sábado, 25 de outubro de 2008

Sobre o local que nasci


Não consigo mais ver o sol do quintal, muito menos a lua que com ela sempre trás meus medos. Assentava no cinza do chão, às vezes com luz nos cantos da parede iluminando alguns palmos dos meus olhos. No mesmo chão de muitos diálogos comigo mesmo e sonhos que saiam da boca pra quem quisesse escutar. Saudade de um tempo de calma, descoberta, infantilidade com um fundo de malícia. Tempo que levou momentos, mas não lembranças. Tempo que trouxe momentos novos no mesmo lugar. Difícil comparar, mas se pudesse, gostaria que ele não tivesse ido, embora, ou sempre pudesse voltar.

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