domingo, 26 de janeiro de 2014

POR SI, PRA SI, SÓ


Eu sei que a humidade contida nos pelos da face é em suma por causa da exposição lá fora. São sinais da espera em contemplação das forças naturais. Falo que te vejo em sonho, pois assim há qualquer movimento próximo. Porém acaba no momento que se esquece e volta toda vez que se recorda. Deverei curar esta dor de amor extenso passando alto sobre Vigo. Soprando pelas matas cânticos que só servem para os pássaros. Depois disso eles voam a piar pelo reino de Queluz. Eu preciso encontrar-te. Que me queira num descanso do esforço. Porque meu corpo não caleja tristemente. Porque minha força tende ser entregue. Mesmo à noite. Altas horas. Em montes brancos. Então me ajude. Iniciamos novos rumos, novos planos, sobre a nossa mesa, sem cantos. Pode se alegrar pois o vento move as brumas. A giratória da Terra leva a chuva e logo chega a luz quente e o calor. E você contenta sabe que na verdade tem nos hemisférios os dois verões. Estou do mesmo estado. Estou no mesmo Estado. Estou num outro estádio. Estou aqui ao lado. Estou bem, avançado. Mira, onde está o meu foco? Vida, quando chega a nossa hora?

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