quarta-feira, 28 de março de 2018

A CIA QUE EU PRECISO

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Precisa de mim? Lembro de quando comecei a reconhecer a minha Cidade. Foi primeiro pelas paisagens verdes, cimento, trilhos e as transformações que aplicava o tempo. Havia um casarão com uma lenda (ainda há) que me arrepiava o coração. Essa sensação infantil de medo, foi amadurecendo com um constante rito folclórico que muitas vezes me emocionou até surgir uma ingénua sensação de orgulho quando carregava caixas e instrumentos e compunha as "palhasseatas" junto dos circenses. Neste casarão conheci a minha primeira namorada. Conheci palhaços. O teatro. O anfiteatro. A música e os músicos. Conheci o cavaleiro e a sua musa. A minha segunda namorada. Conheci a história pioneira dos Senhores, da Senhora inovadora vinda de New York, dos ilustres, dos peões, cineastas, inventores de turbinas... Tantas histórias que as ensinei às crianças das escolas todas. Comi e bebi cultura nesse casarão. E esse casarão é apenas uma parte de uma Companhia que sempre associei a um Gigante possuidor de águas, matas, forças diversas, luzes multicores que iluminam aqui perto e lá longe. Longe me formei e toda vez que me expressava, divulgava o Gigante, afinal eu era da terra dele. Tenho por mim - e isso é muito pessoal - que sou um filho bastardo do Gigante. Sonho muito, mesmo acordado, ainda mais nesses dias que serei registrado, é bem possível, é um crer provável. E quando isso acontecer poderei criar uma parte minha só para continuar essa história com a mesma potência e energia gigantesca. E assim, o passado se fará presente e o futuro maioral.
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segunda-feira, 26 de março de 2018

ALÔ PV É O SEBÁ

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Imagina um Rei do Império
Daqui e d'além mares
De uma língua una
Buscar aplicar a compreensão
Atual no ambiente onde nasceu
E a última vez que falou, escreveu
À moça da equipe da liderança
De forma sana assim enérgico
Para apoiar o que integra como nosso
É a potência do gigante possível
Com excelências de intelectuais
Que não retrógrados involuam
Pois há muitos vencedores
De todas as cores há muito
E as forças sempre servem
Para a guarda dos que amam a Pátria
Para proteger do mal que afronta
E conquistar desordens "in situ" e Mundo
Esse pio é porque o grito está formando
Mobilizando o uso de escolha
O voto
Na somatória da melhor confiança
Saudações
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domingo, 25 de março de 2018

TRI TAÇA

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Rio
Três letras d'onde
Um recorte de Terra
Abraça ao longe, realmente
Ainda estamos em Março
Que sejam os rios limpos!
Que unem ao mar imenso
De húmidos níveis com deltas
E nas luas vivas os frutos abundam
Dizem que os poetas místicos
Com manias desportivas
De campos e esferas
Passam o tempo de homens e mulheres
Torcem por hinos, cores, títulos
Mortais, competidores por gols belos
Ou abrigo, saúde, educação...
Tudo bom, com o coração
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Em homenagem a
Nelson Rodrigues
FLU 3 X 0 VOVÔ
Taça Rio 2018
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sexta-feira, 23 de março de 2018

QUINTILIÕES NOS DEDOS

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Será que é difícil entender a minha relação com a grana? Simples no envolvimento com os itens de arrelia necessária quando padronizado. No momento tenho 3x mais que na velha. Recebidos recentemente de trabalhos que tanta serventia observada fiz. A pedido dos que me viam de perto antes. Esse teste não aplico mas passei. Conviver com a loucura e a maldade. Tomara que castigo não seja mais. Como estou num ponto e a moeda está em outro... Por isso digo: Maior Mapa Novo! A conquista do que implica, ainda assim é importante um para o outro. Pois só o movimento para não sucumbir. Pois até parado cobram os impostos. Pôs culpa nas minhas próprias pendências. Mas é simples. Peço que da totalidade que lhe dou, me dê a metade, enquanto outros poderes de sentidos são produzidos. Diz-me os seus sinais normais para provarmos mais uma vez a tecnologia. É somente parte do que ainda tenho que lhe dar, naturalmente. Contudo se eu estivesse à beira da morte e tivesse um Império, sem dúvida deixaria ao meu sangue e à quem comigo fez. Certo que à maneira certa seria repartido. Uma das riquezas que deixo aos nossos descendentes é isso. Para alguns bons, isso, é apenas poesia. Fiel sendo à uma e todas as uniões de sangue, e bem me queiram ou apenas não, agradeço por ser responsável pela nossa criação. À maravilhosa parte da vida, agradeço por me alertar todos os dias que existimos e temos que estar despertos para a nossa vida.
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quinta-feira, 22 de março de 2018

TEMP. CARTARICA


Estou no meio de uma guerra biológica. Sinais dos tempos ribeirinhos. Concordariam os conspiradores que o Brasil está pegando fogo. E é possível ainda recomeçar antes de extinto. Alguém lembre de fechar a camada de ozônio ou os raios ultra violetas irão torrar as águas que irão mutar os organismos. Aguardo recomeçar íntegro no ciclo sistemático que modela a grande massa e de certa forma me faz plantar, ou seja, me faz raiz. E possibilita outras coisas como comer, criar e até destruir. Enquanto isso continuo no trabalho de construção do pensamento novo com auxílio desse século ainda pouco. Assim amo tanto, como um ariano típico, as coisas que sinto, que a riqueza material não cola em mim, assim, tão rápido. Eu porto sempre uma flauta para oferecer a Deus e tive várias gaitas oferecidas aos anjos. E hoje, ainda vivo, preciso que receba a verdadeira quantia (o meu coração) e peço que divida o ensinamento aos nossos para que continuemos bons.
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O PAPEL MUITO AMASSADO E O NANQUIM NA PONTA DA PENA

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Nessa mesma terra
Sobre o mesmo território
Em vários acontecimentos no calendário
Com poderios que são máximos
Como levar água ao deserto
Há uma grande diferença entre partidos e absolutos
Os partidos tiveram tempo de ser conjuntos
Mas criaram ícones fracos
Mesmo que diferentes
E quando vemos mestres defendendo injustos
É uma prova da diferença do absoluto
Que não trai hora alguma sua bandeira
Mas atrai a empatia da terra inteira
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A BANDEIRA DE SEBÁ

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Às vezes você tem o azar místico
De ladear quem te filtra em erro
Algo como ter nascido sem querer
Sobre o quê queria a cria ser?
Estar em jogo num sistema difícil
Muito mais íntimo estar com o Todo
Mesmo assim sentir-se livre
Atento aos voos e buracos
Para percorrer o trajeto do tempo
Contido, enérgico, ciente e pronto
Em cumprimento do Desejável
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quarta-feira, 21 de março de 2018

O BOM RANZINZA

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Com liberdade de expressão
E acompanhamento colocado
São destes que esbravejam
Com suma necessidade
Como cola da estrutura capenga
O que nós precisamos
Precisamos de muitos
Que façam o bom papel
Como a capa capaz de frear
O "anarquista" adepto de "Nero"
Sem ideias, somente palha em fogo
O dragão que ao fim é vencido
Por tamanho contrário positivo
O que sem luz mental inveja o sol
Destes não queremos
Os idólatras de livros sem os sentir
Políticos e não
Os cobertos pelo sistema com medo de modificações
Militares e não
Nós precisamos desse ímpito
De pulsos com essência
Patriotas bons
Que combata os que mancham a nação
*
Apoio ao Ministro L.R. Barroso
(STF-BRA)

terça-feira, 20 de março de 2018

O LOUCO MAU (A LÁ POE)

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Antes do fim da Quaresma
Avisa ao Chico e o Bento
Que o ninho está virado
Mas não está perdido
Pois o bem existe
O mal é um absurdo
Alguém veja o filme
Por favor, este S . O . S
Grato, eu como e durmo
Mas sinto que devo
Mas sinto-me fincado
Pois o núcleo tem uma cisma
Doentia e invertida que irrita
Mesmo que se assine
Que se ensine, fale e seja
Mesmo que se faça parte
É inacreditável certas coisas
E acreditem, o mal existe
Mesmo que fuja
Mesmo que toque
Então tudo que resta é esperar
Até que morra
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EASY NOSTRADAMUS (Good Morning Vietnã! )

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No Mundo a necessidade de um consílio entre seres vivos de potencialidades intencionais, ações elevadas e bondades comuns é uma lógica das probabilidades no espaço, cada vez mais povoado de fagulhas de espíritos (vidas). Assim também mais dinâmico em meio a construções e destruições. Eis que o saber prepara para um novo tempo, a partir de agora, a arquitetar a constância após o colapso onde novos nomes serão por causa dos velhos, que ao fim da vida ainda produzem, seja peças ou pensamentos.
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segunda-feira, 19 de março de 2018

DO EGITO

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É básico e simples constatar através da análise e pesquisa que nas sociedades antigas a humanidade associava as reações do tempo e da natureza às forças ocultas. Em resposta surgiram culturas, crenças, até escrituras e ícones vivos que de certa forma adotou o processo evolutivo. Esta base remetente à tentativa de justificação das coisas mesmo que antiga é tão importante e servente para o tempo de agora e o vindouro, onde podemos associar às fortes reações da natureza consequentes de ações do próprio homem. FORTE: O sangue nos olhos das crianças, os fluidos dos corpos todos os dias escorridos nos abismos citadinos, as raivas muito piores que os sofrimentos de amor, os "extorquistas", os fanáticos, os extremistas, as cabeças vazias, os rios podres de microorganismos, os ataques do sol e da chuva, os condutores sem condutas boas, os tombos que aplicam os malditos, as lesas que causa a ignorância, os egos em competições, os prantos, as zombarias, os cuspes, os lixos, os radicais ridículos, tudo isso tem sentido, faz parte das reações, e é visto.
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CONTO E PROSA: CARRASCO DE LUZ

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Venho aprimorando as escritas
Com enredo "encapitulado"
A contar histórias nas terras
Onde beijam o Oceano Atlântico
Há no baú do histórico da vida
Não só idas e vindas, mas mais
Acontecimentos bem lógicos a qualquer
E assim revelados por mim
(Lembranças vindas do Mor)
Este conto expressa os efeitos
E as consequências dos encontros
Desde os tempos que a lealdade importava
Ora aparecerá poético com dramas comprovados
Ora extenso para agravar o tempo com anexos modernos
Por si só mostrar é um ato nobre
Agir, além, sentir e ser justo alguém
*
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domingo, 18 de março de 2018

ST. PATRICK °°°

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Brother
Você está no inferno
O calor é o inferno
E no inferno há dinheiro
Brother
Dá pra pescar toda a gente
Só por causa do experimento
Que o tablado do destino dá
Brother
Que azar só ter três moedas
Quando os rios suas potências
Que pobreza não ter anéis nas mãos
Brother
Quando eu voltar de um gozo divino
Tudo será majestoso ao mau findo
Que vicia a nossa gente
Brother
A tranquilidade está na vida
E na morte é como anestesia
Então seja ciente do infinito
*

O OUTRO BRASIL QUE VEM AÍ (Gilberto Freyre)

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Eu ouço as vozes
eu vejo as cores
eu sinto os passos
de outro Brasil que vem aí
mais tropical
mais fraternal
mais brasileiro.
O mapa desse Brasil em vez das cores dos Estados
terá as cores das produções e dos trabalhos.
Os homens desse Brasil em vez das cores das três raças
terão as cores das profissões e regiões.
As mulheres do Brasil em vez das cores boreais
terão as cores variamente tropicais.
Todo brasileiro poderá dizer: é assim que eu quero o Brasil,
todo brasileiro e não apenas o bacharel ou o doutor
o preto, o pardo, o roxo e não apenas o branco e o semibranco.
Qualquer brasileiro poderá governar esse Brasil
lenhador
lavrador
pescador
vaqueiro
marinheiro
funileiro
carpinteiro
contanto que seja digno do governo do Brasil
que tenha olhos para ver pelo Brasil,
ouvidos para ouvir pelo Brasil
coragem de morrer pelo Brasil
ânimo de viver pelo Brasil
mãos para agir pelo Brasil
mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos Brasis
mãos de engenheiro que lidem com ingresias e tratores europeus e norte-americanos a serviço do Brasil
mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem trabalhar).
mãos livres
mãos criadoras
mãos fraternais de todas as cores
mãos desiguais que trabalham por um Brasil sem Azeredos,
sem Irineus
sem Maurícios de Lacerda.
Sem mãos de jogadores
nem de especuladores nem de mistificadores.
Mãos todas de trabalhadores,
pretas, brancas, pardas, roxas, morenas,
de artistas
de escritores
de operários
de lavradores
de pastores
de mães criando filhos
de pais ensinando meninos
de padres benzendo afilhados
de mestres guiando aprendizes
de irmãos ajudando irmãos mais moços
de lavadeiras lavando
de pedreiros edificando
de doutores curando
de cozinheiras cozinhando
de vaqueiros tirando leite de vacas chamadas comadres dos homens.
Mãos brasileiras
brancas, morenas, pretas, pardas, roxas
tropicais
sindicais
fraternais.
Eu ouço as vozes
eu vejo as cores
eu sinto os passos
desse Brasil que vem aí.
*
Poema escrito em 1926 e publicado no livro "Poesia Reunida", Editora Pirata - Recife, 1980.
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sábado, 17 de março de 2018

O CHÁ SOZINHO (MONÓLOGO)

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Não paro de escrever
Meu tento é a alguém pra amar intenso
Fala e silêncio diário
Em todo lugar pilar perpétuo
Na mesa pão e queijo, com frutas
Mostrar meus olhos de verdades
Pois desperta criatividades o amor
Bela, Nova, Musa, Dama, de ápices
A sorte sorri aos iluminados com glórias
Em mim você aflora em poesias
De Minas, aquelas mais profundas e emocionantes
Com exageros que choram felicidades
Este é o poder mulher, isto é, você
A figura que a tristeza não pode vencer
Item oposto, como eu a você
Parte de uma estrada, nossa
Com ofícios satisfatórios e partilháveis
Desde o corpo, o espírito e a mente
Para toda descendência ser inabalável
*

(O SEBASTIANISTA) #FatoseVersoes

*
Creio cada vez mais certo
Numa nova dinastia explícita
Aproximada da que está oculta
Bem como pensam outros discretos
Que o país existe por uma ousadia
Desde a descoberta até o último prédio moderno
E porque não há publicanos comparados a heróis
A competição rompe laços
Nesse paraíso belo e fétido
De pulsos desequilibrados
Quase todos inconfiáveis
Essa crença minha é num Dom
SEBÁ
TIÃO
*

PAHRABRHAMAN

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Entendo que a produção de algo que gera uma novidade difere da reprodução baseada na primeira existência. As sensações que se sentem no calor tal qual outras máximas da Terra é por conta da devastação das florestas, até o excesso das pescas e emissões aéreas dos materiais. Veja que o ser dono manifesto é representante de uma quantia imensa do planeta, flora, terras, água, minerais, "et al", conteúdos, explícitos modernos da casa de Davi. Essas lutas que acontecem até hoje em dia pelo mundo como em terras santas e egos maldosos são sinais do fim dos tempos, pois em toda história existe a tríplice, início, meio e fim.
*

sexta-feira, 16 de março de 2018

JÓ AGAIN

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O calendário tem um caso com a constância consumando todos os dias mortes e nascimentos de gentes, em respirações que nem damos conta. Quando o tempo está assim mudado, mais quente, mais frio, mais acelerado, é sinal de que o Mundo está desequilibrado. Os bons líderes quando estão ausentes por ociosidade, idade ou impedimento a maldade ataca com a ganância, a ignorância e a traição. As mulheres que tão belos ninhos têm podem com certeza e sem demora conjugar e unir em reproduções para que possam fazer mais fortes os resistentes, para que possam renascer novos líderes bons.
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quinta-feira, 15 de março de 2018

O SONHO DE DA VINCI

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Destacar um potencial membro para a cidade para atuar em ofício dentro de uma mancha florestal manipulada atlântica. Com propósito de programar e realizar um necessário plano de organização do espaço físico e seus componentes vivos. Preservando ao máximo o natural com abrigo no apelido da Lei. Robin Hood, juntamente com outras potenciais unidades e coletivos científicos intra e extra citadinos do Mundo, proporciona intercâmbios diversos. Além de estar apto para interpretar a natureza aos indivíduos sobre todo o Meio Ambiente, como condutor de orientações. Óh, FAFIC! Obrigado por isso. Educação Ambiental e o repasse aos cidadãos de todas as idades. O terceiro pilar benéfico, o acervo artístico sempre em exposição. Fotográfico, sonoro, em obras abstratas, em letras...
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KISS HOT *

*
O pedido é aceito?
O aceito é por todos?
É preciso um novo centro?
O novo centro tem leais, leões?
De todas as certezas puras
Fundar é o seu coração
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quarta-feira, 14 de março de 2018

O VELHO DA TORRE É O LITERÁRIO QUINTO

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Tendo adiantado feitorias nesta vida
O corpo goza um tempo rumo ao fim
Mas o instante de cada momento
É como uma poesia simples assim
O aprendiz ao pé da torre para o alto
Tendo a escada, solta um grito:
- Salte-se, Mestre, a mim!
*

HORTO

*
Nesta Mata Atlântica plantada
Das dobradiças das Florestas de Atlântida
Desde os primatas e os teiús gigantes
Harpias e quatis em bandos
A ciência protegida pode ser testada
Justamente como estação de personalidades qualitativas
Com propósito de reconhecer que importa a prova
A existência de feras, ecológico, na ordem do território.
*

ENTRE ASPAS DA POLÍTICA DO BRASIL

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A melhor alternartiva que a população tem para estar em grande massa na pirâmide satisfeita, é uma mudança drástica e renovada do sistema geral nacional, para ser conduzida por iluminados de inteléctos (isso soa um pouco profético) com bases de sentidos bons que faz a felicidade dado perpétuo. Esse guia, como é lógico, não deve ser pendente para si, mas ao Supremo Máximo, tão pouco por isso lesar o próximo, ainda menos os sob abrigo evolutivo. Pois é tão lógico como Eureka!, que um guia utópico, a princípio ousa fundar um tempo novo, como a boa nova do Messias e assim diferencia dos degredos desnecessários gerais da nação. Não existirá ânimo viver num sistema atrofiado, mas existirá esperança em uma nova máquina magnífica prestes a funcionar. Verdadeiramente ama somente quem honra a dádiva dessa terra vasta de potências, brilhantes de vida e correntes fortes livres.
*

terça-feira, 13 de março de 2018

HABEMUS

*
Mas existe um verde novo
Junto aos belos de almas boas
Traga fumos de mil cores
Dos solos férteis, de farturas
Ao som do éter em sopro veludo
Essa missa dura aos pecadores
Curam suas feridas nos Templos
Quando em todo espaço Impera o Absoluto
*

CRIATIV

*
Velho
Você está ficando velho
O chão cada vez mais sujo
E o ar velho do ar sagrado
Rei
Seu suor é ouro
Velho forte vivo em pensamento
Atos simples que acontecem pleno
Tempo
Infinito tempo manifesto
Desde antes o Criador de tudo
A vida agora, até depois dos tempos
Povo
Criações benfeitoras harmonizam
A força tende equilibrar o certo
Para recomeçar de novo
História
Que tanto podemos hoje
Ontem tantas vitórias
Maravilhoso horizonte de glórias
*

sexta-feira, 9 de março de 2018

DEUS SALVE O REI PELA 18ª VEZ

*
Depois de ter cruzado o Atlântico pela 17ª vez, com ânsias por tão altos ares, e o mar imenso sob os pés, com gana de aprender outra ciência, justamente a social, humana e antiga, volto a cruzar novamente o Atlântico, como se estivesse sobrevivido à guerra, salvo (ainda) por Deus e seus iluminados. No início, reencontrei um amigo de irmandade fiel, e no primeiro café onde vi a velhota banguela beber a sopa fitando-me curiosa, disse a ela o que ainda não aconteceu: A volta do Rei que desapareceu. Talvez ela soubesse que não era eu. Depois fui aos Vikings ver meu "leão". E como sorri ao revê-la... E quanto chorei ao despedir da aliança. Voltei a central e num pulo trilhei ao norte para engajar com dignidade num trabalho servil diário, necessário para a minha manutenção, valoroso pelo ambiente saudável, após confiar num "combinado de boca", sem contrato, com alguém de Negócios, conterrâneo nacional, conhecido há tempos. Feito os dias de dever, só vim a receber 50 euros dos 380 euros do prometido, somente agora, um dia antes dessa cruzada, após uma novela dramática e penosa que passei no último mês (desde o dia 6 de fevereiro), sem dinheiro algum. O fato é que este grande atraso do pagamento do meu trabalho realizado, me deixou zerado de grana e embolou de tal maneira o meio de campo que caí num buraco desesperador, sem condições de continuar os estudos, abalado numa casa mal assombrada pelas maiores bizarrices vivas, e tal experiência serve mais uma vez para não confiar absolutamente em ninguém. Dizem que os homens maus estão surdos pelos tapas no ouvido e as bruxas estão de ponta cabeça penduradas até hoje. O que fazer com os desonestos? Colocar na mesa onde bate o martelo da Maçonaria. É verdade que o que escrevo agora é um texto amplo, sem tantos detalhes nas explicações dos fatos, ainda que tenha capacidade de detalhar todas as histórias nesses 3 meses pela Terrinha, desde encontros e despedidas, aprendizados e decepções, ganhos e perdas, risos e lágrimas. Por fim, a cidade grande me engoliu. Senti-me dentro do filme "Roma, de Fellini - 1972", porém em Lisboa. Um "bicho do mato" que anda como peregrino observante, observado como é externo, em meio à tanta perdição do fim dos tempos e as belezas e imundices da "Babilônia". Essa tentativa de fixar raízes e realizar sonhos foi fracassada, não tenho vergonha. Mas consegui fazer 5 gols numa única pelada e saio com marcas que pelo menos me fazem escrever o tanto que passei de bom e de mal. Já quase em colapso, com "Pessoa" dentro de mim, parei as leituras proféticas da "Aurora" e "Bandarra", e voltei às leituras sagradas do oriente. Uma Epopeia hindu, "O Mahabarata" revela que o desejo é um veneno. E eu estou envenenado. Quis o que não consegui. Ao mesmo tempo ainda quero. Uma área num campo fértil, quero uma casa na cidade com irmãos de sangue e artes, quero qualidade, amigos leais com corações que se ajudam, quero decorar exteriores físicos e compor interiores aconchegantes, quero findar malditos, gerar benditos, quero dois países ou mais, quero subir uma montanha e lá ficar eremita até o fim da vida... E este castigo de querer muito é atribuído por quem também me salva. Então, meu Deus, só me deixe saber, mais nada.
Em homenagem a Nachiketas.
BRASIL, ME ABRACE, POR FAVOR!
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sábado, 3 de março de 2018

TURCA

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Não tenho rancor dos males que me fizeram. Não posso culpar pessoas. Alguns males não foram pessoas. Porque acredito mesmo no destino. No "Pai Nosso" peço que me perdoe, o Absoluto. O destino dos males que causei. Os fracassos que tive servem como cicatrizes. E algumas cicatrizes viram curas de feridas mais profundas. A vida tem esse cliché de altos e baixos. E é o destino também responsável pela felicidade. Há pessoas que caço, no bom sentido, e não atinjo. Outras raspo. Outras atinjo. E há pessoas que me caçam com seus sentidos, e tenho a impressão que é sempre em cheio, com diversas consequências. Certa vez mostrei minhas unhas curtas a uma menina. Disse a ela a metafórica que aquelas pintas brancas eram diamantes lapidados com os dentes. Em seguida mostrei-lhe no dedo anelar esquerdo uma ponta de grafite encravado desde a 5ª Série. É verdade. E disse a ela, sorrindo: "Essa é só a ponta do petróleo". Depois disso o destino com seus bens e males nos deu aventuras. E por mais que eu espero subir as montanhas para ver as ondas de Minas... Só o destino saberá o acontecido.
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MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...