terça-feira, 30 de agosto de 2022

A RAINHA DA SABOTAGEM

*
Bem ousado diria aos Sacerdotes:
Ela tem as cores do diabo
Não tem brilho, mofa, apossa
Morna, bebe e come quieta, ilude
Mas dorme sem fulgor nos dias belos
Mata, uma forma duvidosa
E finda a realidade nua
Doem não somente vísceras
Tosses e espirros e pancadas
Dessa vida de inconstâncias
Vive uma figura apenas
Nem lembranças buenas
Nem meditações ou outros ícones
Onde nem na morte é coroada
Nem sons, nem glórias poéticas
Ela deita fios ao chão
*

sábado, 27 de agosto de 2022

MUDA É AQUELA QUE DEPOIS DE CRESCIDA FICA ADULTA, NÃO FALA, MAS IMPORTA

*
Suma! Porque enquanto eu participava, cumpria, visitava, questionava, experimentava, comunicava, solicitava, buscava mapas pelo ordenamento do território, escrevia (óh, como escrevia), falava, reunia, convidava, elaborava, apresentava, cumpria de novo, brigava, chamava, reconhecia, continuava... O efetivo da máquina, com horas a menos, com leis a favor, salários mais baixos, motivação zero, ficava no face, no insta, na netflix et al. Na cara do alto clero, que nem "tchum" pro louco nativo, que vinha e ia, sabe-se lá como, de perto até evitavam. Talvez tinham medo. Ou raiva. Nem mesmo os amigos eram de fato confiáveis. Muy amigos. Zombadores e forasteiros, tudo sem amor, tudo sem respeito. Até hoje. Atuei em florestas, cumprindo, sugerindo, acompanhando, identificando manchas extensas de flora exótica numa UC abandonada, problema realmente gritante quando descaracteriza a originalidade considerável de mata atlântica e suas pesquisas, diferente de pelar beiras de rios plantados ainda que com 10 ou 20 exemplares exóticos, mas a segurarem as margens que assoream os mesmos. Contribuem para que cada enchente seja mais invasiva nas cidades, se depender da mesma quantidade pluviométrica. E gente com títulos e selos, sem humildade de escuta ou leitura, isso sim é que é vaidade, esses cargos temporários de altos custos e poucos benefícios. E essas paisagens campestres cheias de pastos? Puts grila, faz um Google Terra procê vê! Esses bichos soltos pelas ruas, com fazendas nas portas da cidade a ponto de abrigarem centros de estudos e recuperações... É essa a tal máquina desdentada, acomodada, oportunista, ociosa e incompetente, ali e acolá, pedindo voto, sorrindo antes, sem saber o que fazer agora, com certeza arrependida depois. Deixa arder na boca maldita. Me disseram que iriam me melhorar, se eu não tivesse pedido pra sair da máquina - eu era um dente -, mas na verdade é o sistema que precisa melhorar.
*

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

SOBRE O QUE QUEREM PINTAR NO BRASIL E OUTROS BALANGANDANS

*
“... Cara! Tamanha a pobreza de espírito do povo, tantos, a massa poderosamente democrática, parte vibrante na interatividade, sem saber grande parte da significância das palavras, pais, tios, avós, primos, sobrinhos, filhos, seios, todos sedentos, principalmente os mais velhos, mas também jovens e infantos, sem qualquer noção de andança pelas ruas, comem deixando rastos em cenários com buracos por toda parte, rios fétidos, e outros que coçam pendurados em ócios tropicais republicanos de projetos de conduções nacionais antigos recopiados, vários sem contribuírem no giro da roda, ou lesando a terra, ou traem, credo, que inferno ...”
Há quem tem pena de nós! 
Tamanha contradição ou ilusão do ponto de vista
Talvez esperança, mas no fundo pena
Talvez por ignorância, por simplicidade
Ou por atraso fadado à Tradição, desde o mais antigo ao mais novo
De uma família grande e a sina da perpetuação do sangue
Elo, é uma realização que sozinho nem sonhando vira realidade 
Há quem vive a perseguir essa grande fundação celebrada
Como um quadro de visualizações, porém já inserido no Destino
Tombo é um tapa que transforma vergonha e fracasso em recomeço
Tudo se passa num campo tênue entre sano e insano onde joga o ego 
Nada parece verdade, tudo parece maquete, brinquedo, é inacreditável!
Parece tudo muito fraco, rápido, sem peso, sem garra, vontade, realidade
Essas alianças sem amor
*

terça-feira, 23 de agosto de 2022

DESAPEGO

*
Peco, por isso pago caminhando
Pego, os fragmentos dos dias
Das lembranças, de atos, dos sonhos
Até de outrora quando chego a dormir mais
Dos momentos mágicos e medonhos
Aqueles baús de cheiros e olhos na imensidão do horizonte
Daí filtro uma linha extensa de cada segundo e imprimo
Como que uma loucura explícita, coragem, natividade... 
Ou castigo, de pensar no Tempo
E na vastidão de Tudo que há no infinito
"(Deus é o Tempo)"
Gera, uma unção de pedaço de vida cada qual tão complexa
Que se lido assim sem compromisso
Não valeria mais do que alguns bocejos e desistências
Noutros casos, e a princípio sempre
Virariam músicas as poesias de Sebá (Dom Sebá)
Só sabem aqueles que conduzem brios dados
Aos filhos que ainda virão!
*

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

HEY, OF THE SANT! OPEN YOUR EYES!

*
Isso é pandora, chorosa, sangra
É no avesso que tu mora
Mas não vigora tal malícia chula
Essa crônica, brava, tem um cheiro de chulé
É amarga qual dentada da widia (vídea) no metal
Qual arranhão do diamante no vidro, invoca tudo que sente
Mesmo o longe chega perto porque acerta o ângulo
E comemora sem inflar o ego, pois plantar é a nobre antiga inteligência
É bom ao certo e desleal contrário
Mas como o mundo atual está caótico, os caóticos existem para nomeá-lo
Dirão os mais altos iludidos e os mais ralos temporais
Que em postos e ganhos sem saber essências é pobre e raso
Lógico, que além, existem assim meio que diferentes
Os potentes! Diriam os místicos que já cá estão 
Eles são mirados, mas são os que atingem
Eles são descartados, mas são os que desenham
Eles são zombados, mas eles já nasceram honrados
*

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

E OS ÍNDIOS? (Isso não é ficção)

*
Eis que o rei necessita provar ser diferente
O juizado, capaz de intelecto luso-brasileiro reconhecer em análises o ser
Somado à qualquer base Superior extra e intra terrena 
(Essa parte é complexa devido a perda das originalidades da humanidade. A massa pouco lê, ouve, e pouco atenta-se para além da tecnologia fácil. Banaliza-se tanto hoje em dia, que se come usando o celular e nem sabe o que comeu direito. Pois, Supremo nesse contexto quer dizer superior espiritual; religião; crença no inexplicável e consequentemente espera/aguardo por algo realmente esplêndido, fora as mazelas do mundo, como ícones vivos bem diferentes desses líderes televisionados atuais)
Pois, os dois pilares de prova, juízo e espírito
Trava-se uma nova ordem com um máximum e conselho máximum
Esse, ainda que absoluto em seu seio
Dá poder igual aos leais, como braços, pernas, olhos, dentes... 
E nem imagina contratar carrascos para traições
É que surgindo a nova ordem, seja uma nova dinastia
Regrada, regida, colada à uma nova República
Justa, equilibrada, purificada de capazes
Que falam bem, não só falam, mas fazem o bem
Sem preocupar-se com estilos, sendo tantos poderes bons
E com possibilidades de transformar desertos em florestas
Matar fome e sede, evitar fogos
Ensinar 4 ou 5 gerações ao mesmo tempo
Plantar verdes sem venenos, colher saúde em bons exemplos
Diminuir pastos, construir pontes, margens, centros
Filtrar ares, produzir filhos de sol
Uma nova ordem sem males destes que se notam
Poderia resgatar trilhos, fundar vilas, desafogar morros
Findar agressores físicos e mentais da sociedade
Salvar países vizinhos, reforçar moeda única, a nossa, nem precisa ser nova
Real é o que precisa vencer o ilusório
E real são tantas coisas que existem aqui, nesse chão riquíssimo
Já que Chico Buarque tendo dito que essa terra ainda virará um imenso Portugal... 
Poderia tanto, porque é uma nova ordem, capaz de dizer hoje em dia
Império!
Quinto!
Chegará o dia
De uma nova dinastia
Com toda letra revista
Casada à nova República
Do Brasil
Os índios são do Brasil!
*

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

ENQUANTO CABEÇAS ROLAM... A CARAVANA PASSA

*

Essa é a Praça Sandoval Azevedo (Pracinha Dr. Lídio). Cresci nesse espaço – literalmente – e tenho muitas lembranças dos momentos enérgicos em conjunto com outros infantos. Vivências estas que de certo modo emolduram a essência do homem observador que sou. A Pracinha, como quase todo espaço público dessa natureza física, “sempre” teve problemas corriqueiros. Alguns deles: Cavalos; sujeira de todo tipo; árvores sem manejos adequados; bêbados e cães deixando seus excrementos; luzes fracas e falhas; mendigos nômades habitando o portal de entrada da antiga “telemig”; comércios e capitalistas vorazes sem respeito por idosos, tradições e doentes, em busca do sucesso financeiro do entretenimento noturno; ausência de lixeiras adequadas; péssima educação do povo; depredações... Não é uma queixa política atual. Essas coisas acontecem em outras Praças do Brasil afora. Mas é uma constatação evidente, ainda mais fazendo uma ponte ao passado, relembrando problemas semelhantes aos de agora. O que expresso, também não é para apontar culpados e pensarem que “me queimo” ao fazer isso, quando “queimados” mesmo são os irresponsáveis, omissos, lesivos e incompetentes de todas as esferas públicas e privadas relacionadas, desde as manutenções à segurança pública Estadual. Este último, vemos a PM com carros novos, giroflex potentes de cegar os olhos, mas a Babilônia come solta nas madrugadas do Centro e nos bairros. E olha que já estive na posição de “apontado”, inclusive por pessoas ocultas em fakes e personagens do momento. Isso que exponho é o clássico direito de expressão sobre os deveres, inclusive os meus, a saber por todos. É uma coragem natural de manifestar por saber depois de ter percorrido trajetos e absorvido experiências, quase tudo descartado por egos quadrados e muito distantes do que é novo, ousado e bom, ficando fadados aos males e aos vícios que existem bem aqui. E é com esse olhar para o que é de todos, público, sentindo ser realmente “meu”, o espaço no melhor sentido de valorização e pertencimento (consideração), que de algum modo, seja apenas curvando para limpar fragmentos ou escrevendo lembranças, atualidades e sonhando com resoluções, que percebo que ainda continuo crescendo nesse lugar. O mais importante no “Ordenamento do Território” não é implementar projetos com nomes e finalidades novas ou sobrepostas. Isso, teoricamente é o mais fácil. No entanto, o maior desafio de organizar o território é a manutenção básica de tudo que já existe (manejo da composição), para que possa funcionar bem constantemente e gradativamente progredir. Parece simples, mas é básico. E o difícil não é impossível. Manutenção de Praças!

*

terça-feira, 16 de agosto de 2022

A DOR DE ESTAR VAZIO É A MESMA DOR DE ESTAR CHEIO?


O vazio é um silêncio do tipo desimportante 
Dor escondida 
O vazio suja os cantos, até os meios ficam vazios 
Dor presente 
O vazio é frio, obscuro, solitário, ecoa sem rumo... 
Dor humana 
O vazio é um petisco para os maiores pesadelos 
Dor do passado
Abarrotado é quando cheio não se importa com o que é simples
Dor do ego
E sendo simples o que é cheio perde-se por ser inconsequente
Dor do tombo
É diferente a dor de estar cheio da dor de estar vazio porque pesa
Dor da perda
Mas é também verdade que as dores se equivalem, cheio e vazio
Inevitável dor
Até que um dia a vida acaba
Então, não há mais dor
*

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

ENTRE VIRTUAL E REALIDADE HUMILDADE É REI

*
Se você proferir ofensas a um pente, você NUNCA receberá uma resposta de perdão ou reação qualquer. É um pente inanimado. Mas se "mesmo sem querer" você ofender a uma pessoa, perdoa-se e ofereça, mesmo que não obtenha resposta. Porque a humildade veríssima é o passe para a paz.
*

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

PARA SITAGHATA

*
(Aula de português:
Poesia e paisagem) 
A LUA CHEIA
A NUVEM PEIXE
GRANDES ÁRVORES
O FORTE VERDE
AMARELO LUZ DO SOL
E O CÉU DO MUNDO
SOBRE NÓS, IARA 
*

terça-feira, 9 de agosto de 2022

ISSO É FAZER GOLS

*
Eu não sou besta pra tirar onda de herói, mas tenho que dizer, como há muito tempo uso esse dizer, que a política ambiental nacional e precisamente a local é um tanto lesiva. Há certas coisas que para um matuto é muito fácil perceber que para um doutor não. O ribeirão Meia Pataca é um riacho não muito extenso com 28km aprox. que nasce no alto das serras pros lados altos do distrito do Glória, nos mares de morros de Minas, encharcado pelas nuvens a 500m de altitude. No que diz respeito aos trechos urbanos onde corre o ribeirão Meia Pataca próximo e dentro da cidade de Cataguases até chegar em sua foz no Rio Pomba (curva da pedreira de Santa Cristina), ele é muito poluído há anos, desde que o tal Progresso saiu do lema para a moda. Os mais variados sólidos e líquidos fétidos foram lançados para o rio, algo semelhante a um degredo territorial incontestável, de subdesenvolvimento, atraso em todas as esferas, mas precisamente de responsa do poder público local atual. Entra ano e sai ano, e é tudo meio que mais ou menos, ou menos mesmo. Ou seja, progresso nenhum. Algumas ações de cunho administrativo passado, plantios diversos (ainda que pouco significativos no âmbito da resolução do problema gritante urbano do ribeirão Meia Pataca, ou seja, 30 árvores boas e bem plantadas não seguram de fato enxurradas e enchentes, mas 3.000 árvores (conceito ciliar) equaliza bem as caudais dos rios nos períodos chuvosos. Então melhor seria que, mesmo dentro das cidades as matas ciliares existissem continuamente inclusive, mas se não, melhor 30 aqui, 50 ali, 80 acolá, do que uma árida planície com alguns itens citadinos. Assim, defendo com unhas e dentes que é melhor plantar do que derrubar árvores, pelo amor de Deus, ainda que em poucas quantidades, os plantios servem de ação educativa, mostra, amostra, é ato marcante exemplar registrado, gera expectativa futura: “Como ficará amanhã essa árvore que plantei hoje?”; “Plantei essa e plantarei mais”; “Plantei e cuidarei”. Plantios devem ocorrer sempre que possível, ser preservados o máximo possível, manejados o máximo que possível, ainda mais os plantios de sucesso, aqueles que suportam o fogo, a seca, o lixo, a falta de capina, os cavalos, a subida e a descida das águas. Esse texto vem dizer sobre uma zona específica do ribeirão Meia Pataca, e não somente sobre um ato ou dois. Sobre a gestão do zoneamento territorial e de como um poder público pode indicar e agilizar o funcionamento de uma Associação de Coletores de Recicláveis ao lado, na frente, vizinho de um ribeirão propenso e problemático historicamente com suas enchentes? Um tipo de atividade com manuseio de materiais delicados ao nível ambiental (seletivo), com poucas máquinas que ficariam dentro d´água com a subida do ribeirão, dá pena, tanto de quem indicou que não sabe uma coisa dessa (mas ganhou), como para quem foi indicado para trabalhar com papel, plástico e “lixo” quase dentro de um ribeirão (e perdeu coisas), riacho que quando vira e mexe chove muito, sai da caixa. Além dessas lambanças de responsáveis técnicos concursados, entre ociosos e marrentos, naquele tempo ainda ocorriam ações registradas, inclusive, onde participaram coletivos escolares, cívicos, clubes, bandeiras e movimentos, que além de agirem em conjunto (pois cataram lixos ali na beira do riacho) também plantaram e replicaram ideias até hoje continuadas. Ações dentro d'água mesmo, a exemplo da EcoRemada, já eficaz em suas atividades no Pomba, limpeza de margens, pesca desportiva e ações multivariadas, tendo fabricado com confiança do poder privado e lançado a EcoBarreira, esta algumas vezes lesada, mas sempre funcional com relatórios a consultar. Há poucos dias estiveram representantes dos poderes municipais, secretário, assistentes, IEF, transeuntes, observadores, cientistas, associação, voluntários e funcionários no lançamento da EcoBarreira, “porra!”, desculpa o palavrão, mas algumas vezes é necessário, não é?! Nome grande da porra. : ) É para alertar mesmo! Sobre o que poderiam ter comunicado simplesmente a evitar sustos e lesas, ainda que discutam assuntos de decisões em comissões e conselhos, e não há representantes desse específico caso. Todo mundo que vota sabe em quê/ está votando? Pensa bem: No dia 4 de junho de 2022 novamente sobre o ribeirão Meia Pataca, em meio ainda às árvores velhas mortas e caídas dentro do raso e sujo ribeirão Meia Pataca, fétido de fábricas e casas, retendo desde as últimas chuvas, meio ano ou mais, plásticos e tudo que desce dos bairros acima de onde o ribeirão passa. Ali, naquele cenário, voltava a EcoBarreira para dentro da água. Tava lá o gestor, “porra”!!! Dois meses depois tá aí a EcoBarreira levando porrada posterior à remoção das árvores caídas acima e abaixo com risco de maior danificação. Continua: Sobre os plantios que houveram a montante na margem esquerda perto da ponte da Matarazzo, havia nesse trecho de margem, plantios antigos resistentes às enchentes, e outras mais 30 mudas bem selecionadas, plantadas há 4 anos, alguns exemplares muito bem desenvolvidos em crescimento. Atualmente foram todas suprimidas, terreno e margem reduzidos, e platô do nível da rua árido. Pergunta ao Artêmio: Com a saída dos embates naturais da subida das águas, por exemplo árvores e outras parcelas retentoras de certo modo do extravaso das águas, quais serão as casas que nunca entraram enchente e que agora entrarão? Essa pode cair no ENEM, hein! Não poderiam manter as boas árvores fixadas, nem que fosse para amostragem? Pô! Que pena! Um exemplar de guapuruvu com tronco verde e brilhante, cara, lindíssimo chuto 15 metros, crescia ali, que doidera derrubarem todo o trecho relatado nas imagens. Haviam árvores em pé ainda semana passada. Lembravam poucos cílios de uma real mata, plantadas por crianças e coletivos registrados... Puts, que gestão terrorista, cara! Não dava mesmo para manter 5 árvores boas em pé? 10? 3? Ainda que houvesse um projeto moderno vindo do além do Oscar Niemeyer, não valorizariam todo esforço passado possível de conjugar de forma continuada, projetos e ações que se agregam? Que borracha horrível! Poderiam ter comunicado para retirarem a EcoBarreira antes de a arregaçarem? Esteve lá o gestor da sensação toda, cara, um metro e meio filmando quase tudo e não dá um alô prévio, nem nada? Conhecem a galera da EcoRemada? Ela será recuperada! Quanto às árvores, as mortas em lodo e plásticos removidas do ribeirão e as que cresciam a segurar um solo semi original, deixaram a mancha da aridez dos seus arrastos, incompetências ou desleixos ou sensações, “sei lá”, horrível, e o terrível oportunismo de dizer num futuro próximo o que se fez de novo ou novamente num ciclo vicioso da ânsia do poder mal feito. Mas as árvores num todo são fortes. As que morreram têm muitos irmãos, filhos, netos, têm muitos brotos, sementes e ainda há quem acha que cuida delas.

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

GALOPE DO CRISCA FORA E SAI VAZADO

*
Serão sinais do Quinto Império, quando a Educação em sua abrangência (ambiental, locomoções-trânsito, sanitária, sexual, variada-religiosa, econômica, social; educação de princípios (que são tantos), fundamentos (quando os princípios são fortes), moral e metas (que é a comunhão das diferentes realizações de cada ser), cívico (que é o senso de pertencimento, verdade e amor à pátria, reposta ao decorrente censo, por exemplo, também resposta aos chamados por campanhas não internas); quando toda essa Educação necessária se fizer real e acreditada, para se formar um povo forte capaz de sobressair aos abalos mundanos (alguns causados pela própria falta ou fraca Educação), quando essa crença apaixonante revelar arquitetado plano, já sabido, praticável e aplicado direitinho aos aprendizes, desde novos por seguintes, as cartilhas modeláveis e adaptáveis, sapiente e evolutiva, ora tem-se dito sobre escritas revolucionárias, horizontes diferentes dos corriqueiros e caducos, tão mal educados politicamente esse povo que vão em duas grandes manadas... Ufa! A Educação é o primeiro e mais alto degrau. Poderoso mesmo é quem tem o mapa. 
*

JÔ ATUALIZADÍSSIMO

*
" Não é necessário mostrar beleza aos cegos, nem dizer verdade aos surdos. Mas não minta para quem te escuta e nem decepcione os olhos de quem te admira"
Jô Soares

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

TIRINHAS DO PRIMO POBRE

*
O Brasil é tão atrasadinho que regozija o 5G como se fosse a importância máxima possível alcançável no mundo moderno, quando o Brasil poderia estar evoluindo há tempos, nas potencialidades dos transportes, na implementação de trens de passageiros e mercadorias, desafogando outros tráfegos, facilitando navegações muito mais reais do que virtuais, possibilitando partidas e chegadas seguras, para nascer de vez um Brasil melhor, diferente e fortíssimo!
*

MEMÓRIAS DE UM IDO (S. MIGUEL/AÇORES - 2004)

Acredito: Depois que você entra no paraíso você descobre tudo aquilo que projetava e o que realmente existia. Além disso o que haveria ou nã...