segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Poesias escritas em pensamentos


Dia e noite
Descobri que a cura do amor humano é a contemplação da natureza. Da lua e das estrelas, que traz a certeza que amanhã o dia nasce de luz. E rezo para a força maior que tudo é. E faço instrumentos remotos de vidas passadas. E sinto que é possível andar junto ao tempo.
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Conto de um simples homem
A noite foi misteriosa. Havia um sábio conhecedor dos números e ainda guerreiro bravo lutador contra os demónios. Disse-me ele sobre as igrejas da ilha. Sobre os mistérios que esses templos guardam sobre os templários. Completei a frase que me cabia no desentendimento deste sábio de cabelos pretos longos. “ o zero é a junção do bem e do mal. Do quatro e o seis”. E em instantes depois pus-me a frente da parede que segurava um São Jorge Negro. Portava uma lança mas seu dragão era uma fumaça morta. E adiante vi uma árvore em volto por um círculo interminável - o caracol. A noite me fez ver que o bem e o mal existem. Pude limpar o céu nublado num milagre simples e rotineiro, e isso serviu para a alegria dos homens. Depois voltei ao meu esconderijo protegido pela folia dos homens vermelhos de Santo Cristo.

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La fuerza de la naturaleza
O segredo do mistério do canto dos pássaros é o som oferecido ao sol, em tardes que se prolongam eternamente. O mar de ondas em algum lugar, chega até meu balançar sobre o vento. E mesmo distante, em lugar qualquer a luz que vêm do céu é forte, única e infinita.

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