terça-feira, 30 de maio de 2023

VIDROS

Existem pessoas que te salvam a vida em várias ocasiões. Se for lembrar podem ser muitas vezes para quem viveu uma vida de bravura e desprendimentos sistemáticos, porque cada dia tem o peso de 10. E mesmo quem se recatou no purismo fachada passa aperto um dia e é salvo por alguém. Há quem chame os salvadores de família, amigos, sangue; outros mais refinados chamam de mestres, chefes, tutores e os exemplos dos mais eloquentes de farol, guia, anjo, luz.. Tanto faz, todos nós somos salvos por alguém na vida, chame como quiser. Eu acredito que continuo sendo salvo na escala do 1 por 10. Recentemente caí do cavalo. Não foi a primeira vez. Em todas as vezes existiam tapetes sob meus pés. Não que me amortecia, mas era como que quase morria, sangrava, chorava, emagrecia, não sorria e mesmo assim revigorava, não quebrava, justamente por causa da salva guarda. Em todas as vezes de queda havia no cenário  instrumentos, desenhos, espadas, escudos, artes, culturas, convívios, vigor, suor, fé, indignações, criaturas e criações. A última queda fez com que saísse de um ninho bem bonito no meio de um traço citadino, que me fazia lembrar do paisagismo exótico e a mini matinha atlântica do Colégio Cataguases, e por avenidas por onde passei a caminhar 3 anos, todos os dias letivos, indo ou voltando, com espinhas no rosto, paquerando calçadas ao lado, marchando leve com a biologia já pulsando em chegar longe... E o trajeto da minha vida fez com que residisse justamente nessa linha, por um bom tempo de produções e pseudo-união. Quando saí, caí no chão. Mas, lembra, tenho um tapete colado no chão. Vivi 90 dias no local de trabalho (e venho me despedindo com gratidão). Entre vidros e espelhos de 6, 8 e 10 mm de todos os filtros e reflexos diurnos e noturnos, e luzes que me vieram e fizeram escrever um horizonte de decolagens, pousos e reinaugurações. Em simultâneo, nesse tempo, quase morri no dia das eleições, porque era tão grande a carga negativa no país, que abalavam pais, filhos, netos, amigos, irmãos, e o saldo disso é que não vemos grandes resultados positivos depois da última mudança nacional, exceto as figurinhas e os jeitões dos poderosos do momento. Né não? É...! A bagunça continua solta. Eu queria pegar a Venezuela pra mim. Como é uma ideia de bravura e desprendimentos, com propósito coletivo, com certeza eu teria que ser salvo em algum momento dessa ideia, por isso lances assim são estratégicos mesmo, para instigar e aquecer os salvadores. Que me escolham! Explico:  “Pegaria a Venezuela pra mim” para salvar o povo inteiro da opressão governamental, povo que já vem tentando se libertar há anos, povo que paga os banquetes da ínfima minoria aristocrata e político militar, enquanto pipocam dívidas bilionárias, e perdas para quem emprestou sorridentes nos palácios; povo venezuelano fugindo doente, lutando contra tanques, aqui mesmo ao lado, só que depende das transmissões globais e das jogadas norte americanas com a Rússia. É o que de fato gostaria quando falo em “pegar”. E quem salvaria o Maduro? R: O Lula. Termino depois de ter sobrevivido à última queda. Eu fui socorrido, ouvido, acreditado, abraçado, aceito, reconhecido, orientado, abrigado por um homem com 9 dedos nas mãos. Falta-lhe o dedão esquerdo perdido num sinistro. A pinça mais ágil para se lidar com as dificuldades do dia a dia do “homem primata, capitalismo selvagem”. A este salvador, meu primo, Flávio J.N., minha imensa gratidão ao seu abrigo, ao seu ofício, à sua família (que é também a minha), às suas mãos, ao seu despertar. Por isso que eu digo, salvadores têm muitos nomes, formas, alguns nem são vistos, porque salvam o tempo todo, os que salvam. Gratidão a Deus!

segunda-feira, 29 de maio de 2023

CONTO: TEOREMA DA COMPETIÇÃO

... Faltava 7% de bateria do celular e essas maquininhas velhas acabam indo à baixo de uma hora pra outra, mas houve tempo de pegar o nome do título desse conto. Uso outra máquina antiga, barulhenta, onde escrevo e esquenta os pulsos, serve lindamente como prancha onde teclam meu dedilhado. Tenho dito por estar absorvendo, que quase todos os dias da semana a boemia comercial dos comes e bebes, o que é ótimo fazê-lo, e seus ruídos comportamentais de utentes e vendedores invadem casas diversas ao redor, ao lado, a frente, com gente residente idosos, doentes, crianças, há tempos ou recém chegados à comunidade. Por isso aconselho sempre como bom Hospitalário, usarem fones de ouvido mesmo que não toque nada sonoro, pois funciona como tampão, as borrachinhas. Indiscutivelmente é tamanho o impacto de quem sai empanturrado ou bêbado de um bar, peidando, arrotando, gritando, sujando, sorrindo, até chorando, como se estivesse num estádio ou no quintal da sua casa. E o fluxo de veículos, e motos andando nas calçadas nas barbas da lei, subindo em contra mão, enquanto um janota fuma seu cigarro filtro branco aos berros no telefone xinga alguém qualquer, sem senso comunitário, de espaço público ou privado... BABILÔNIA PURA! Houve um tempo na pracinha onde cresci, saí e atualmente vivo, na casa dos meus pais, que o inferno citadino eram os carros com sons altíssimos, vários, e com músicas estridentes e horríveis, que vibravam os vidros canelados quadrados da colmeia da porta de madeira da entrada depois da varanda branca e entre a sala de mesma altura do piso da quadra da praça. O inferno muda de meia em meia década. Esse cenário doméstico reabre outras lembranças, da primeira infância, quando o portão da calçada e rua ainda era baixo, até a peitoral, não ia até o teto, como jaula. Era de ferro pintado de branco, tinha dobradiça para entrar a “capital de rodas”, trincos e cadeado, obviamente. No passado algumas coisas parece que eram melhores, ou ocorriam menos, de fato diferentes, porque resolveu-se subir uma nova grade alta até o teto depois que a casa fora invadida pela anarquia, roubo e descontrole dos dopados em drogas mais pesadas e a famosa água ardente. Antes da lesa, aceita-se que os atos livres quando não ferem, devem perpetuar, mas se lesam, não poderiam, então por isso previne-se, tranca-se em casa, e ainda assim luta-se contra malícias dos outros contra os outros. Daí surge a teoria da competição. Conta-se em escritura sagrada a história de Caim e Abel, e ainda que fossem irmãos, olhavam-se em comparações, surgindo consequências negativas e com isso prejuízo comunitário. Péssimo isso. Se lá naquele tempo o pau já quebrava, então é verdade mesmo que o seio das famílias hoje em dia anda um tanto perdido. Não são fachadas que consumam eixos de mesmo fim, uniões sem análises, campanhas quaisquer por mais matérias e materiais, processos inventados sem fundamentos, enquanto o que impera são caminhadas e chegadas prósperas, fartas ideias realizáveis e povoadoras de novidades vivas, executáveis pelos que sabem. E é verdade que algumas ideias já estão prontas, como que aguardando o sinal de largada, integração e feitorias. Eu sei que pode parecer complexo, mas se prestarem bem atenção nessa teoria, será revelador o presente se repetindo no passado da seguinte maneira. Vai parecer prova do IBGE ou da Marinha esse conto, mas é bem atual mesmo, e seguramente iluminado por essas luzes da mesa, dos postes e dos tablados. Pois, aqueles tablados que conto nos bornais diagonais de outros contos. E ficarei imensamente honrado se um dia for citado. Um dia pode ser depois de muito tempo mesmo, ficarei honrado, certamente. Eu mesmo, não devo ganhar nada com isso, é quase sempre assim. (risos). Tá bem, é o ofício. Havendo descendentes poderão seguir de exemplo o que de bom hoje faço. E ganharão com isso?! O conto é assim: Duas pessoas vivem em suas casas, uma em cima da outra. Um tem uma casa em baixo. Outro tem uma casa em cima. Eles foram batizados em religiões diferentes. E por ignorância não se topam, não se falam, muito menos poderiam ser amigos ou irmãos, como Caim e Abel, eles competem, invejam e brigam. O indivíduo que vive em cima tem um terreno ao lado que o pertence. Para sacanear o de baixo, o de cima cria porcos, joga restos de comida de cima para o lado para alimentá-los. E os porcos fedem. O fedor e a agitação do chiqueiro perturbam o de baixo logo na altura ao lado. Da perturbação vem o mal estar e a fuga, deixando a casa para o de cima apossar. Depois que o de baixo sair e o de cima entrar, fará o de cima um altar, onde se saciarão seus egos num local onde cresceram porcos fétidos e barulhentos, num chiqueiro atmosférico. Sacam? Essas mininovelas existem em diversas realidades pelo mundo e são combustíveis para auferir (medir) a temperatura da evolução da sociedade desorientada, caduca, mal-educada, porca, sacana, parasitária, gananciosa, covarde, atrasada, degradante, ainda mais em Territórios com má fama por erros repetidos, e mais, desapercebidos, trocados por valorizações superficiais e cegueira da essência do que vale a evolução da alma; fraca mistura, comunhão e participação certa e o pior, desimportância, desamor. Um alô que deixo dos que me acompanham aos que acompanham esse conto, e que ao fim ao cabo revela que a competição humana é uma arma da ganância que é fruto da ignorância. É preciso combater todo tipo de maldade com notável inteligência, inclusive analisando-as sem escondê-las, muitas vezes explícitas, sobretudo as camufladas. Expondo as bases, os degraus e as complexidades, ensina-se a vencer o que é preciso vencer para não declinar mais o Mundo. A maldade, a desordem, a banalidade, a ignorância, o desrespeito, não devem prevalecer! Não deixe que a ilusão das quantidades, a futilidade, a fachada, as competições de status e egos prevaleça sobre a beleza natural de tudo, o equilíbrio das paisagens e das potências, a sensatez e a esperança por um mundo melhor.

domingo, 28 de maio de 2023

ESSA CRÔNICA É MUITO FORTE

...Conheci uma mina muito massa, gata, fera, cabeça, enérgica, marcante, marcada, cativante, que me fez esquecer tudo que já quis com outras minas, modelos, peitudas, bundudas, cheirosas, de sampa ou da Europa, todas mesmo. Gostei muito dela. Ela me disse que não é bom correr muito atrás das minas, que é pra segurar o passo, ficar na minha, com calma, que elas vêm. Imagina a minha velocidade? Essa mina disse que tem dedo podre, que é tipo uma princesa auto amaldiçoada por uma bruxa que é tudo ela mesma, e por isso, só se apaixona pelos malvadões, por ilusões, mentiras, irrealidades e depois murcha, sofre e fere. O fato é que ela tem os dois lados do gênio. Como todos! Muitos laços, desde os mais belos e sanguíneos aos mais podres, rudes, brutos, fracos, jovens e pirados. Quem não tem dois lados do gênio são as estátuas! Eu pensei arrancar a barba, mudar de cidade, parar com os relâmpagos virtuais, alterar a certidão de nascimento, caminhar, correr, escrever outras coisas, como ela bem me indicou quando a conheci. Só que ao meu modo, lógico. Que fique claro ao meio que quem assina a crônica é Dom KissHot). Mais um moinho do velho. Então, essa mina massa me indicou toques, setas, placas. Ela me ajudou. Pô! Pensei também em tatuar na cara: "Em treinamento..." Faria coisas assim. Tudo pra conquistar essa mina pra mim. Essa mina é a Dora Tè, pô, a sina e a busca de Dom pela cia. da Glória. Porém, distante realidade a minha. Essa frase resume tudo. Estou condenado ao carma de Atlas. Doem-me as costas. Só não me enterro porque sonho em ter mais filhos. Ao próximo, daria o nome de Khan, fosse X ou Y. Mas, como sei que a vida é uma caixinha de surpresas, quem sabe um dia comerei um belo salmão em cima de uma montanha à luz dos astros com a mina Dora musa? Quem sabe decore pisos, paredes e tetos, abra portas e expanda mesas, faça pontes e pilares, ande, voe, galope e viaje leve pelo Mundo até o fim da vida com a minha Dora Tè ao lado? Hum???
DKS
Grato

sábado, 27 de maio de 2023

OS NOVOS ASES

Rans o Zinza quando passa horas em seu quarto, não está de todo modo desconectado do externo, tampouco debaixo das cobertas até a cabeça. Ele é um criador das costas dos baralhos. Age como poucos ainda que contagiado pelas manias da modernidade, e usa desde o fogo do fogão à boca até as telecomunicações que por sua vez demoram a regularizar um pulso, um absurdo! Pois, deve ser interferências dos emaranhados dos cabos e o bololô da piratada aérea apontando para os satélites. Se bem que parece que foi agora que descobriram a lupa do computador com as empolgações de se buscar respostas após pergunta-las à rede de informações compiladas fidedignas (?). Aliás, foram lançadas "parabólicas" para a órbita e para o sideral, nos foguetes da X Y Z. Justamente para armazenarem a enorme gama de informações de ontem (passado) e atualizar as de hoje (presente e amanhã) a interatividade viciante dos acontecimentos mundanos, humanos e terráqueos. "Aproveite a luz". Mas, para Rans o Zinza, aproveitando o essa luz, para ele sempre foi pensar, lançar as palavras-chave, apertar o Enter/Start e esperar na paz de Jô e Jah. Procede convosco um ou outro? Agora com a moda das IAs parece que o "tilt" já rola, mas é baixo, pois corrigi-se. A inteligência artificial é corrigida pela a humana que cria e destrói. E a bitola dos pescoços curvados dos homo erectus, retrocedendo com a galera nos telemóveis direto e nos programas vazios de ensinamentos. Rans o Zinza escuta o "zum zum zum" da rua, das praças e avenidas, dia e noite, e também curva seu pescoço rendendo às manias da modernidade, reclamando sempre da mora, do que se espera encontrar, mas perde-se, e que às vezes nem existe. Alguns países vistos como exemplos desenvolvidos, são só por fora, e digo de dentro do miolo. São fachadas, são embalos que pegam ou pecam com o continente. Sem grande essência exceto histórica e sempre humana, também polêmica e manchada, sem grande novidade ou inspiração, por sorte de ter uma moeda atualmente forte e o uso de produtinhos necessários e desnecessários todos os dias por gastantes sugadores do primeiro mundo vindos do oriente. Rans critica e condena veemente cidadãos que ofendem e prejudicam outros cidadãos, de qualquer maneira. Das piores maneiras então, Zinza, até joga repolhos no palco. Não diria que decaptaria, pois o enforcariam por isso. Mas Rans o Zinza, reclama certo e revela uma coisa que é fácil saber. Se a humanidade não respeita cor, gênero, credo ou qualquer outra variância natural, esses indivíduos não respeitam a diversidade humana e o desrespeito não é uma opção conveniente ou contributiva na evolução humana. Do mesmo modo, Rans o Zinza vê modelos de condutas, organizações, civilidade, comportamentos, culturas, modos e gestões que podem ser assumidas, mas tudo depende da balança, isto é, do tempo também, e por fim dos que o pesam a seu favor. É preciso sentar, ler, ver, escutar, assistir, compreender, confirmar, planejar, levantar, agir e atentar-se um pouco nas coisas que Rans o Zinza queixa-se tanto. Os Ases são fortes. É ótimo porque não há só um. Ele é um deles. 

quarta-feira, 24 de maio de 2023

É O GRITO DA TESE DO FICO QUE VAI LONGE: APROVEITE A LUZ

As problemáticas do lixo espalhado pela cidade são gritantes. A lembrar que há lutos todos os dias, pelos os que cumpriram o seu tempo de vida, pelos animais mortos, pela natureza morta, pela família e a tradição sobreviventes. E enquanto vivos é vero que recebemos, pois auxílios de fora, digo do externo imaginado e sabido ou seja, do além. Ah, o além, como introdução às teses se associa às distâncias relativas, como além-mares, horizontes e montanhas, além quereres e que sejam bons, além do universo? Será que existe? Chega-se? Assim: Há tempos as problemáticas de lixo espalhado pela cidade são gritantes, horríveis! Uma cidade salpicada de lixo (restos) à solta por toda parte, centros e bairros, até aéreos, lixos de cabos e fios quase nos enforcando. É aparente porque quem anda a observar absorve uma atmosfera misturada, não só suja, ou feia, fedorenta, embassada e caindo aos pedaços. Há belezuras, expectadores, e bravos e degradantes. É fato que essa problemática dentro da cidade piora a cada ano. Pode voltar a fita aí 3 décadas, lembrará de um patamar de degredo explícito menor que agora sem contar “lixão v.s aterro”, de certo um comparativo de passado e presente somente diferente em detalhes das embalagens, tamanhos, composições e impressões. Indiscutivelmente uma cronológica poluição crescente nas paisagens terrestres, aquáticas, urbanas e até campestres. Quem educava esse povo antes conseguiu orientá-los ou foram outras vertigens que desvirtuaram as crianças que cresceram primária, básica, fundamental, superior arregaçando tudo? Que superior é esse que tem bens, posses, títulos e pendura sua sacola de lixo num prego na árvore? Escondendo o quê pra quem passa? Desperdícios misturados com plásticos! Quanto ao observante, o que sente passando ou vivendo nessa cidade? Ele faz o mesmo ou pior? Consentimos todos sem perceber os macros detalhes, muito menos o tamanho de um prego que finca centenas de oitis (árvores) escorrendo chorume e seiva de 10 em 10 metros. Contribuímos inclusive para o cenário negativo do lixo, pois quem não lança uma bituca de cigarro industrial no chão? E as bostas dos cachorros, meu Deus, a peste negra explodiu tipo assim. Não tenho uma posição de mero observador, aliás, não tenho uma posição confortável há tempos desde novo nessa pegada de anotar na cuca o que poderia aplicar a frente, sendo um peregrino em terras árduas, cruzando desertos, vezes como um leão impaciente, vezes sedento por falta de amor e ofício de amor, e filhos de amor. Apontar, escrever, parlar, fotografar, de certo são ações que alguns fazem, além das ações pacatas e corriqueiras de cada um e no toque, no exemplo, na brasilidade de todo dia. Fale! Mostre! Converta! Todos os dias, faça! Você compra, você dá descarga, você abre e usa e descarta. Lixo é o fim. É tudo aquilo que descartamos a princípio no calão popular, incluindo os mais reaproveitáveis, os menos aproveitáveis porque não lucra, e os rejeitos mesmo, aqueles descartáveis. É interessante observar na tese que da gama de catadores, há várias organizações, nomenclaturas, públicas e privadas, até os catadores mais independentes, miseráveis. Estes, que se curvam pra dentro de um contentor de 1,50 m está em busca de materiais aproveitáveis (principalmente alumínio), ou comida. Alguns achados dos descartes frenéticos provindos do consumo dos do degrau de cima dos miseráveis, estes, devem achar algum descarte errado valoroso por engano, mas não é esse o caso de mudar a vida de ninguém por mais de 2 horas. “Passo a acreditar que isso vai virar parte de mais uma tese, um produto do trabalho diário na formação da vida e ordenação do território”. Veja bem: Dessa primeira seleção do fuçador de latões (algumas pessoas em situação de rua com alto grau de degredo social), quando ele acha comida ele come e bebe algumas vezes no ato. É natural para ele como para qualquer pessoa sentar numa padaria e comer pão com manteiga e café com leite fresco. Se ele acha lata, ele pisa, amassa e junta geralmente em bolsas ou grandes caixas, param de bicicletas ou a pé, alguns fétidos, zumbis. Lamentável parcela ínfima da sociedade, suja como o lixo! E seguem para vender e comprar o que conseguirem comprar com o peso dos restos nos ombros ou estômago. Porém, o fuçador não leva o isopor, não leva o pano ou a madeira, ele não leva tudo do latão de lixo, pois ele mesmo rejeita o rejeito, que fica ali revirado, entornado, até a passagem dos trabalhadores da limpeza da cidade, que com certeza também sofrem com esses fatos latentes. Aí, vêm os cães, os famosos vira latas, e o cavalos. Isso rola todos os dias, dia e noite na cidade. E há atrasos sobre as noções espaciais citadinas de inserção de itens (contentores e depósitos adequados em zonas adequadas sempre orientando a população geral para o uso correto). Esse grito de Plano Diretor, que leiam e executem andanças por ruas a retratar a realidade, que tenham capacidade de definir e inserir itens (contentores adequados) e outros, para receber os rejeitos do cidadão residente. Pois existem ruas, muitas ruas, praças, morros, quadras, sítios, logradouros da cidade, onde em toda sua extensão existe apenas (1) um latão mediano, que recebe descargas sólidas de centenas de residentes com seus restos, passando pela triagem dos que fuçam nesse único latão, horrível e que fuçam os restos dos restos esparramados, e repito, conte com os cães e os cavalos. É isso. Há ofícios que atuante se envelhece 3 anos em 1 mês e ainda assim contribui na resolução dos pepinos (problemas), bem como outros ofícios que programam um mundo melhor com vigor crescente, ambos com fins para a perpetuação da nossa espécie. Com ou sem fé, mas acima de tudo com reta ação, confiança e saber. Ordem no Território e Equilíbrio Ambiental!

terça-feira, 23 de maio de 2023

HEI DE COLHER TODO DIA

Pensa, que colher todo dia significa ofício e alimento. Isto significa importância de sustento e contributo. Que significa possibilidade de ensino e aprendizado aos próximos. Que significa continuidade organizada e ampla, não só monetária, de outras descobertas. Desde a mexerica vitamina agridoce à resina âmbar das florestas à beira rio.

segunda-feira, 22 de maio de 2023

FADO MATER DEI

Na verdade, hoje estou "preso" no meu próprio berço
Sem cheiro, sem aconchego, só, sonhando
Sinto tanta falta da minha cria que ainda choro 
Caso case, será bem difícil, pois piram nas manias
Sim, símbolos e corações são vistos e impactam
Numa mistura de sensações geridas, nutridas
Seja em qualquer canto dessa Terra, pequeno ou imenso
Em caóticos dias típicos de fim do mundo em meio ao gozo
Quem casa comigo, casa com Marte no auge
Casa com Mitra, casa consigo mesma, Rainha
Dependendo de quem quer viver a maestria
Cria conjunto, administra, procria, nunca esquece e vive
Agora é hora, porque passa, vamos embora!
Pousando nossos fardos num abrigo justo
O amor tem um poderio de mudar a história
Eu puxo o ritmo, me acompanha e diga sempre:
"Vamos adiante! Pai e Mãe celestes nos protegem e guiam"
Só que chegará a noite, amanhecerá o dia
E meu Fado à Mãe de Deus é uma prece que guarda a salvação

domingo, 21 de maio de 2023

MEU ÍMPETO

Caço casa
Dona, caço
Amo filhos
Caso case
Elo forte invisível
Sentimento explícito
Casa em campo
À beira rio
Urbana casa
Casa comigo
Caso queira
O Mestre cria
Cria comigo
Vamos agora
Embora a casa
Seja temporária
Jus repouso
Abrigo amigo
O berço fortalece

CABÔCO

Tem neguin de todo jeito querendo ganhar grana, de qualquer jeito, não nego. Tem infinitos exemplos certos e errados disso. Tipos de crentes e descrentes detentores de status e bens, de posses, que movimentam a sociedade por imagens maquiadas e pelo que usam, compram, alugam, trocam, lócus de produtos vertiginosos, barulhentos ou sem qualidade. Tipo as apostas nos celulares por resultados cada vez mais manipulados. Se os esportistas no campo burlam a razão do esporte atropelando o respeito aos adeptos, por grana desenfreada, também os adeptos por grana torcem. Que páia isso. Duas horas de Casino. Roleta russa. Pique pega... Pular carniça... Imagina os árbitros? Que têm que cada vez mais serem treinados, não só nas técnicas e regulamentos, mas nas condutas mais próximas ao juizado, justos. Porém nota-se uma falta de capacidade muito grande de todas as partes na sociedade, dos jogos aos palácios. Os regramentos mais básicos não são seguidos, poucos sabem e aplicam. Não que mandasse, impusesse ou determinasse, mas indica-se para fazer valer as complexidades. Ou não terá graça, gozo ou ânimo para participar dessas manias emboladas. O que eu faria se/quando chegasse ou tivesse um mindinho das Minas de Energias nas Matas de Minas? Quando, subirei uma maloca alta na beira do rio, casario, farei quadros mais robustos em salas dinâmicas, plantarei de acerola a gengibre, colherei todos os dias, e mais, da constância a importância do novo tempo se seguirá com a riqueza de saber e agir sem medo, com a cuca ativa e o corpo prático, em cia. elaborando um almanaque para muitos, como um álbum em montagem, equalizado na conduta de agir e repassar adiante e adiante... Sem fim.

sábado, 20 de maio de 2023

CÊ MEDITA? TENTA!

Acredite, todas as pessoas que de tudo lhe contam, quando contam olhando atentos nos seus olhos é porque é verdade no coração. E vice versa. Quando você fala para uma tela imaginando que alguém correrá seus dedões como um robô, quando os olhares procuram algo fora da mesa, mas ao mesmo tempo às mãos, quando desatentos estão sem qualquer toque dado franco e explícito, então o tempo não se equipara, não casa, não trota em comunhão. Enquanto um galopa uma estrada etária sedenta de sensações, outro do pico do moinho acena: "Vem comigo, mas vem e fica!". Dom KissHot partiu voando depois que Dora Tè ficou congelada na murada das sombras sob o éter artificial das sensações (das dores, revoltas e escuridão), porque tinha dúvida se suas palavras e condutas sufocariam suas posturas e vontades, seus gostos, maturidades e também dormência. Ele dava luz ou a devolvia em liberdade total, inconsequentemente, sem saber se entenderiam sua mensagem. Talvez sim, pois não floreia tanto. Sei bem que ele pensa assim, pois nas vezes lembrando durante dias e noites com profunda atenção sobre seus atos e as do seu círculo, nota-se que é por querer acertar. Por isto, seguir para chegar: Meditar, ler, dialogar, escutar, escrever, crescer, produzir, corrigir, aprender, ensinar, fazer, testar, consertar, amar, ter compaixão e ciência sobre as posições do intelecto dos viventes, respirar, alimentar bem, exercitar, canalizar o furacão de pensamentos num só ponto e condensar num mergulho amplo os momentos mais marcantes da vida. Assim são digeridos os momentos da vida. Desprendendo-se das amarras da tristeza, já que a dor, a perda, o sofrimento e a morte são inevitáveis. Mas, a alegria, o prazer harmônico, a bio, química e física certas, as glórias, os avanços e as criações existem fortes. E Dom KissHot, acredita imensamente nisso. Pode ter sido ontem ou outrora que acontecera sua gênese da iluminação. Ele lembra dos sonhos que se realizam nos tempos reais de agora. É o Destino. Ele implora do cimo de um vale onde é possível ver o encontro de dois rios, que o mergulho da sua companhia atinja tanto o oceano do seu mundo como o fôlego que os faz vivos. Porque ela tem luz. E que ela tenha eixo equilibrado ao lado e confiança, sensatez, sapiência e ganas de vencer os degredos da ilusão. Pois então, respira fundo, não prejudique o corpo, cuide e reforça o espírito na prece e acima de tudo na boa e natural ação. Cuida equilibradamente dessa vida que tempera, que resmunga às vezes e desperta todos os dias com cheiros imaculados, e aquece mesmo ao frio ao seu lado. Cria, se cria e cola em quem bem te quer com força. Dom, é um fundador nato, ele finca bandeiras, ele revela marcos, ele só quer andar ao passo de sua donzela, de certo para os bons lados. Daí, então, surgirão maravilhas. 

quinta-feira, 18 de maio de 2023

DADO

Sabe aquelas horas mais corajosas ao meio dia?
Aqueles tempos que o pensamento se joga para conquistar a rosa?
Sabe as verdadeiras palavras lançadas aos corações ao vento?
Aquelas glórias criadas no peito presente, futuro e memória?
Pois, é o Planeta Terra chamando... Blza?!
Sabe, já não estou tão perdido já que aceito o cenário e o destino
Estou mais focado depois que conheci alguém da tribo, é a minha
Uma irmã iluminada, mente aberta e fera, que sente o que prospera
Espero sempre que esteja tudo bem no porto onde devo chegar
Tomara que nossos controles estejam em partes em boas mãos
Desejo muito estar presente e ativo e os membros todos
E conhecendo, entender o poder que move tudo isso
De querer viver tempos prósperos e construtivos...
Uma potência é a Dora Tè de Dom Kisshot
Imagine filhos

quarta-feira, 17 de maio de 2023

O FAROL SOBRE DOM É LUZ

Nessas noites frias, os olhos para o céu, vê-se estrelas dentre o cubo de topo aberto de um quintal escuro, pós contato dos melhores graus de emoções. Tragadas acompanhadas de base, postura olhar atento e selo no aperto de mão. Em meio à turbulência brasilis, que bate temporalmente como o martelo na bigorna e vai desde a fama do futebol, das ancas e da política. E as lesas, as faltas, os roubos, os desvínculos, as fulas apostas por grana tudo a mesma trela há anos nessa novela administrativa com vantagens oscilantes, sujeira, degredo, miséria, atrasos em grande parte do país. Na balança consta sempre os carnavais e outros chacrinhas e novelas, produtos midiáticos dopantes e estimulantes. Muitos outros conjuntos de gentes e suas organizações ou tentativas. É fato que pra sacar a atualidade é preciso experimentar, mas regre simplesmente os passos ou rápido acabará no fim. A regra da escada são os degraus, da torre os pilares. É jus para gerir, conservar e prosperar, sempre com humildade e amor, ciente da dádiva da matéria prima de onde viemos. Sempre e nunca são palavras que resumem livros inteiros, atente-se a elas! Na veia das estradas, isto é no centro, antecipada musa existe agora. Ela brota autêntica sapiens ágil, nessas noites boas que choro e sinto os trópicos e os(as) exemplares lembrados. Belas noites frias iluminadas a mirar estrelas. Não faltaria ou só faltaria? Bom cheiro e o aconchegante abraço de irmãos conselheiros. Uma casa, uma grande cama, ilha de rangos, as salas compostas, as pecinhas e as comunhões. E os dias seguem suportando o Destino já sabido de todos e isso não é pá pum assim cabô, pois começa o tempo todo, é o que faz o Criador. Mas, mesmo já sabido, o Destino só é consumado nos atos de nós mesmos, durante as horas do cotidiano. Assim, sejamos crentes e atuantes de fazer o bem, dos ensinamentos simples e estamos bem. Eu acredito que quando voltamos a nascer - agora e daqui a pouco - nossas potências, sensações, poderios altivos do mais alto escalão são tal qual letras e sons harmônicos que se fazem em sorrisos que estampam as revoluções necessárias no mundo. Disse Papa Hermano Francisco, por Cristo. Há encontros que são aperitivos tão deliciosos que pulam de um trampolim aterrissando na boca de um túnel e adentrando deixam na atmosfera o que outros passantes podem curar, pegar e cuidar. Pois dando-se nosso sangue de amor nesse lugar, isso é o pertencimento de um pensamento num sistema de Estado Controlado e Organizado (ECO) mexendo no estado de espírito de geral pra melhor. E sei que isso é utópico. Tranquilo! Ainda virão encontros excelentes, vitoriosos e marcantes. Confie! Isso não é utópico. 

terça-feira, 16 de maio de 2023

S O S ! PERDIDASSO

Tá falando público ou privado?
É o labirinto de Ktá ou o mundo todo?
Tá avançado ou atrasado?
É outra língua que falo? Calo?
E os chamados? E as chamadas?
E o silêncio depois, do nada?
Tá certo ou tá errado? Eu tô o quê?
As pontes estão furadas ou coladas?
Pouso ou decolo? Mergulho? Salto?
E os resultados? Sucesso ou fracasso?
Fico perto ou parto?
Luto ou subo o monte?
Dormindo ou acordado?
É real, sacam?

segunda-feira, 15 de maio de 2023

MARAVILHA DO MUNDO

O amor pode ter uma via, onde quem o sente faz surgir coisas lindas. Mas, quando ele tem duas vias, o amor unta e transforma sonhos em reais maravilhas do mundo. Das coisas lindas surgem feitos fantásticos e marcantes. É como uma semente que começa dormente na escuridão da casca, multiplicando o núcleo rompe primeiro as raízes e luta contra as pedras para fixar-se. Um filete rijo cabeceia o solo que desponta para continuar a crescer como árvore. E o amor é multi mesmo, ele expande quando cultivado, vira coragem e vai. Ganha o ar, bebe água, come o sol, voa longe, atinge perto, protegido e forte dispersa pelo mundo afora vencendo as trevas. O amor.

domingo, 14 de maio de 2023

A ROTINA ESTÁ EM NOSSAS MÃOS

Segunda, pelada descalço em campo alto e nebla na beira do asfalto
Galopes e unhas no verde-barro e pingas de arranques treinados com feras
O trampo que guarda e levanta um portão de aço, escudo do que é frágil e rega
Uma mesa com ponta de diamante, placas e traços de projetos reais e abstratos
Refletem-se bons dias passados desde olhares à maturidade da paixão da musa
Terça, maculado de ânimo caço teles e tragos com sonoras vibrações e sonhos
Aguardo um chamado da espera de algo que lancei no espaço para começar obras
Como estar com alguém todo dia que entra na rotina e com isso cria família e ofício
Um trabalho natural de poderio iluminado para o futuro começado, vivido em atos
Já vem quarta e quinta e sexta, enquanto vivos virão sábados e domingos leves e pesados
Virão noviços, virão viçosos, serão encaixes de engrenagens ou capítulos de histórias boas
Na rotina que é uma estrada, uma escada, um oceano, uma montanha e está em nossas mãos

sábado, 13 de maio de 2023

SEU REI, PREPARA-TE

Eu não tenho grana
Eu tenho os tablados
Tenho as pecinhas
Tenho os dados
Não tenho cadeados
Eu não tenho carro
Eu chego no passo
Eu pego emprestado
Levo comigo, sou levado
Eu não tenho amante
Eu não sou amado
Eu tenho uma flauta
Falo em ser iluminado
Eu tenho sangue nato
Eu tenho amor constante
Eu sou muito variado
E não tenho medo da morte
Não tenho medo do amor
Respeito terra, água, fogo e ar
Tenho amigos perto e distantes
Tenho uma sina de ser
Não tenho gana de ter
Eu tenho sina de ser
Não só um pensador
Nem um só cognome
Eu tenho gana de ter
Dama, castelo e brasão
E ser, eu tenho sede de ser

quinta-feira, 11 de maio de 2023

REPASSAGEM

Depois de 3 meses que minha filha nasceu no final do inverno de 2009 em Roskilde, migrei com a jovem e aventureira família para Braga, a cidade dos Bispos. Anos antes havíamos chegado caminhando em Braga vindos do Caminho de Santiago, tenho dito. Aquele período foi um upgrade do nosso universo. Reingressamos na Universidade, registramos as identificações sociais, pertencemos ao funcionamento da máquina recebendo e contribuindo, a saber, repassando alimentos aos romenos e búlgaros, ciganos com ouros nos dentes e fedores sem banho, fugitivos dos países do leste e também escrevendo, fotografando, pintando, educamos, caminhamos por bosques, jardins e calçadas um tanto sujas de cuspes e bostas. Certo dia, em Braga, recebemos Ronaldo Werneck e Patrícia Barbosa, de Cataguases. Eles estavam numa turnê poética encabeçado pelo R.W., mas com direção do carro e das vibes por P.B. Nos encontramos no T3 da Padre Manuel Alaio. Tomamos café, R.W. começou a ser desenhado, fumamos cigarro, saímos a noite, ouvimos sentado à mesa a beber vinhos um poeta bêbado – já morto – a cantar o fado... Depois eles partiram e nos encontramos no futuro em outros sítios, em mesas com vinhos e mais vivos. Eu “tive” um professor de genética no mestrado no Minho que aparentemente se irritava com minhas perguntas. Num todo era evidente que ele se irritava com minhas respostas, não muito diferentes dessa forma de escrever, mas é importante dizer eram dadas com a mesma finalidade de provar saber. Na época o código de barras do DNA (DNA barcode) estava na moda, e nesse mesmo dia que chegara R.W e P.B a Braga, rolava uma conferência acadêmica do assunto em destaque, todo ele em formato comunicativo em inglês – algo corrente e proposital por núcleos refinados lusos, isso de querer colocar a lusofonia em segundo plano. Essa linha não é condenável, pois ela fisga mesmo a seleção de quem domina a língua inglesa, no mínimo, como se estivesse em Inglaterra, ou outra, que se rebaixem como a mais fera. É bom e bonito dizer isso porque quem não sabe minimamente a língua portuguesa, nesse caso precisará traduzir para entender isso. Daí então a genética foi chumbada, o professor efetuou isso, porém meu percurso formativo foi continuado mais acima no Douro, até Espanha, a falar portugaliza, com o ordenamento do território na sola, nos trilhos madrugadores e tardios até às salas brancas e metálicas à beira rio Minho, até aos cristais nas cabeças dos peixes. Essa passagem serve simplesmente para uma máxima que fala mais ou menos assim: Saber muito sobre algo diante de tanta coisa que existe te torna apenas conhecedor disto ou daquilo. As consequências de saber afeta algumas vezes por sorte, por herança, outras por burla, outras por mérito, todas as formas contaminando o ego e evidenciando comportamentos boçais ou iluminados. “Você pode ser um doutor em alguma coisa e ainda assim ser um idiota no dia a dia”. Saber muito sobre algo não te torna conhecedor de tudo. Saber muito e ainda humildemente reconhecer recato e busca por saber, por não saber tudo, isso sim te faz ser reconhecido sobre a grandeza de tudo. E sobre o código de barras do DNA, talvez tenha sido reprovado por escrever assim, usando enfim os elementos da temática em português. Esse texto sem criptografia se for triado em palavras e conjuntos linguísticos cada qual com um símbolo micro ou em barrinhas espaçadas, poderia ser simplificado num grãozinho compacto de determinada forma, composição, peso, cor e até sabor. E as I.A.s que se virem pra explicar.

quarta-feira, 10 de maio de 2023

MINHA IDADE

Óh, Bela
Nem tic
Nem tac
Nem sonho
Nem decolagem
Nem peixe
Nem barulho
Nem viagem
Nem visto
Nem Visa
Nem som
Nem imagem
Nem socorro
Nem fogo
Nem poemas
Nem espaço
Nem fala
Nem foto
Nem chamado
Nem membros
Nem tronco
Nem oi
Nem tchau
Nem tchum
Nem nada
É a maldição do tempo
Passa e leva o meu coração

terça-feira, 9 de maio de 2023

KARDÁBIO

Olha! Mira! Look! De todo o corpo humano o ventre - casa onde gera vida igual - é a parte de maior poder do ser humano. O ventre é como um ovo, é um lócus, um núcleo macro onde cresce pós fecundado a agitação dos natantes (Y e X). Não é complexo de tudo, pois é da união simplesmente reconhecida - acredite, há na natureza reproduções e perpetuações muito mais complexas que a nossa - e é por isso que a história existe. É o meio do infinito. ♾. Os hindus chamam de Vishnu. Eu também. Somado ao intelecto o ventre é um berçário do Novo Mundo. Todos os tais Impérios vêm daí. Saiba que nesse mundo meio calejado já há muito tempo manifesta essa força. Em parte nós somos frutos de uniões que prosperaram e ainda impactam quiçá sempre positiva, mas também negativamente. Isso serve para entender o propósito de quem vive para replicar suas criações, todas as suas criações. E as suas! Não são mais únicas, são somadas e multiplicadas no sentido mais extenso e realístico em filhos. Isto, é o mesmo o que digo para quem me nega, e o mesmo o que digo para quem me aceita. Agora medite sobre os desejos humanos e depois pense nas vontades da regência de algo superior a nós. Por fim, desse mix de ciência com pensamento profundo, surge o que pode fazer situarmos com entendimento e principalmente atitudes, quando lembramos em meio a histeria do dia a dia da força que nós temos provinda de um Criador Mor. (Daí seus vários santos nomes e feitos). Escrever sobre isso para qualquer idade próxima ou distante, atenta principalmente, é viver percorrendo uma estrada, pode ser uma escada, um túnel, um oceano, um deserto, uma montanha, pode ser o que quiser de bom, e poder encontrar, para acontecer e assim ser. 

domingo, 7 de maio de 2023

SUA GARRA E A MINHA CONFIANÇA

Você vem! Eu sinto os seus sinais!
Chegando agarra-me e consuma-me!
Corpo, mente e alma no seu coração
Estou cheio, transbordante e forte
A estrada é real, longa, parte pronta
E eu vi o nosso Mundo lado a lado
Nossa vida é linda e as que virão mais
Sinta a maravilhosa coragem do amor
Ele une, cresce, multiplica, vence o mau
Um passo apenas e decola a nossa história
E lá em cima todos verão que somos um bem

sexta-feira, 5 de maio de 2023

A PRIMEIRA PESSOA

Porque existem males gerados pela própria humanidade é que devemos reforçar as armaduras do espírito, corpo e da mente. O espírito, também chamado alma e átma, é uma fagulha divina que habita todo ser vivo. Os pensantes humanos então, podem ter noção maior do poder de onde vem o espírito, mas é verdade que poucos sabem. Mesmo que não sinta frio, ou sede, arda ou mute, o espírito absorve todas as impressões durante o tempo da vida e tanto as positivas como as negativas consequências das vivências e convivências podem interferir na jornada da vida. Essa balança refletindo-se mesmo no corpo e na mente. Cuidemos das armaduras do espírito. Há como adoecer ou curar através do espírito. Há como ir além e desistir por conta do espírito. Há como ser reconhecido ou rejeitado pela turbidez ou brilho do espírito. Depois que "perdi" dois pilares de uma só vez na minha história de formação, descobri 6 símbolos místicos que foram tatuados em minhas costas, cada um ponteando o selo de Salomão. Desde então tudo que pensam ou fazem contra mim para numa teia em minhas costas. De certa forma e na conjugação dos símbolos, os mesmos selam o mau, findam, desfragmentam, destroem. Sinto dores e as suporto, o corpo e a mente sentem. Toda malícia, insanidade, equívocos, ignorância, pensamentos, ações, dizeres, taxamentos negativos que me lançam param ali nos 6 símbolos das costas. Não são como um espelho que pudesse amedrontar quem me confronta por rebater o mau, mas uma rede devoradora que os consome. Então o espírito precisa ser reforçado, e os símbolos o fortalece. Por outro lado, o bem existe. Existe o lançamento da bondade que atinge, chega e entra pela frente, pela testa, pela boca, pelo coração. E o bem não é devorado, ele não se acomoda no ego. O bem, a bondade, a verdade, o respeito, a sapiência, tudo que é bom reforça o espírito e não há símbolo do bem mais forte do que o amor.

quarta-feira, 3 de maio de 2023

DOM KISSHOT SUBIU CORRENDO AS ESCADAS...

- Lá vem Dom KissHot dizer-me que está apaixonado, mais do que nunca, ainda por cima. Disse o Velho da Torre prevendo sua chegada.
Dom, subiu correndo as escadas da torre para falar com seu mestre.
- Estou apaixonado! Mais do que nunca!
E passou a mirar da janela o alto horizonte que seus olhos alcançavam, na vastidão pingada de moinhos que vencera, estando ali naquele estado de espírito apaixonado.
A noite caiu sem que Dom KissHot se afastasse da janela, observando do alto a cidadela, as estradas, os salpicos humanos...
O Velho da Torre, antes de adentrar nos seus aposentos para o sono necessário deixou o seguinte recado para Dom KissHot: “Enquanto os elos estiverem com a mesma vontade estarão juntos para sempre e não haverá qualquer barreira que impeça de cruzarem a vida toda.”   

RPG

Meu nome no jogo é bem verdade ser o primeiro do start
Assino simples no final, a saber com coragem e amor
Ao mesmo tempo forte, frágil, genuíno, mestre e aprendiz
Sempre ativo, instintivo, natural, confiante de alma imortal
Porém é preciso saber a real dos participantes e seus dons
Para que não queimem essa máscara que tanto manifesta
Como alguém que se prontifica a lançar no espaço obras
Que se acreditadas agora fundarão um império
Mas que império é esse?
São terras pelo globo de mesma bandeira, língua e moeda?
Ultreya e Suseya! Muito mais que isso na atualidade
Pelo tempo afora conta-se 4 gran poderes unos
Desses surgiram e desfragmentaram incontáveis marcas do tempo
O Quinto Império há de ser revelado por quem o traz em névoa
Em língua e gestos reconhecidos de um ente eterno
E um valor que não mensura em pesos reluzentes, nem moedas
Porque o Destino quando descoberto realiza seu intuito de existir
Deste e de quem filtra, consorte ama vindo outros sabedores

segunda-feira, 1 de maio de 2023

NATIVA

Bora vida! Sente? O amor anda ao lado. Escreva à tinta nas muralhas que sua paciente busca vive! Bora vida, juntos! Descreve a lua à Rainha nascida atrás dos montes sobre as cachoeiras. Contempla a cheia, a nova e a que míngua nossas lágrimas. Agora, mira a que cresce e fortalece a respiração, o pulso, aguardando a vinda da cria, apaixonado pela beldade, formatando minha sina nativa por amor pela Rainha. Por vidas, por elos e pilares que a união constrói. Bora vida! A união constrói! Dos sonhos que não envelhecem surgem filhos da esperança que renovam campos guiados por faróis fiéis ao destino. Nosso! Força, índia mística! Dona de uma cidadela onde cabe meio mundo. Toma vida, pega! O outro meio mundo é meu coração. Bora vida, o amor é forte e maravilhoso ao lado!

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...