Castigo. Criar e não ver crescer.
Escrever o teor e praticar o suor que não transpira, entope, intoxica. Dolorida
lembrança de uma parte da vida que passou dentre cômodos, acomodados desenhos
que viraram cinzas. Não basta fazer quase tudo certo, não vale levar para longe
e mostrar paisagens. Animais silvestres, terras amareladas, um conjunto de
artes tão brutas que se esbarram. Gritos de alegria, louvor, fúrias e até amor.
As correntes dos rios, agora tão calmos, a qualquer momento invadem as camas,
os leitos em que dormes. Os extremos dos mapas, pequenos terrenos, de casas
fechadas, de cores sem graça. Que pecado! Querer mudar as setas dos caminhos
que os próximos ainda andam perdidos, mas, em busca de luz. Castigo. Castigo
dos ventos, castigo dos mares, da terra, do magma, do corpo e da alma, porque
aqueles que não cumprem as horas, nem ciente estão, apenas empilham sujeiras de
falas e pensamentos, de matérias que desaparecem tão rapidamente como esta
estrela que acabou de morrer e ilusoriamente nos faz imaginar que ainda vive.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
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