terça-feira, 30 de outubro de 2018

CRÔNICA: ERA NEGRA ÍNDIA

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É chegado o ano da idade proferida pela cigana da Cidade dos Bispos, com o rosto beijado pelo fogo, ter visto a liberdade nas cartas de 52 arcanos, como que televisionada já naquele tempo sobre os símbolos que a expusera, porém prevista muito em breve como o início do fim do novo tempo. O futurismo mostra-se acelerado numa velocidade que se constata na reunião de quase todos os “cavaleiros do apocalipse”. Com as peças equiparadas somam-se mais cabeças à história longa, até aqueles que já a perderam, como João Batista et al, mas agora, a expectativa de controle gera empolgantes traduções do presente, que de certo modo gerará respostas. Moro no pé de uma torre com mais 30 e tal, chuto, que ouço e ouvem solos e todo tipo de sonoro, até pensamentos devem imaginar como eu imagino, tanto que os escrevo, pois como em Lisboa aqui também as paredes parecem ter ouvidos donde saem bocas que mais parecem olhos que te sugam dentro. Isso não acontece de fato num alto de um monte, numa estrada num bosque, claustro isolado, longe. Como observante noto que a grande massa da população não tem qualidade de vida ambiental no que diz respeito aos preceitos de tecnologia avançada como tratamento de águas residuais urbanas e industriais. Você anda e come em meio à equiparação de Paris de 300 anos idos. Tataranetos da Peste Negra. Lembra? Como pode ainda hoje, poucos nessa terra tomarem banho de rio, corredeiras, cachoeiras e lagos limpos. Livretos da Nova Era por Missionários ilustram bem o enigma da liturgia sacra ocidental, diria central, pois suas bandeiras já estão postas quase sempre em meio ao caos dos bancos e das lojas babilônicas. Porém o índio tem TV e vota, ora, escolhem. Diriam os brancos mais ferrenhos: “Índios usam short”. USAm, e zarabatanas com pontas molhadas com gosmas de pererecas amazônicas que de certo modo também escolhem em quem acertar. Devo dizer nesta crônica que no “pondjiôns”, polígono retângulo delgado, de uma avenida cumprida cheia de cruzadas, de nome Rio Branco, num dia cinza como os de Londres, temperatura típica para vários manifestos do espírito, também conhecido como átma, alma, na imensidão desse universo infindo poderia duas gerações anteriores sinalizar o braço para o abraço em suas jóias raras, comprovando quão grande a importância dessa nossa vida agora, ser a ponte e o elo que une meio Mundo, o Quinto Império.
P S . ACA.: Imprima antes que queime.

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COM TODO RESPEITO

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O Brasil é o maior país lusófono
Tem o mais gordo rio do mundo
É um pedaço grandioso do Império
Nele há uma miscigenia selvagem
Gentes dos quatro cantos do plano
Capaz de surfar o canhão de Nazaré
Cortar ventos, mares e nanos elementos
Porém é como um lugar ainda novo
Nem milenar, com obras belas e horrorosas
Oportuna América verde e ouro fervorosa
Que possibilita palhaços... Já sabes
E aberturas de baús a lá Silvio Santos
Já pensara numa nova Dinastia
Escrevera, arquitetara, revolucionária
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VIVA

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

1910


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Comemoro como um anjo no inferno
Ileso na alma por causa do olho supremo
Que rasga a testa e paralisa o pulso
Como alguém tão raro capaz de ser rei
Num estado já reclamado por leitores
Que entenderam parte do Todo quase certo
Linhas essas que filtradas valem horizontes
Manifestos sinceros de perpétuos iluminados
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REAL SENSE

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Não passei no teste da observância
Fui e voltei numa estrada do tempo
Pensando quase sempre na morte na ida
Pensando muitas vezes na vida, na fala e na dor
A renuncia seria a minha salvação, sofro ao abdicar
Porém estou preso aos sentimentos
E a ilusão de alegria e tristeza imperam
Quando a mente reconhece os personagens
Nos cenários mais místicos aos mais maliciosos
Isso até poderia ser uma carta de despedida
Mas é de fato uma doação da loucura mais linda
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terça-feira, 23 de outubro de 2018

GOVERNO


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Justifico, por incrível que pareça aparecer já no início do texto o que deverei confirmar no fim deste, por causa dos esteriótipos caricatos mesmo, de polêmicos não pelo bem, mas pela forma como os indivíduos são, e não somente esteticamente, mas da lábia enganosa e as promessas proferidas que esta classe política republicana reluta em convencer a população, por perceber (vocês já perceberam?) o tamanho dos papos – literalmente a parte anatômica – das panças e roupas engomadas, das falas feias ou até floreadas demais, das faltas nos comentários completos e inventados e da dês-importância que estes políticos quase todos têm para mim. O Brasil foi governado nos últimos 14 anos por um partido de bandeira vermelha e símbolos de produção manual, com fundamentos sociais comuns, inclusive acreditando na expulsão de membros quando traidores dos princípios de um sistema utópico justamente por causa dos cancros. A última presidente do Brasil, esteve representando essa bandeira por 6 anos. Parecia estar bêbada em muitas ocasiões nacionais e internacionais, sem habilidade de fala entendível, basicamente sem conceitos de geografia, história, ciências e assuntos gerais, onde até os poetas acham difícil decifrá-la, exceto associando-a a uma incapacidade de ter o posto mais “importante” da nação, com um histórico passado e presente de insucesso, ainda hoje aclamada por defensores de mesmo uniforme partidário que aclamam também enjaulados, ou seja, “cegos” perdidos num vendaval. Ao consultar a história deste local e d’outras partes do Mundo, por tê-las estudado mais do que menos nas carteiras das escolas municipais, públicas, estaduais, privadas e internacionais, sei que um Golpe de Estado se faz com a força, principalmente na posse e uso de armas. Naquele golpe de 64, a armada contra a condução da nação pela república, de algum modo deve ter agradado aos monarquistas, talvez crentes que o Império fosse devolvido, ainda que colocando em risco seus casarões próximos aos prédios administrativos do país, agora mirados por canhões dos navios posicionados na Baía de Guanabara. Depois começou a ditadura, sem sensibilidade de intelecto. E os documentários, os relatos e os sumiços continuam ecoando como terror na cabeça de leigos, conhecedores e ex-presidentes da república. Algumas vezes os artistas mais refinados cantam “caminhando e cantando”, ou replicam outros “hits” novos mais populares já que produzem muito pouco conteúdo de qualidade no entretenimento moderno, que por este lado está cheio de “lixo intelectual”, apelativo e inútil, cabível dizer ser “necessário uma balança” (censura) para essa tal liberdade conquistada das mãos dos guerreiros brutos.  Já invoquei Nostradamus uma vez, e não será difícil dizer que nos seus textos o que deverá acontecer em breve já é previsto, imaginado, repetido ou não. O poder de mobilização de um General e de um Capitão é muito forte ao cumprimento do dever frente ao pelotão subordinado. E o efetivo das forças armadas precisa de missões, como estas últimas para além mar inclusive, e nas fronteiras, para se fazer valer importante e funcional. As forças armadas são importantes e funcionais sim, para (i) o controle dos limites territoriais, (ii) a proteção das riquezas vivas e inanimadas do território e (iii) a atuação sempre expansiva em prol do Mundo (esse arremate final: “em prol do Mundo” é um incremento apaixonado). Noutros casos as forças armadas podem querer atuar na tentativa de condução política social, de saúde pública, economia, ambiental, cultural, industrial, agrícola, educacional e etc. Visto as duas opções serem uma incógnita de confiança em suas condutas administrativas do Brasil, serem até televisionadas como um “reality show” eu votarei em Branco, não querendo nem exercer esse dever, francamente, mas fazendo-o para evitar burocracias necessárias de qualquer sistema organizacional. Mas, como bem sabem, eu poderia animar em ver alguns desses personagens vestidos e armados de partidos democráticos leais ao povo e protetores dignos de medalhas honrosas, que seja com seus lados bons, pois existem, atuando em conselhos, em outras cadeiras, ministérios como bem queiram, mas, “menores” que o Rei.
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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

EIS O DITO


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O Brasil do início era bruto
Mais bruto que as armas dos homens
Imagina o litoral Fluminense...
Serras de tapetes verdes
Que mergulhavam no sal
Na cruzada da via láctea ao oeste
Aos cerrados e águas doces
Cheias de silvestres e selvagens
No norte os lisos e no sul os brancos, os índios
Hoje, diante de muitas opções
Eu gostaria de desativar uma represa hidro
De forma sistemática e seguramente científica
Para fazer subir os peixes as montanhas
Substituir a potência líquida pelos raios
Placas daquelas que absorvem o sol
Até o lodo que ficasse nas bordas da bacia
Seria trabalhado como no Nilo, Egito
Um adubo super fértil para os melhores vinhos
Entre muitos outros alimentos abundantes
Pois se os satélites pararem os homens se comem
E essas terras vizinhas de imigrações ao abismo
Serão novamente um mundo novo, quiçá o Império Quinto!
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#Estudioi

domingo, 21 de outubro de 2018

HORÁRIO REAL

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Vendo os docs da história, noto
Que por conta do tempo infinito
Ocorrem no espaço acontecimentos
Naturais às escalas extremas
E sentimentalmente "controladas" por sistemas
Seja de mentes elaborantes ou robóticas
Que molda as formas de comportamento da humanidade
E máquinas como satélites e redes invisíveis
Tendenciando as sociedades pelo Mundo
O Brasil
Está prestes a mudar
Drasticamente, diria Nostradamus
Houve um tempo que os artistas escreviam a liberdade
Depois a liberdade transformou-se em degredo
A reação indignada do pacífico
Difere da justificativa do polêmico
E um conjunto instigado à guerra
É capaz de autorizar a lei de Marte
Hoje, ainda, alguns artistas cantam e tocam músicas antigas
E é bem verdade que deverão armar-se de novidade
Para engajar num tempo onde a poesia, a liberdade
Será facilmente mirada, apontada e...
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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

JOB PRO KINGDOM

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Seria interessante
Realizar um ranking
Das ideias e ações
Que os sabedores
E os malcriadores
Têm na sociedade
Diante de tais blocos
Os maiores básicos
O pé da pirâmide cheio
Há o submundo submisso
A média e a elite, o topo
Seria interessante
Escolher representantes
Através dos poderes do intelecto
Das ideias e ações realizáveis
Que os sabedores ensinam
E os maldosos serem rebaixados
Aos blocos do submundo impotente
Então o pé da pirâmide será alto
Cheio de elites diversas
Com ousadias para novidades
Verdadeiramente empolgantes
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#Edicao16

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

O ÚLTIMO PRESIDENTE

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É importantíssimo entender o hino nacional brasileiro
Em qualquer situação real
O seu extenso, lítero, sonoro, posicional
É como um guião, uma matriz
Crendo além da paixão territorial
No sagrado feminino também importantíssimo
Mater que pariu o último Messias
E as figuras femininas matriarcais na Terra
São tanto quanto os brutos
Algumas melhores, até piores
As crias todas vêm dum berço útero
Depois nascem na lama ou no ouro
De algum jeito crescem
Serão imagens e terão ações, ou neutros
Como todos que sobrevivem até o fim
E o fim tem início, já começou
Está no meio o fim
E o seu final será assim, esplêndido
Porque aparecerá uma majestade
Nascida, criada, então manifesta
Tão imponente como o leão de Judá
Enfrentando todo tipo de armadilha
E safando os belos de coração
Este dia é previsto como uma profecia
Como outras ditas em escritas acontecidas
Irá com certeza acontecer
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ENERGIA!

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O salão é acima de tudo um pouso constante, onde confessam expedicionários, bandeirantes, mineiros e cristãos ou não, diante do Rei. Mira além dos contos que ele mesmo reproduz quando não o consomem, esses tapetes azuis da república com votos em placares como nos campos verdes competitivos, como um coliseu de Roma porém sem leões, só mamatas erróneas hienas gordas e nojentas... Talvez não esteja perdido quando sei que neste Planeta Terra, tão básica quando vista em mapas das rotas sobre águas e serras, onde existiram escritores caolhos, por mais que o criador o tenha criado, e tenha nascido e vivido no oriente médio e além, bem no olho da Babilônia como um Judeu, Buda também existiu há 500 anos, desses iluminados, ainda antes sobre Moisés, Joães e Jacós, Faraós, e noutros continentes do Globo, distantes além mares donde o centro conduzia a nova era, onde habitavam índios nus com seu Deus Tupã tão forte como as escritas e os comportamentos do mediterrâneo. Pense bem, existiram também, por conta Dele, dinossauros e micro-organismos, até os átomos, e as luzes do céu, cruzeiros de estrelas de norte a sul e todo o espaço, distante e perto como o entendimento deste selo, que são sóis, Eurekas! E Iluminismo.
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terça-feira, 16 de outubro de 2018

GIBI DO MUNDO

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- Hey, Washington! Vai votar em quem?
- Na esquerda, ora essa!
- Ela é péssima Washington
- A direita é acéfala
- É Washington... Eu sou absolutista
- Que é isso rapaz? O poder total numa família só?
- Sim, uma nova dinastia capaz de conduzir o povo
- E como seria identificado o absoluto?
- Com sinais da divina providência
- O povo quase todo, absolutista, corrompe-se e desorienta-se
- Então, Washington, a escolha do povo não é uma grande família diferente à do Rei?
- Saudações Sebastianista
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#Estudioi

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

TRADAMUS

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João, acredite
Existem livros sacros
Que falam do fim dos tempos
Dos sinais do meio, agora
E do início do novo tempo
Essas escritas dizem, pois
Que existem anjos e demônios
Em guerra num campo invisível
Para a maioria dos sapiens
Mas notáveis nas condutas
Dos mortais em semelhança
Mais que os esteriótipos
Notáveis na paz de alguns
E nos desgostos de outros
Havendo um Juíz Supremo
Algo como o controlador Mor
Do tabuleiro e das peças todas
Será então findador dos males
E redentor dos que são bons
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terça-feira, 9 de outubro de 2018

INCONTÁVEIS ESCUDOS


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Um liberal nato, ciente e apto
É acima de tudo um respeitoso
Pois diante das suas próprias ações
Sendo boas permanecem, cativam
Enquanto outras fórmulas e nomes
Sistemas e nomenclaturas políticas
Hierarquias, ferramentas e pousos
Camuflam cada um de nós, o povo
Existem passionais com excesso
Os ignorantes, pobres malditos
E os maus, os mais perigosos
Os sinais do tempo são estes
Até as posições de repasse e orientação
Os professores, os sábios e os aprendizes
Estão perdidos, enérgicos, mas “formatados”
As lógicas, as bases, os conceitos e os significados
Não são extremados, muito fora do eixo, nos extremos
Precisam ser equilibrados, óh fardo expressado
Reverter a cegueira dos homens com os falsos
Converter os que não sabem absolutamente nada
Mas, calma, os que vêem esse peso e alavancam
Estes, são de fato também iluminados
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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

E AGORA, JOSÉ?

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Tomou ou vai tomar?
Exilo-me ou me exilam?
Salvam a Venezuela ou desviam rios?
Fumo ou não mergulho? (Salve Barroso et al)
Penso, escrevo e falo ou só penso?
Voto Branco ou Nulo?
Em número ou índole?
Em partidos ou no Absoluto?
Multiplicai-vos ou controlam as curvas de Malthus?
Conquistam terras ou as devastam?
Os brancos são melhores que os outros? ("Cor da pele, foda-se")
Que brancos?
Iludo-me ou alisto?
Martelo, foice ou espadas?
Assumo ou oculto-me?
Vivo ou morro?
Subirá a terra ou descerá o céu?
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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

REALÍSTICO

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É impressionante as marcas humanas na natureza
Até mesmo na floresta adentro, fechada em recuperação
Nas bordas onde norteia uma estrada da antiga colônia
Nas margens das mesmas terras com vales nas serras
Rasgadas por rios antigos cheios de diamantes e pesos fartos
Os bichos selvagens crescem em meio às construções humanas
Carregam consigo cheiros e gostos que não deles, nossos
Mais ou menos como na Índia, defendo por ser hindu
Vê-se todo tipo de plástico, papel, vidros, latas, pedaços de telhas e pilares e canos partidos, pisos arqueológicos danificados, restolhos alimentares, propagandas políticas... Onde vivem os quatís, os teiús, os saguís...
Creio com isso que a nossa sociedade está estagnada no ápice
Multiplicada e cega com armas, instrumentos e pensamentos inconfiáveis
Cheia de comportamento fácil porém comodista e inconsequente
Ao contrário de uma espera por algo mais surpreendente, o futuro, a evolução
Não é chegar em Marte, diria à ONU e aos extras, suplico!
Além das disputas por desertos áridos cheios de fóssil e prejuízos climáticos
Primeiro para entender esse pensamento lógico, um tanto poético
Neste corpo temporário com as ferramentas quase todas
Principalmente a consciência máxima, inclusivamente a fé
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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

SUFI

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"... Finalmente, meu terceiro mestre foi uma criança. Ela caminhava em direção à mesquita perto do vilarejo onde eu vivia, com uma vela acesa na mão. Eu perguntei: 'Você mesmo acendeu esta vela?'. O garoto disse que sim. Como fico preocupado com crianças brincando com chamas, insisti: 'Menino, houve um momento em que esta vela esteve apagada. Você poderia me dizer de onde veio o fogo que a ilumina?'. O garoto riu, apagou a vela e me perguntou de volta: E o senhor, pode me dizer para onde foi o fogo que estava aqui?'..."
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Trecho do livro "Hippie" de Paulo Coelho, págs: 247, 248
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COMENTA RIO: Há seres capazes vestidos de eu (ego), de todas as idades, que criam e destroem, acendem e apagam, abrem e fecham, limpam e sujam, amam e odeiam, rezam e praguejam, entre outras tantas dualidades da vida . Mas, Tudo, exatamente Tudo, os extremos, os meios, o tempo, o infinito, as luzes e as trevas, a vida, a morte, tudo isso vem de Deus.
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MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...