quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

CARÍSSIMOS: PRA DOUTOR NÃO RECLAMAR

Depois de algum tempo sem ver a Malta, novamente perto, no centro, com o espírito franco, aberto, na noite de hoje, de ontem e de amanhã em diante, temos a presença de Dom a lá Pessoa, conosco, como ser único certo em muitos, ainda que oculto aos olhos de quem só ouve falar d´tal. Desde a última aparição majestosa essas expressões referem-se ainda aos impulsos das luzes e horizontes que vinham se abrindo, porém fechou-se, mas é assim a vida, um constante abre e fecha. De fato, embrenhei uma floresta atlântica retalhada após sair de um deserto, na prática eu mergulhei num campo salpicado humano e paisagístico, misto, envolvendo assuntos sociais, culturais e ambientais, durante um tempo condensado numa lata dentro de uma panela de pressão pronto a ser comido e c@#=%º. Foi de fato um ofício muito fixe (Fera! Massa! Produtivo!), no meu ver bem feito, robusto e revelador como queriam? Mais até! Ou menos? Puts! Há quanto tempo livre Dom não lamento numa carta como Pessoa – pretende só passar desapercebido, pois são poucas as pessoas que leem nesse país –, mas não são só carnavais as mágicas da vida, aliás, são tempos difíceis para um peregrino em seu seio sentindo-se um forasteiro no seu próprio berço. Esse lamento de rompimento como qualquer rompimento é um desfazer de elo, um desligar até o próximo telefonema. E isso não precisa trazer a incógnita se fora bem ou mal feito o ganho monetário do feitio. Pois não? Não é tão linear assim. Ainda que achemos ser minimamente bons (humildemente bons) ou aprendizes de Mestres de luz, em determinadas ocasiões é a sociedade quem começa a imputar o sucesso ou fracasso sobre, seja ela sabida ou não, justa ou injusta. Ela tem sede disto como expectadora num coliseu, e não poupa nem a máscara do rei, nem a do Papa, nem gravatas e descalços, depende muito de quem é a bola da vez, depende de quem atira e depende de onde vem o raio de volta dos degraus da pirâmide. É de fato complexo, dirá a IA quando o texto passar pela opinião de construção, mas é necessário a complexidade para sair do lugar, uai! Essa noção de escrita, já vem sendo dita – Sebastianista - não deve ser pré conceituada, mas aprofundada e estudada pelos que deliciam leituras de escrituras místicas (também ditos amuletos de símbolos que significam livros inteiros). Para enriquecer os que esperam que um dia surja elementos de um coletivo genérico que fale e faça o que é preciso ser feito, e sigam, longe do esquecimento da multidão consumista do globo. Uma comunicação franca, direta e aproveitando a língua lusa tão dinâmica que nos faz aprender a cada ato. Em suma, ainda que tenha amor próprio, estamos sujeitos aos apontamentos dos outros. Mas, como não falta, Dom, seguramente expõe pulsos próprios, porque vê os leitores como receptores capazes de filtrar e absorver o que é revelado, melhor ainda, indicando caminhos, orientando e conjugando com o escritor. Sente então que a sociedade massacra explicitamente a figura, o nome, o jeito e o histórico da peça no tablado. Isso passa por um telefone sem fios bizarro por onde aparece, registra, manifesta, participa, consome e atua o mirado. Tanto porque envelhece sem companhia e carteira fixas, sem família fundamentada com sangue resguardo, exceto a já fundada, vivo numa máquina capenga que salva todos os dias, grato ao máximo aos seus nomes e sobrenomes, nossos, chegando ao fim dos seus caminhos cada qual à sua maneira...

Eu, simplesmente vou seguindo com amor primeiro a Deus; amor próprio, amor pelos bons, e amor até pelos “filhos da puta” dos nossos inimigos, pelo fato de darem a oportunidade de não sermos como eles e também poder vencê-los. Creio que os ensinamentos da vida por mim são absorvidos, praticados, alguns exemplos até passo quando cumpro sendo reconhecido sem ser puxado. No entanto falta uma liga, um acontecimento seja arquitetado ou surpreendente que crave uma novidade que trace um progresso estável e equilibrado, modelo e satisfatório em nossas vidas. A parada do utópico é para ser perseguido ou abandonado? E não vejo isso somente como áries, com dores de guerras de egos, materiais e olhos gigantescos eleitorais de indivíduos por poderes temporários da República. Frase forte essa, hein! O que quero bem dizer é que em qualquer tempo da história e aplicável a qualquer matéria ou caso social, existem os confidentes e os inconfidentes. Os confidentes são aqueles que acreditam piamente em algo independente se aparente, mas constante e bem feito, que cumprem e guardam, e amam a Deus, a si mesmos, ao próximo, seja ele inimigo ou não. Os inconfidentes são descrentes de fundamentos, são fracos, anarquistas, covardes, medrosos, atrasam a roda, mas não a paralisam, não sentem amor, só desejam, mancham e despencam como Babel. Contudo, estou prestes a ingressar ou reingressar no contributo das produções locais ao meu alcance de auxílio, a todo nome nacional de alcance internacional o que necessito exercitar o combate aos estigmas impostos lutando contra a atrofia social, a desvinculação de taxamentos, esquecimento de piadas rasas e emojis, menosprezos históricos, desvalorização do saber, ignorância e miséria... Pois, é o vigor que impulsiona a continuidade de amar a Deus, a vida própria, aos outros e aos filhos de uma puta que tentam nos derrubar. Aos olhos de quem tudo vê, não é um ingresso para chegar bem no além, nem a sorte, mas a sua natureza invisível, o amor. Acredito não ser condenável compartilhar tamanha cabeça escrita direcionada ao amplo, pouco lida exceto para quem vigora na hora, e quase nada debatida por ninguém. Nesse momento e dessa forma, por fim, despede-se por hora de Dom ordenando o território a lá Pessoa.

 

sábado, 27 de janeiro de 2024

CRÔNICA: MALUNGO PESCADOR

Tinha eu cruzado a ponte velha, a pé, aquele conjunto robusto elevado de aço pintado de vermelho onde por baixo passa o Rio Pomba, um rio largo, gordo, sujo sem tratamento de efluentes a montante e a jusante considerável nos tempos de evolução e cumprimentos de metas, que às vezes por isso invade as baixadas aterradas, e por cima lê-se a placa em latim: "Pacificusne est ingressus tuus?". Sim. Passando no meio, num compasso observante, atento, livre e calmo... Sério? Como? Mantra! Desviando dos buracos da cidade que cresce aos trancos e barrancos, junto com os casos de doenças tropicais proporcionadas pela porqueira humana nos terrenos e quintais desleixados, no ano que atropela e capota sobre o povo, buscado por seu poder de graça ou por migalhas, desviando dos restolhos domiciliares e comerciais esparramados e dos cocôs dos animais e cachaceiros, cheguei ao Sebo com o sol rachando o chacra da coroa. Ufa! Ufa mesmo, para esse trabalho. Até que encontrei com o "Cerca Onça", personagem de sobrancelhas grossas, ar sisudo, mesmo que prostrado numa cadeira, ele fala e fala, e fala, muitas vezes cegueta, surdo, disperso, sem perceber ou sentir quem ali está, como um crente bitolado absolutamente no que ele acredita e só, definindo (ou tentando) ainda o outro e ponto final. Ele se mostra mesmo assim. Lembra dos minions? Eles podem receber qualquer prefixo radical para definir seus militantes. Esses personagens radicais existem mesmo, e são trajados de várias bandeiras. E é importante saber que uma hora ou outra de certo modo você precisará interagir com os mesmos, com cuidado, seguramente, pois são radicais. O retalho social intelectual, além do material, é fundamental para situar-se, equivaler-se, encontrar exemplos, constatar fatos, conhecer as peripécias da humanidade, medir a temperatura da massa e identificar sedentos por postos temporários, a ponto de juntar-se, separar-se ou apenas tratar com indiferença, teatro. Por todo lado há disto. Há quem defenda a extração do petróleo dos bolsões encontrados, independente (sem preocupar-se) se estão sob berçários biológicos, para que o lucro do uso das matérias fósseis seja revertido para a sociedade. Acorda, mané! Pare de amar o petróleo como ouro, induzido pelo que dele surge. Essa gosma negra tem fodido com o planeta até agora desequilibrando a roda. Estamos atrasados ou iludidos, ou são os que mais lucram os que defendem o petróleo, sem noção sobre as mortes dos peixes, mamíferos, aves, anfíbios, ordens de invertebrados, répteis, corais e os nativos. Lucram por meio século. São aqueles que não possuem o lado tal do equilíbrio, sendo, pois, radicais. Já a omissão, o cruzar de braços, o silêncio e a inércia frente a isso também é um extremo, um radicalismo. Então você precisa trabalhar no meio, sobre a ideia de que existem fontes energéticas e produtos tais, suficientes já produzidos para o gozo da humanidade, (sem grande necessidade de mais e mais), nem mesmo bombas e apetrechos para automóveis. A estupidez humana. É preciso desacelerar bruscamente o uso do petróleo, consequentemente sua extração, processos de queima e transformações em produtos, poluição. Há matérias menos lesivas, energias alternativas, condutas, modelos, personas, protagonistas nisto. Faz lembrar aqui rapidim o "Ciência sem Fronteiras", e ouso cutucar: Buscaria na lista dos aprovados à época alguma ideia aplicável hoje até 2030 para brotar algum orgulho bolsista, de descoberta, aprimoramento ou quebra de paradigmas, resoluções de problemáticas, adaptações às legislações, pins, plaquetinhas, citações que coloquem os palcos abertos e mostrem a verdadeira identidade do Brasil? Eu não sou um desses a viajar de balão. Mas digo com convicção: SALVEM OS CORAIS DA AMAZÔNIA! SALVEM A FOZ DO GRAN RIO EM MARAJÓ. SALVEM O LITORAL ATLÂNTICO EQUATORIAL! Este é o Brasil!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

DEDILHADO DE CORUJA

Você tem desviado das redes quando voa? Nas que restam antes que outras surjam? E essas oportunidades com perfis estritamente complexos, pontuados com terminologias criadas quais IA? Tem visto muito disso! Só mesmo robôs poderiam elaborar tantos pontos e experiências fantasiosas. Copiaram o CV de alguém aí, hum?! Rá! Há vagas absurdas no trampolim dos filtros, no gancho das natas, nas balas da agulha, tudo sem saber bem a fundo a robustez dos miolos, do interno, do núcleo. Muita gente no mesmo saco das tendências e modas de ser. Exceto o expert que, observante é, leal conselheiro ao real viver. Wow! Algo realmente proposital para parecer mais importante do que a essência dos autênticos, lutam entre si e contra qualquer luz, enquanto paira aquele que desvenda. Ora! Isso é mesmo muito complexo, talvez o top 5 dos enigmas. Então, pergunte ao Mestre se o simples é pai e mãe de tudo. Essa passagem mostra a nebla que há na frente de tantos e tantos. Vejam que entre "ismos" e "ânicos", estamos. Mas, eis que surgirá por breve anunciado, um ser desejado com um bem perpétuo e tão poderoso capaz de fundar um calendário, cunhar selos no Universo, saídos do próprio peito, sendo este um ser de qualquer grau, gênero e fenótipo, porém majestoso ao máximo, esplêndido e sentido. E isso é o quê? Sebastianismo! E será quem, onde? Nesse país, onde figuras quando filmados enchem a boca para falar com obstáculos ou levemente forte o nome do Brasil. Território de biodiversidade maior do planeta, de misturas místicas, genéticas e estilos (entende-se comportamentos), um tabuleiro histórico somente à meio milênio mexido... E o que é que temos feito todos os dias? Trabalhando para arregaçar um pouco como quase todo mundo. O que você tem lido? Onde está o seu dinheiro? Tem agido com cabeça ou ervilha, quantas drogas autorizadas modificam seus atos, quantos umbigos alimentam o seu ego? E os fundos monetários "xpto" com incumbência de fazer circular poderios para fins de atenuações de assuntos emergentes sócio-ambientais entupidos de cartas marcadas, extravazam coletivos ou fachadas? Olha a matemática: Existe uma lista imensa de necessidades solucionáveis, onde é possível empregar um indivíduo capaz referente a cada tópico que buscam encontrar em apenas um ou dois. Nesses alarmes situam-se diversos setores destoantes, alucinados com detalhes nada práticos, com economias que sobrem para os materialistas e com margens de erros, mais que o resultado de uma seleção. Você para ser seguro consigo mesmo e conquistar um povo, deve ter noção do que é realmente bom, necessário, descartável, transformador e válido, útil e de consequência progressiva e total. Sejam revoluções, evoluções! Só depois de entender isso é que caem as utopias.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O CONVITE DE IARA

Cheguei de fora agora, na madruga da cidade aspirante a inteligente. E não será por gabaritos cheios ou sorte que será maravilhosa um dia. As cidades, quase todas, quanto maior a população maior a desorganização. Mas tudo depende do zoom do satélite. No início das administrações, cidadela significava controle, organização, real liderança por atributos provados diariamente até a morte. O chefão de antigamente e sua galera "ralavam pacas". Dedinhos e outras ferramentas atuais, não se comparam. Cidades necessitam de condução, seja ela conjunta e participativa ao máximo, não única, mas com capacidades pró-pessoais, aptidões, sinergias ou não prossegue o avanço. O progresso para ser progresso tem que chegar em algum lugar melhor. Um dia antes desse agora (pode ser qualquer dia), à essa mesma hora (pode ser qualquer hora) colocava meu corpo que envelhece no caminho que me apresenta. Tinha já tragado um chá verde morno no fogão. Das janelas vinham pios de pássaros silvestres quando não a maritaca assobiando. No mundo, cruzadas foram as serras, encobertas as neblinas, miragem de portos terrestres (tubolões). Similar aos marítimos, pois, ainda que estejam fixos servem aos movimentos do povo e tudo que carregam sobre rodas. Planejamentos infraestruturais da cidade em vias de chegadas e partidas da antiga capital do Império. Um constante frenesi misturado aos batuques pré inferno de um pedaço da máquina do Brasil. Ufa! Esse texto é baseado num convite ao futuro para pessoas que fazem parte da família sintonizada na pegada verde. Pois impactos e pegadas são inevitáveis e de vários tipos. Contudo podem ser impactos verdes, pô! Limpos, puros, que protejam e eduquem. Se liga na multidisciplinaridade. Sem querer assustar ninguém, saca essa estória aí: Iara, é o nome de um personagem folclórico brasileiro. Reza a lenda que ela vive nos rios da Floresta Amazônica, como uma sereia. Dizem que ela é bonita, mas cá por mim ela é uma mistura de peixe-boi com boto-rosa. A estória fala que ela tem poder de captar a desatenção da humanidade. Isso serve de alerta, um momento metáfora: O que ela faz é finalizar com as desordens do ser humano, drasticamente. É o seu impacto, o impacto dela como ser natureza sobre nós. Ela serve de análise a algo importante que é a casa dela, a Amazônia. E quando o ser humano adentra esse mundo sem atenção ou ordem, como fez em outros cenários, até agora, desequilibrando o meio ambiente, ele, o ser humano pode desaparecer sem ar respirável, sem água limpa, sem terra firme, sem amor à Terra, até encontrar Iara. Mas, em 2025 haverá uma Conferência das Partes integrantes das Nações Unidas, a COP30 em Belém do Pará. Faço votos para que pelo menos a Iara esteja lá. Mas já vou adiantando o cenário para quem chega, é mais ou menos esse: Desequilíbrio, racismo ambiental, injustiça sócio ambiental, desordem, descaso, incompetencia, má educação, bagunça, sujeira, calor, enchente, seca, fogo... E muito mais. Welcome to the jungle!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Fortíssimo! Esse grito já foi dito. Manda outro. Tanto foi que, ou era isso hoje aqui desse jeito assim como tá indo, ou havia mesmo sido morto "o cabeça" antes da fundação de um País. E não foi assim num estalar de dedos, pois, a história conta ter havido diárias discussões, competições, conflitos e um tanto de adrenalinas nas artérias do gran Império Luso... Já pensou o pique daquela galera antigamente, resolvendo a administração do País, sem celular nas mãos? Foi assim, no mando. Era o comando. No entanto tenho cá comigo um instinto parecido, longe de qualquer casa mesclada e rebote, pois tenho a minha e esta é absurdamente mista, o que me orgulho de provar as boas bases, uma vez que me possibilita montar toda sela, posto em sola e movimento, joelho em testa ou vice versa, capaz de cruzar mares por água ou ar, em vista sobre uma montaria que me realça até aos picos mais altos. Putz! Vai um "ufa", aí? Ufa! (Estilo Sebastianista). Somado à essa intro tenho meio que de forma poética, palavras fáceis, doadas, entendíveis e escritos que são como escudos me impedindo de cair em abismos. Todo mundo chega perto de alguns perigos, não é verdade? Enquanto existem alguns perigos que atormentam o tempo, invertendo respostas, iludem e paralisam fingindo nos engolir. Sobreviva! Por fim, creio que todos nós naturalmente temos um modo automático que é o ímpeto (estalo) de viver afim de conquistar sensações, sejam materiais ou não, e é assim que somos, existindo de maneiras diversas, mas que nos iguala na insistência em respirar para mantermos vivos. Vivos, podemos buscar o que queremos, reparar, criar e infelizmente destruir. Podemos realizar muitas coisas incríveis como seres humanos, vivos e saudáveis em todos os sentidos, corporal, mental e espiritual. Então anda, respira, conquista e viva!

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

40 LINHAS DE ATUAL

Hey, Mater! Que calor! Vou na terceira carta direcionada tentando aproveitar a vida que nos resta. Essa aproximação é rara, então aproveite-a, pois o tempo passa e essa é uma máxima que não podemos controlar, exceto sentir. Por isso escrevo com o coração, sem tinta, mas nem por isso vazio. Eu venho acreditado piamente que sou um ser amigável, não o contrário. Que sou respeitoso, não um monstro. Que pinto, como pinto, o abstrato-realístico, voo, mergulho e até posso te fazer chorar, quiçá riam disso. Sei que é difícil sermos completamente iguais ainda que tenhamos vindo dos mesmos buchos, e mesmo tenhamos as mesmas opiniões ainda assim serão diferentes. Então saliento para fazermos o básico, fugindo e combatendo as mazelas humanas a começar as ocorridas debaixo das nossas barbas. Algo semelhante é visto exposto em vitrine, como exemplo moderno, para que malhem, cuspam ou abram alas, seios e bumbuns no carnaval à vista. Há puristas que condenam. E sabe como eu pago a sola do meu passo? Passo. Devemos ter ciência que existem pessoas de mesma cidade, bairro, família, país, religião, bandeira ou conjunto que nem se cumprimentam. Pior, competem, lesam e se matam direta e indiretamente. E se amam, pois, não tem como haver só desgraças. Mas, toda ação tem um choque na balança (qualquer balança do leitor) onde necessariamente constam três marcos. Essa é uma mostra da escada. Daí em diante coloque dois pilares laterais nos extremos verticais do retângulo, tipo cine-teatro, o enquadramento do espaço; um chão psicodélico monocromático e um céu multivariado. Ao situar-se, chega-se à necessidade de união com a parte que leva à possibilidade de continuidade dessa construção. Ufa! O “ufa” é bom, pois mostra o trabalho executado. Creio, certamente, que nós podemos ser melhores nesse cenário, cada um no seu degrau de mesma árvore. Fazendo simplesmente o básico e seguindo o script de um roteiro sabido, você acredita que podemos ter sucesso inabalável além da morte? Ou continuaremos em conflito sem a capacidade de fazer bons dias, sem gratidão e insensíveis às desculpas. Hey, Mater, é para lembrá-la que eu vou treinando a escrita, os olhos e a audição, preparando para um salto ou mergulho (como queira) sem discutir com os minutos que me levam ao dia tal. Devo arquitetar um excelente texto varando o topo, como que um acordar gigantesco ou um imenso suspirar, nessa parte, ambos. Meus joelhos doem, mas ainda assim chegarei ao mar, verei navios e interiores de terras além que se conectam. Pois venho marcando cada canto com a sina da independência referente para colocar-me no meio dos terrenos. Forte isso, hum? Mater! Essa flecha, lança-se e impacta, ela está engatilhada em dedos que trabalham como os que fazem costuras e dão marteladas. Contudo não está sendo fácil para um peregrino, meia vida, ralo em seu sítio como um forasteiro no berço, meio cinza, apaixonado pelas musas, depois que os faróis desligaram suas luzes, sobrevivente ao ego contaminado de competições de status e mesquinharias invejosas dos "crachatados", e que se fez em desperdício de dezenas de redações com milhares de linhas de suor, sangue, lágrimas e amor. Você já parou para pensar que existem pessoas que exibem selos em seus rodapés de endereço eletrônico e ao mesmo tempo não têm a noção do que são 30 linhas de palavras douradas? Quiçá percepções de manchas, nuvens, descargas, sinônimos de palavras, efeitos e teias... Você acredita que há gente entupida de líquidos de máquinas que acumulam em suas ancas parecendo impressoras de polímeros de carbono recauchutado, com o cérebros fragmentados dentro de caixas com ares refrigerados a morder dentes e engasgarem-se com bolsões de ares empapuçados na garganta agindo como blocks and retardos? C@&^+]º! Você sabia que as pessoas sacanas têm registros, números, coisas e nomenclaturas, aparentam ser uma coisa e são outra, e de certo são covardes atrás de rankings pessoais? No entanto não se abata, tampouco se sinta perdido. Venho dito, o bem existe, acredite! Se enobreça nas excelentes produções, se erga nas conquistas. Elas extravasam o corriqueiro e em qualquer língua elas são sentido por quem reconhece. Toda excelência tem nota máxima. Alguns dizem outros não. Uns podem, tantos não. É essa a riqueza do ofício de lidar com as letras ao saber colocá-las para a compreensão e o aprimoramento da arte de tocar na brecha das coisas já abertas. É fácil entender o funcionamento da sociedade. Há tempos. É como percorrer uma estrada ao escrever sobre ela. E sempre alerta! Sem fugir da realidade dessa estrada, nem ocioso, nem eufórico, pois uma vez a moeda não estampa minha cara, figuro oculto com uma coroa que ultrapassa a aceitação, sua ou de qualquer, exceto Deus. Isso continua muito forte, não é! Pois, é quando digo que ultrapassa. É essa a estrada da sociedade. Eu sugiro que não se vista de uma aceitação entre aspas, porque a negação nota-se na expressão e não há jura que camufle. A positiva também não se esconde, e dispensa juras, pois os leais se vêm. Já a negação eu conheço bem. Você é repelido, incomoda, atua como um leproso do novo testamento. Mas isso é o Mundo atual, tão bizarro com disfarces, máscaras, explícitas maldades a confrontar essências, guerras e a horrível doença humana que é a ignorância em meio à linda capacidade do Homem de criar e construir. Então? Tá sacando como chego lá? De uma forma ou de outra estamos todos nessa dinâmica, estrada, ou pirâmide, nessa escadaria, nesse mapa, estamos nessas linhas, nesse Planeta, e a vida segue mais ou menos assim.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

CONTO: A EXPLICAÇÃO DE PARABRAHMA SOBRE QUEM SABE DE HORIZONTES

Existe uma força contínua, que transcende o início sendo a razão do próprio tempo. Como o criador é também criado, esse é um inexplicável retrospecto do infinito. Mas, por isso mesmo e mais, é meditativo, além de sentido, mastigado, alongado, respirado, vivido. Tudo que é o meio, tudo que está no espaço, matéria, luz e até a escuridão, conjuga-se e é visto, é Vishnu (para os Hindus). Os Mestres mais estudiosos costumam dizer apenas que PARABRAHMA é um pré-Tudo, bem como tudo que existe após, o "start", na sequência com sua tríplice resumida em início, meio e fim, e no decorrer de suas dualidades e multiversos. Prova ser magnânimo o destino dos nascimentos com seus acontecimentos, sejam encontros ou atos próximos ou distantes, mas tudo tem um laço vindos dos impulsos. Ah! O poder dos atos, dos gritos, do sim, o poder do teatro casado à realidade, dormente na sociedade com suas maquinetas. Isso é comparado aos fascínios dos primórdios, dos primeiros pensantes, que elevando a cabeça podiam encontrar como agora incontáveis situações positivas e negativas a todo momento numa amplitude do céu imenso, este que nos observa - ainda melhor em lócus diferentes das cidades caóticas - num constante movimento da energia da vida. Visto ser infinitamente variável de situações e escolhas a partir disso, tendemos ter afeição pelo máximo o que é sistematizado como bom, bem, correto, organizado, evoluído, equilibrado, questionador, disciplinado e constante, não perdendo-se em anarquias, desordens e competições (guerras) que até hoje são travadas a demonstrar o que é horrendo no ser humano, a autodestruição, a ganância, a pobreza de espírito. Mas isso, é apenas um conto um tanto oriental, meio sul-americano, de um peregrino em crescimento, treinando a fala, e com as luzes iluminando a escrita. Para quem consome a leitura é uma alimentação em meio aos preenchimentos de forms, injeções de células, likes e pausas de carregamentos de sacos de areia nas costas, ou aqueles que apenas ficam em cima do muro. Quiçá os índios com seus avatares originais ou tecnológicos, teriam direito de saber, mas querem isso? Os índios com seu Tupã? O estudo dessas quadras atuais ensolarado com àguas se acumulando e caindo arrastando gentes, na exemplar janela da Índia com suas monções, com suas misturas tantas, interações humanas e silvestres, em pleno primeiro quarto do século... Nós estamos no Brasil, o País do futuro. O que repasso na consciência de Mestre para tais. Minhas experiências, sensações, mergulhos, caminhos, feitorias, ações, estão ao dispor ou até a volta...
Shiva, pode ser entendido como o fim, o final, e também tem uma história, que não essa agora.
AUM!
Namastê!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

RUNAS: OS QUE DIZ O VELHO DA TORRE NESSES TEMPOS ATUAIS?

Dom, costuma subir correndo as escadas da Torre para encontrar-se com o Mestre, que é o Velho da Torre, que sempre dá uns pitacos importantes. É vero que há linhas enigmáticas em suas obras, mas é a natureza de quem investiga que dá gosto pelas descobertas. É fácil quando se gosta e difícil quando repele o básico, a concentração vai embora. Hey! Você está nesse texto? Então, após subir as escadas correndo - típico cliché das introduções desse título - o Velho da Torre repondeu às primeiras questões de Dom KissHot, mais ou menos assim: "Você necessita que Mar te queira para que haja uma auspiciosa graça na vida. Você bem busca encontros, reencontros e encontra fugas de quem sobrevive à sua maneira. Você precisa acoplar o corpo nativo para a alma ser lavada por completo. Você precisa que uma porta entre abra para que todas as janelas vibrem. Você precisa de um seio que te caiba para todas as brisas soprarem em seu castelo. Você precisa subir degraus na mistura das escadas para que sigam construindo pontes. Você precisa de uma fala fera e um olhar que abraça para conquistar o dia e a noite de qualquer Mundo. Que você bem preze uma vida longa sana, enérgico, certamente empolgado pela comunicação com a Dama que dá vida para que todas as salas se unam, para que criem. E a luz que te acompanha manifesta forte permaneça ativa do Everest às Fossas das Marianas. Viva!". 
(...) E Dom sempre aproveita alguns desses pitacos.
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Foto. Casarão do Museu da Eletricidade
Ave. Astolfo Dutra
Cataguases - MG

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

O Iº DIA DE RANS, O ZINZA

Até quando esse Atlas carregará o Mundo nas costas? PQP! O dia mais parece nórdico, monótono, gélido por algumas horas a confrontar o inferno do verão; o céu de agora é cinza e parece com o de Inglaterra no inverno ou de qualquer terra do velho mundo a norte. É um dia molhado e sonoro com os chiados das rodas nas poças, folhagens, cimento, barro, areia, bostas de cães e de miseráveis gentes em situação de rua, rebabas dos transbordos dos corguinhos assoreados, plásticos e mais plásticos esparramados... Miragem de ODS! Rans consome a cidade dirigida como Zinza, e sonha com outros locus acoplado às suas capengas realidades de todo lugar. Com toda segurança, traz à tona evidências de quem lança o que absorve cada vez mais autêntico e ajuda no que impulsiona e alerta mesmo que indiretamente as gentes, no centro do contexto do observante reclamante - uma boa parte do povo, é vero - , de tudo aquilo que é muito claro deixando de ser enigmático, isto é: Eita! Siga! Prova-se tamanho peso de um personagem que adentra as entranhas do Mundo, as covardias dos fracos, os vícios rasos e desmascarados dos invejosos, a pobreza dos maliciosos, a imensidão dos bons, a ganância explícita por sensações de poderes dos loucos, a ilusão dos supérfluos e outras fachadas... Pois vindo do Rans o Zinza, escorrem desabafos sinceros pelas pontas dos seus dedos quando pausa o que faz, o que toca de instrumento ou produz, o que escreve, sente, sendo luz nas trevas. Todo drama tem um naco de realidade e com isso a oportuna chance de fundar uma nova história desde o primeiro dia. Aliás, esse é o ano do: "Olá meu amigo! Olá minha amiga! Não é o abacaxi de Marataízes, mas chega aí para eu apertar a sua mão, aqui meu número, tapinhas e bocas malditas coçando saco fervilhando nas calçadas imundas e esburacadas, olhos gigantes desfilando e engolindo gráficos e likes, dentes afiam-se... Venenos humanos... Cuidado!
Cof Cof Cof.
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*Imagem: Fotografia de um fragmento macro da obra Painel Tiradentes de Cândido Portinari. Réplica original Colégio Cataguases.

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...