Do mesmo jeito que meu pai transforma o ferro bruto em peças móveis eu traço escadarias preenchendo os planos brancos. Do mesmo jeito que minha mãe transforma as linhas em vestimentas eu transformo cadernos em livros. Do mesmo jeito que meu primeiro irmão conhece interna e externamente a saúde das pessoas eu colho com amplitude os cristais nas cabeças dos peixes. Do mesmo jeito que meu segundo irmão detém a senha da caixa forte eu semeio terras e planto frutos. Do mesmo jeito que minha irmã projeta e educa o futuro eu faço hinos, busco a cria e a procriação. Porque eu sou o último, o novo, um simples, de tudo um pouco.
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