verdadeira bruxa. Voltando ao dia 25 de abril, horas antes eu estava no forró de domingo no Espaço Compasso. Óh, eu só sei fazer dois pra lá e dois pra cá, junto a barriga nela e giro, e dá certinho. Antes da meia noite, saí do Espaço Compasso, pois sabia que ia trabalhar no feriado do dia 25 de abril. Verdade, eu trabalhava numa loja de lâmpadas e fui destacado para trabalhar nesse dia. Mas acabei por encontrar uns hippies na esquina que me convenceram a entrar no Breyner85. Entrei sob os olhos furiosos do segurança João, aquele mesmo do dia 4. Mal sabia eu que as próximas duas horas seriam um pesadelo horrível. Subi as escadas, bebi exatamente duas cervejas marcadas no cartão, o equivalente a 4 euros e quando o relógio apontou 00:45 atinei em ir embora. Lógico, cheguei ao balcão, apresentei o cartão, coloquei as moedas que tinha no bolso e a Susana, a tal menina bruxa, contou as moedas, empurrou-me de volta e disse que faltava um euro. O bar estava lotado, véspera de feriado, rock in roll rolando no palco, difícil de falar e ser ouvido. Mas voltei para o meio do público e encontrei um conhecido, pedi-lhe 1 euro, e ele me cedeu. Voltei ao balcão para pagar, coloquei as moedas à vista e a bruxa só balançava a cabeça, não aceitava o pagamento, não liberava o meu cartão, nem me respondia mais. Assim começava o meu cárcere privado. Desci para tentar falar com o segurança que havia algum equívoco, mas ele também negava a minha saída. Pessoas entravam sem parar, era 1:00 da madrugada já. Pedi para falar com o gerente e vim a conhecer o outro personagem crucial dessa história, o Rui. Entrei na sala dele, um anexo inferior no mesmo casarão onde funcionava o bar na parte superior, ele estava assentado frente a uma mesa com um ar de satisfação e com um riso debochado, como se estivesse esperando aquele momento há algum tempo. Perguntou-me se eu sabia quem era ele. Logo respondeu que era o dono do estabelecimento e só repetia que eu tinha que pagar. “Você tem que pagar”. E eu argumentava que tinha as moedas, mostrava o cartão, até que ele chamou um capanga para que me acompanhasse lá acima novamente para tentar fazer o pagamento. Este era Bruno (o último personagem dessa história, uma espécie de segurança a paisana. Bruno serviu o exército português. Espero que os Comandantes e os Capitães de todo “mês” leiam essa história). Fui ao balcão abarrotado de gente coloquei as moedas novamente no balcão, e a bruxa sequer me olhava, as pessoas pediam, fumavam, dançavam e eu chamava a menina sem qualquer efeito de resposta da parte dela. A sensação de desespero e descontrole da situação aumentava, sentia que estava sendo manipulado, sacaneado e agora tinha um capanga no meu encalço, onde eu ia ele me acompanhava, mesmo ao lado. Desci novamente para falar com o Rui. Ele se encontrava fora da sua sala, no hall de entrada. Neste momento algumas pessoas já começavam a sair e eu comecei a pedir ajuda às pessoas que saíam para chamar a polícia e até mesmo uma ambulância, eu dizia que estava passando mal, mostrava-lhes meus documentos todos, abri minha carteira e tentava entregar-lhes minhas identificações, pedia-lhes socorro de fora, dizia que estava sendo vítima de um cárcere. Bom, está bem claro que isso era tudo que eles queriam, aplicar-me uma maldade, talvez, consoante ao dia 4 de abril, que deve ter sido debatido entre eles “ah! aquele brasileiro bebeu uma (1) cerveja no seu aniversário e não pagou”, talvez porque eu estava com uma roupa social de linho vermelho e o Futebol Clube do Porto não ia bem no Campeonato de 2016; talvez por marcação, xenofobia, racismo ou pura maldade. Eu até cheguei a pensar que poderia ser uma perseguição política pois vivíamos os dias de impeachment no Brasil e eu manifestava minhas opiniões a favor. Mas não, isso é pouco provável, ainda que pudessem ter sido cativados à me atormentar não era uma retaliação política. Lembro-me que o Rui ainda dizia a sorrir em voz alta “esses brasileiros vêm aqui e não querem pagar”. Não seria por esse motivo que seria agredido nas linhas posteriores, não foi por causa da falta de um ou dois euros (que de fato não faltavam) que teriam razões para me agredir, eu estava marcado por aquele “bando organizado” e já vos faço pensar, quantas pessoas eles sacanearam assim? Alguns comentários na página do Breyner85 constatam situações semelhantes, menos graves a que eu passei, inclusive por outros brasileiros. Eu ainda voltei à parte superior para fazer a última súplica à Susana (a bruxa), dizia-lhe que tinha que ir embora trabalhar, que pegasse as moedas e carimbasse o cartão me liberando a saída, mas o que ela fez foi um sinal para o segurança João, que subitamente me apertou o braço esquerdo, empurrando-me pela escada. Constatado um dos hematomas no exame de corpo e delito nos dias seguintes. O drama chega ao seu ápice e colapso quando eu vejo uma brecha na porta de saída e tento escapar. Ora essa, eu estava sendo torturado fisicamente e psicologicamente há duas horas. Então o segurança me empurra na parede exterior, eu levanto meu braço direito para afasta-lo, ele puxa-me a camisa pelas costas, aplica-me um brutal soco no ouvido direito, eu grito em socorro, grito inclusive “PAI DO CÉU”, juro que chamei o meu PAI DO CÉU, já que meu pai da terra estava longe, levo mais golpes no rosto, costelas, pernas, dobro os joelhos, não caio completamente ao chão, ainda tenho a minha flauta no bolso, as moedas caem no chão, perco a chave de casa, o gorro está na minha cabeça, tenho um lapso de desorientação, vejo a figura de três homens à minha volta, Rui, o segurança João e o capanga Bruno, todos rindo do meu estado leso, perco um sapato, eles já não me batem, eu pego o sapato numa mão e grito: “VOCÊS ESTÃO ERRADOS!” e sigo rumo à minha casa, os habituais 3 km que fazia tranquilamente a pé. Ainda procurei algum carro da polícia, pois iria fazer queixa naquele exato momento. Para entrar em casa acordei metade da vizinhança após berrar por 30 minutos para que meus colegas abrissem a porta. Tomei um banho, escrevi uma mensagem a um colega de trabalho dizendo que não iria trabalhar pela manhã, e ainda tive tempo de fazer uma poesia, registrada no dia 25 de abril de 2016.
Na manhã seguinte, feriado de 25 de abril, cravos por todos os lados, dores no corpo, eu parecia mais o Salazar todo “fodido” sendo deposto. Liguei ao apoio do imigrante e a amigos de uma associação de apoio a brasileiros (Associação Mais Brasil) para que me acompanhassem até uma base da Polícia de Segurança Pública do Porto (PSP). Assim fiz a queixa, contei todo o caso ao policial receptor Vítor, e ainda escrevi uma carta de 4 páginas, relatando todos os detalhes, muito parecida com esta que estou fazendo agora, porém com algo mais. Fui encaminhado ao exame de corpo de delito, instituto médico legal (IML) do Porto onde os legistas constataram hematomas na face, tórax e membros. Não tive qualquer sangramento externo, não costumo ver a cor do meu sangue. Mas tive uma perfuração no tímpano direito, o que rendeu zumbidos por 3 meses. Iniciei o processo de averiguação dos fatos junto à PSP, estava pronto a entrar com um advogado e acusar aqueles agressores, vejam bem, ainda que eu faltasse com 1 euro (ridículo número) e repito que em verdade não foi o caso, mediante a manipulação intencional dos envolvidos, é passível de isenção a agressão e absolvição de pena dos meus agressores? Lógico que não! Pagariam. Na verdade ainda pagarão! Mas, eu tinha uma passagem marcada de volta ao Brasil daí há uma semana posterior, tinha a expectativa de um emprego no Rio de Janeiro, além do mais pensei que tinha engravidado uma menina de 19 anos da Eslováquia, na verdade ela também tentou dar-me um golpe da barriga, e pior o BCA – Banco Comercial dos Açores (Banco filho de uma puta, muito puta mesmo) já falido e extinto transvestido de Banif (outro banco filho de uma puta) também falido, comprado pelo SANTANDER TOTTA (outro banco de incompetentes filhos de umas putas também), retiveram 160,00 euros do meu salário de 240,00 para quitação de uma dívida de mais de 10 anos acumulada referente ao não fechamento da conta, ou seja a manutenção intencional e maliciosa da minha primeira conta de um banco extinto, o filho de uma puta BCA. (O que fazer com o Banco Central? Meu Deus! Se derreter não dá 1kg). Puta que pariu! Era hora de ir embora de Portugal. Ouvido zunindo, um filho imaginário na barriga de uma eslovaca e os bancos me arrancando as cuecas para comerem... Dei um tchau a Portugal, sem ninguém ver. Hoje, dou um “oi” para todo mundo ver. Mas, antes de partir num dia chuvoso de maio, escrevi ao comissário e comandante daquela base da PSP a qual fui prestar queixa e que deve constar nos arquivos até hoje, imagino, os seguintes desejos meus, deste cidadão pacífico, tocador de flauta, pai de uma filha dinamarquesa, peregrino e auto Alto membro da Ordem, amante das mais ousadas ações da monarquia portuguesa, como Pedro I o Cruel, mais ou menos o seguinte: “Gostaria, meus senhores, de comandar esse país. Ainda que não possa lhe dar ordens, ainda, estou disposto a trocar a diplomacia da advocacia e dos procedimentos legais, por uma boa dose de apresentação da minha pessoa, quando for o caso de eu receber aquela coroa lá do sol. Destacaria 5 oficiais dos mais fortes e caçava os meus agressores. Colocaria-os de joelhos em frente à Sé Catedral do Porto. Aplicar-lhes-ia a pena de 5 fortes tapas de mão aberta, dado por cada um dos oficiais, num total de 25 tapas bem fortes no rosto a pegar desde o queixo à orelha, à cada um dos meus agressores homens, que foram João, Rui e Bruno. Ao final dos tapas, se eles ainda ouvissem alguma coisa, deveriam falar-lhes os oficiais que esta foi uma lembrança do Rei. Já à bruxa, confesso que estou em dúvida se em pleno século XXI a Sé animaria em queimá-la viva ali mesmo no pelourinho sob a coroa que é minha. Mas, talvez mudar-lhe-ia a pena. Deixava-a viva, de cabeça para baixo amarrada num mastro de um barco pequeno ancorado dentro do mar por uma semana”. Eu não quero a fama de cruel, esta já pertence a Pedro I de Castela, e de certa forma ele me ensinou. Passou quase um ano da minha agressão sofrida injustamente na cidade do Porto, local onde vivi a ministrar aulas à crianças que cospem no chão, a pesquisar rios e peixes, a produzir músicas com hippies de bem, a reproduzir vidas, a pintar artes, a escrever maravilhas, a caminhar e rezar pelos bosques, a fotografar o cinza, a vender lâmpadas para iluminar-lhes a vida, e sorte, muita sorte a desses meus agressores que tudo isso aconteceu no dia 25 de abril que é bem antes do dia da minha coroação. Por fim, se os agentes da PSP por acaso chegarem até esta parte ou qualquer aspirante do quadro dos leais encontrem meus agressores por aí, por favor, 3 tapas já está bom.
Saudações aos bons!
Siga a Marinha! 
Viva! 
Para lembrar: VOCÊS PRECISAM SABER QUE EU SOU DA CASA DE PESSOA, SOU DA MALTA DE CAMÕES, MINHAS ARMAS SÃO LETRAS E MEU ESCUDO É O CORAÇÃO.
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O CÉU DE MARTE

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Da janela da cozinha o céu estava lindo. As estrelas pareciam ter sido banhadas pelas chuvas dos últimos dias. Levantei para esquentar o chá já pronto. Bebi na xícara vermelha em homenagem a Áries. Eu não durmo direito. Ainda menos com visitas à minha cama de madrugada. Não tenho tanto medo. Tenho tantos amuletos que só podem ser os anjos. Demônios não ousam desvendar o meu segredo. Escrevi um belo texto. Vou lançar na próxima mudança do Zodíaco. Mas posso revelar já o título: "VOCÊS PRECISAM SABER QUE EU SOU DA CASA DE PESSOA, EU SOU DA MALTA DE CAMÕES, MINHAS ARMAS SÃO LETRAS, MEU ESCUDO É O CORAÇÃO"
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terça-feira, 21 de março de 2017

QUEIME O SEU FILME QUE EU FAÇO UM CINEMA

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Quando eu lembro da saliva raivosa e dos olhos esbugalhados daquelas pessoas possessas que "conversei" sobre política, me convenço cada vez mais da doença que deteriora o intelecto dos brasileiros. O nosso sistema político atual, os ícones humanos representativos dele, as interferências das propagandas informativas ou a mera inadaptação genética da miscigenação, criou aficionados por partidos comparados a torcedores de futebol. É tão contrastante para mim, ver um país enorme, que poderia ser uma máquina sistemática bem funcional, com ferramentas de reparo e construção (informação) às mãos de representantes e praticantes da política, que poderiam ser bons justamente por miscigenação. Mas não, eles são capazes de vestir mesmo camisas, estampar seus ídolos, fazer cantigas e atropelar quem pensa diferente deles. Quem é de partidos menores, entram ali no vagão dos ossos, salvos por se subjugarem às locomotivas, “loucomotivas” diria eu. O PT, PSDB e PMDB, principalmente estes, siglas que diferem muito das práticas conceituais das palavras, têm em suas militâncias e núcleos, integrantes dos mais ofensivos, outros tantos alienados, até perigosos, outros mesquinhos e muitos fanáticos, sem contar “Marias vão com as outras” à deriva em busca de uma moda para se integrar na sociedade. Dentre a gama nota-se facilmente as feministas, os sem terra, os militaristas, os aristocratas, entre outros. Não que eu condene os movimentos que encabeçam o nome, mas tenho que remeter novamente aos participantes de cada, pouco aptos a representarem a essência fundamental de cada movimento. São quase todos radicais sem necessidade, pouco pensadores em debate e impacientes para falar sem escutar. Ou seja, feministas preconceituosas, sem terras com terras, militares racistas e apologistas à ditadura desnecessária, aristocratas envolvidos em roubos de milhões... Posso lembrar de uma conversa na boemia – e olha que converso também sóbrio com a mesma disciplina – com uma pessoa que filtrava e invertia tudo que eu falava, por estratégia de tentar me tirar do sério ou por distúrbio de interpretação da pessoa própria. Eu comentei no meio de uma conversa multicultural: "Em Portugal, vivenciei um problema, que era a má fama quase automática das mulheres brasileiras associadas à prostituição" ou seja, aquele povo local erradamente taxava assim as mulheres brasileiras, o que era combatido por mim, cidadão natal do Brasil, onde recebera inclusive uma namorada, na mesma época que vivenciava a discriminação. Mas a maldade ou ignorância de quem eu conversava nessa ocasião no bar, uma pessoa que naquele caso era aficionada ao partido petista, com esses comportamentos que citei anteriormente, entendia e até reproduzia alarmante que era eu que associava o comentário que eu trazia à mesa a mim mesmo. Ou seja, a pessoa usava uma má fé horrível de virar o assunto coletivo, até mesmo para os ouvintes, tentando dar a entender que a polêmica do assunto era defendido por mim e não combatido. Era como tentar discutir com uma criança marrenta (em natural infantilidade), ou uma pessoa pronta para usar o jogo sujo, o desequilíbrio e a distorção do debate. Para conversar com pessoas assim a gente precisa gravar a conversa para reouvir e provar o que disse diferente do que a pessoa tendenciosa escutou. Para não perder o foco, estou falando da alienação das militâncias partidárias no Brasil, de baixíssima qualidade, convenhamos, notadamente. Acusam os representantes nos atuais poderes, de pompas e gastos e má gestão, só porque prefeririam que os seus representantes assim o fizesse. Não têm a mínima vergonha, na verdade não têm base alguma histórica, respeito, sabedoria, são assim em sua grande maioria uma militância de burros, em todos os partidos. Se ainda identificassem um líder que representasse os alicerces do partido, que honrasse com a idoneidade, ou até fossem rebeldes por uma causa que levaria à morte como Che, como vivos que revolucionaram, como Mujica, entre outros poucos. Mas não, seus “chefes” não passam confiança, não são líderes, são fantoches, os que tiveram uma cadeira no governo um dia, para mim não devem voltar nunca mais, como prova as consequências negativas dos rastros que deixaram. Recentemente, passei por maus bocados quando encontrei um grupo de amigos antigos e novos, enquanto falávamos de política, eu simplesmente um explícito Sebastianista, (pesquisa aí), fui insistentemente confrontado por uma menina desequilibrada que não sabia nem meu nome, taxando-me de nomes dos mais escrúpulos, só porque acredito na importância de um rei. Então eu venho a saber que essa menina é uma partidária, adivinha de qual? E ela reage assim como um animal enfurecido só porque você pensa diferente dela, e só porque o representante dela não está no poder (o que justifica umas das suas raivas), só porque ela não sabe o que significa rei. Eu associo uma pessoa assim à um racista, à um preconceituoso de gêneros, à uma pessoa que impõe a força desnecessária. Esse estrato de gente está em toda parte, em todos os partidos. Está também na Monarquia, pelo menos na extinta, que difere um pouco da minha, que reza uma nova dinastia, logicamente precavida de vacilos tais quais. A gente precisa querer ser melhor, mas a gente precisa saber do pior. Porque assim a gente pode agir de boa forma em todos os sentidos justificando ser bons. A gente tem que tentar evitar os erros, por mais que inevitavelmente aconteçam. Porque a gente não deve deixar exemplos ruins para os nossos filhos, porque os nossos filhos são o futuro do país.
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segunda-feira, 20 de março de 2017

POR QUE NÃO?

*
Por causa da medíocre formação da velha guarda estúpida, que prende dentro de uma bolha os mais jovens do seu sangue, impedindo-os de conquistar o mundo e atrofiando-os em monstros. Que não respeitam cores humanas e fingem seguir doutrinas. Milícias insanas de pais vivos, maliciosos, que mordem a própria língua. Infeliz necessidade a minha, estar nesse estado, nesse Estado (local). Impedem meu manifesto ainda mais agora com um pouco mais que nada. Uma relativa condição de convidar para conversar e comer a luz do sol. É repugnante os comportamentos dos mais próximos, personagens com máscaras de teatros felizes na infelicidade das suas reais solidões. Eu até posso ter a compreensão de um ou outro, mas no fundo pousam sob a saia. A infantilidade de um marmanjo que não sabe limpar o prato que comeu. Um ser com primazia às moedas, mas, mais dependente do que eu com pés descalços. Essa mania de competição desde os tempos de joguinhos com o dedão, me enoja. Essa falta de organização sobre seus passos sem antes conselhos de um cavalo tapado. Colocam em xeque minhas peregrinações, minhas escaladas e até as navegações. Cobram tudo até mesmo o que não me deram. É condenável as maldades da matriarca, é de dar pena a ignorância do patriarcado. Por essas e por outras que eu não tenho medo da decisão de mandar todos para o inferno.
*

POR FAVOR

*
Tá tudo bem com o torresmo, né? Aí você vê um monte de comedor de mcdonald's fazendo guerrinha partidária, pagando pau contra jantares em churrascarias. Bem feito, culpa da democracia. Né, Che? Que tal morar numa maloca, na beira do rio, pescando um peixinho, no sertão nordestino, heim, Lulão? Não né, pois, viver no sítio em meio à mata atlântica é mais gostoso. Se bem que os mais nervosos por cega alienação do martelo ou lamentável ignorância da foice, pensarão que estou falando besteira. Não precisa nem voltar em pau de arara, cara, pense. O que digo é sobre Êxodo Urbano. Que tal propor aos favelados dessas capitais todas, muitos deles atolados no submundo, irem habitar as margens do paraíso do velho chico? Heim? Algum líder aí alinha na ideia marxista de distribuição equilibrada da população? Hipócrita! Grande hipócrita é você que briga por República e política. O que você faz quando fecha a porta do banheiro do bar? Dá descarga pelo menos?
*

domingo, 19 de março de 2017

BATISMO

*
Há gente boa em todos os Estados
Há gente ruim na nossa cidade
Você só sabe quando convive
Às vezes pensa que é horrível
Depois mostra-se maravilhado
Ora é a mistura dos dois lados
À um bom eu lembrarei o passado
Preciso retificar a altura da pedreira
Eu chutei 400 metros, muito falho
Porque estava olhando o voo pássaro
A pracinha tinha umas casas antigas
Desde moleque a conheço como Dr.
Terei que ocultar certas coisas
Mesmo porque os fins justificam os meios
Tinha eu 8 anos, entre outros pirralhos
Era aniversário de um gordinho
E quando apagou a luz, a neta do Dr. me beijou
Foi um estalo, inesquecível fato
O primeiro kiss hot desse andarilho
Mais tarde me apaixonei por outra neta
Nunca a beijei, ainda, sempre quis
Mas se for questão de genética
Por favor nos convide e apague a luz
*

sábado, 18 de março de 2017

CRÔNICA: ADEUS

*
"Gregos e troianos"
Escutem! Vejam! Saibam!
É difícil pra caramba
Unir-vos sem alarido
O meu cavalo chama "Ogalo"
De vez em quando eu navego
Mas é costume eu caminhar
Quando paro de frente ao espelho
Me reconheço rápido e seguro
Tranquilamente abro a minha carta
E tiro lá de dentro o que eu bem quiser
Mas eu posso ser bravo, rude
Posso criar uma justiça exemplar
Começo assim, falando em letras
E fazer ajoelhar em pedras quem as lançou
O fato é que ontem, de verdade
Uma mulher, entre tantas belas
Para mim são todas até aquela
Falou que eu era um cocó, acreditam?
Tudo bem, eu apoio a liberdade
Mas é o seguinte, avisem-na
Caso ela queira pedir desculpas
Eu aceito, dessa forma que explico:
"Você terá que pedir desculpas ao chão"
*

A PROVA DO DOM

*
Prova essa constância calma
Prova esse olhar tamanho
Prova essa loucura sana
Prova essa vivência Dona
Prova essa conquista Santa
Prova essa vitória sempre
Prova os instrumentos todos
Prova o som do sono das crianças
Prova a sua terra abençoada
Prova a inexistência dos demônios
Prova o sopro do ungido
Prova o ronco dos Leões
*

segunda-feira, 13 de março de 2017

BRILHANTE

*
É delicada de nome franco
De mandar em homens
Eu já fui platônico à uma
Já cruzei o mar por outra
Juro que quase me joguei
Também caí por algumas
E voei por causa de todas
Mas a nova, ela é um diamante! 
Já disseram: "trocaria tudo"
Na verdade, a ela, apenas disse
Um pedaço do que ainda não sinto
Não ousaria, ainda mais poeta
Insone, velho, utente dos tranpolins
Eu acabaria novamente na lona
Ficaria contemplando as luas
E lógico que voaria ao lado dela
Mas há um ponto crucial nessa história
Eu sou e se sou ela também será
Só de ver o que já fiz, ela quererá?
Porque eu sei o que ela pode me dar
Ela pode nos dar gerações
E esse bem clareia a humanidade
Os fiéis serão ainda mais leais
Os leões guardarão as entradas
Verão os movimentos dela ao lado meu
Livros, canções, denominações e declarações
Existirão, por causa dela
Porque senti-me assim
*

IARA

Para mim, saudade é um castigo. Mas que serve para lembrar, que enquanto estivermos vivos, poderemos nos reencontrar. Como ontem, como quero tanto já agora, quiçá bem cedo no amanhecer do amanhã.

É COMPLEXO

*
Mas não é impossível
De acordo com o tamanho do território
Meio Mundo
A contar com além mar
Que é imenso
Você pode organizar
Desde que você crie uma elite
Dentre estes os melhores
De cada área própria
Em elos que conjugam
Como um filósofo que encabece
Tal como um militar
Porque você precisa
Justamente fundar
Uma Nova Ordem
Capaz de comportar-se
Por causa de um guião
Seja ela feminina
Ou masculino, como eu
Dotado de uma luz
Equivalente à um farol
Que por letras educa
Palavras lidas e ouvidas
Vejam um ambiente perfeito
Como bem dizia a raiz Comuna:
Comum à todos
Óh Marx!
Não há dúvidas
Todos quererão
Ainda que diferentes
A satisfação
De conviver até ao fim da vida
Tranquilos sobre a proteção
Do seu resto benéfico
Passando até à eliminação
Para a continuação
*

domingo, 12 de março de 2017

HEY COMANDO! HEY!

*
Monta um posto de observação
Para pegar no flagra os perturbantes
A lei te acolhe, aliás a lei te manda
A manter a ordem com trabalho
Velho, a quantidade de carros
Que quase atropelam passos
Freiam e até não freiam sobre peões
Uma fama tão prezada, a formadora
Contradiz a forma ofensiva de condutores
Pô, parem os caras ali na frente
Eles não respeitam as faixas
E os carros sambulantes, Comandante?
Fica esperto, abaixe-lhes o som
O senhor arrecadará mais que no natal
E ainda arrumará suas viaturas
Para fazer patrulhas em praças
Onde homens badernam e defecam no chão
Eu brincaria dizer que estamos na Índia
Mas, olha só, eu não estou brincando não
Se um fumo acarreta a distorção
Eu apoio, apague-o então
Mas se um fogo acende um lampião
Meta fogo sem perdão
*
PASSOU PELA CENSURA

sábado, 11 de março de 2017

A HUMILDADE É UMA ARMA INFALÍVEL

*
Eu conheço uma bruxa que canta pra espantar
Ela queima os grãos até feder, até torrar
Põe de frente pra brigar a unha, o dente e o falar
Mina o meio do traçado colocando fincos
Alimenta a inveja com os olhos da loucura
Essa bruxa vai descendo ao inferno a cada dia 
Sem imaginar que o céu sempre está ao lado dela
Todas as vezes que o bem do Mundo quer derrubar
*

O ESPECTADOR

*
Que possui spectrum
Que observa a parte
Que é a dádiva de estar vivo
Há tempos por bonificação
*

quinta-feira, 9 de março de 2017

OLHA QUEM ESTÁ DE VOLTA... QUEM SEMPRE ESTEVE AQUI

*
O aprendiz subiu as escadas da torre para falar com o velho dela. Para quem não sabe o Velho da Torre é um sábio e o aprendiz é um discípulo. O aprendiz rezava a oração que Jesus de Nazaré ensinou há 2 mil anos. Ensinou até mesmo ao Velho da Torre. Mas o aprendiz queria saber a interpretação do Velho da Torre sobre cada frase da oração. Então falou: - “Mestre, por favor, eu falarei a frase original da oração e o senhor diz logo a seguir a sua interpretação.” O Velho da Torre consentiu e o aprendiz começou:

PAI NOSSO
- É o criador de tudo que existiu, existe e ainda vai existir.

QUE ESTÁS NO CÉU
- O criador está além, tal como está dentro de nós e em toda parte.

SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME
- Deus é um dos nomes do criador e todos os nomes pertencem a Deus.

VEM A NÓS O VOSSO REINO
- É um pedido de manifesto, que seja o sol e a lua visíveis no cenário que Lhe pertence onde nós somos os personagens que o esperam.

SEJA FEITA A VOSSA VONTADE
- Ele é o Dono supremo de tudo.

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU
- Aqui nesse cenário como no próprio sol e além do sol, no espaço do universo sideral.

O PÃO NOSSO QUE A CADA DIA NOS DAI HOJE
- Os alimentos nos mantém vivos, provém da terra, que bebe a água, que come o sol, que Deus criou.

PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS
- Nós somos diferentes das formigas. Nós precisamos do perdão de Deus. As formigas não.

ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO
- E nós podemos perdoar a exemplo Deus. As formigas não.

NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO
- É difícil, mas nós podemos viver sem pedir perdão, justamente quando temos o auxílio de Deus.

E LIVRA-NOS DO MAL
- Ele pode nos proteger.

... Ao fim da oração, o velho completou: - “Aprendiz, a oração rezada desse modo que fizemos agora, com interpretação, tem equivalência de 1 por 100 vezes. E não se esqueça de dizer Amém, que significa: Que assim seja. Pois assim é.” E a partir desse dia, o aprendiz reza todas as noites 100 vezes por dia.
*

quarta-feira, 8 de março de 2017

ACHO QUE DÁ CERTO (Isto é uma ficção)


"... Ele estava completamente apaixonado por ela. Na verdade ele está sempre apaixonado por sua terra, mesmo que ela seja de outro lugar. Os dois passaram a manhã de sábado a caminhar à beira mar. Fizeram um piquenique ao fim da tarde vendo o sol alinhar-se com o farol e durante a noite assentaram do lado de fora da igreja com as costas apoiadas na parede da nave do altar. As pessoas passavam na rua a frente, os carros já estavam com os faróis ligados, eles conversavam sobre tudo. Ele falava mais que ela. Ela escutava tudo o que ele falava. Mas ela perguntou: - "Quem é você realmente?". Ele respirou fundo e começou: - "Eu nasci no ângulo de dois rios, num dia igual ao mês. Após meu nascimento, meu tio - o preferido de todos - me ergueu na janela do hospital e as pessoas que estavam lá em baixo sorriram e choraram. Minha família é grande. Tenho sangue dos quatro cantos do mundo. Isso quer dizer que devo estar no meio e no topo. Minha avó se foi, mas deixou seis símbolos em minhas costas. Ainda carrego um elefante num ombro e o nome de Deus no outro. Se eu subisse naquele palco e gritasse que sou Napoleão Bonaparte, com certeza assinaria minha sentença de louco. Mas a verdade é que nasci para unificar metade do mundo em uma língua só. Tenho que reproduzir pedaços meus (com você, inclusive) e tenho que matar demônios disfarçados de homens. Estou aqui nessa ilha agora ao seu lado, mas posso subir num balão e pousar no Japão lá do outro lado. Sou um amante dos mares, das florestas, dos Anjos, Santos, das beldades, dos incensos, das riquezas das mais invisíveis, como o gozo da respiração. Muito prazer, eu sou o Thiago I do Brasil, o Destinado.”
*
... Ainda não, por favor, e obrigado.
ISTO É UMA FICÇÃO
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terça-feira, 7 de março de 2017

OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA

*
Chego ao fim do dia cansado
Não quero dormir agora
Preciso estar acordado
Fui a Lisboa e voltei
Lá funciona uma República
Eles moram na casa do rei
Não sei mais do que isso
Mas sei o que pode ser melhor
Por aqui há zona nos palácios
A chuva arma mas não vinga
Tusso para ver se a gripe passa
Os simples me procuram
Salientam: "Olha o tempo! "
"Olha os rios!" "Olha as matas!"
Não me contamino com partidos (políticos)
Mas sigo conselhos dos antigos
E chego ao fim do dia convecido
Que um dia o vulcão irá expelir
Um magma que o gigante irá beber
Então mesmo que eu esteja morto
Ficará viva a esperança da mudança
Que está sempre prestes a acontecer
*

domingo, 5 de março de 2017

AME MUITO O RIO

*
A Guanabara linda
A Guanabara invicta
A Guanabara emocionante
A Guanabara do bom cheiro
E o Fluminense Campeão!
Agora só falta a Baía de Guanabara
Estar com a água limpa
Para alegrar meu coração
*

UM POUCO TANTO

*
Quando eu vejo o sol morrer lento numa tarde de verão entre as montanhas de Minas Gerais, depois que o mesmo sol dourou a minha pele junto ao sal do mar, e as nuvens brancas a fazer figuras de deuses no céu... Quando eu sinto o cheiro das rosas das beldades naturais que aceleram o meu pulsar, borboletas e pássaros eufóricos no ar...  Quando estou na estrada e sinto viajar longe para todos os lugares... Juro, que torço para ser verdade, que possa haver maneira de reencarnar, voltar, do mesmo jeito que cheguei cá, logo após ter chegado do lado de lá.
*

sexta-feira, 3 de março de 2017

300

*
Oi esquerdinha, tudo bem?
Dá para construir quantas escolas?
Quantos hospitais?
Presídios, dá?
Consertar quantas estradas?
Outros esquerdinhas para o exterior "sem fronteiras", quantos?
... Com 300 milhões, Heim?
Hum, creio que dá pra comprar só aquela faixa verde e amarela!
Pra "menina" com a arcada dentária
Onde só saem comédias
Hilária vergonha
Mixórdia quantia comparada à totalidade do Brasil
Mas, se o magnata é o bobo quem são os outros bobos?
Quem é o carrasco?
Que Corte?
Quem é o rei?
*
DO CENTRO
*

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...