segunda-feira, 14 de março de 2011

O DOM

O Dom da crença, o Dom do mistério, o Dom Sebá. Sebastião novo, de negro em cavalo branco, com face branca, pálida de vida e talco, morte escondida ainda. Há quem diz, há quem canta, quem escreve, pensa, espera e ainda vê. Eu sou, tenho-o dentro de mim. Não misturo outras crenças, nem messias, nem outros reis que existiram, existem ou existirão. É o dom da crença que faz despertar o auto-conhecimento e o poder de consciência sobre as coisas simples. E sobre as coisas simples a morte é mais poderosa que a própria espada, paralisa até o trote da besta. E sobre as coisas altivas, nobres, só uma imagem. A imagem de um homem iluminado, sem crias, triste e belo, com destino certo e final incerto, corajoso frente seus inimigos, incompreensível por seus súbditos porque ele desapareceria… por quê? Para ter uma história assim, para que em Sebastião meditassem muita gente, poucos nobres, muitos fiéis, tantos sábios e religiosos, onde o paganismo até se curva diante de tanto sobrenatural momento da história. Se ele está, aqui presente está. Se ele voltará, há-de voltar. O seu passado já foi dito. Se ele aqui está, assim ele é. Quando ele voltar assim ele virá.
Viva Sebá!

Por: Thiago P.N.

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