"É que a lua mingua. Mesmo nas primeiras horas do dia. E na trilha estão lágrimas, porque a via que me levaria ao centro, tão pouco atenta estava. Mal sabia que além da pele sob o pano guardada estava uma vieira. Tal qual segredo de um campo estrelado que pela força sustentada relembra a volta a casa. Talvez preciso de um relógio, que pare o melhor momento que não vês. Talvez preciso remexer qualquer sentido além de agora. Só sei que num silêncio absurdo, descanso em calma, seco, e a minha terra é esta, que os seus olhos tem. A minha sorte é minha força, que me conduz bem longe, pois neste espaço pequenino, são seus no céu todos os diamantes. Não lê, não ouve, nem paciência tem, não crê que eu vejo além, mas é presença viva para cumprir um nobre bem. Parti ferido com o metal que nestes dentes quero em meus, pratico agora a lança que em mil partes se desfez. E a gaivota paira, o gato sofre as minhas garras e o mar tem ondas que nunca param. Este pensamento corrido não teria fim se não fosse meu e tão valioso somente pra mim. Bem, por isso mesmo, não tem fim, pois é seu e somente seu"
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